A alta do número de condomínios residenciais com áreas de preservação ambiental pode ser explicada não só pela falta de terrenos mas também pela alteração no perfil de edifício desejado, avaliam profissionais do mercado imobiliário.
No entanto, a área verde não é o argumento principal para que os compradores decidam por um lançamento, de acordo com levantamento da incorporadora Esser com compradores.
"Não é essencial, mas a área verde é um diferencial na escolha", afirma Odair Senra, vice-presidente do Sinduscon-SP (sindicato das construtoras).
Assim, apesar de imóveis com amplas áreas verdes terem um terreno com menor aproveitamento para construção, o preço de suas unidades deve ser competitivo.
IMÓVEL EM CAMPINAS EQUIVALE A NOVA YORK
Metro quadrado construído em áreas nobres tem preços quase equivalentes a imóveis nos Estados Unidos
Vista de prédios do bairro Cambuí, em Campinas; valorização de 40% em 3 anos
O Mercado Imobiliário de Campinas vive um momento de euforia por conta da alta valorização dos imóveis. Nos últimos três anos, o valor do metro quadrado na cidade cresceu cerca de 40% segundo o Secovi-SP (Sindicado da Habitação de São Paulo) e em algumas regiões os preços se equivalem aos encontrados em cidades como Nova York e Miami.
Atualmente, o Secovi aponta que o preço médio do metro quadrado construído em Campinas é de R$ 5,5 mil, mas que chegam a até R$ 10 mil em áreas mais nobres, principalmente as comerciais, em bairros como o Cambuí. Os valores praticados em Campinas podem ser encontrados nas cidades norte-americanas segundo a Lello Imóveis, empresa especializada em administração de imóveis e condomínios, e a consultoria financeira Life.
Segundo a Enter Brazil, empresa especializada em encontrar imóveis nos Estados Unidos para brasileiros, as áreas mais nobres dessas cidades ainda são mais caras, em Nova York até R$ 13 mil, em Manhattan, e em Miami R$ 12 mil em Downtown.
Segundo o gerente-executivo da Lello, Marcelo Sicoli, após a crise financeira de 2008, que afetou o mercado imobiliário, os imóveis que estavam com preços inflados baixaram cerca de 30%. Marcelo também explicou que o preço do dólar também influência. “No cenário de dois meses atrás, com o dólar a R$ 1,60, os preços no Brasil se aproximaram muito mais. Com a recente valorização (o dólar fechou a R$ 1,83 na sexta-feira), essa diferença deve aumentar”, explicou Sicoli.
ESTABILIDADE
Para o vice-presidente da Habicamp (Associação Regional de Habitação), Douglas Vargas, os preços agora devem se estabilizar. “Nos últimos anos nós passamos por uma adequação dos preços, mas agora a tendência é de se estabilizar, com uma valorização natural e não mais especulativa”, previu Vargas.
A mesma opinião é compartilhada pelo especialista em planejamento financeiro da Life, André Novaes. “É preciso ter consciência que tal momento é passageiro”, disse Novaes.
Para ele, as construtoras estão aproveitando o momento para praticar preços mais altos do que os reais. “As imobiliárias, bancos e construtoras conhecem bem a dinâmica da compra de uma casa e estão praticando preços elevadíssimos. Campinas não é Nova York e haverá um reposicionamento nos preços e o que eu temo é que as pessoas estarão carregando financiamentos de 20 anos sem ter consciência de todos os eventos que podem acontecer ao longo deste prazo”, explicou.
Vista de prédios do bairro Cambuí, em Campinas; valorização de 40% em 3 anos
O Mercado Imobiliário de Campinas vive um momento de euforia por conta da alta valorização dos imóveis. Nos últimos três anos, o valor do metro quadrado na cidade cresceu cerca de 40% segundo o Secovi-SP (Sindicado da Habitação de São Paulo) e em algumas regiões os preços se equivalem aos encontrados em cidades como Nova York e Miami.
