IMÓVEIS MAIS ALUGADOS NA CAPITAL EM OUTUBRO FORAM OS DE ALUGUEL.

Depois da queda de 22,91% em setembro, o mercado de locação residencial recuperou-se e cresceu 10,77% no estado de São Paulo em outubro. A mudança de rumo foi apurada em pesquisa feita com 1.478 imobiliárias de 37 cidades, incluída a Capital, pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CreciSP).

As imobiliárias alugaram 2.974 imóveis, o que fez o índice estadual de locação subir de 1,8165 em setembro para 2,0122 em outubro. Foram 1.757 casas (59,08%) e 1.217 apartamentos (40,92%) alugados. O desempenho foi positivo nas quatro regiões em que se divide a pesquisa Creci: Capital (+ 2,04%), Interior (+ 13,1%), Litoral (+ 4,52%) e as cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco (+ 27,04%).

"Oscilações são típicas do mercado de locação, com um mês em alta e outro eventualmente em baixa, porque as decisões sobre alugar um determinado imóvel demoram, e ainda tem a burocracia da documentação", explica José Augusto Viana Neto, presidente do Creci. "Mas quando olhamos o conjunto do ano, de janeiro a outubro, os números são bons, com saldo positivo de 27,25% no volume alugado", destaca.

Os imóveis mais alugados na Capital em outubro foram os de aluguel mensal até R$ 1.000,00, com 56,77% do total de novos contratos. Já as casas e apartamentos com aluguel de até R$ 800,00 predominaram no Interior (60,55%), no Litoral (50,51%) e nas cidades do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco (67,63%).

As imobiliárias receberam de volta em outubro 1.777 imóveis, o equivalente a 59,75% das novas locações, e fizeram os contratos adotando o fiador como garantidor do pagamento em caso de inadimplência dos novos inquilinos. A participação do fiador foi de 78,81% no Interior, de 53,5% no Litoral, de 48,56% na Capital e de 42,36% nas cidades do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco. A inadimplência teve queda de 6,86% - estava em 3,64% do total de contratos em vigor em setembro e baixou para 3,39% em outubro.

A pesquisa apurou que no Interior, 77,04% das novas locações em outubro se concentraram em bairros das regiões centrais, distribuindo-se as demais pelas áreas nobres (15,33%) e por bairros das regiões mais periféricas (7,63%).

A cidade de Americana teve em outubro, o menor aluguel do estado. Casas de 1 dormitório localizadas na região central foram alugadas por valores entre R$ 150,00 e R$ 380,00. No outro extremo, aluguel mais caro, apartamentos de 5 dormitórios foram locados por R$ 12.000,00, único imóvel com esta configuração, em Sorocaba.

