SP: ALÍQUOTA DO IPTU PARA IMÓVEIS DESOCUPADOS PODERÁ ALCANÇAR 32%

Enviado à Câmara PL que prevê imposto progressivo para unidades ociosas.

01/07/2009, São Paulo, SP - Na véspera do recesso de julho, a Câmara de Vereadores da cidade de São Paulo recebeu (terça-feira, 30, junho, 2009) do Executivo o Projeto de Lei que defende a progressividade do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para imóveis desocupados. A tramitação na Casa ocorrerá a partir de agosto (2009), quando os políticos retornarem das férias.

Na capital paulista, chega a 400 mil (dado divulgado no Jornal O Estado de S. Paulo) o número de unidades habitacionais em tais condições. Utilizá-las para o desempenho de função social (conforme proposta do novo PL) está previsto nos Artigos 199 a 203 do Plano Diretor Estratégico 2002 para a cidade de São Paulo.

As controvérsias quanto à constitucionalidade do que reza o teor daqueles Artigos retardou a ação para legitimar a progressividade do imposto, o que mudou de figura após favorável julgamento de mérito pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em ações do gênero, transcorridas nos últimos dois anos.

Especificamente, os imóveis em questão são os que estão localizados em áreas definidas para receber operações urbanas (como na Região da Luz, no centro da cidade); e naquelas caracterizadas como Zonas Especiais de Interesse Social (como a Operação Água Branca).

O PL encaminhado à Câmara pelo Poder Executivo prevê a aplicação de alíquotas que iniciam com 2% do valor do imóvel, após o primeiro ano da notificação; 4% no segundo; 8% no terceiro; 16% no quarto ano e, finalmente, alíquota de 32% no quinto ano, percentual que permanecerá enquanto mantida a condição ociosa do imóvel.

Após notificado, o proprietário do terá o período de um ano para apresentar à prefeitura uma proposta de ocupação do imóvel (ou contestar a notificação, provando que o imóvel não é ocioso, nem subtulizado).

O QUE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO NA HORA DA ESCOLHA DE UM IMOVEL?

A região escolhida deve atender as suas necessidades e as da sua família.
1) Analise o tempo que vai demorar para chegar ao trabalho, se existem serviços como supermercados e padarias, aonde é possível ir caminhando.
2) Fique atento aos meios de transporte público que serão utilizados por você, seus filhos e/ou por empregados da casa.
3) Algumas localidades são excelentes, com parques, shopping centers, colégios e clubes, porém é necessário usar o carro para chegar a qualquer um desses lugares. Não pense só em quem dirige!
4) Dê preferência a uma região já estabilizada para não ter surpresas posteriores. Algumas áreas estão em transição e empresários aproveitam para instalar bares e casas noturnas, que são bastante indesejadas pelos moradores. Durante a noite, essas áreas costumam atrair muitos jovens e as ruas ficam lotadas de automóveis. Lembre-se que eventualmente amigos que forem visitá-lo encontrarão dificuldades para achar uma vaga.
5) Além disso, pesquise para ver se obras pesadas irão ocorrer nas redondezas. Muita gente comprou imóveis em regiões tranqüilas, mas que de repente se tornaram caóticas em função da construção de novas avenidas, pontes, túneis, shopping centers. Assim, tome cuidado com localidades que prometem um rápido desenvolvimento.
6) Imóvel usado Imóvel na planta Custos devem caber no seu bolso.

Dicas de como escolher
7) Visite o imóvel mais que uma vez, em vários horários e dias, para ter uma idéia de como é a região. converse com outros moradores do bairro, ou do prédio, para uma opinião sobre a localização e estado de conservação da propriedade. Convide um engenheiro ou arquiteto amigo para avaliar o estado de conservação do imóvel e do prédio, no caso de apartamentos, muitas vezes ao materiais usados na construção não são bons e, apesar de novo, o imóvel vai acabar exigindo muita manutenção;
8) Pesquise na prefeitura para checar se estão previstas mudanças na lei de zoneamento que possam afetar o imóvel;
9) Se a intenção é viver de aluguel, tente estime o valor do aluguel com base no aluguel de outros imóveis da região, infra-estrutura de transporte e serviços na região, vagas de garagem, no caso de edifícios, a existência de gerador ou ar-condicionado central, custos de manutenção, como iptu e condomínio.

