Estimular a concorrência entre os bancos públicos e privados, diminuir a burocracia na concessão de crédito imobiliário e cuidar da qualificação profissional, da qualidade e tecnologia dos empreendimentos foram temas de painel da CII/CBIC, no Enic
O acesso dos bancos privados aos recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para o financiamento imobiliário foi um dos princípios defendidos por Natalino Gazonato, da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), como forma de garantir funding para o crédito imobiliário. Outra medida a ser adotada com rapidez, de acordo com ele, é a adoção do principio de concentração dos registros na matrícula do imóvel. “Esse instrumento é positivo e um facilitador na concessão do financiamento. Pode-se reduzir a liberação do crédito para uma semana”, garantiu.
Gazonato também considera fundamental para a garantia dos agentes financeiros, das empresas e dos compradores a adoção do patrimônio de afetação. “Há resistências nas duas pontas (bancos e empresas), mas tem os de encontrar o gargalo e soluciona-lo.” Outra medida importância para o diretor da Abecip é o fortalecimento do instituto da alienação fiduciária. “No Brasil, desmoralizamos a hipoteca. Não podemos fazer o mesmo agora com essa ferramenta que fortalece a adimplência“, defendeu. Para ele, novos mecanismos de captação de recursos devem ser almejados pelos empresários, pois considera que somente os recursos da poupança e do FGTS não serão suficientes para manter o financiamento imobiliário no País. Outra medida para garantir a saúde do crédito é manter a estabilidade econômica do País.
Anticíclico ,– O programa Minha Casa, Minha Vida foi lançado com dois objetivos: o social, para sanar 14% do déficit habitacional; e o econômico ou anticíclico, para gerar empregos e renda. De acordo com Ana Maria Castelo, consultora da FGV Projetos, o setor da construção civil foi eleito pelo governo por ser uma atividade de alto impacto na geração de empregos. De acordo com suas análises, o setor atravessou cinco anos de crescimento extraordinário. De 2004 a 2008, foram 2,2 milhões de trabalhadores contratados formalmente.
Após a crise financeira internacional no final de 2008, as empresas construtoras enfrentaram certo desânimo, comprovado pelo cancelamento de empreendimentos por algumas construtoras. O lançamento do Minha Casa, Minha Vida abriu novas perspectivas para o setor, já refletido nos índices de emprego. Em julho deste ano, a taxa de crescimento do emprego na construção civil foi positiva e fez com que os índices superassem o registrado antes da crise. “O programa trouxe um ciclo virtuoso, que talvez traga resultados positivos já em 2009”, ressaltou Ana Maria. Entretanto, ainda há necessidade de capacitar a mão de obra para o mercado. Também, dada a perspectiva de crescimento, buscar novas fontes de recursos, que assegurem o crescimento nas áreas de tecnologia e materiais. “As possibilidades são favoráveis, mas também há grandes desafios. O maior deles é o de manter as taxas de crescimento observadas após a aceleração de 2007 e 2008.”
Para Melvin Fox, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), o cenário futuro também é promissor para o segmento que representa. De acordo com projeções da entidade, a construção de um milhão de moradias vai gerar o faturamento de R$ 19 bilhões para a indústria de materiais de construção.
Porém, o aumento de escala de produção requer qualidade dos empreendimentos, que devem apresentar desempenho e baixa necessidade de manutenção durante sua vida útil, qualificação da mão de obra. “Ainda falta profissionalização e valorização para esses trabalhadores”, opinou.
Qualidade sustentável – O engenheiro e vice-presidente eleito do Secovi-SP na área de Tecnologia, Carlos Borges, disse que é necessário diferenciar qualidade de tecnologia. Para a primeira, o motivo mais nobre é o usuário dos imóveis. Já a tecnologia traz benefícios reais para a Nação. “Do ponto de vista econômico, a qualidade também é importante, pois o menor custo de construção gera mais custos de manutenção”, explicou. Em termos de sustentabilidade, Borges afirmou que as prováveis metas para os próximos cinco anos será diminuir a emissão de Carbono em 5%.
Para melhorar a qualidade dos imóveis e ampliar a tecnologia construtiva, Borges sugere três frentes de trabalho: uma com o governo, outra com o setor organizado, e a terceira com os agentes individuais (construtores e incorporadores).
Ele defende a criação de ambiente regulatório favorável para investimentos em pesquisas na construção civil. Isso trará, de acordo com ele, segurança maior aos usuários de imóveis. “O investimento nesse segmento é ridículo”, afirmou.
Outra medida refere-se à auto-regulamentação. “Quando o setor não se organiza para fazer normas técnicas, surgem as leis para impactar. Tecnologia é fator crítico para o sucesso do negócio. Sem domínio tecnológico, não há domínio do negócio, principalmente para quem atua com imóveis populares”, ressaltou Borges. Com o Minha Casa, Minha Vida a perspectiva de longo prazo torna viável pensar em tecnologia a longo prazo, de
USO DO FGTS PARA ABATER DÍVIDA DA CASA PRÓPRIA CRESCE 156%
Dados oficiais revelam que os mutuários da casa própria estão descobrindo as vantagens de sacar o dinheiro do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para abater ou liquidar o saldo devedor e também para pagar parte das prestações. As retiradas com essas finalidades dispararam nos últimos quatro anos.
Em 2005, R$ 312 milhões saíram das contas do FGTS para amortizar ou liquidar o financiamento habitacional. No ano passado, o volume mais que dobrou: R$ 639 milhões. Neste ano, somente até julho, já foram retirados R$ 482 milhões, o que projeta em torno de R$ 800 milhões até o fim do ano (156% mais). O valor médio por mutuário foi de R$ 6 mil.
Tendência vantajosa
Embora em valores menores, o montante total utilizado para pagar parte das prestações também cresceu significativamente, 63% nos últimos três anos: pulou de R$ 59 milhões em 2005 para R$ 96 milhões. Para este ano, a estimativa é de R$ 140 milhões, 137% mais que há quatro anos.
