SÃO PAULO – O financiamento imobiliário superou as compras à vista de imóveis usados em quase todas as regiões do estado de São Paulo analisadas pelo Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) em novembro do ano passado.
De acordo com levantamento divulgado nesta quarta-feira (15), na região que compreende o ABCD, Guarulhos e Osasco, a maioria (75%) das vendas de imóveis usados registradas no mês de novembro do ano passado foi feita por meio de financiamentos, enquanto os pagamentos à vista chegaram a 24,49%.
No interior, os imóveis financiados também representaram mais da metade (56,56%) do total vendido, enquanto os pagamentos à vista corresponderam a 39,32%.
Já na capital paulista, 53,19% dos imóveis vendidos em novembro de 2011 utilizaram o financiamento como forma de pagamento, enquanto 42,73% das vendas foram à vista.
Apenas no litoral do estado essa situação se inverte, pois foram as compras à vista que predominaram. Essa modalidade representou 50% dos imóveis comprados. Outros 45,36%% foram comprados por meio de financiamento.
Financiamento pela Caixa
A pesquisa do Creci-SP ainda aponta que os financiamentos feitos pela CEF (Caixa Econômica Federal) prevalecem. Neste caso, em novembro, a região do ABCD, Guarulhos e Osasco se destacou novamente, pois, no conjunto destas cidades, as transações feitas pelo banco representaram 57,86% das vendas.
No interior, 48,06% das vendas foram financiadas pelo banco e, na capital paulista, 34,55% financiaram o imóvel usado por meio da Caixa.
Já no litoral, os financiamentos feitos pela Caixa chegaram a 38,57% do total das comercializações.
Outras formas de pagamento
Ainda segundo o Creci-SP, os paulistas também negociaram a compra do imóvel usado diretamente com o proprietário. Na capital, 3,18% das vendas foram feitas dessa forma.
No interior, 3,88% das vendas foram feitas diretamente com o proprietário. No litoral a participação atingiu 4,29%. Já na região do ABCD, Guarulhos e Osasco, não houve negócios diretamente com o proprietário.
Quanto às vendas por meio de consórcios, as participações foram de 0,91% na Capital, de 0,24%, no interior, de 0,51%, nas cidades do ABCD paulista, Guarulhos e Osasco, e de 0,36% no litoral.
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