IMÓVEIS ATRAEM CAPITAIS



O Brasil passou do 4.º para o 2.º lugar entre os países mais atraentes para os investimentos imobiliários globais, segundo a 20.ª Pesquisa Anual dos Membros da Associação de Investidores Estrangeiros em Imóveis (Afire, na sigla em inglês). A cidade de São Paulo, no mesmo levantamento, passou do 26.º lugar para o 4.º lugar, atrás apenas de Nova York, Londres e Washington. Confirmadas as expectativas indicadas na pesquisa, os investidores imobiliários globais darão importante contribuição para o balanço de pagamentos do País.
Investidores com aplicações imobiliárias de US$ 874 bilhões - equivalentes a quase uma terça parte do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro - foram consultados pela Afire, entidade com sede em Washington, cuja pesquisa anual é considerada um importante instrumento para a tomada de decisões sobre investimento em imóveis nos principais centros econômicos.
Desde o início da década passada, ampliaram-se os investimentos imobiliários no Brasil, sobretudo em propriedades comerciais, como shopping centers, edifícios de escritórios de alto padrão e hotéis. Corporações imobiliárias multinacionais, como CBRichard Ellis, Cushman&Wakefield, Equity International, Jonas Lang LaSalle, Tishman Speyer e Colliers International ampliaram sua atuação no Brasil.
No setor residencial, a Sotheby's International Realty ingressou na corretagem, enquanto investidores de menor porte, em geral provenientes da Espanha e Portugal, estão prospectando áreas no Nordeste para construir condomínios. Em São Paulo e no Rio, investidores globais atuam, seja diretamente, como faz o grupo canadense Brookfield (ex-Brascan), seja mediante a aquisição de participações acionária em construtoras e incorporadoras com ações negociadas em Bolsa. O maior grupo hoteleiro do mundo, o norte-americano Wyndham, acaba de ingressar no mercado paulistano e pretende investir R$ 460 milhões no País, até 2014.
O fortalecimento da posição do Brasil ainda não ameaça a liderança dos Estados Unidos, que continuam sendo o país mais atrativo do mundo para os investimentos imobiliários, dadas as dimensões da economia norte-americana e a existência de um forte mercado interno. Mas o porcentual dos investidores que preferem os Estados Unidos para investir em imóveis caiu de 64% para 42%, em um ano - e o Brasil foi o maior beneficiário: 18,6% dos entrevistados já consideram que o País oferece as melhores oportunidades de retorno.
No Brasil, os preços dos imóveis subiram muito nos últimos anos, mas, em média, ainda são inferiores aos dos EUA e da Europa. Além disso, "o Brasil passou a ser considerado um lugar muito mais seguro para investir e um local onde se consegue uma boa valorização do capital", enfatizou o CEO da Afire, James Fetgatter. Assim, o Brasil superou a China na lista das preferências dos investidores globais, além de confirmar o primeiro lugar entre os países emergentes mais atraentes para os aplicadores.
São Paulo é um caso à parte. O mercado imobiliário da cidade superou, em atratividade, o de todas as capitais dos países da zona do euro e dos demais países Brics. Deixou para trás cidades que sempre se destacaram pela atração de investidores imobiliários, como São Francisco e Frankfurt. Comparativamente, a atratividade de São Paulo aumentou em contraste com a diminuição da confiança dos investidores na recuperação econômica dos países desenvolvidos, notou a presidente do conselho da Afire, Barbara Knoflach.
Para o investidor estrangeiro, o investimento imobiliário no Brasil oferece vantagens em relação ao de outros países, tais como a segurança jurídica da propriedade, a redução dos custos de transação e a introdução de instrumentos inovadores no negócio, como a alienação fiduciária de bem imóvel e o patrimônio de afetação.
Mas, acima de tudo, os investidores que escolheram o Brasil como um mercado muito atrativo não acreditam que exista aqui o risco de formação de uma bolha imobiliária.

FGTS VAI FINANCIAR MATERIAL DE CONSTRUÇÃO

Linha com foco na classe média tem limite de R$ 20 mil, com juros de até 12% ao ano e 120 meses para pagamento.

De início, estarão disponíveis R$ 300 mi; empréstimo só ocorrerá para imóveis com valor até R$ 500 mil.

Com o objetivo de estimular a construção civil, o governo aprovou ontem uma nova linha de financiamento, com foco na classe média, para compra de material para reforma ou ampliação de imóveis. Os recursos virão do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

Hoje, há linha para material de construção destinada a famílias de menor poder aquisitivo, com renda bruta mensal de até R$ 5.400, a juro máximo de 8,16% ao ano.

A modalidade aprovada ontem não prevê limite de renda e determina custo anual máximo, incluindo juro, comissões e encargos, de 12%, com 120 meses para pagar.

Segundo o Conselho Curador do FGTS, que tomou a decisão em reunião extraordinária, antecipada na edição de ontem do jornal "O Globo", hoje a linha mais barata destinada à classe média no mercado tem juros de 23,14% ao ano, com prazo para pagamento de até 60 meses.
O limite máximo de financiamento da nova linha será de R$ 20 mil por tomador. "É um limite adequado, já que em média as reformas requerem R$ 8.000", afirmou Paulo Eduardo Furtado, assessor do Ministério do Trabalho.
A princípio, serão disponibilizados R$ 300 milhões para a linha, montante que poderá chegar a R$ 1 bilhão, dependendo da demanda.