Não é vantagem para o mutuário deixar dinheiro na conta do FGTS, pois os juros do financiamento são bem mais altos que o rendimento do dinheiro que fica no Fundo de Garantia. Enquanto o saldo do FGTS rende 3% ao ano mais correção pela TR, os empréstimos da casa própria cobram taxas que vão de 5% ao ano (para rendas menores) a 12% ao ano mais TR, além do seguro habitacional por danos ao imóvel, que é calculado com base no valor do saldo devedor existente a cada mês.
O aumento de saques para abater prestação ou saldar dívida foi maior que a da tradicional retirada para cobrir a entrada ou reduzir o valor financiado no momento da compra, que cresceu 43% entre 2005 (R$ 2,8 bilhões) e 2008 (R$ 4 bilhões). Para este ano, a estimativa é de no máximo empatar com o total usado no ano passado. Nesse tipo de saque, o valor médio variou de R$ 8.600 a R$ 9.300 por trabalhador nos últimos dois anos.
Para pagar menos por mês
Chama a atenção nas estatísticas o fato de a utilização do FGTS para pagar parte da prestação ter crescido neste ano mais que as demais modalidades em relação a 2008, quando iniciou a crise econômica internacional. Significa que muitos mutuários não estavam aguentando pagar a prestação contratada inicialmente. Isso porque usar o saldo do FGTS para amortizar o saldo devedor é mais vantajoso do que para cobrir parte do valor da prestação devida. É que o mutuário desembolsará menos a título de juros ao longo do financiamento, no caso de amortização, ou se livrará de vez da dívida, caso tenha o suficiente no FGTS para quitá-la.
Mutuário não pode ter outro imóvel
Há regras básicas para utilização do FGTS na casa própria. O trabalhador tem que ter pelo menos três anos de conta do FGTS, mesmo que não sejam seguidos ou recentes. No caso de utilização para amortizar o saldo devedor ou pagar prestações, o imóvel precisa ser financiado pelo SFH (Sistema Financeiro da Habitação) e ser a moradia própria do mutuário e sua família.
O titular da conta não pode ter outro imóvel no município onde reside ou tem a ocupação principal, nem nas cidades vizinhas ou limítrofes. Também não pode ser promissor comprador, ou seja, ter adquirido os direitos de um imóvel ainda em construção, na planta. Outra exigência é que o mutuário não pode ter outro financiamento do SFH em qualquer lugar do País.
Para solicitar o saque do Fundo de Garantia, as prestações do financiamento precisam estar em dia. Outro detalhe é que o mutuário precisa ter atendido essas condições também na época em que comprou o imóvel, ou seja, para moradia própria.
O mecanismo uso do FGTS não é autorizado em caso de imóvel comercial ou mesmo residencial financiado fora do SFH.
Atrás da melhor opção
O mutuário que tem saldo no FGTS deve analisar cuidadosamente seu orçamento para escolher a forma de utilização que mais se encaixa à sua situação. Para quem tem condições de arcar com o atual valor da prestação, a melhor opção é usar o dinheiro para amortizar (abater) o saldo devedor. Como a dívida fica menor, a fatia da prestação que é destinada ao pagamento de juros também diminui. Assim, sobra um valor maior da prestação para deduzir do saldo devedor. Com isso, a dívida diminui mais rapidamente.
A prestação paga pelo mutuário é composta pelo valor referente aos juros, ao seguro habitacional, à taxa de administração (em geral de R$ 25) e à amortização. Só essa última é destinada a reduzir o valor financiado pelo banco. Os demais valores ficam para o banco. Assim, quanto mais rápido abater o saldo devedor, mais rapidamente a dívida é quitada.
Para um saldo devedor de R$ 100 mil e taxa de juros nominal de 8,66% ao ano ou 0,72% ao mês, a parcela dos juros em reais é de R$ 720,00 de uma prestação de R$ 1.209 (R$ 71,20 são para pagar o seguro e a taxa de administração). Nesse caso, sobram apenas R$ 417,80 para abater daquele valor inicialmente emprestado pelo banco.
Se o mutuário for amortizar R$ 15 mil desse saldo com o FGTS, a parcela dos juros cobrada na mesma prestação cai para R$ 612,00. Permanecendo a prestação no mesmo valor, vão sobrar R$ 525,80 para amortizar o valor financiado. Assim, além do saldo devedor estar menor, o mutuário ainda vai conseguir abater o que sobrou mais rapidamente do que nas condições anteriores.
Uso nas prestrações
Já no caso de o mutuário usar o dinheiro do saldo do FGTS para pagar parte da prestação mensal, isso não ocorre. O mutuário continua pagando a mesma quantia a título de juros por mês.A única coisa que muda na evolução do pagamento do financiamento é que, em vez de tirar do seu orçamento mensal todo o valor da prestação, o mutuário completa o que deve em cada mês com o dinheiro do FGTS.
Para entender basta tomar como exemplo o mesmo saldo devedor de R$ 100 mil e prestação de R$ 1.209. Neste caso, o mutuário pode pagar até 80% do valor do encargo mensal com FGTS, ou seja, R$ 967,20. Mas a parte que o banco reterá para cobrir os juros do mês serão os mesmos R$ 720,00 caso não fosse usado o FGTS.
O único entrave atual para o uso do FGTS está na demora para liberação dos recursos, que no Rio chega a dois meses. Isso porque os financiamentos habitacionais estão em alta. "No começo do ano, a média de contratação era R$ 93 milhões por dia útil. Em agosto, chegamos a R$ 223 milhões ao dia", destaca Jorge Hereda, vice-presidente da Caixa, banco que lidera os financiamentos. no Sistema Financeiro de Habitação.
Bancos são livres para fixar condições
As regras para uso do FGTS na casa própria valem para todos os agentes financeiros e não só para a Caixa Econômica Federal. Se tiver algum dinheiro guardado ou receber uma quantia inesperada, como uma herança, o mutuário também deve utilizar esse montante para amortizar o saldo devedor do financiamento habitacional.
