São muitas as vantagens de ser mutuário do Sistema Financeiro de Habitação. Dentre elas, destaca-se a farta oferta de financiamento para imóveis na planta ou em construção, novos ou usados, oferecidos pelos bancos que operam com crédito imobiliário, além da inovação das instituições financeiras que procuram facilitar a vida do mutuário.
Como existem muitas ofertas no mercado imobiliário, as taxas de juros caem de forma gradual e o prazo para financiamento se diferencia de uma instituição para outra. Umas com prazo máximo de 20 anos, outras com prazo máximo de 25 anos e a Caixa Econômica Federal, bem como outras instituições financeiras, com prazo de 30 anos para pagamento do financiamento imobiliário.
Além dessas vantagens, são oferecidos produtos diversificados no mercado imobiliário, com juros de 7% ao ano e até mesmo financiamento com parcelas fixas por 20 anos, que asseguram aos mutuários a certeza de um total adimplemento, haja vista que neste caso não incide qualquer correção da parcela neste período, pois é prefixado.
Não há como negar, que o momento de crescimento das construções e conseqüente atratividade dos financiamentos está ligado a uma série de importantes melhorias, que acabam contribuindo para ampliar as garantias dos financiadores e compradores, como é o caso do patrimônio de afetação, modalidade que impede a repetição de episódios ocorridos anteriormente como foi o caso da empresa ENCOL S/A.
Como ficou demonstrado, essa é a hora de adquirir um imóvel financiado nas diversas condições que o mercado imobiliário oferece.
SEGURANÇA DO CONTRATO DE EXCLUSIVIDADE
As imobiliárias e corretores devem tomar cuidado ao anunciarem a venda do imóvel, deve exigir do vendedor a exclusividade para vender o bem, a fim de evitar que outras imobiliárias ou corretores negociem o mesmo imóvel.
O contrato de exclusividade é recomendado, pois o trabalho sem exclusividade submete o corretor ou a imobiliária a uma disputa de oportunidade, em alguns casos pode causar algum transtorno ao vendedor.
O anúncio de vendas de imóveis sem contrato de exclusividade, fere o artigo 1º da Resolução nº. 458/95 do COFECI - Conselho Federal de Corretores de Imóveis, que estabelece: “Somente poderá anunciar publicamente o Corretor de Imóveis, pessoa física ou jurídica, que tiver, com exclusividade, contrato escrito de intermediação imobiliária”.
Ademais, o contrato de exclusividade dá uma segurança maior aos clientes que estão interessados em vender o imóvel e ao corretor ou imobiliária, pois não são alvos de rivalidade. E mais: o imóvel será negociado pelo preço real do bem, não há concorrência entre os corretores.
No entanto, quando há várias imobiliárias ou corretores negociando o mesmo imóvel, os preços oferecidos para a venda do negócio podem ser diferentes. Sem contar o constrangimento de acompanhar um possível comprador do imóvel e ele já tiver visitado o imóvel com outro corretor ou imobiliária.
O contrato de exclusividade também é uma garantia ao corretor ou imobiliária, pois caso o imóvel seja negociado por terceiros, o cliente deverá efetuar o pagamento dos honorários do corretor, nos termos do Código Civil.
Para que se tenha uma maior segurança e passe essa segurança aos clientes, é aconselhável que o corretor ou imobiliária celebre o contrato de exclusividade com o cliente para a venda do imóvel.
O contrato de exclusividade é recomendado, pois o trabalho sem exclusividade submete o corretor ou a imobiliária a uma disputa de oportunidade, em alguns casos pode causar algum transtorno ao vendedor.
O anúncio de vendas de imóveis sem contrato de exclusividade, fere o artigo 1º da Resolução nº. 458/95 do COFECI - Conselho Federal de Corretores de Imóveis, que estabelece: “Somente poderá anunciar publicamente o Corretor de Imóveis, pessoa física ou jurídica, que tiver, com exclusividade, contrato escrito de intermediação imobiliária”.