A linha de financiamento anterior, voltada para a baixa renda, emprestou R$ 3,5 bilhões nos últimos oito anos.

"É pouco", afirmou Claudio Conz, presidente da Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção) e membro do Conselho Curador.

"Mas uma taxa de 8,16% ao ano é tão baixa que é irreal. Essa nova medida ampliará o leque.”

Como o FGTS faz parte do Sistema Financeiro da Habitação, que abrange imóveis de até R$ 500 mil, esse será o teto do valor das residências que serão reformadas com a nova linha de crédito.

Os recursos a serem emprestados são originários do FGTS, mas o tomador não precisará retirar dinheiro de sua conta no fundo para ter acesso ao financiamento. O crédito será oferecido pela Caixa Econômica Federal, mas o Banco do Brasil, segundo o Ministério do Trabalho, tem interesse na linha, aberta também a bancos privados.

A linha, que também poderá ser usada para instalação de hidrômetros individuais e implementação de sistemas por aquecimento solar, entra em vigor em 30 dias.

ESTÍMULO

O objetivo do governo é estimular a construção civil, que no segundo semestre do ano passado sentiu o impacto das restrições de crédito.
"Em 2011, nosso crescimento no volume de vendas foi de 4,5% sobre 2010, quando a alta tinha sido muito maior, de 10,8%", disse Conz.
Com as medidas tomadas ontem, a expectativa é crescer, em 2012, entre 7% e 8% na comparação com 2011.


OBRAS EMBARGADAS NO PARQUE JAMBEIRO DEVEM SER LIBERADAS EM FEVEREIRO



Prefeitura e construtoras analisam mudanças para assinatura de TAC
Os empreendimentos imobiliários do Parque Jambeiro, em Campinas, das construtoras MRV e Goldfarb, embargadas em junho, só devem ser liberadas em fevereiro de 2012. Após dez horas de reunião, entre a tarde e noite de quinta-feira (29), a prefeitura e as construtoras discutiram mudanças exigidas pelo Ministério Público para a assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para a liberação das obras. Entre os itens acrescidos pelo promotor Valcir Kobori ao acordo fechado em outubro entre a prefeitura e as empresas estão alterações nas regras da Secretaria de Urbanismo para a liberação de alvarás e o acrescimento de R$ 16 milhões de investimentos de infraestrutura na região dos empreendimentos da MRV e da Goldfarb.
O problema se arrasta desde junho, e o documento com as mudanças terá que ser assinado novamento pela prefeitura e as construtoras. Somente depois disso, as obras poderão ser desembargadas. As construções na região do Parque Jambeiro foram paralisadas depois de serem consideradas irregulares porque, por exemplo, não foram feitas obras de contrapartida necessárias para melhorias de infraestrutura no entorno dos empreendimentos.
Após reunião na manhã desta sexta-feira (30) com os secretários de Gestão, André Launstein, de Urbanismo, Luis Yabiku, e de Assuntos Jurídicos, Antonio Caria Neto, o prefeito de Campinas, Pedro Serafim (PDT), pretende analisar na semana que vem as exigências da Promotoria antes de assinar o acordo. A previsão é que as obras sejam desembargadas em fevereiro, se as empresas também aceitarem as alterações apontadas pelo promotor.
A MRV Engenharia aguarda a posição da prefeitura para assinar o TAC. Já a Goldfarb disse que tomou conhecimento das exigências e está analisando o conteúdo.
A EPTV tentou falar com a Sol Panamby e a Rossi, que também fazem parte do TAC, mas que não têm obras embargadas no Parque Jambeiro, mas ninguém foi encontrado até o começo da tarde desta sexta-feira para comentar o assunto.