No caso de uso de recursos próprios, cada banco tem suas regras. A Caixa Econômica informou que não estabelece valor mínimo para abatimento do saldo devedor e nem periodicidade ou prazo de carência a contar da assinatura do contrato habitacional. Já o Banco Real só permite amortização com recursos próprios após pagar 20% do saldo devedor. Outros bancos estabelecem valor mínimo, a partir de R$ 10 mil.
Em 2005, R$ 312 milhões saíram das contas do FGTS para amortizar ou liquidar o financiamento habitacional. No ano passado, o volume mais que dobrou: R$ 639 milhões. Neste ano, somente até julho, já foram retirados R$ 482 milhões, o que projeta em torno de R$ 800 milhões até o fim do ano (156% mais). O valor médio por mutuário foi de R$ 6 mil.
Tendência vantajosa
Embora em valores menores, o montante total utilizado para pagar parte das prestações também cresceu significativamente, 63% nos últimos três anos: pulou de R$ 59 milhões em 2005 para R$ 96 milhões. Para este ano, a estimativa é de R$ 140 milhões, 137% mais que há quatro anos.
Não é vantagem para o mutuário deixar dinheiro na conta do FGTS, pois os juros do financiamento são bem mais altos que o rendimento do dinheiro que fica no Fundo de Garantia. Enquanto o saldo do FGTS rende 3% ao ano mais correção pela TR, os empréstimos da casa própria cobram taxas que vão de 5% ao ano (para rendas menores) a 12% ao ano mais TR, além do seguro habitacional por danos ao imóvel, que é calculado com base no valor do saldo devedor existente a cada mês.
O aumento de saques para abater prestação ou saldar dívida foi maior que a da tradicional retirada para cobrir a entrada ou reduzir o valor financiado no momento da compra, que cresceu 43% entre 2005 (R$ 2,8 bilhões) e 2008 (R$ 4 bilhões). Para este ano, a estimativa é de no máximo empatar com o total usado no ano passado. Nesse tipo de saque, o valor médio variou de R$ 8.600 a R$ 9.300 por trabalhador nos últimos dois anos.
Para pagar menos por mês
Chama a atenção nas estatísticas o fato de a utilização do FGTS para pagar parte da prestação ter crescido neste ano mais que as demais modalidades em relação a 2008, quando iniciou a crise econômica internacional. Significa que muitos mutuários não estavam aguentando pagar a prestação contratada inicialmente. Isso porque usar o saldo do FGTS para amortizar o saldo devedor é mais vantajoso do que para cobrir parte do valor da prestação devida. É que o mutuário desembolsará menos a título de juros ao longo do financiamento, no caso de amortização, ou se livrará de vez da dívida, caso tenha o suficiente no FGTS para quitá-la.
Mutuário não pode ter outro imóvel
Há regras básicas para utilização do FGTS na casa própria. O trabalhador tem que ter pelo menos três anos de conta do FGTS, mesmo que não sejam seguidos ou recentes. No caso de utilização para amortizar o saldo devedor ou pagar prestações, o imóvel precisa ser financiado pelo SFH (Sistema Financeiro da Habitação) e ser a moradia própria do mutuário e sua família.
O titular da conta não pode ter outro imóvel no município onde reside ou tem a ocupação principal, nem nas cidades vizinhas ou limítrofes. Também não pode ser promissor comprador, ou seja, ter adquirido os direitos de um imóvel ainda em construção, na planta. Outra exigência é que o mutuário não pode ter outro financiamento do SFH em qualquer lugar do País.
Para solicitar o saque do Fundo de Garantia, as prestações do financiamento precisam estar em dia. Outro detalhe é que o mutuário precisa ter atendido essas condições também na época em que comprou o imóvel, ou seja, para moradia própria.
O mecanismo uso do FGTS não é autorizado em caso de imóvel comercial ou mesmo residencial financiado fora do SFH.
Atrás da melhor opção
O mutuário que tem saldo no FGTS deve analisar cuidadosamente seu orçamento para escolher a forma de utilização que mais se encaixa à sua situação. Para quem tem condições de arcar com o atual valor da prestação, a melhor opção é usar o dinheiro para amortizar (abater) o saldo devedor. Como a dívida fica menor, a fatia da prestação que é destinada ao pagamento de juros também diminui. Assim, sobra um valor maior da prestação para deduzir do saldo devedor. Com isso, a dívida diminui mais rapidamente.
A prestação paga pelo mutuário é composta pelo valor referente aos juros, ao seguro habitacional, à taxa de administração (em geral de R$ 25) e à amortização. Só essa última é destinada a reduzir o valor financiado pelo banco. Os demais valores ficam para o banco. Assim, quanto mais rápido abater o saldo devedor, mais rapidamente a dívida é quitada.
Para um saldo devedor de R$ 100 mil e taxa de juros nominal de 8,66% ao ano ou 0,72% ao mês, a parcela dos juros em reais é de R$ 720,00 de uma prestação de R$ 1.209 (R$ 71,20 são para pagar o seguro e a taxa de administração). Nesse caso, sobram apenas R$ 417,80 para abater daquele valor inicialmente emprestado pelo banco.
Se o mutuário for amortizar R$ 15 mil desse saldo com o FGTS, a parcela dos juros cobrada na mesma prestação cai para R$ 612,00. Permanecendo a prestação no mesmo valor, vão sobrar R$ 525,80 para amortizar o valor financiado. Assim, além do saldo devedor estar menor, o mutuário ainda vai conseguir abater o que sobrou mais rapidamente do que nas condições anteriores.
Uso nas prestrações
Já no caso de o mutuário usar o dinheiro do saldo do FGTS para pagar parte da prestação mensal, isso não ocorre. O mutuário continua pagando a mesma quantia a título de juros por mês.A única coisa que muda na evolução do pagamento do financiamento é que, em vez de tirar do seu orçamento mensal todo o valor da prestação, o mutuário completa o que deve em cada mês com o dinheiro do FGTS.