Atualmente, o Secovi aponta que o preço médio do metro quadrado construído em Campinas é de R$ 5,5 mil, mas que chegam a até R$ 10 mil em áreas mais nobres, principalmente as comerciais, em bairros como o Cambuí. Os valores praticados em Campinas podem ser encontrados nas cidades norte-americanas segundo a Lello Imóveis, empresa especializada em administração de imóveis e condomínios, e a consultoria financeira Life.
Segundo a Enter Brazil, empresa especializada em encontrar imóveis nos Estados Unidos para brasileiros, as áreas mais nobres dessas cidades ainda são mais caras, em Nova York até R$ 13 mil, em Manhattan, e em Miami R$ 12 mil em Downtown.
Segundo o gerente-executivo da Lello, Marcelo Sicoli, após a crise financeira de 2008, que afetou o mercado imobiliário, os imóveis que estavam com preços inflados baixaram cerca de 30%. Marcelo também explicou que o preço do dólar também influência. “No cenário de dois meses atrás, com o dólar a R$ 1,60, os preços no Brasil se aproximaram muito mais. Com a recente valorização (o dólar fechou a R$ 1,83 na sexta-feira), essa diferença deve aumentar”, explicou Sicoli.
ESTABILIDADE
Para o vice-presidente da Habicamp (Associação Regional de Habitação), Douglas Vargas, os preços agora devem se estabilizar. “Nos últimos anos nós passamos por uma adequação dos preços, mas agora a tendência é de se estabilizar, com uma valorização natural e não mais especulativa”, previu Vargas.
A mesma opinião é compartilhada pelo especialista em planejamento financeiro da Life, André Novaes. “É preciso ter consciência que tal momento é passageiro”, disse Novaes.
Para ele, as construtoras estão aproveitando o momento para praticar preços mais altos do que os reais. “As imobiliárias, bancos e construtoras conhecem bem a dinâmica da compra de uma casa e estão praticando preços elevadíssimos. Campinas não é Nova York e haverá um reposicionamento nos preços e o que eu temo é que as pessoas estarão carregando financiamentos de 20 anos sem ter consciência de todos os eventos que podem acontecer ao longo deste prazo”, explicou.
CONCIMA É INTIMADA A CONTER CONTAMINAÇÃO EM CAMPINAS
Secretaria de Meio Ambiente deu prazo de 10 dias para iniciar retirada de vapores do subsolo em condomínio
Empreendimento foi construído na área da antiga indústria química Proquima, que lidou com solventes por cerca de 20 anos naquela região
A Prefeitura de Campinas, por intermédio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, intimou esta semana a empresa Concima S.A Construções Civis para iniciar, em um prazo máximo de 10 dias, a retirada de vapores do subsolo da torre A do condomínio Residencial Parque Primavera, no bairro Mansões Santo Antônio.
O empreendimento foi construído na área da antiga indústria química Proquima, que lidou com solventes por cerca de 20 anos naquela região. O solo do local está contaminado e a Prefeitura atualmente busca recursos para ter uma exata noção do tamanho e da intensidade do problema.
O trabalho da Concima deverá ser supervisionado por técnicos da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). A intimação foi entregue nesta sexta-feira (23), na sede da empresa em São Paulo. Laudos demonstram que, principalmente sob a torre ocupada, 'há uma pluma de vapores em todas as direções, com concentrações elevadas de vários compostos orgânicos voláteis, indicando a necessidade de implantação imediata de um sistema de mitigação da intrusão de vapores, independentemente da continuidade da investigação da área', para posterior trabalho de remediação.
De acordo com a secretária municipal de Meio Ambiente, Valéria Murad Birolli, a intimação está fundamentada no informe técnico apresentado pela Cetesb que indicou a existência de riscos aos moradores do local (bloco 'A' ) relacionados à inalação de vapores a partir do subsolo.
Se em 10 dias úteis o equipamento de mitigação de vapores não estiver instalado e em funcionamento, seremos obrigados a interditar o prédio', ameaçou ela.