Custo X Benefício:
A maioria das pessoas não possui um saldo bancário suficiente para comprar uma casa à vista, e dessa forma são obrigadas a financiar boa parte do valor do imóvel. Neste sentido, a recomendação é que você nunca comprometa mais de 25% de seu orçamento com as prestações do financiamento. Se a sua família já está definida e você decidiu comprar um apartamento que atenda a suas necessidades nos próximos 10 anos, o próximo passo é definir um valor que caiba dentro do seu orçamento.
10) O ponto negativo de um financiamento é o valor que será gasto com o pagamento de juros. Imagine que para comprar um imóvel de R$ 100 mil, você seja obrigado a financiar 80% de seu valor, ou R$ 80 mil, que serão pagos em 10 anos, com juros anuais de TR +12, ou cerca de 14% ao ano. Apenas com os juros você estará gastando ao longo desses 120 meses cerca de R$ 53 mil. Nesse sentido, quanto menor o valor a ser financiado, menos você gastará com juros e mais barata será a aquisição de seu imóvel.
No exemplo acima, se a parcela financiada fosse reduzida para 50% do valor do imóvel, os gastos com juros cairiam para R$ 33 mil, o que significa uma economia de R$ 20 mil em juros, suficiente para comprar um carro ou decorar sua casa nova.
11) Antes de sair à procura de um imóvel, é preciso primeiro estipular um intervalo de valores compatíveis com seu bolso. Após ter decidido sobre um valor, será necessário saber quanto você poderá dar de entrada para o financiamento bancário. Se as prestações ultrapassarem os 20% de sua renda familiar, você terá duas opções: comprar um imóvel mais barato ou esperar algum tempo até que a parcela da entrada seja maior.
12) Muitas vezes ficamos deslumbrados ao pesquisar imóveis junto com corretores, que sempre oferecem oportunidades acima de nosso orçamento. Algumas delas ultrapassam apenas 20% ou 30% de valor estipulado e acreditamos que essa diferença não trará um grande impacto para nossas finanças. Mas trará. Acabaremos aumentando o valor financiado e "engessando" nossa flexibilidade financeira. Lembre-se que a casa própria não é a única prioridade na vida de uma família. Seus filhos chegarão à época da faculdade e nesse momento você deverá ter economizado o suficiente para bancá-los, por exemplo.

Quando comprar o imóvel pela planta pode ser arriscado!
O principal risco de comprar um imóvel na planta é a quebra da construtora.
13) Ninguém quer ver as economias de anos de trabalho irem por água baixo. Desse modo, a recomendação é procurar empresas com tradição no mercado e solidez, e livres de reclamações no Procon.
14) Outro perigo é o preço da obra variar muito durante a construção. Isso é mais comum com as obras "a preço de custo" do que aquelas "por empreitada".
15) A melhor dica, que vale para qualquer negócio, é a contratação de um bom advogado. Tenha total confiança nesse profissional, já que você estará entregando seu futuro em suas mãos.

DICAS PARA ESCOLHER O SEU IMÓVEL

Imóvel novo
Antes de adquirir o imóvel, verifique a sua localização com relação a aspectos que possam colocá-lo em risco ou desvalorizá-lo em pouco tempo. Observe a incidência do Sol, a iluminação e a ventilação. Visitar o imóvel em diferentes horários, é a maneira ideal de verificar a situação da sua real localização;


Certifique-se se o local possui boa infra-estrutura, ou seja, se possui variedade de serviços, comércios, meios de transporte, hospitais e escolas. Uma boa dica para conhecer um pouco mais sobre as proximidades é conversar com os futuros vizinhos;


Verifique se tudo que foi prometido em folhetos e prospectos foi cumprido, principalmente no que se refere a material, metragem e acabamento;


No memorial descritivo, identifique a marca e a qualidade do material e dos equipamentos utilizados - elevador, azulejos, pisos e metais;


Analise a documentação do imóvel e do vendedor e leia o contrato com bastante atenção antes de assiná-lo, observando principalmente o compromisso de compra e venda. Na dúvida, solicite esclarecimentos ao vendedor ou procure um advogado especializado;


Consulte também o Cadastro de Reclamações Fundamentadas ou o Banco de Dados do PROCON para tomar conhecimento da existência de reclamações contra a entidade incorporadora, construtora ou vendedora;