Para entender basta tomar como exemplo o mesmo saldo devedor de R$ 100 mil e prestação de R$ 1.209. Neste caso, o mutuário pode pagar até 80% do valor do encargo mensal com FGTS, ou seja, R$ 967,20. Mas a parte que o banco reterá para cobrir os juros do mês serão os mesmos R$ 720,00 caso não fosse usado o FGTS.
O único entrave atual para o uso do FGTS está na demora para liberação dos recursos, que no Rio chega a dois meses. Isso porque os financiamentos habitacionais estão em alta. "No começo do ano, a média de contratação era R$ 93 milhões por dia útil. Em agosto, chegamos a R$ 223 milhões ao dia", destaca Jorge Hereda, vice-presidente da Caixa, banco que lidera os financiamentos. no Sistema Financeiro de Habitação.
Bancos são livres para fixar condições
As regras para uso do FGTS na casa própria valem para todos os agentes financeiros e não só para a Caixa Econômica Federal. Se tiver algum dinheiro guardado ou receber uma quantia inesperada, como uma herança, o mutuário também deve utilizar esse montante para amortizar o saldo devedor do financiamento habitacional.
No caso de uso de recursos próprios, cada banco tem suas regras. A Caixa Econômica informou que não estabelece valor mínimo para abatimento do saldo devedor e nem periodicidade ou prazo de carência a contar da assinatura do contrato habitacional. Já o Banco Real só permite amortização com recursos próprios após pagar 20% do saldo devedor. Outros bancos estabelecem valor mínimo, a partir de R$ 10 mil.
SECOVI-SP ANALISA DIFICULDADES DO PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA
Escassez de terrenos nos grandes centros urbanos, entraves das legislações ambientais, e falta de estrutura mais adequada para agilizar a avaliação e aprovação de projetos na Caixa podem dificultar o bom andamento do programa habitacional
Petrucci: ajustes estruturais no programa
A região metropolitana de São Paulo terá de produzir 83 mil unidades para atender à demanda por imóveis das famílias enquadradas no Minha Casa, Minha Vida. Esse número sobe para 183 mil unidades, se considerarmos as necessidades do Estado de São Paulo. Essa nova onda do mercado irá requerer empresas preparadas e profissionalizadas. “Além de ajustes estruturais no programa”, completa Celso Petrucci – economista-chefe e diretor executivo do Secovi-SP (Sindicato da Habitação).
A falta de terrenos na capital e os entraves das legislações ambientais na aprovação de projetos, que serão percebidos principalmente nos Estados litorâneos e com áreas de preservação ecológica, dificultarão o trabalho dos empresários de atender a meta do governo de construir 1 milhão de novas moradias até 2011. Petrucci questiona: “será que a Caixa, sozinha, terá estrutura adequada para avaliar e aprovar um grande volume de projetos? Sem isso, será difícil dar andamento ao programa.” De acordo com o economista, o banco público verá crescer de 70% a 80% o volume de suas operações, sem que haja complementação do quadro de funcionários. “Habitação ainda é tratada com muita fragilidade no Brasil. Mas essa cultura tem de ser alterada, pois até 2023 entrarão mais 100 milhões de pessoas no mercado consumidor, incluído ai o imobiliário.”
Sem uma estruturada política de Estado de habitação, capaz de se manter imune às interferências dos governos temporários, o déficit habitacional não será debelado e a demanda vegetativa adicional de 1,5 milhão de unidades por ano atendida. “Temos de estabelecer um acordo consensual entre bancos, administradores públicos, urbanistas, legisladores, empresários, acadêmicos e movimentos populares. Na Caixa, há 250 mil unidades em análise. Temos de, o quanto antes, discutir as formas de viabilizar as 750 mil unidades restantes”, enfatizou Petrucci.
Dois dormitórios – O programa Minha Casa, Minha Vida vai estimular o lançamento de imóveis de dois dormitórios, com valores de até R$ 130 mil. De acordo com Petrucci, na pirâmide social há uma grande demanda de pessoas em fase produtiva – de 25 a 35 anos –, que buscam unidades desse segmento. “Estimamos lançar 25 mil unidades até dezembro na cidade de São Paulo, das quais de 11 a 12 mil unidades de dois dormitórios. Em 2008, 28% do que se vendia era desse tipo de imóvel. Para este ano, o crescimento será de 57%”, adianta Petrucci.
Petrucci: ajustes estruturais no programa
A região metropolitana de São Paulo terá de produzir 83 mil unidades para atender à demanda por imóveis das famílias enquadradas no Minha Casa, Minha Vida. Esse número sobe para 183 mil unidades, se considerarmos as necessidades do Estado de São Paulo. Essa nova onda do mercado irá requerer empresas preparadas e profissionalizadas. “Além de ajustes estruturais no programa”, completa Celso Petrucci – economista-chefe e diretor executivo do Secovi-SP (Sindicato da Habitação).
A falta de terrenos na capital e os entraves das legislações ambientais na aprovação de projetos, que serão percebidos principalmente nos Estados litorâneos e com áreas de preservação ecológica, dificultarão o trabalho dos empresários de atender a meta do governo de construir 1 milhão de novas moradias até 2011. Petrucci questiona: “será que a Caixa, sozinha, terá estrutura adequada para avaliar e aprovar um grande volume de projetos? Sem isso, será difícil dar andamento ao programa.” De acordo com o economista, o banco público verá crescer de 70% a 80% o volume de suas operações, sem que haja complementação do quadro de funcionários. “Habitação ainda é tratada com muita fragilidade no Brasil. Mas essa cultura tem de ser alterada, pois até 2023 entrarão mais 100 milhões de pessoas no mercado consumidor, incluído ai o imobiliário.”
Sem uma estruturada política de Estado de habitação, capaz de se manter imune às interferências dos governos temporários, o déficit habitacional não será debelado e a demanda vegetativa adicional de 1,5 milhão de unidades por ano atendida. “Temos de estabelecer um acordo consensual entre bancos, administradores públicos, urbanistas, legisladores, empresários, acadêmicos e movimentos populares. Na Caixa, há 250 mil unidades em análise. Temos de, o quanto antes, discutir as formas de viabilizar as 750 mil unidades restantes”, enfatizou Petrucci.
