Atualmente, o Cadastro Nacional dos Avaliadores de Imóveis possui 10 mil inscritos, mas o mercado ainda promete crescimento. Conversamos com o Perito Avaliador e autor do livro Avaliação de Imóveis – Teoria e Prática, Frederico Mendonça.
Quais as perspectivas da atividade de avaliador de imóveis em um mercado imobiliário globalizado?
São as melhores possíveis, especialmente porque não há mais espaço para o amadorismo no mundo globalizado. As empresas, bem como as pessoas naturais, tendem cada vez mais a buscar profissionais capacitados para lhe prestarem serviços mais criteriosos, observando padrões e critérios técnicos, possibilitando-lhes assim minimizarem os seus riscos quando da realização dos seus negócios.
Quais os desafios que este segmento ainda enfrenta?
Como se trata de uma atividade relativamente nova, a adequada qualificação profissional ainda é o maior desafio. Os profissionais da avaliação, assim como outros profissionais que exercem atividades de relevante importância na sociedade moderna, precisam se qualificar cada vez mais, pois os critérios técnicos são cada vez mais exigidos, seja qual for a área do conhecimento, independentemente do país onde exerçam as suas atividades. E esse desenvolvimento profissional pode ocorrer de várias maneiras, especialmente através da participação em cursos de aperfeiçoamento, em palestras, em seminários e da leitura de obras técnicas especializadas.
Hoje, há uma conexão de mercados expressiva e profissional do setor imobiliário , o que possibilita a ampliação de negócios. Como o avaliador de imóveis pode aproveitar esta oportunidade para expandir sua atuação?
O avaliador integra o mercado imobiliário, portanto os seus conhecimentos, a sua percepção de mercado, as suas técnicas – e porque não dizer, enfim, o seu trabalho? – são constantemente buscados. Eu defendo que uma operação imobiliária para ser bem concretizada, deva começar por uma criteriosa avaliação.