Antes de fechar o negócio, aguarde a aprovação da operação pela CAIXA.
Imóvel usado
Para verificar as condições físicas do imóvel, agende as visitas durante o dia, pois, em alguns imóveis, os problemas de construção, como rachaduras, infiltrações e mofo, podem passar despercebidos em outro horário;


Verifique a pressão da água abrindo torneiras. Não esqueça também de acender as luzes para conferir a existência de algum problema elétrico;


Certifique-se se o local possui boa infra-estrutura, ou seja, se possui variedade de serviços, comércios, meios de transporte, hospitais e escolas. Uma boa dica para conhecer um pouco mais sobre as proximidades é conversar com os futuros vizinhos;


Confira também se o seu futuro imóvel fica bem localizado e se ele possui aspectos que possam colocá-lo em risco ou desvalorizá-lo em pouco tempo. Observe a incidência do Sol, a iluminação e a ventilação. Visitar o imóvel em diferentes horários é a maneira ideal de verificar as reais condições de uso dele;


Tenha cautela na assinatura do contrato. Verifique a documentação do imóvel e do vendedor. Confira as condições físicas da casa ou do apartamento e, se necessário, consulte um advogado de sua confiança;


Antes de fechar o negócio, aguarde a aprovação da operação pela CAIXA.
Imóvel na planta
Verifique o memorial descritivo e leia atentamente todas as informações contidas nele. Localização, material e equipamento utilizados, tais como o piso, os azulejos e os objetos da área de convivência, também deverão estar relacionados;


Certifique-se de que o que consta nos folhetos e prospectos condiz com a planta apresentada. Guarde todo o material promocional do empreendimento, pois ele poderá ser útil em algum momento da negociação;


Solicite referências comerciais de outras obras realizadas pela construtora. No caso de imobiliária, verifique se ela possui cadastro no Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI). Caso contrário, não compre;


Peça para ler a minuta do contrato do imóvel e, se sentir necessidade, leve-a para um advogado especializado na área ou procure o PROCON da sua cidade.
Lote
Antes de comprar um terreno, confira se os documentos estão em ordem. Se tiver dúvidas, procure um advogado de sua confiança;


Informe-se sobre a localização do imóvel ou terreno. Se sua intenção for fugir do barulho e da agitação, ruas com vários imóveis comerciais não serão escolhas favoráveis;


Conheça a sua vizinhança. Visite o local em diversos horários. Morar próximo a uma feira-livre, a uma casa noturna ou terreno abandonado, não é indicado. Verifique também se, na região, os bancos, supermercados, hospitais e escolas são próximos. Pense na sua comodidade;


Procure um engenheiro para estudar o terreno e verificar se há inclinações (topografia).

IMÓVEL COMERCIAL X RESIDENCIAL: VEJA QUAL BEM OFERECE MELHOR RELAÇÃO RISCO-RETORNO

Quem investe em imóveis tem mais decisões a tomar do que simplesmente garimpar regiões que tenham boa perspectiva de valorização. A aplicação pode ser direcionada tanto para imóveis comerciais, como residenciais. Segundo especialistas, os primeiros trazem a vantagem de terem maior taxa de retorno em aluguéis, mas, em compensação, têm mais problemas para retirar inquilinos de longa data.
“Imóveis residenciais rendem, em média, 0,5% ou 0,6% do valor investido”, calcula o diretor comercial da Lopes Consultoria, Daniel Dequech. Em imóveis residenciais mais baratos (entre R$ 100 mil e R$ 150 mil) a taxa é um pouco melhor, de 0,8%. A porcentagem sobe para 1% na maioria das locações comerciais.

O motivo é simples e pode ser explicado pela lei de oferta e de procura. “No mercado comercial o número de áreas livres diminuiu muito”, explica Dequech. No caso da outra categoria de imóveis, há mais bens disponíveis do que público interessado.

O fato de haver muita procura por imóveis comerciais, no entanto, não livra o investidor do trabalho de pesquisa. O diretor da Lopes garante que imóveis modernos e bem localizados dificilmente ficam desocupados por muito tempo. Entre as regiões indicadas, estão proximidades da Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, da Avenida Brigadeiro Faria Lima, da Avenida Nova Faria Lima (prolongamento sul da via), e o bairro da Vila Olímpia.