Dois dormitórios – O programa Minha Casa, Minha Vida vai estimular o lançamento de imóveis de dois dormitórios, com valores de até R$ 130 mil. De acordo com Petrucci, na pirâmide social há uma grande demanda de pessoas em fase produtiva – de 25 a 35 anos –, que buscam unidades desse segmento. “Estimamos lançar 25 mil unidades até dezembro na cidade de São Paulo, das quais de 11 a 12 mil unidades de dois dormitórios. Em 2008, 28% do que se vendia era desse tipo de imóvel. Para este ano, o crescimento será de 57%”, adianta Petrucci.
MERCADO IMOBILIÁRIO DA CAPITAL APRESENTA SINAIS POSITIVOS PÓS-CRISE FINANCEIRA
De acordo com a Pesquisa Secovi-SP sobre o Mercado Imobiliário, no primeiro semestre foram vendidas na capital paulista 14.368 unidades. O nicho de dois dormitórios mereceu destaque
No balanço do primeiro trimestre deste ano constatamos que a economia brasileira e o mercado imobiliário na cidade de São Paulo passavam por momento de início de tranquilidade, após o turbilhão econômico-financeiro dos últimos meses de 2008.
De lá para cá, o cenário econômico melhorou. A economia brasileira vive uma realidade inédita, com taxa de juros básica de um dígito (Selic de 8,75%), equivalente a juros reais próximos de 4%. A perspectiva de variação do Produto Interno Bruto (PIB) do País para este ano ainda é negativa, mas já houve redução da expectativa em junho, de -0,5% para -0,38%, conforme relatório Focus do Banco Central do Brasil, de 31 de julho.
A construção civil também acompanhou essa evolução favorável da economia. No primeiro semestre, a recuperação dos postos de trabalho no setor em todo o País quase atingiu os níveis pré-crise, com cerca de 2,18 milhões de trabalhadores formais em junho. Esse volume já é superior ao percebido em junho de 2008, de 2,06 milhões, e próximo dos 2,19 milhões de outubro, quando foi registrado o maior saldo de pessoas ocupadas no ano passado. O aumento acumulado no primeiro semestre no Brasil, de 94,6 mil postos, praticamente neutralizou os efeitos do susto na economia nos últimos dois meses do ano passado (redução de 109 mil empregos).
A normalização da comercialização de imóveis novos na cidade de São Paulo também indica que o setor imobiliário já deixou o momento crítico para trás. De acordo com a Pesquisa Secovi-SP sobre o Mercado Imobiliário, foram vendidas na capital paulista 14.368 unidades no primeiro semestre, resultado superior a igual período de 2006, de 13.147 unidades. Vale ressaltar que, como os anos de 2007 e 2008 registraram números excepcionais para o setor imobiliário, o mercado convencionou, no início deste ano, a comparação com 2006.
Mesmo assim, percebe-se que o volume comercializado foi quase o mesmo observado nos primeiros seis meses de 2007 (14.430 unidades). O ritmo de comercialização médio mensal do período entre janeiro e junho, medido pelo indicador Vendas sobre Oferta (VSO), foi de 12,8%, próximo da média anual apurada em 2008, de 13,8%.
O nicho de dois dormitórios mereceu destaque. Das 14,4 mil unidades comercializadas, 6.288 foram desse segmento, o que representa uma fatia de 43,8% sobre o total escoado nos primeiros seis meses do ano.
Essa tendência reflete os resultados iniciais do programa Minha Casa, Minha Vida, que possibilitou a entrada no mercado tradicional de pessoas com renda de seis a 10 salários mínimos. “Antes do mês de abril, para uma família se candidatar à compra de um imóvel de R$ 90 mil, tinha de comprovar uma renda de R$ 3,3 mil. Após o lançamento do programa, essa mesma família precisa de uma renda de R$ 1.850,00 para adquirir o mesmo apartamento”, analisa João Crestana, presidente do Secovi-SP.
O movimento de comercialização registrado pela pesquisa do Sindicato deixa claro pelo menos dois aspectos positivos: a confiança do consumidor não foi abalada pela crise, com relação à segurança em adquirir um imóvel na planta ou em construção; e está havendo um escoamento dos estoques de imóveis em produção. “Nada mau para um mercado que lançou 73 mil imóveis somados os anos de 2007 e 2008”, ressalta Celso Petrucci, economista-chefe e diretor executivo do Secovi-SP.
No balanço do primeiro trimestre deste ano constatamos que a economia brasileira e o mercado imobiliário na cidade de São Paulo passavam por momento de início de tranquilidade, após o turbilhão econômico-financeiro dos últimos meses de 2008.
De lá para cá, o cenário econômico melhorou. A economia brasileira vive uma realidade inédita, com taxa de juros básica de um dígito (Selic de 8,75%), equivalente a juros reais próximos de 4%. A perspectiva de variação do Produto Interno Bruto (PIB) do País para este ano ainda é negativa, mas já houve redução da expectativa em junho, de -0,5% para -0,38%, conforme relatório Focus do Banco Central do Brasil, de 31 de julho.
A construção civil também acompanhou essa evolução favorável da economia. No primeiro semestre, a recuperação dos postos de trabalho no setor em todo o País quase atingiu os níveis pré-crise, com cerca de 2,18 milhões de trabalhadores formais em junho. Esse volume já é superior ao percebido em junho de 2008, de 2,06 milhões, e próximo dos 2,19 milhões de outubro, quando foi registrado o maior saldo de pessoas ocupadas no ano passado. O aumento acumulado no primeiro semestre no Brasil, de 94,6 mil postos, praticamente neutralizou os efeitos do susto na economia nos últimos dois meses do ano passado (redução de 109 mil empregos).
A normalização da comercialização de imóveis novos na cidade de São Paulo também indica que o setor imobiliário já deixou o momento crítico para trás. De acordo com a Pesquisa Secovi-SP sobre o Mercado Imobiliário, foram vendidas na capital paulista 14.368 unidades no primeiro semestre, resultado superior a igual período de 2006, de 13.147 unidades. Vale ressaltar que, como os anos de 2007 e 2008 registraram números excepcionais para o setor imobiliário, o mercado convencionou, no início deste ano, a comparação com 2006.