O documento da Cetesb responde a um ofício da Prefeitura, datado de 8 de agosto passado, que solicitou um parecer sobre os riscos da exposição dos moradores àquela área contaminada. De acordo com técnicos da Secretaria de Meio Ambiente, a tubulação subterrânea para canalização dos vapores já está instalada e é necessário que a empresa agora faça a implantação de um sistema de sucção que transfira os gases para dentro de contêineres. Uma vez canalizados, esses gases podem ser tratados no próprio local e liberados para a atmosfera, informa a assessoria de imprensa da Prefeitura. Os moradores estão informados sobre a questão.
Contaminação
A contaminação ambiental no bairro Mansões Santo Antonio foi causada pela extinta indústria de recuperação de solventes Proquima. A empresa esteve instalada na área de 1973 até 1996, período em que sofreu 13 autuações da Cetesb, entre multas e advertências. A indústria chegou a ser interditada pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente, em 1990, após um incêndio em suas instalações, mas continuou funcionando sob força de liminar até outubro de 1996.
Encerradas as atividades, a Proquima vendeu lotes do terreno à construtora Concima, que ergueu no local três torres residenciais, com 52 apartamentos cada uma. Dessas, apenas uma está ocupada. O projeto inicial da Concima era erguer 8 torres, em dois lotes, mas a constatação da contaminação impediu que o projeto fosse executado.
Empreendimento foi construído na área da antiga indústria química Proquima, que lidou com solventes por cerca de 20 anos naquela região
A Prefeitura de Campinas, por intermédio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, intimou esta semana a empresa Concima S.A Construções Civis para iniciar, em um prazo máximo de 10 dias, a retirada de vapores do subsolo da torre A do condomínio Residencial Parque Primavera, no bairro Mansões Santo Antônio.
O empreendimento foi construído na área da antiga indústria química Proquima, que lidou com solventes por cerca de 20 anos naquela região. O solo do local está contaminado e a Prefeitura atualmente busca recursos para ter uma exata noção do tamanho e da intensidade do problema.
O trabalho da Concima deverá ser supervisionado por técnicos da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). A intimação foi entregue nesta sexta-feira (23), na sede da empresa em São Paulo. Laudos demonstram que, principalmente sob a torre ocupada, 'há uma pluma de vapores em todas as direções, com concentrações elevadas de vários compostos orgânicos voláteis, indicando a necessidade de implantação imediata de um sistema de mitigação da intrusão de vapores, independentemente da continuidade da investigação da área', para posterior trabalho de remediação.
De acordo com a secretária municipal de Meio Ambiente, Valéria Murad Birolli, a intimação está fundamentada no informe técnico apresentado pela Cetesb que indicou a existência de riscos aos moradores do local (bloco 'A' ) relacionados à inalação de vapores a partir do subsolo.
Se em 10 dias úteis o equipamento de mitigação de vapores não estiver instalado e em funcionamento, seremos obrigados a interditar o prédio', ameaçou ela.
O documento da Cetesb responde a um ofício da Prefeitura, datado de 8 de agosto passado, que solicitou um parecer sobre os riscos da exposição dos moradores àquela área contaminada. De acordo com técnicos da Secretaria de Meio Ambiente, a tubulação subterrânea para canalização dos vapores já está instalada e é necessário que a empresa agora faça a implantação de um sistema de sucção que transfira os gases para dentro de contêineres. Uma vez canalizados, esses gases podem ser tratados no próprio local e liberados para a atmosfera, informa a assessoria de imprensa da Prefeitura. Os moradores estão informados sobre a questão.
Contaminação
A contaminação ambiental no bairro Mansões Santo Antonio foi causada pela extinta indústria de recuperação de solventes Proquima. A empresa esteve instalada na área de 1973 até 1996, período em que sofreu 13 autuações da Cetesb, entre multas e advertências. A indústria chegou a ser interditada pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente, em 1990, após um incêndio em suas instalações, mas continuou funcionando sob força de liminar até outubro de 1996.
Encerradas as atividades, a Proquima vendeu lotes do terreno à construtora Concima, que ergueu no local três torres residenciais, com 52 apartamentos cada uma. Dessas, apenas uma está ocupada. O projeto inicial da Concima era erguer 8 torres, em dois lotes, mas a constatação da contaminação impediu que o projeto fosse executado.