Inquilino-problema

Imóveis comerciais, no entanto, trazem uma desvantagem em relação aos residenciais: a lei permite que inquilinos que estejam no imóvel por mais de cinco anos tenham o benefício de renovar o contrato automaticamente. “No aluguel comercial, o lojista pode renovar o contrato por igual período, mas o dono do imóvel nem sempre está disposto a renová-lo”, explica o advogado Siqueira Castro Advogados, Luciano Rinaldi. Para renovar a locação, o interessado deve entrar com uma ação renovatória no período de um ano a seis meses antes do vencimento do contrato.

Em geral, essa ação é movida por inquilinos que alegam que perderão clientes se mudarem do imóvel. “Isso não acontece com o aluguel residencial”, diz o advogado. Segundo Rinaldi, para negar a renovação o proprietário deve ter uma justificativa, como uma reforma que aumente a área construída em no mínimo 20%, um pedido do poder público para desocupar o bem, ou o uso residencial próprio ou de parentes que não tenham imóveis. “Se não quiser renovar o contrato e não tiver um motivo, o inquilino pode até cobrar indenização por perda do ponto comercial, clientela ou outra razão”, diz.

A recomendação é que o investidor faça uma boa pesquisa sobre o inquilino antes que ele alugue o imóvel. Caso contrário, poderá ter que ficar com um inquilino problemático - que atrasa o pagamento, por exemplo - por anos.

Para qualquer tipo de investimento, inclusive o imobiliário, também vale a regra da diversificação. “É como uma carteira de ações. O investidor deve montar uma carteira equilibrada e aplicar em diversos tipos de imóveis para diminuir o risco”, recomenda Dequech.

BRASIL É ESCOLHA IMOBILIÁRIA NÚMERO 1, DIZ BILIONÁRIO AMERICANO

O bilionário do setor imobiliário e barão da mídia Sam Zell afirmou nesta segunda-feira (28) que preferiria investir no Brasil se tivesse que fazer uma única aposta nos próximos anos.



"Eu compraria Brasil", disse Zell na Conferência Global do Milken Institute. "O país tem a chance de ser uma potência econômica maior que a China nos próximos 30 anos."



Zell, presidente-executivo da controladora do jornal Chicago Tribune, a Tribune Co., e presidente do Equity Group Investiments, respondeu uma pergunta de um moderador sobre onde os investidores deveriam mirar em caso de terem uma única chance no setor imobiliário.


Potência
O bilionário disse que a população do Brasil de 180 milhões de pessoas, a força de trabalho qualificada, o poder do setor agrícola e a abundância de recursos naturais, fez do país em grande medida auto-suficiente.



Zell ainda afirmou que a maior operadora brasileira de shopping centers prevê um crescimento anual de 10% nas vendas no varejo.



O empresário disse que a chamada política chinesa do filho único, decretada em 1979 para lidar com a superpopulação, irá afetar o país asiático nos próximos anos, porque reduzirá o número de trabalhadores.



"Acho que até 2020, isso irá voltar para atacá-los para valer", disse. No ano passado, a China estendeu a política de restrição até 2010.

HORA DE COMPRAR SUA CASA

momento é propício para realizar o sonho da casa própria. Quem afirma são economistas e representantes de entidades do mercado de imóveis. O POVO, então, traz informações para quem está interessado em fazer um financiamento imobiliário

Wânia Caldas
da Redação
23 Mai 2009 - 16h13min

Incentivos do Governo Federal, juros em tendência de queda e crédito farto para pessoa física. O cenário é favorável, mas a dúvida existe: será que este é o momento de fazer um financiamento para adquirir a casa própria? Os economistas consultados por O POVO acreditam que sim. Para eles, a retomada do mercado imobiliário, após os abalos sofridos no auge da crise econômica mundial, beneficia o comprador.

O economista e consultor financeiro João Maceno Gomes é direto ao afirmar que, do ponto de vista financeiro, “não pode existir momento melhor”. “Em relação ao crédito, está muito bom porque todas as taxas diminuíram, estão baixíssimas. Temos taxas de até 4,5% ao ano”, explica. E acrescenta: “Quem demorar a comprar, vai comprar mais caro porque a demanda vai aumentar. A quantidade de gente querendo comprar um imóvel é imensa. Hoje está até faltando imóveis de até R$ 100 mil, é igual a banana em feira, vende que faz gosto! O problema é que o mercado vai aumentar o preço dos imóveis, quem hoje cobra R$ 40 mil, vai querer cobrar R$ 45 mil, R$ 50 mil porque vai ter quem pague esse preço”, alerta.