Ademais, o contrato de exclusividade dá uma segurança maior aos clientes que estão interessados em vender o imóvel e ao corretor ou imobiliária, pois não são alvos de rivalidade. E mais: o imóvel será negociado pelo preço real do bem, não há concorrência entre os corretores.
No entanto, quando há várias imobiliárias ou corretores negociando o mesmo imóvel, os preços oferecidos para a venda do negócio podem ser diferentes. Sem contar o constrangimento de acompanhar um possível comprador do imóvel e ele já tiver visitado o imóvel com outro corretor ou imobiliária.
O contrato de exclusividade também é uma garantia ao corretor ou imobiliária, pois caso o imóvel seja negociado por terceiros, o cliente deverá efetuar o pagamento dos honorários do corretor, nos termos do Código Civil.
Para que se tenha uma maior segurança e passe essa segurança aos clientes, é aconselhável que o corretor ou imobiliária celebre o contrato de exclusividade com o cliente para a venda do imóvel.
COMO O CORRETOR DEVE SE APRESENTAR EM PÚBLICO.
O corretor lida diariamente com o público, assim, ao se apresentar teve tomar alguns cuidados. A sua postura perante o público é muito importante, pois conta pontos na conclusão do negócio.
Para muitos expressar diante público e até mesmo frente a um cliente é uma tarefa árdua, mas o corretor de imóveis deve saber administrar e superar essa barreira.
O corretor deve estar sempre atento aos acontecimentos cotidianos, mantendo-se informado sobre as matérias dos noticiários, enfim, deve sempre estar atualizado.
Procure aproveitar todas as oportunidades que tiver para falar em público, isso é um diferencial e o corretor deixa a sua marca. Mas antes de falar, procure conhecer o perfil das pessoas e evite abordar um assunto que não domina.
Nos encontros e reuniões, procure ser claro, objetivo e sucinto, pois discursos longos cansam e acaba não despertando o interesse das pessoas.
O corretor também poderá utilizar outros meios para transmitir a sua mensagem, como informativo, folder, entre outros, mas não deve dispensar a palavra.
Para muitos expressar diante público e até mesmo frente a um cliente é uma tarefa árdua, mas o corretor de imóveis deve saber administrar e superar essa barreira.
O corretor deve estar sempre atento aos acontecimentos cotidianos, mantendo-se informado sobre as matérias dos noticiários, enfim, deve sempre estar atualizado.
Procure aproveitar todas as oportunidades que tiver para falar em público, isso é um diferencial e o corretor deixa a sua marca. Mas antes de falar, procure conhecer o perfil das pessoas e evite abordar um assunto que não domina.
Nos encontros e reuniões, procure ser claro, objetivo e sucinto, pois discursos longos cansam e acaba não despertando o interesse das pessoas.
O corretor também poderá utilizar outros meios para transmitir a sua mensagem, como informativo, folder, entre outros, mas não deve dispensar a palavra.
AQUISIÇÃO DE IMÓVEL: 86% OPTAM PELA POUPANÇA
Conforme pesquisa realizada pelo Datafolha, divulgada nesta quarta-feira (23/04), a pedido da Abac (Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios), 86% dos entrevistados interessados em adquirirem imóveis, almejam a aquisição através da poupança.
De acordo com o levantamento, 42% das pessoas entrevistadas, preferem comprar sua casa própria à vista. O restante pretende adquirir o imóvel mediante financiamento.
A pesquisa ainda apurou que mais da metade dos entrevistados, 75%, preferem guardar e investir o dinheiro para adquirir bens, no entanto, na prática apenas 50% poupam.
De acordo com o levantamento, 42% das pessoas entrevistadas, preferem comprar sua casa própria à vista. O restante pretende adquirir o imóvel mediante financiamento.
A pesquisa ainda apurou que mais da metade dos entrevistados, 75%, preferem guardar e investir o dinheiro para adquirir bens, no entanto, na prática apenas 50% poupam.
BANCO DO BRASIL LANÇARÁ EM JUNHO LINHA DE CRÉDITO PARA A CLASSE MÉDIA
O Banco do Brasil oferecerá a partir do mês de junho, nova linha de crédito imobiliário para a classe média, disponibilizará R$ 2 bilhões.