QUANDO ESCOLHER UMA CASA OU UM APARTAMENTO
Segurança, espaço, privacidade, regras: analise as vantagens e desvantagens que cada moradia oferece
Preço, conforto, localização e segurança são os itens que mais pesam, mas há outros
Se por um lado morar em um apartamento é mais seguro, por outro, em uma casa há mais espaço e privacidade. Na hora de comprar ou alugar, há diversos fatores que influenciam na escolha do tipo de imóvel. Preço, conforto, localização e segurança são os ítens que mais pesam, mas há outros. Analise as vantagens e desvantagens que cada moradia oferece e escolha a opção que melhor condiz com suas necessidades e expectativas.
Apartamentos: segurança, convivência social e regras
Morar em apartamentos envolve dificuldades e requer aceitação de regras. É preciso analisar o perfil dos moradores e a rotina do local para ver se combina com o estilo de vida do morador. Em contrapartida, para pessoas que moram sozinhas ou famílias que passam a maior parte do tempo longe de casa, apartamentos são uma opção mais segura. "Para aqueles que viajam muito, o apartamento tem a segurança de estar sempre 'vigiado' pelos vizinhos, além da oportunidade de criar um ciclo de amizades dentro do condomínio e de quebra ter alguém para colocar água nas plantas e alimentar os peixes quando é necessário se ausentar por um longo período".
Para quem tem crianças, os condomínios são uma ótima oportunidade para fazer amizades e brincar com a segurança de estar dentro de casa. Santos explica que o fator segurança conta bastante. "As pessoas estão cada vez mais preocupadas com a segurança. Muitas vezes têm que deixar seus filhos em casa para trabalhar e os apartamentos oferecem maior segurança e proteção, além de serem menos visados para assaltos", diz ele.
Casas: espaço, privacidade e vulnerabilidade
Morar em uma casa tem vantagens imprescindíveis para algumas pessoas. O espaço oferecido conta muito e a ausência de vizinhos tão próximos é muito valorizada por quem busca maior privacidade. Em uma casa é mais fácil e há mais espaço para criar plantas ou ter um animal de estimação. Além disso, em uma casa não é necessário pagar o condomínio, despesa que muitas vezes pesa no bolso da família.
O espaço e a liberdade, no entanto, tem um preço. Segundo o delegado-chefe da delegacia de furtos e roubos de Curitiba, Rubens Recalcati, os furtos e roubos ocorrem em maior freqüência nas casas. "É claro que existem casos em apartamentos, mas acontecem com menor freqüência", explica o delegado, lembrando que roubos e furtos em apartamentos são mais especializados e as casas são mais acessíveis aos ladrões.
Apesar disso, muitas pessoas não abrem mão de morar em uma casa e, como alternativa, procuram condomínios horizontais fechados. "Condomínios fechados trazem a segurança dos apartamentos com o espaço e a privacidade de morar em uma casa".
Preço, conforto, localização e segurança são os itens que mais pesam, mas há outros
Se por um lado morar em um apartamento é mais seguro, por outro, em uma casa há mais espaço e privacidade. Na hora de comprar ou alugar, há diversos fatores que influenciam na escolha do tipo de imóvel. Preço, conforto, localização e segurança são os ítens que mais pesam, mas há outros. Analise as vantagens e desvantagens que cada moradia oferece e escolha a opção que melhor condiz com suas necessidades e expectativas.
Apartamentos: segurança, convivência social e regras
Morar em apartamentos envolve dificuldades e requer aceitação de regras. É preciso analisar o perfil dos moradores e a rotina do local para ver se combina com o estilo de vida do morador. Em contrapartida, para pessoas que moram sozinhas ou famílias que passam a maior parte do tempo longe de casa, apartamentos são uma opção mais segura. "Para aqueles que viajam muito, o apartamento tem a segurança de estar sempre 'vigiado' pelos vizinhos, além da oportunidade de criar um ciclo de amizades dentro do condomínio e de quebra ter alguém para colocar água nas plantas e alimentar os peixes quando é necessário se ausentar por um longo período".
