Matéria do Infomoney revela que o comprador de
imóveis esquece de somar aos gastos taxas, impostos, despesas com cartórios, entre outros. Por isso, aqui vão algumas dicas de despesas que a pessoa precisa levar em conta para saber se a compra do
imóvel cabe em seu orçamento. Para registrar um
imóvel, por exemplo, cada município tem seu percentual. Aqui na vizinha Campinas custa 50% mais barato o registro de
imóveis do que em Indaiatuba.
*De acordo com a advogada especializada em direito imobiliário Carla Lobato, considerando todo o Estado de São Paulo, as tabelas de custo dos Tabelionatos de Notas (cartório responsável pela lavratura das escrituras) e dos Cartórios de Registro de
Imóveis (cartório responsável pelo registro da operação de compra) são progressivas e variam de acordo com o valor total do
imóvel.
*Há também despesas com os custos de ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Intervivos) pagos diretamente à Prefeitura, que giram em torno de 2%, dependendo do município.
*Para aqueles que desejam usar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para comprar o
imóvel, também será necessário desembolsar o custo bancário adicional de até R$ 1.900.
*Para situar o leitor foi feita avaliação de custos de um
imóvel no valor de R$ 200 mil na cidade de São Paulo. Veja quais são os custos que deverão ser pagos no ato da lavratura da escritura:
Corretagem: 6% sobre o valor da transação ou R$ 12 mil. O custo geralmente é pago pelo vendedor, mas provavelmente estará embutido no valor da transação;
ITBI: 2% ou R$ 4 mil;
Cartório de Notas: R$ 2,5 mil;
Cartório de Registro de Imóveis: R$ 1.580.
O custo total, portanto, supera R$ 20 mil – ou mais de 10% do valor do
imóvel. De acordo com a advogada, para realizar o cálculo dessas despesas, é preciso levar em consideração o maior valor entre o preço de compra e venda e o valor venal do
imóvel. “Imóveis com vaga de garagem - matrícula e IPTU à parte -, exigem um registro separado para ela”, explica.
*De acordo com a advogada, no financiamento imobiliário é o comprador que deve custear o serviço de despachante e as taxas sobre a avaliação do bem e dos documentos jurídicos que compõe o processo de financiamento, que podem variar de R$ 1 mil a R$ 2 mil dependendo da instituição financeira e o valor do
imóvel.
*Quando o consumidor opta por comprar um
imóvel, também é necessário levar em consideração manutenção ou para o caso de apartamentos o condomínio mensal cobrado. Quanto mais moradores, maior será o rateio.
*Outro fator importante a ser analisado é o nível de inadimplência. Um imóvel comprado na planta pode demorar para sair do papel.
*Outro tributo que envolve um
imóvel é o IPTU, que varia em cada cidade.
*Também pesa no bolso do comprador os custos relativos aos juros contratuais e os seguros de morte e invalidez permanente e danos físicos do
imóvel. Esses últimos são obrigatórios na contratação do financiamento, além da correção monetária incidente.