NEGOCIAÇÕES PARA O DESEMBARGO DAS OBRAS DA GOLDFARB E DA MRV AVANÇAM



O prefeito Pedro Serafim reuniu-se no final da tarde desta segunda-feira, dia 2 de janeiro, com representantes das empresas Goldfarb, MRV e com uma comissão de compradores das unidades das duas construtoras para discutir as exigências a serem cumpridas para a assinatura do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) e a liberação das obras.
Ficou agendada uma nova reunião para as 10h desta terça-feira, dia 3, entre os responsáveis pela MRV, representantes dos compradores e o Procon. Durante o encontro, serão discutidas formas de harmonizar as exigências feitas pelo Procon com as condições impostas pelo Ministério Público para a liberação das obras.
Entre outros itens, os compradores discutirão novamente o fato de que os termos propostos para o TAC – Termo de Ajuste de Conduta – não contemplam condições estabelecidas pelo programa Minha Casa Minha Vida. Segundo a comissão de adquirentes, se esses termos forem oficializados e os valores sofrerem atualização, muitos compradores perderão parte do subsídio de R$ 23 mil por unidade concedido pelo governo federal para moradias do programa.
O prefeito afirmou que se a reunião desta terça-feira resultar no acerto das condições entre os interessados, ele assinará de imediato o TAC da construtora MRV, possibilitando a liberação das obras. “Temos todo o interesse na continuidade das obras, desde que as condições legais sejam obedecidas e ninguém saia prejudicado”, garantiu Serafim.
Goldfarb
Como resultado das conversas e de uma intermediação do prefeito junto ao Promotor de Urbanismo, Valcir Kobori, ficou decidido que, no caso da Goldfarb, será elaborada uma carta de intenções contendo os pedidos dos moradores para agilizar a liberação e os compromissos assumidos pela empresa.
Segundo o prefeito, o promotor determinou que a carta seja feita em comum acordo por todas as partes envolvidas e contenha termos que representem um consenso. O documento será analisado por Kobori em fevereiro, no retorno das férias. Se ele julgar as condições satisfatórias, será concedido o desembargo das unidades.
A Goldfarb tem dois empreendimentos passando pela análise da Promotoria, os residenciais Gold Espírito Santo e Gold China. O promotor condicionou a liberação das obras do Espírito Santo ao cumprimento das exigências relativas do Gold China, argumento que está sendo contestado pela comissão de moradores.
“Os adquirentes das unidades reclamam que as obras do Espírito Santo já estão adiantadas e, da forma como o processo vem sendo conduzido, eles terão que esperar o desembargo também do Gold China”, explicou Serafim. No Gold China, o problema principal é a exigência de que o parcelamento seja executado de forma diferente daquela especificada no projeto.
Outra dificuldade diz respeito à negativa da Promotoria de enquadrar o empreendimento Gold China como EHIS. Como a construção encontra-se em um zoneamento industrial, nenhum outro tipo de edificação residencial que não as definidas como EHIS poderiam ser erguidas no local.
Além de representantes das empresas e dos compradores, e de secretários municipais, participaram da reunião os vereadores Sebastião Torres e Miguel Arcanjo.

ECONOMISTA DO SECOVI-SP ANALISA FUTURO DO CRÉDITO IMOBILIÁRIO



SÃO PAULO - O economista-chefe do Secovi-SP (Sindicato da Habitação de São Paulo), Celso Petrucci, acredita que a proximidade do fim do ano é um bom momento para avaliar o futuro do financiamento imobiliário.
Segundo ele, estimativas apontam que o ano de 2011 se encerrará com um volume próximo a 1,3 milhão de operações de financiamentos, dos quais 760 mil serão com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e 540 mil oriundos dos recursos da caderneta de poupança.
Para 2013, informa o economista, a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) estima que os recursos da poupança não suportarão uma expansão do crédito imobiliário em níveis de 30% a 40% ao ano, pois seus depósitos têm crescido de 15% a 20% ao ano.
Diante deste cenário e considerando outros pontos, argumenta, deve-se pensar se tanto os agentes financeiros, como os recursos serão suficientes para garantir o crédito imobiliário ou se será atingido o limite possível de operações.
Possibilidades
Para contornar possíveis problemas, Petrucci aponta para a possibilidade de se adotar uma taxa variável nos financiamentos imobiliários, como acontece em outros países, o que, para ele, fará com que seja possível, em um futuro próximo, conviver com financiamentos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) a taxas de juros entre 4,5% e 8,16%; com recursos da poupança com taxas médias entre 9,5% e 10,5% ao ano; e com o uso de recursos oriundos de outras fontes, repassados aos índices do IPCA ou IGP-M + x% ao ano, por exemplo.
"Nesse último caso, inclusive, o governo federal poderia estudar a redução do pagamento dos juros anuais do financiamento na base de cálculos do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física), como forma de incentivo ao comprador".