Para quem tem crianças, os condomínios são uma ótima oportunidade para fazer amizades e brincar com a segurança de estar dentro de casa. Santos explica que o fator segurança conta bastante. "As pessoas estão cada vez mais preocupadas com a segurança. Muitas vezes têm que deixar seus filhos em casa para trabalhar e os apartamentos oferecem maior segurança e proteção, além de serem menos visados para assaltos", diz ele.
Casas: espaço, privacidade e vulnerabilidade
Morar em uma casa tem vantagens imprescindíveis para algumas pessoas. O espaço oferecido conta muito e a ausência de vizinhos tão próximos é muito valorizada por quem busca maior privacidade. Em uma casa é mais fácil e há mais espaço para criar plantas ou ter um animal de estimação. Além disso, em uma casa não é necessário pagar o condomínio, despesa que muitas vezes pesa no bolso da família.
O espaço e a liberdade, no entanto, tem um preço. Segundo o delegado-chefe da delegacia de furtos e roubos de Curitiba, Rubens Recalcati, os furtos e roubos ocorrem em maior freqüência nas casas. "É claro que existem casos em apartamentos, mas acontecem com menor freqüência", explica o delegado, lembrando que roubos e furtos em apartamentos são mais especializados e as casas são mais acessíveis aos ladrões.
Apesar disso, muitas pessoas não abrem mão de morar em uma casa e, como alternativa, procuram condomínios horizontais fechados. "Condomínios fechados trazem a segurança dos apartamentos com o espaço e a privacidade de morar em uma casa".
BANCO É CORRESPONSÁVEL POR QUALIDADE DE IMÓVEL, DIZ ASSOCIAÇÃO
A Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências diz que decisão da Justiça torna os bancos corresponsáveis por vícios na construção de imóveis
Ampsa: "a construção e o financiamento acabam se fundindo em um único negócio e, portanto, caberia a ambos (banco e construtora) assumir a responsabilidade pelos defeitos na obra"
São Paulo - O assessor juridico da Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, João Bosco Brito, mencionando decisão do Superior Tribunal de Justiça de Santa Catarina (STJSC), diz que, a partir de agora, as instituições financeiras serão corresponsáveis, junto com as construtoras, pelos vícios de construção do imóvel na planta ou durante a construção.
O advogado conta que a decisão do TJSC reconhece a Caixa Econômica Federal como parte solidária à construtora Fontana, e que ambas devem responder por problemas de construção em imóvel popular no Conjunto Habitacional ngelo Guolo, em Cocal do Sul, SC.
"O ministro Luís Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), entendeu que, pelo fato do banco ser responsável pela liberação de recursos financeiros, também é corresponsável pela fiscalização e colaboração na execução do empreendimento. Com isso, a construção e o financiamento acabam se fundindo em um único negócio e, portanto, caberia a ambos (banco e construtora) assumir a responsabilidade pelos defeitos na obra", comenta Brito.
O assessor jurídico da Amspa lembra que é dever de qualquer agente financeiro fiscalizar o andamento e a qualidade da obra, como determina a lei ou órgãos reguladores, sendo o principal deles o Sistema Financeiro da Habitação (SFH).
"Independentemente se o imóvel foi financiado pela Caixa ou outra instituição financeira, o banco responde pela má qualidade ou pelo atraso no cronograma da obra, juntamente com a construtora. Até porque esse mesmo agente financeiro não pode exigir do comprador o contrato definitivo do financiamento, sem que a obra já possua o Habite-se municipal", pondera Brito.
De acordo com o advogado, a responsabilidade do banco é desde o imóvel na planta até a liberação do Habite-se. "Se o mutuário constatar problemas na estrutura da propriedade, ou mesmo o não cumprimento de um item do contrato, ele pode registrar reclamação no Cartório de Imóveis uma reclamação, por meio de notificação. Após a queixa, tanto a construtora como o estabelecimento de crédito devem responder em até 48 horas. Caso contrário o adquirente pode entrar na Justiça e pedir para depositar o valor das parcelas em juízo, até que resolva a sua situação", sugere o advogado.