Mesmo assim, percebe-se que o volume comercializado foi quase o mesmo observado nos primeiros seis meses de 2007 (14.430 unidades). O ritmo de comercialização médio mensal do período entre janeiro e junho, medido pelo indicador Vendas sobre Oferta (VSO), foi de 12,8%, próximo da média anual apurada em 2008, de 13,8%.
O nicho de dois dormitórios mereceu destaque. Das 14,4 mil unidades comercializadas, 6.288 foram desse segmento, o que representa uma fatia de 43,8% sobre o total escoado nos primeiros seis meses do ano.
Essa tendência reflete os resultados iniciais do programa Minha Casa, Minha Vida, que possibilitou a entrada no mercado tradicional de pessoas com renda de seis a 10 salários mínimos. “Antes do mês de abril, para uma família se candidatar à compra de um imóvel de R$ 90 mil, tinha de comprovar uma renda de R$ 3,3 mil. Após o lançamento do programa, essa mesma família precisa de uma renda de R$ 1.850,00 para adquirir o mesmo apartamento”, analisa João Crestana, presidente do Secovi-SP.
O movimento de comercialização registrado pela pesquisa do Sindicato deixa claro pelo menos dois aspectos positivos: a confiança do consumidor não foi abalada pela crise, com relação à segurança em adquirir um imóvel na planta ou em construção; e está havendo um escoamento dos estoques de imóveis em produção. “Nada mau para um mercado que lançou 73 mil imóveis somados os anos de 2007 e 2008”, ressalta Celso Petrucci, economista-chefe e diretor executivo do Secovi-SP.
VENDA DE IMÓVEIS DO METRÔ RJ DEVERÁ AUXILIAR CONSTRUÇÃO DA LINHA 4
Remanescentes da Linha 1 poderão render R$ 1 bilhão aos cofres públicos.<
30/06/2009, Rio de Janeiro, RJ - O governo do Estado do Rio de Janeiro estima arrecadar entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão com a venda de imóveis pertencentes ao Metrô da capital, remanescentes da construção da Linha 1, e anuncia que investirá o resultado na expansão da Linha 4 (Barra/Zona Sul).
A venda dos imóveis foi autorizada pelo Projeto de Lei Complementar (PLC) 1-A/2009, aprovado pela Câmara dos Vereadores no último dia 24 (quarta-feira, junho, 2009). A aprovação se deu em sessão extraordinária, cuja ata foi publicada no Diário Oficial do Município (DCM), que circulou em 25 de junho (quinta-feira, 2009).
O PL está na fase de redação final, para inclusão de 11 emendas aprovadas durante a sessão extraordinária. Concluída esta fase, retornará ao seu autor, o Poder Executivo, com prazo de 15 dias para sanção.
O novo traçado da Linha 4 - Às vésperas da aprovação da PL que autoriza a venda dos terrenos, a Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura, capítulo Rio de Janeiro (Asbea/RJ) participou de reunião na Câmara Municipal, ocasião em que o secretário de Estado dos Transportes, Julio Lopes, reforçou a intenção do governo estadual em iniciar a obra, e explicou as diferenças entre o traçado da Linha 4, licitado em 1998, e o novo trajeto.
“Segundo o secretário – disse a Asbea/RJ - o primeiro roteiro, que sairia de Botafogo, passando por Humaitá, Jardim Botânico, Gávea, seguindo para a Barra, transportaria 120 mil pessoas por dia. Já o novo itinerário, que partirá de Ipanema, passando pelo Leblon, Gávea, São Conrado, até a Barra, será utilizado por 240 mil pessoas diariamente”.
Ainda conforme a Asbea/RJ, o secretário acrescentou que o novo traçado responderá a “um grande fluxo de demanda turística, com mais estações, e através de um trajeto 2,8 km mais curto”.
A obra do novo traçado está orçada em 2,8 bilhões. Para implantá-la, o valor arrecadado com os imóveis remanescentes da linha 1 deverá ser complementado com recursos em negociação entre os governos Estadual e Federal.
Foto: a ampliação da rede metroviária do Rio de Janeiro está entre as obras que deverão ser concluídas até a realização da Copa do Mundo de Futebol, em 2014.
30/06/2009, Rio de Janeiro, RJ - O governo do Estado do Rio de Janeiro estima arrecadar entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão com a venda de imóveis pertencentes ao Metrô da capital, remanescentes da construção da Linha 1, e anuncia que investirá o resultado na expansão da Linha 4 (Barra/Zona Sul).
A venda dos imóveis foi autorizada pelo Projeto de Lei Complementar (PLC) 1-A/2009, aprovado pela Câmara dos Vereadores no último dia 24 (quarta-feira, junho, 2009). A aprovação se deu em sessão extraordinária, cuja ata foi publicada no Diário Oficial do Município (DCM), que circulou em 25 de junho (quinta-feira, 2009).
O PL está na fase de redação final, para inclusão de 11 emendas aprovadas durante a sessão extraordinária. Concluída esta fase, retornará ao seu autor, o Poder Executivo, com prazo de 15 dias para sanção.
O novo traçado da Linha 4 - Às vésperas da aprovação da PL que autoriza a venda dos terrenos, a Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura, capítulo Rio de Janeiro (Asbea/RJ) participou de reunião na Câmara Municipal, ocasião em que o secretário de Estado dos Transportes, Julio Lopes, reforçou a intenção do governo estadual em iniciar a obra, e explicou as diferenças entre o traçado da Linha 4, licitado em 1998, e o novo trajeto.
“Segundo o secretário – disse a Asbea/RJ - o primeiro roteiro, que sairia de Botafogo, passando por Humaitá, Jardim Botânico, Gávea, seguindo para a Barra, transportaria 120 mil pessoas por dia. Já o novo itinerário, que partirá de Ipanema, passando pelo Leblon, Gávea, São Conrado, até a Barra, será utilizado por 240 mil pessoas diariamente”.