A estimativa da instituição é que até o final do ano sejam fechados três mil contratos.
O banco para atrair os clientes irá oferecer algumas vantagens, dentre elas, carência de seis meses para começar a pagar o imóvel. No entanto, os juros e o seguro obrigatório serão cobrados normalmente, durante o período de carência.
Outro benefício é que o mutuário poderá escolher um mês do ano em que não pagará a parcela do bem, mas terá as mesmas exceções com relação ao pagamento dos juros e do seguro obrigatório.
A instituição disponibilizará três linhas de financiamento: uma com recursos da poupança e as outras duas com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), com prazo máximo de pagamento de 20 anos, sendo poderá ser financiado até 80% do valor do imóvel.
A estimativa da instituição é que até o final do ano sejam fechados três mil contratos.
O banco para atrair os clientes irá oferecer algumas vantagens, dentre elas, carência de seis meses para começar a pagar o imóvel. No entanto, os juros e o seguro obrigatório serão cobrados normalmente, durante o período de carência.
Outro benefício é que o mutuário poderá escolher um mês do ano em que não pagará a parcela do bem, mas terá as mesmas exceções com relação ao pagamento dos juros e do seguro obrigatório.
A instituição disponibilizará três linhas de financiamento: uma com recursos da poupança e as outras duas com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), com prazo máximo de pagamento de 20 anos, sendo poderá ser financiado até 80% do valor do imóvel.
FINANCIAMENTO HABITACIONAL CRESCE 2,73%, TOTALIZANDO R$ 48,4 BILHÕES NO MÊS DE MARÇO
O Banco Central divulgou no dia 29/04, que os financiamentos habitacionais concedidos no mês de março de 2008, somarão R$ 48,4 bilhões.
Esse valor revela um aumento de 2,6% em relação ao mês de fevereiro, estimulado principalmente pela utilização dos recursos da caderneta de poupança e do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e da caderneta de poupança.
A pesquisa teve como base às operações realizadas por pessoas físicas e cooperativas habitacionais, não foi considerada a operação destinada a empreendimentos imobiliários.
Esse valor revela um aumento de 2,6% em relação ao mês de fevereiro, estimulado principalmente pela utilização dos recursos da caderneta de poupança e do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e da caderneta de poupança.
A pesquisa teve como base às operações realizadas por pessoas físicas e cooperativas habitacionais, não foi considerada a operação destinada a empreendimentos imobiliários.
DEPOIS DO LANÇAMENTOS, AGORA É A VEZ DOS IMÓVEIS USADOS!!
Unico segmento da indústria imobiliária que não vive o crescimento eufórico iniciado há cerca de dois anos, o mercado de imóveis usados começa a atrair uma atenção até agora inédita entre imobiliárias e agentes financeiros. Ainda este ano a Lopes e a BR Brokers, duas das maiores imobiliárias do país e as únicas com o capital aberto na Bovespa, lançarão empresas novas ou divisões específicas para atuar nesse segmento. Ambas querem atacar a escassez de crédito ao segmento, principal razão que faz com que as vendas de usados registrem queda em tempos em que a expressão boom imobiliário se tornou quase um lugar comum no mercado.
Ao contrário dos apartamentos e casas vendidos na planta pelas capitalizadas incorporadoras, os imóveis usados não gozam da mesma facilidade oferecida pelas instituições bancárias, que agora brigam para oferecer financiamento a quem decide adquirir uma casa nova. Levantamento do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP) mostra que apenas 32% de todos os imóveis usados vendidos em São Paulo em 2007 receberam algum recurso proveniente de financiamento bancário. Mais de 60% dos negócios foram feitos à vista. "Fica evidente que o crédito disponível é insuficiente para que o mercado de imóveis usados tenha um crescimento consistente e contínuo", afirma José Augusto Viana, presidente do Creci-SP, na análise do ano feita pelo Conselho.