Para os futuros proprietários se precaverem contra problemas durante a construção do imóvel, João Bosco Brito aconselha a criação de uma Comissão de Representantes. "Após a convocação da Assembleia Geral de Condomínio, com um mínimo de três proprietários, o adquirente pode tomar a iniciativa de fiscalizar a obra em construção", recomenda o assessor juridico da Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, João Bosco Brito.
Ampsa: "a construção e o financiamento acabam se fundindo em um único negócio e, portanto, caberia a ambos (banco e construtora) assumir a responsabilidade pelos defeitos na obra"
São Paulo - O assessor juridico da Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, João Bosco Brito, mencionando decisão do Superior Tribunal de Justiça de Santa Catarina (STJSC), diz que, a partir de agora, as instituições financeiras serão corresponsáveis, junto com as construtoras, pelos vícios de construção do imóvel na planta ou durante a construção.
O advogado conta que a decisão do TJSC reconhece a Caixa Econômica Federal como parte solidária à construtora Fontana, e que ambas devem responder por problemas de construção em imóvel popular no Conjunto Habitacional ngelo Guolo, em Cocal do Sul, SC.
"O ministro Luís Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), entendeu que, pelo fato do banco ser responsável pela liberação de recursos financeiros, também é corresponsável pela fiscalização e colaboração na execução do empreendimento. Com isso, a construção e o financiamento acabam se fundindo em um único negócio e, portanto, caberia a ambos (banco e construtora) assumir a responsabilidade pelos defeitos na obra", comenta Brito.
O assessor jurídico da Amspa lembra que é dever de qualquer agente financeiro fiscalizar o andamento e a qualidade da obra, como determina a lei ou órgãos reguladores, sendo o principal deles o Sistema Financeiro da Habitação (SFH).
"Independentemente se o imóvel foi financiado pela Caixa ou outra instituição financeira, o banco responde pela má qualidade ou pelo atraso no cronograma da obra, juntamente com a construtora. Até porque esse mesmo agente financeiro não pode exigir do comprador o contrato definitivo do financiamento, sem que a obra já possua o Habite-se municipal", pondera Brito.
De acordo com o advogado, a responsabilidade do banco é desde o imóvel na planta até a liberação do Habite-se. "Se o mutuário constatar problemas na estrutura da propriedade, ou mesmo o não cumprimento de um item do contrato, ele pode registrar reclamação no Cartório de Imóveis uma reclamação, por meio de notificação. Após a queixa, tanto a construtora como o estabelecimento de crédito devem responder em até 48 horas. Caso contrário o adquirente pode entrar na Justiça e pedir para depositar o valor das parcelas em juízo, até que resolva a sua situação", sugere o advogado.
Para os futuros proprietários se precaverem contra problemas durante a construção do imóvel, João Bosco Brito aconselha a criação de uma Comissão de Representantes. "Após a convocação da Assembleia Geral de Condomínio, com um mínimo de três proprietários, o adquirente pode tomar a iniciativa de fiscalizar a obra em construção", recomenda o assessor juridico da Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, João Bosco Brito.
CONSTRUÇÕES EM PROL DO MEIO AMBIENTE
A campanha a favor da natureza e de medidas mais sustentáveis já faz parte dos conceitos de incorporadoras e construtoras de empreendimentos imobiliários, que passaram a se reorganizar para adotar medidas que tornem seus projetos mais ‘verdes’.
Uma construção sustentável - segundo o vice-presidente de sustentabilidade do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) Ciro Scopel - é basicamente formada por um tripé: meio ambiente + realidade econômica + responsabilidade social.
"Um não vive sem o outro nesta linha. O empreendimento deve ter a arquitetura visando a sustentabilidade desde o momento do loteamento até as condições de uso dos condôminos. Por exemplo, não adianta incentivar a coleta seletiva em um condomínio que não tem estrutura e local apropriado para que os moradores coloquem o lixo reciclável", explicou.
Atualmente, o morador que se atenta a estes fatores deve analisar, por exemp lo, se no projeto do novo apartamento consta a instalação de hidrômetros individuais e espaço para armazenar a coleta seletiva de lixo.