Ainda conforme a Asbea/RJ, o secretário acrescentou que o novo traçado responderá a “um grande fluxo de demanda turística, com mais estações, e através de um trajeto 2,8 km mais curto”.
A obra do novo traçado está orçada em 2,8 bilhões. Para implantá-la, o valor arrecadado com os imóveis remanescentes da linha 1 deverá ser complementado com recursos em negociação entre os governos Estadual e Federal.
Foto: a ampliação da rede metroviária do Rio de Janeiro está entre as obras que deverão ser concluídas até a realização da Copa do Mundo de Futebol, em 2014.
SEGUNDO SEMESTRE REPLETO DE CURSOS NA UNIVERSIDADE SECOVI
Qualificar profissionais para o setor imobiliário é o principal objetivo da Universidade, que dá sequência à programação no segundo semestre
Dando continuidade à grade anual, a Universidade Secovi disponibiliza uma série de cursos para o segundo semestre de 2009, visando a capacitação e aprimoramento de profissionais e empresários ligados aos diversos segmentos do mercado imobiliário.
Entre eles estão o de Gerenciamento de Empreendimentos de Parcelamento de Solo Urbano, Técnicas de Vendas e Negociação para o Mercado Imobiliário, Legislação Tributária para o Mercado Imobiliário, A entrega e Implantação do Condomínio, Matemática Financeira Aplicada ao Mercado Imobiliário e Aspectos Práticos de Avaliação de Imóveis.
Além dos já tradicionais destes e dos já tradicionais, em agosto, tem início o curso "Mercado Imobiliário para Jornalistas", iniciativa gratuita que visa detalhar aos profissionais de imprensa o funcionamento dos diversos segmentos do mercado imobiliário.
Dividido em 11 módulos, Gerenciamento de Empreendimentos de Parcelamento de Solo Urbano, acontece de 12/8 a 11/11, sempre às quartas e segundas-feiras, das 9 às 13 horas, e irá oferecer uma ampla visão da atividade de PSU, incluindo procedimentos adequados para garantir o sucesso do investimento. Destinado a empresários, gerentes e demais profissionais que atuam no segmento de loteamento e desenvolvimento urbano, o conteúdo trata dos principais cuidados que os participantes devem ser ter na aquisição da gleba e sua regularização.
O curso Técnicas de Vendas e Negociação para o Mercado Imobiliário vai mostrar como é possível negociar e vender mais imóveis e atender melhor seus clientes, aumentando seu potencial no mercado imobiliário. Ainda na programação, como apresentar, persuadir e concluir uma negociação. Dias 8 e 9/9 (terça e quarta-feira), das 18 às 22 horas. Conta 20 pontos para o PQE.
No de Matemática Financeira Aplicada ao Mercado Imobiliário os participantes irão conhecer as principais operações financeiras do mercado imobiliário e, a partir daí, realizar cálculos de projeção das prestações de imóveis e dos saldos devedores para diferentes níveis de variação do indexador como IGP-M. Além disto, o profissional conseguirá identificar o melhor sistema de pagamento para o mutuário.
Em tempos de aumento de demanda, resultado da maior facilidade de crédito para aquisição de imóveis é importante que advogados, controlers, contadores, diretores, gerentes financeiros e administradores conheçam a regulamentação fiscal do setor. Para isto, a Universidade promove o curso Legislação Tributária para o Mercado Imobiliário , dias 12, 17 e 19/11 (terças e quintas-feiras), das 19h às 22 horas, contando 35 pontos para o PQE.
Apresentar os principais problemas que envolvem a entrega de um empreendimento e mostrar como evitar ou mesmo solucionar a questão é um dos objetivos do curso A entrega e Implantação do Condomínio, dias 13, 14, 20 e 21/10 (3ª e 4ª feira), das 18h às 22 horas. A programação também vai demonstrar que o sucesso no momento da entrega do empreendimento depende do aprimoramento das ações realizadas pelas construtoras, incorporadoras, administradoras de condomínio e empresas de vendas, desde o momento da sua concepção do empreendimento até a entrega.
O conhecimento básico das metodologias que determinam os valores de venda e locação de um imóvel e como aplicá-las na elaboração de um laudo de avaliação imobiliária é o que irá ensinar o curso Aspectos Práticos de Avaliação de Imóveis , 9 a 18/11 (segundas e quartas-feiras), das 19h às 22 horas. Estes procedimentos são fundamentais para ajudar os profissionais do segmento imobiliário a auxiliar os proprietários nas decisões de venda ou locação do imóvel. Ainda na programação: iniciação à engenharia de avaliação, técnicas de avaliação e elaboração de um laudo de avaliação imobiliária. Vale 30 pontos para o PQE.
Cursos serão ministrados na sede da Universidade Secovi, Avenida Brigadeiro Luis Antonio, 2.344 – 10º andar. Informações nos telefones: (11) 5591-1304 a 1308 e universidade@secovi.com.br.
Dando continuidade à grade anual, a Universidade Secovi disponibiliza uma série de cursos para o segundo semestre de 2009, visando a capacitação e aprimoramento de profissionais e empresários ligados aos diversos segmentos do mercado imobiliário.
Entre eles estão o de Gerenciamento de Empreendimentos de Parcelamento de Solo Urbano, Técnicas de Vendas e Negociação para o Mercado Imobiliário, Legislação Tributária para o Mercado Imobiliário, A entrega e Implantação do Condomínio, Matemática Financeira Aplicada ao Mercado Imobiliário e Aspectos Práticos de Avaliação de Imóveis.
Além dos já tradicionais destes e dos já tradicionais, em agosto, tem início o curso "Mercado Imobiliário para Jornalistas", iniciativa gratuita que visa detalhar aos profissionais de imprensa o funcionamento dos diversos segmentos do mercado imobiliário.