A Lopes está mais adiantada nesse processo. No final do ano passado fechou um acordo milionário com o Itaú para ter o banco como financiador exclusivo de todas as vendas de usados. Para ter esse direito, o banco pagou mais de R$ 2200 milhões à imobiliária e pode pagar outro tanto se as metas definidas pelo banco forem atingidas. O acordo é inédito na história da indústria imobiliária.
Dentro de três meses a Lopes e o Itaú lançam uma nova empresa dedicada exclusivamente a conceder crédito para quem pretende comprar imóveis usados. "Queremos que seja tão simples e fácil comprar um apartamento usado quanto hoje é comprar um imóvel na planta", diz Tomás Salles, diretor de novos negócios da imobiliária. Lopes e Itaú estão investindo R$ 28 milhões na empreitada. Uma parte considerável dos recursos será investido no marketing da nova companhia, ainda sem nome definido. "Será uma campanha inédita, de grande veiculação em todo o país".
A nova empresa ficará responsável por todo o processo burocrático de análise de crédito, avaliação do imóvel e liberação dos recursos. Hoje, além de toda a burocracia, não se consegue a aprovação do crédito para um imóvel usado em menos de 30 dias. E mais: o nível de poupança do comprador do usado precisa ser infinitamente maior do que daquele que pretende adquirir um imóvel novo. "O mercado de usados está abandonado, vamos organizar o segmento e levar crédito a ele", diz Salles.
A BR Brokers, principal concorrente da Lopes, planeja fazer exatamente o mesmo. A companhia está em fase final de negociações com alguns bancos e pretende lançar sua promotora de crédito voltada exclusivamente para os imóveis usados até o fim deste ano. "Esse mercado é muito maior do que o dos imóveis novos e vamos oferecer uma solução para a questão do crédito", afirma Júlio Piña, vice-presidente de operações da companhia que, assim como a Lopes, abriu seu capital no ano passado. Piña não revela os detalhes da negociação, mas o mercado dá como certo de que a imobiliária fechará uma parceria com o Santander.
Se as duas principais empresas do setor conseguirem, de fato, tornar o acesso ao crédito imobiliário aos de imóveis usados tão simples e rápido quando para as casas e apartamentos na planta provavelmente haverá uma mudança radical nesse segmento. Acredita-se que o mercado secundário, como são conhecidos os usados no jargão do setor, seja no mínimo três vezes maior do que o de imóveis novos. No entanto, esse segmento registrou queda de 4% no ano passado, quando as construtoras ampliaram suas vendas em mais de 100%. Não é sem razão que o Itaú está disposto à pagar à Lopes quase meio bilhão de reais para ser seu parceiro exclusivo no segmento.
O apetite do banco dá uma idéia do potencial desse mercado. De acordo com o vice-presidente de comercialização e marketing do Secovi-SP, Élbio Fernandez Mera, há uma demanda reprimida imensa por esses imóveis, que não consegue ser atendida. O próprio Secovi está organizando uma rede integrada de imobiliárias para conseguir aquecer o segmento, mas sem, até agora, ter nenhuma sinalização de que conseguirá resolver a questão do crédito. "Há pelo menos 100 mil imóveis à venda em São Paulo, mas os negócios, em geral, são de pequeno valor".
Os dados do Creci confirmam a estimativa de Mera. Cerca de 50% de todas as vendas realizadas na cidade em 2007 tiveram valor de até R$ 100 mil. Os negócios com valores superiores a R$ 200 mil representaram apenas 12,21% do total. Entre os novos, em contrapartida, o preço médio na cidade de São Paulo gira em torno dos R$ 300 mil. E estima-se que mais de 30 mil imóveis ainda na planta foram vendidos na capital paulista no ano passado. Tudo por conta do crédito farto
Ao contrário dos apartamentos e casas vendidos na planta pelas capitalizadas incorporadoras, os imóveis usados não gozam da mesma facilidade oferecida pelas instituições bancárias, que agora brigam para oferecer financiamento a quem decide adquirir uma casa nova. Levantamento do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP) mostra que apenas 32% de todos os imóveis usados vendidos em São Paulo em 2007 receberam algum recurso proveniente de financiamento bancário. Mais de 60% dos negócios foram feitos à vista. "Fica evidente que o crédito disponível é insuficiente para que o mercado de imóveis usados tenha um crescimento consistente e contínuo", afirma José Augusto Viana, presidente do Creci-SP, na análise do ano feita pelo Conselho.