Contudo, para a execução de empreendimentos sustentáveis que incluam moradores das diferentes classes sociais, as construtoras ainda enfrentam certas barreiras. "Algumas soluções ambientais estão diretamente atreladas ao uso de determinadas tecnologias, que ainda têm o custo elevado. Também existem barreiras do ponto de vista das exigências legais e normas técnicas que dificultam a implantação desse tipo de construção", afirmou Francisco Vasconcellos, vice-presidente do Meio Ambiente do SindusCon-SP (Sindicato da Construção Civil).
No entanto, para Vasconcellos, para os moradores de um imóvel sustentável, além da qualidade de vida, traz vantagens como a manutenção mais barata e a valorização do imóvel no mercado. Do ponto de vista das construtoras, implantações sustentáveis realmente não apresentam vantagens econômicas para o empreende dor, mas compensam para o usuário.
Uma construção sustentável - segundo o vice-presidente de sustentabilidade do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) Ciro Scopel - é basicamente formada por um tripé: meio ambiente + realidade econômica + responsabilidade social.
"Um não vive sem o outro nesta linha. O empreendimento deve ter a arquitetura visando a sustentabilidade desde o momento do loteamento até as condições de uso dos condôminos. Por exemplo, não adianta incentivar a coleta seletiva em um condomínio que não tem estrutura e local apropriado para que os moradores coloquem o lixo reciclável", explicou.
Atualmente, o morador que se atenta a estes fatores deve analisar, por exemp lo, se no projeto do novo apartamento consta a instalação de hidrômetros individuais e espaço para armazenar a coleta seletiva de lixo.
Contudo, para a execução de empreendimentos sustentáveis que incluam moradores das diferentes classes sociais, as construtoras ainda enfrentam certas barreiras. "Algumas soluções ambientais estão diretamente atreladas ao uso de determinadas tecnologias, que ainda têm o custo elevado. Também existem barreiras do ponto de vista das exigências legais e normas técnicas que dificultam a implantação desse tipo de construção", afirmou Francisco Vasconcellos, vice-presidente do Meio Ambiente do SindusCon-SP (Sindicato da Construção Civil).
No entanto, para Vasconcellos, para os moradores de um imóvel sustentável, além da qualidade de vida, traz vantagens como a manutenção mais barata e a valorização do imóvel no mercado. Do ponto de vista das construtoras, implantações sustentáveis realmente não apresentam vantagens econômicas para o empreende dor, mas compensam para o usuário.
INCORPORADORA PDG DECIDE UNIFICAR MARCAS DAS EMPRESAS DO GRUPO
CONSTRUÇÃO
A maior incorporadora em valor de mercado da América Latina e uma das maiores do mundo, a PDG, decidiu unificar as marcas das empresas do grupo. A partir de agora, a CHL, Goldfarb, Agre e Asa passam a responder como PDG, com discurso unificado, que tem como objetivo aumentar a visibilidade nacional, expandir o contato com os diferentes públicos de interesse e consolidar a empresa como a primeira opção do mercado de construção civil para compra e investimento de imóveis. A incorporadora anunciou a integração ontem na coletiva de imprensa realizada no Metropolitan Tower. A empresa está presente em mais de 100 cidades, atua em todos os segmentos, do alto luxo ao econômico, e já entregou cerca de 65 mil unidades.
A decisão foi tomada ano passado após um estudo profundo de branding realizado pela Ana Couto Branding & Design. A gerente de marketing da holding, Patrícia Cotton, afirma que a integração trará vários pontos altos. "Vai facilitar o entendimento do consumidor e haverá um ganho de escala na comunicação. Queremos ter uma marca forte, com credibilidade e transparência. Temos muita audácia, queremos ser a primeira opção de marca para qualquer consumidor que queira comprar ou investir em imóveis", disse.
Todas as operações serão preservadas e comandadas pelo CEO, Zeca Grabowsky, que afirma que a empresa terá uma imagem única e otimizará os investimentos em campanhas publicitárias, que agora terão a mesma identidade e proporcionarão maior reconhecimento da marca. "A comunicação será mais eficiente e a PDG se firmará em todo o território nacional, potencializando seus resultados. Daremos a correta percepção de tamanho da companhia. Somos todos PDG. Todas as campanhas publicitárias seguirão uma única linha de comunicação, diferente dos anúncios de lançamentos já existentes", ressalta.