Dividido em 11 módulos, Gerenciamento de Empreendimentos de Parcelamento de Solo Urbano, acontece de 12/8 a 11/11, sempre às quartas e segundas-feiras, das 9 às 13 horas, e irá oferecer uma ampla visão da atividade de PSU, incluindo procedimentos adequados para garantir o sucesso do investimento. Destinado a empresários, gerentes e demais profissionais que atuam no segmento de loteamento e desenvolvimento urbano, o conteúdo trata dos principais cuidados que os participantes devem ser ter na aquisição da gleba e sua regularização.
O curso Técnicas de Vendas e Negociação para o Mercado Imobiliário vai mostrar como é possível negociar e vender mais imóveis e atender melhor seus clientes, aumentando seu potencial no mercado imobiliário. Ainda na programação, como apresentar, persuadir e concluir uma negociação. Dias 8 e 9/9 (terça e quarta-feira), das 18 às 22 horas. Conta 20 pontos para o PQE.
No de Matemática Financeira Aplicada ao Mercado Imobiliário os participantes irão conhecer as principais operações financeiras do mercado imobiliário e, a partir daí, realizar cálculos de projeção das prestações de imóveis e dos saldos devedores para diferentes níveis de variação do indexador como IGP-M. Além disto, o profissional conseguirá identificar o melhor sistema de pagamento para o mutuário.
Em tempos de aumento de demanda, resultado da maior facilidade de crédito para aquisição de imóveis é importante que advogados, controlers, contadores, diretores, gerentes financeiros e administradores conheçam a regulamentação fiscal do setor. Para isto, a Universidade promove o curso Legislação Tributária para o Mercado Imobiliário , dias 12, 17 e 19/11 (terças e quintas-feiras), das 19h às 22 horas, contando 35 pontos para o PQE.
Apresentar os principais problemas que envolvem a entrega de um empreendimento e mostrar como evitar ou mesmo solucionar a questão é um dos objetivos do curso A entrega e Implantação do Condomínio, dias 13, 14, 20 e 21/10 (3ª e 4ª feira), das 18h às 22 horas. A programação também vai demonstrar que o sucesso no momento da entrega do empreendimento depende do aprimoramento das ações realizadas pelas construtoras, incorporadoras, administradoras de condomínio e empresas de vendas, desde o momento da sua concepção do empreendimento até a entrega.
O conhecimento básico das metodologias que determinam os valores de venda e locação de um imóvel e como aplicá-las na elaboração de um laudo de avaliação imobiliária é o que irá ensinar o curso Aspectos Práticos de Avaliação de Imóveis , 9 a 18/11 (segundas e quartas-feiras), das 19h às 22 horas. Estes procedimentos são fundamentais para ajudar os profissionais do segmento imobiliário a auxiliar os proprietários nas decisões de venda ou locação do imóvel. Ainda na programação: iniciação à engenharia de avaliação, técnicas de avaliação e elaboração de um laudo de avaliação imobiliária. Vale 30 pontos para o PQE.
Cursos serão ministrados na sede da Universidade Secovi, Avenida Brigadeiro Luis Antonio, 2.344 – 10º andar. Informações nos telefones: (11) 5591-1304 a 1308 e universidade@secovi.com.br.
CRÉDITO IMOBILIÁRIO DA CAIXA CRESCE 75% NO SEMESTRE
De janeiro a junho, banco concedeu R$ 17,5 bilhões em 351 mil empréstimos para financiar a casa própria.
08/07/09 - As operações de crédito imobiliário da Caixa Econômica Federal cresceram 75% no 1º semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a junho, o banco concedeu R$ 17,5 bilhões em 351 mil empréstimos para financiar a casa própria. Desse volume, R$ 9,2 bilhões vieram dos recursos da poupança (alta de 267%), R$ 7,7 bilhões, do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e o restante, de outras fontes.
Para o vice-presidente da instituição, Jorge Hereda, o aumento da massa salarial, o acréscimo de subsídios à baixa renda e os juros mais baixos foram os responsáveis pelo volume recorde, que reflete a inclusão de famílias que antes não tinham acesso ao financiamento imobiliário.
O programa “Minha Casa, Minha Vida” respondeu por valor próximo a R$ 1,5 bilhão das contratações, sendo metade para financiamento à produção e metade para pessoas físicas. Até 1º de julho, 580 empreendimentos nos moldes do programa estavam em análise pela CEF, dos quais 175 tinham a documentação completa. O total de unidades desses empreendimentos em avaliação era de 100 mil imóveis. A expectativa é que a contratação do total de 1 milhão de unidades previsto no programa seja fechada até o final de 2010.
O resultado positivo do 1º semestre foi impulsionado, ainda, pelos feirões da casa própria, que costumam impactar as contratações da CEF por seis meses, período no qual a carta de crédito obtida é utilizada.
08/07/09 - As operações de crédito imobiliário da Caixa Econômica Federal cresceram 75% no 1º semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a junho, o banco concedeu R$ 17,5 bilhões em 351 mil empréstimos para financiar a casa própria. Desse volume, R$ 9,2 bilhões vieram dos recursos da poupança (alta de 267%), R$ 7,7 bilhões, do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e o restante, de outras fontes.
Para o vice-presidente da instituição, Jorge Hereda, o aumento da massa salarial, o acréscimo de subsídios à baixa renda e os juros mais baixos foram os responsáveis pelo volume recorde, que reflete a inclusão de famílias que antes não tinham acesso ao financiamento imobiliário.
O programa “Minha Casa, Minha Vida” respondeu por valor próximo a R$ 1,5 bilhão das contratações, sendo metade para financiamento à produção e metade para pessoas físicas. Até 1º de julho, 580 empreendimentos nos moldes do programa estavam em análise pela CEF, dos quais 175 tinham a documentação completa. O total de unidades desses empreendimentos em avaliação era de 100 mil imóveis. A expectativa é que a contratação do total de 1 milhão de unidades previsto no programa seja fechada até o final de 2010.
O resultado positivo do 1º semestre foi impulsionado, ainda, pelos feirões da casa própria, que costumam impactar as contratações da CEF por seis meses, período no qual a carta de crédito obtida é utilizada.
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