A Lopes está mais adiantada nesse processo. No final do ano passado fechou um acordo milionário com o Itaú para ter o banco como financiador exclusivo de todas as vendas de usados. Para ter esse direito, o banco pagou mais de R$ 2200 milhões à imobiliária e pode pagar outro tanto se as metas definidas pelo banco forem atingidas. O acordo é inédito na história da indústria imobiliária.
Dentro de três meses a Lopes e o Itaú lançam uma nova empresa dedicada exclusivamente a conceder crédito para quem pretende comprar imóveis usados. "Queremos que seja tão simples e fácil comprar um apartamento usado quanto hoje é comprar um imóvel na planta", diz Tomás Salles, diretor de novos negócios da imobiliária. Lopes e Itaú estão investindo R$ 28 milhões na empreitada. Uma parte considerável dos recursos será investido no marketing da nova companhia, ainda sem nome definido. "Será uma campanha inédita, de grande veiculação em todo o país".
A nova empresa ficará responsável por todo o processo burocrático de análise de crédito, avaliação do imóvel e liberação dos recursos. Hoje, além de toda a burocracia, não se consegue a aprovação do crédito para um imóvel usado em menos de 30 dias. E mais: o nível de poupança do comprador do usado precisa ser infinitamente maior do que daquele que pretende adquirir um imóvel novo. "O mercado de usados está abandonado, vamos organizar o segmento e levar crédito a ele", diz Salles.
A BR Brokers, principal concorrente da Lopes, planeja fazer exatamente o mesmo. A companhia está em fase final de negociações com alguns bancos e pretende lançar sua promotora de crédito voltada exclusivamente para os imóveis usados até o fim deste ano. "Esse mercado é muito maior do que o dos imóveis novos e vamos oferecer uma solução para a questão do crédito", afirma Júlio Piña, vice-presidente de operações da companhia que, assim como a Lopes, abriu seu capital no ano passado. Piña não revela os detalhes da negociação, mas o mercado dá como certo de que a imobiliária fechará uma parceria com o Santander.
Se as duas principais empresas do setor conseguirem, de fato, tornar o acesso ao crédito imobiliário aos de imóveis usados tão simples e rápido quando para as casas e apartamentos na planta provavelmente haverá uma mudança radical nesse segmento. Acredita-se que o mercado secundário, como são conhecidos os usados no jargão do setor, seja no mínimo três vezes maior do que o de imóveis novos. No entanto, esse segmento registrou queda de 4% no ano passado, quando as construtoras ampliaram suas vendas em mais de 100%. Não é sem razão que o Itaú está disposto à pagar à Lopes quase meio bilhão de reais para ser seu parceiro exclusivo no segmento.
O apetite do banco dá uma idéia do potencial desse mercado. De acordo com o vice-presidente de comercialização e marketing do Secovi-SP, Élbio Fernandez Mera, há uma demanda reprimida imensa por esses imóveis, que não consegue ser atendida. O próprio Secovi está organizando uma rede integrada de imobiliárias para conseguir aquecer o segmento, mas sem, até agora, ter nenhuma sinalização de que conseguirá resolver a questão do crédito. "Há pelo menos 100 mil imóveis à venda em São Paulo, mas os negócios, em geral, são de pequeno valor".
Os dados do Creci confirmam a estimativa de Mera. Cerca de 50% de todas as vendas realizadas na cidade em 2007 tiveram valor de até R$ 100 mil. Os negócios com valores superiores a R$ 200 mil representaram apenas 12,21% do total. Entre os novos, em contrapartida, o preço médio na cidade de São Paulo gira em torno dos R$ 300 mil. E estima-se que mais de 30 mil imóveis ainda na planta foram vendidos na capital paulista no ano passado. Tudo por conta do crédito farto
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