BRASIL VIRA 2º MELHOR MERCADO IMOBILIÁRIO



SP saltou de 26º lugar para a 4ª posição nas prioridades dos investidores estrangeiros
SÃO PAULO - O boom de construções no Brasil passa a ser a principal novidade no mercado imobiliário mundial e o País se transformará em 2012 no segundo lugar mais atraente para investidores estrangeiros, superando a China e toda a Europa. Uma pesquisa publicada ontem pela Associação de Investidores Estrangeiros no Setor Imobiliário (Afire, sigla em inglês), apontou ainda São Paulo como a quarta cidade mais atraente para aplicações em imóveis entre as grandes metrópoles internacionais no ano.
A pesquisa mostra que, apesar da crise, o mercado americano ainda é o que oferece as opções de investimentos em imóveis comerciais mais estáveis e seguras do mundo. Segundo a entidade, a crise já começa a dar sinais de estar sendo superada nos Estados Unidos, pelo menos no setor imobiliário. Preços de aluguéis, pela primeira vez desde 2008, começam a subir.
Se a liderança é dos Estados Unidos, a pesquisa mostra que o boom brasileiro no setor da construção fez do País passou a atrair um interesse global. O grande destaque é a cidade de São Paulo. No ranking elaborado no ano passado, a capital paulista era a 26.ª na lista de prioridades de investidores estrangeiros.
Na classificação de ontem, subiu para a quarta posição. O local preferido de investidores em 2012 será Nova York, seguido por Londres e Washington. São Paulo superou a cidade de Frankfurt e todas as capitais de países da zona do euro e das economias dos Brics.
O crescimento da economia, eventos esportivos e as garantias legais são os fatores que transformam o País e a cidade em uma das prioridades de investidores.
"O Brasil passou a ser considerado como um lugar muito mais seguro para investir e um local onde se consegue uma boa apreciação de capital", afirmou o CEO da entidade, James Fetgatter. Para realizar a pesquisa, a associação consultou investidores com um portfólio total de US$ 874 bilhões pelo mundo.
42% dos entrevistados apontaram que planejam investimentos nos Estados Unidos em 2012 como o lugar que oferece as melhores oportunidades. Em 2011, porém, 64% dos entrevistados havia escolhido o mercado americano.
‘Roubo’ de investimentos. Segundo a pesquisa, o Brasil "roubou" investimentos dos Estados Unidos. Hoje, 18,6% dos entrevistados indicam que o País oferece as melhores oportunidades de retorno de investimentos no setor imobiliário. Em 2011, apenas 4,4% dos entrevistados escolheram o Brasil para investir.
Com o resultado, o Brasil superou a China na lista das preferências dos investidores imobiliários. Entre os emergentes, a classificação é seguida pela Turquia, enquanto Vietnã e Índia sofreram quedas.
Na Europa, a crise envolvendo o euro e a possibilidade de recessão em 2012 praticamente tirou o continente da lista dos locais preferidos por investidores. Nem mesmo a Alemanha resistiu e desabou no ranking organizado pela entidade.
Preços altos. A pesquisa destaca que os Estados Unidos ainda são muito almejados e foram o segundo país, depois da Grã-Bretanha, a atrair mais investimentos estrangeiros em 2011, segundo dados preliminares da Real Capital Analytics.
"O ponto baixo é que o país não promete muita valorização de capital, pois os maiores mercados já estão com preços altos", disse Fetgatter.

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