Movimento acumulado no ano ultrapassou a marca das 10 mil unidades comercializadas. No mês, vendas novamente superaram os lançamentos
A percepção sobre a evolução da economia brasileira melhorou nos últimos dois meses. Indicadores conjunturais nacionais permitem sintetizar esse processo de melhora, ainda que aquém do desejado. O PIB projetado para este ano já chegou a registrar expectativa de queda de 0,7% e passa por revisões, atingindo -0,3%, conforme Boletim Focus do Banco Central do Brasil de 10 de julho. A inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA), deverá se situar próximo dos 4,5%, e o investimento externo direto (IED) voltado para a produção permanecerá dentro da previsão de US$ 25 bilhões. A redução da taxa básica de juros (Selic) de 10,25%, em maio, para 9,25%, em processo de queda desde início do ano (13,75%) e a manutenção da redução de alíquotas de tributação de alguns setores contribuem no processo de recuperação da economia brasileira. O mercado de imóveis novos residenciais na cidade de São Paulo, em maio, também registrou melhora nos resultados, e há fatores que contribuíram para explicar tal aquecimento. A divulgação do Programa Minha Casa, Minha Vida colocou o setor em evidência desde o início do ano, e a realização do Feirão da Caixa, na capital, contribuiu para os excelentes resultados registrados na Pesquisa Secovi. O indicador de desempenho Vendas sobre Oferta (VSO) de maio atingiu 21,3%, superior aos 10,3% em abril e 10,7% de março. Essa performance de comercialização foi a melhor nos últimos doze meses e ficou próxima dos 21,8% percebido em maio de 2008, melhor índice do ano passado, conforme aponta levantamento mensal desenvolvido pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP. Com isso, o VSO médio dos primeiros cinco meses do ano passou a ser de 11,1%, superior ao registrado no período de janeiro a abril (8,6%) e muito próximo das estimativas para o ano (12%). Comercialização e lançamentoO volume vendido em maio dobrou em relação ao mês anterior. O escoamento cresceu de 1.953 para 4.010 unidades. No ano, a cidade de São Paulo registra comercialização acumulada de 10.794 habitações. Quanto aos lançamentos residenciais, a capital recebeu 2.220 unidades no quinto mês do ano. De acordo com a Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio – Embraesp, no período de janeiro a maio, foram lançadas 6.435 unidades, ou seja, as vendas superaram os lançamentos em mais de 4,3 mil unidades no período. “Esses números deixam claro que a confiança do consumidor no mercado imobiliário não foi abalada pela crise global. E mais, já se percebe nos plantões de vendas a procura do imóvel – moeda forte – como melhor opção quando comparado com outros ativos”, ressalta Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP. Período de lançamentoUm dos critérios de segmentação adotado na Pesquisa Secovi-SP é a diferenciação dos dados entre o período de até 180 dias a partir do momento em que o produto é ofertado (conhecido como de Lançamento) e a fase posterior (do sétimo ao 36º mês de oferta). Considerando o período referente aos 180 dias, percebeu-se, em maio, vendas de 2.789 unidades, o que representou quase 70% do total escoado no mês. “Aqui, cabe lembrar que o mercado imobiliário se adequou rapidamente aos novos tempos, com a utilização de novas técnicas e ferramentas de pesquisa de público-alvo e marketing direto, que tem permitido uma melhor prospecção de futuros compradores“, observa. Segmentação por dormitóriosDe acordo com o Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP, em maio, o destaque ficou para o segmento de dois dormitórios, que registrou vendas de 2.320 unidades (57,9% das moradias comercializadas), com valor médio de R$ 144 mil. Empreendimentos localizados em bairros menos tradicionais, principalmente nas regiões Norte e Leste da cidade, apresentaram ótimos resultados. O nicho de três dormitórios, com participação sobre o total escoado de 21,0%, vendeu 841 unidades no mês. Considerações geraisO relatório da pesquisa de abril apontava a manutenção de resultados satisfatórios em momento de pós-crise e indicava a boa perspectiva do segmento de dois dormitórios, fortemente influenciado pelas condições favoráveis do crédito habitacional. “O que se percebeu em maio é fruto desse processo de recuperação, mas, além disso, houve a contribuição de evento pontual, no caso, o Feirão da Caixa, que pesou para obtenção de resultado excepcional”, avalia o presidente do Secovi-SP, João Crestana, acrescentando que o segmento manterá a recuperação gradual, provavelmente sem o ritmo superlativo do quinto mês do ano. “A atividade imobiliária, por tradição, tende a crescer no segundo semestre e novos eventos, como o Salão Imobiliário São Paulo, que acontece de 24 a 27 de setembro, poderão propiciar crescimento de vendas”, considera Crestana.
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