A mudança será gradual e começará pelas campanhas publicitárias de produtos e pelo novo portal www.pdg.com.br. O novo logotipo tem como base o quadrado, onde foi inserido três cores: roxo, cinza e amarelo, que serão usadas de acordo com perfil de cada empreendimento. O estudo criou usos diferenciados e mensagens específicas para os diversos públicos. "Vamos fazer uma comunicação mais direta e reta. Nossa relação é transparente e nossa marca é sóbria, racional e confiável", afirmou o staff regional Luiz Sérgio Araújo.
A PDG nasceu em 2003 como uma área de investimentos no ramo imobiliário dentro do banco Pactual. Em 2006, tornou-se uma unidade de negócio independente. Com a abertura de capital em janeiro de 2007, a empresa iniciou o crescimento rumo ao topo do mercado: adquiriu a Goldfarb, focada no segmento econômico; a CHL, líder do Rio de Janeiro; em 2010, a AGRE, com capilaridade expressiva e forte presença em São Paulo, Norte e Nordeste; e, também em 2010, a LN, com quem já atuava em parceria no Paraná e Santa Catarina.
A maior incorporadora em valor de mercado da América Latina e uma das maiores do mundo, a PDG, decidiu unificar as marcas das empresas do grupo. A partir de agora, a CHL, Goldfarb, Agre e Asa passam a responder como PDG, com discurso unificado, que tem como objetivo aumentar a visibilidade nacional, expandir o contato com os diferentes públicos de interesse e consolidar a empresa como a primeira opção do mercado de construção civil para compra e investimento de imóveis. A incorporadora anunciou a integração ontem na coletiva de imprensa realizada no Metropolitan Tower. A empresa está presente em mais de 100 cidades, atua em todos os segmentos, do alto luxo ao econômico, e já entregou cerca de 65 mil unidades.
A decisão foi tomada ano passado após um estudo profundo de branding realizado pela Ana Couto Branding & Design. A gerente de marketing da holding, Patrícia Cotton, afirma que a integração trará vários pontos altos. "Vai facilitar o entendimento do consumidor e haverá um ganho de escala na comunicação. Queremos ter uma marca forte, com credibilidade e transparência. Temos muita audácia, queremos ser a primeira opção de marca para qualquer consumidor que queira comprar ou investir em imóveis", disse.
Todas as operações serão preservadas e comandadas pelo CEO, Zeca Grabowsky, que afirma que a empresa terá uma imagem única e otimizará os investimentos em campanhas publicitárias, que agora terão a mesma identidade e proporcionarão maior reconhecimento da marca. "A comunicação será mais eficiente e a PDG se firmará em todo o território nacional, potencializando seus resultados. Daremos a correta percepção de tamanho da companhia. Somos todos PDG. Todas as campanhas publicitárias seguirão uma única linha de comunicação, diferente dos anúncios de lançamentos já existentes", ressalta.
A mudança será gradual e começará pelas campanhas publicitárias de produtos e pelo novo portal www.pdg.com.br. O novo logotipo tem como base o quadrado, onde foi inserido três cores: roxo, cinza e amarelo, que serão usadas de acordo com perfil de cada empreendimento. O estudo criou usos diferenciados e mensagens específicas para os diversos públicos. "Vamos fazer uma comunicação mais direta e reta. Nossa relação é transparente e nossa marca é sóbria, racional e confiável", afirmou o staff regional Luiz Sérgio Araújo.
A PDG nasceu em 2003 como uma área de investimentos no ramo imobiliário dentro do banco Pactual. Em 2006, tornou-se uma unidade de negócio independente. Com a abertura de capital em janeiro de 2007, a empresa iniciou o crescimento rumo ao topo do mercado: adquiriu a Goldfarb, focada no segmento econômico; a CHL, líder do Rio de Janeiro; em 2010, a AGRE, com capilaridade expressiva e forte presença em São Paulo, Norte e Nordeste; e, também em 2010, a LN, com quem já atuava em parceria no Paraná e Santa Catarina.
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