Para ele, a diminuição dos juros não é argumento suficientemente forte para esperar porque, com a queda, vai ter redução da correção monetária e da TR (Taxa Referencial). Isso significa, então, que vai beneficiar todos os que fizeram um financiamento imobiliário, independentemente da época da assinatura do contrato.

O economista José Maria Porto, entretanto, diz que é preciso estar atento para o prazo de pagamento da dívida e os juros que vão incidir nas prestações para não ter que deixar de pagar e correr o risco de perder o imóvel. “Às vezes fica difícil adiar o sonho da casa própria, principalmente, se for a primeira. Mas é sempre bom ponderar os juros que se vai pagar. Este ano, há uma perspectiva de a taxa Selic continuar caindo, mas se essa redução vai ser repassada para os financiamentos não é certo ainda. Isso porque o banco sempre vai cobrar spread (lucro dos bancos), que vai ser acima da Selic”.

Essa incerteza, porém, não deve ser encarada como um empecilho, de acordo com ele. “Eu não esperaria para fazer o financiamento não, eu acredito que o que vai importar são as prestações caberem no orçamento. Fica difícil perder a oportunidade de comprar um imóvel à espera da redução da taxa de juros que ninguém sabe em qual o patamar vai chegar e se vai ser repassada para as taxas praticadas pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e pelos financiamentos realizados diretamente com a construtora”. E conclui: “acredito que o momento é bom para a compra do imóvel sim porque abriu-se uma janela de oportunidade para quem quer financiar imóvel, inclusive para pessoas da classe C e D. O único problema são as condições de renda no futuro para garantir o pagamento e ter cuidado ao escolher o imóvel e a construtora”.


DICAS PARA ESCOLHER O IMÓVEL

- Visite o imóvel a ser adquirido, preferencialmente durante o dia, pois é possível observar os detalhes. Faça também uma visita à noite, para verificar a movimentação da rua, os freqüentadores.

- Observe o estado geral da casa/apartamento, a pintura, o quintal/área de lazer, as instalações elétricas, o telhado.

- Se possível, visite o imóvel após uma chuva. Assim será possível verificar os problemas relacionados a trânsito e à possibilidade de enchentes locais.

- Observe se o bairro tem muito barulho ou movimento, seja de trânsito ou de pessoas. Se você procura conforto, esses podem ser pontos desfavoráveis. Em contrapartida, se o que esta procurando é um local de mais movimentação, essas podem ser boas características de localização.

- Fique atento também a pontos de ônibus, bancos, supermercados, farmácias, feiras.

- Nos casos de apartamento ou casas em condomínios, verifique se o valor da taxa de condomínio condiz com a média da região e padrão do imóvel e se esse valor não compromete seu orçamento.

- Se puder, faça uma pesquisa na prefeitura, para verificar se há débitos em atraso relativos ao imóvel e se há alguma restrição que possa impedir o uso futuro ou mesmo alguma irregularidade de área ou documental que possa depreciar o imóvel.

- No caso de apartamentos ou casas em condomínio, converse com o síndico ou o zelador e pergunte se há pendências condominiais. Veja se há um sistema de segurança, se a vaga de garagem é exclusiva, se na última reunião de condomínio ficou deliberado que haverá desembolsos extras.

HORA DE COMPRAR SUA CASA

momento é propício para realizar o sonho da casa própria. Quem afirma são economistas e representantes de entidades do mercado de imóveis. O POVO, então, traz informações para quem está interessado em fazer um financiamento imobiliário

Wânia Caldas
da Redação
23 Mai 2009 - 16h13min

Incentivos do Governo Federal, juros em tendência de queda e crédito farto para pessoa física. O cenário é favorável, mas a dúvida existe: será que este é o momento de fazer um financiamento para adquirir a casa própria? Os economistas consultados por O POVO acreditam que sim. Para eles, a retomada do mercado imobiliário, após os abalos sofridos no auge da crise econômica mundial, beneficia o comprador.

