Despesas
com reparos e reformas, no entanto, devem ser levadas em conta por comprador.
Se os
imóveis em construção trazem a incerteza sobre o prazo da entrega, os usados
podem ser uma boa opção.
O
comprador terá que fazer algumas escolhas: condomínio mais em conta ou
infraestrutura de lazer? Preço menor ou mais de uma vaga de garagem? Espaços
mais amplos ou instalações elétricas novas?
"O
novo oferece vantagens como economia com reparos e possibilidade de escolha do
andar e insolação, além da infraestrutura. Alguns condomínios são verdadeiros
clubes", diz Maurício Bianchi, do Sindicato da Indústria da Construção
Civil do Estado de São Paulo.
Com menos
opções de lazer e mais gastos com reparos, os benefícios do usado estão em
preço e tamanho.
"Plantas
anteriores a 2004 têm de 10% a 15% a mais em metragem, resultado de uma
adequação do mercado ao bolso do consumidor da base da pirâmide, afirma Celso
Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP (Sindicato da Habitação).
Mas a prioridade
de alguns é desvantagem para quem preza pela economia. O lazer oferecido pelos
novos pesa no valor do condomínio. Por outro lado, os prédios mais antigos têm
o chamado rateio de despesas, destinado a reparos e reformas.
O
presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), José
Augusto Viana Neto, alerta para a importância da taxa condominial, que, quando
muito alta, pode dificultar a venda.
PRAZO
O
empresário Henrique Borges e sua noiva, Michelle Ribeiro, acreditam ter unido o
melhor dos dois mundos. Com previsão de se casarem até 2014, a prioridade era o
prazo. "Todos os que vimos na planta ficariam prontos após essa
data", diz Michelle.
Foi então
que encontraram a solução em um empreendimento ainda em fase de obras. "Só
precisaríamos esperar um ano. A entrega está prevista para abril de 2013.
Então, fechamos negócio."