O economista e consultor financeiro João Maceno Gomes é direto ao afirmar que, do ponto de vista financeiro, “não pode existir momento melhor”. “Em relação ao crédito, está muito bom porque todas as taxas diminuíram, estão baixíssimas. Temos taxas de até 4,5% ao ano”, explica. E acrescenta: “Quem demorar a comprar, vai comprar mais caro porque a demanda vai aumentar. A quantidade de gente querendo comprar um imóvel é imensa. Hoje está até faltando imóveis de até R$ 100 mil, é igual a banana em feira, vende que faz gosto! O problema é que o mercado vai aumentar o preço dos imóveis, quem hoje cobra R$ 40 mil, vai querer cobrar R$ 45 mil, R$ 50 mil porque vai ter quem pague esse preço”, alerta.

Para ele, a diminuição dos juros não é argumento suficientemente forte para esperar porque, com a queda, vai ter redução da correção monetária e da TR (Taxa Referencial). Isso significa, então, que vai beneficiar todos os que fizeram um financiamento imobiliário, independentemente da época da assinatura do contrato.

O economista José Maria Porto, entretanto, diz que é preciso estar atento para o prazo de pagamento da dívida e os juros que vão incidir nas prestações para não ter que deixar de pagar e correr o risco de perder o imóvel. “Às vezes fica difícil adiar o sonho da casa própria, principalmente, se for a primeira. Mas é sempre bom ponderar os juros que se vai pagar. Este ano, há uma perspectiva de a taxa Selic continuar caindo, mas se essa redução vai ser repassada para os financiamentos não é certo ainda. Isso porque o banco sempre vai cobrar spread (lucro dos bancos), que vai ser acima da Selic”.

Essa incerteza, porém, não deve ser encarada como um empecilho, de acordo com ele. “Eu não esperaria para fazer o financiamento não, eu acredito que o que vai importar são as prestações caberem no orçamento. Fica difícil perder a oportunidade de comprar um imóvel à espera da redução da taxa de juros que ninguém sabe em qual o patamar vai chegar e se vai ser repassada para as taxas praticadas pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e pelos financiamentos realizados diretamente com a construtora”. E conclui: “acredito que o momento é bom para a compra do imóvel sim porque abriu-se uma janela de oportunidade para quem quer financiar imóvel, inclusive para pessoas da classe C e D. O único problema são as condições de renda no futuro para garantir o pagamento e ter cuidado ao escolher o imóvel e a construtora”.


DICAS PARA ESCOLHER O IMÓVEL

- Visite o imóvel a ser adquirido, preferencialmente durante o dia, pois é possível observar os detalhes. Faça também uma visita à noite, para verificar a movimentação da rua, os freqüentadores.

- Observe o estado geral da casa/apartamento, a pintura, o quintal/área de lazer, as instalações elétricas, o telhado.

- Se possível, visite o imóvel após uma chuva. Assim será possível verificar os problemas relacionados a trânsito e à possibilidade de enchentes locais.

- Observe se o bairro tem muito barulho ou movimento, seja de trânsito ou de pessoas. Se você procura conforto, esses podem ser pontos desfavoráveis. Em contrapartida, se o que esta procurando é um local de mais movimentação, essas podem ser boas características de localização.

- Fique atento também a pontos de ônibus, bancos, supermercados, farmácias, feiras.

- Nos casos de apartamento ou casas em condomínios, verifique se o valor da taxa de condomínio condiz com a média da região e padrão do imóvel e se esse valor não compromete seu orçamento.

- Se puder, faça uma pesquisa na prefeitura, para verificar se há débitos em atraso relativos ao imóvel e se há alguma restrição que possa impedir o uso futuro ou mesmo alguma irregularidade de área ou documental que possa depreciar o imóvel.

- No caso de apartamentos ou casas em condomínio, converse com o síndico ou o zelador e pergunte se há pendências condominiais. Veja se há um sistema de segurança, se a vaga de garagem é exclusiva, se na última reunião de condomínio ficou deliberado que haverá desembolsos extras.

LANÇAMENTO - CONDOMÍNIO FECHADO - VARANDAS DOS JEQUITIBÁS - HOME RESORT

O Loteamento Fechado projetado como um Resort, integra de forma harmoniosa a vida da metrópole com a natureza exuberante, em ter...