REFINANCIAMENTO DE IMÓVEIS TEM FUTURO PROMISSOR NO BRASIL

SÃO PAULO - Atrelada ao aumento do número de pessoas proprietárias de imóveis, cresce no Brasil uma recente modalidade de crédito, o home equity, que utiliza o bem quitado como garantia. Segundo analistas entrevistados pelo DCI, a tendência é de expansão intensa nos próximos anos, já que o País passa por um momento de aquecimento do mercado imobiliário com expansão da renda média dos brasileiros, ascensão social, baixos índices de desempenho e aumento da oferta de crédito.

Segundo dados do Banco Central, o financiamento imobiliário elevou 44,5% nos últimos 12 meses, do saldo de R$ 142,483 bilhões em janeiro de 2011 para R$ 205,834 bilhões no mesmo mês deste ano.

Richard Rytenband, economista e professor de Finanças, explica que o mercado deve continuar aquecido. "Mais brasileiros terão imóveis e essa linha vai explodir, o que já aconteceu nos países desenvolvidos. Vai ser uma revolução do crédito, com prazos longos e baixas taxas", diz Rytenband, que ainda acrescenta: "O ganho de renda vai prevalecer até o final dessa década e outras modalidades de crédito vistas em outros países começarão a crescer por aqui, como a securitização".

Somente na cidade de São Paulo, as vendas de imóveis usados subiram 76,54% em 2011, de acordo com o Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP). Já a comercialização de residências novas deve expandir de 3,5% a 5% em 2012, aponta o Secovi-SP. "O home equity começou em 2007 e nos bancos mesmo em 2008, mas os números que vemos atualmente ainda são irrisórios perto do potencial que está por vir".

A Caixa Econômica Federal atingiu ao longo do último ano R$ 2,1 bilhões em saldo de operações no crédito pessoal, sem destinação específica, que aceita imóvel como garantia. O valor representa um acréscimo de 550% na comparação com 2010. Segundo o gerente da superintendência regional paulista, Nédio Henrique Rosselli Filho, o principal público tomador do financiamento está no sócio de uma pequena ou média empresa. "É a pessoa física que pega para investir na pessoa jurídica". Para 2012, a estimativa está em atingir R$ 5 bilhões.

O executivo detalha que o desempenho está atrelado a ampliação do prazo máximo, de 120 para 180 meses, e aceitação do imóvel único, rural ou terreno como garantia. Para as instituições financeiras, Rosselli diz que o incentivo vem com a alienação fiduciária, que garante a transferência do devedor ao credor em caso de inadimplência. "Antes a hipoteca era muito burocratizada e havia a questão social, o que gerava insegurança para os bancos. Quando entrou a alienação, em atrasos acima de 90 dias chega a notificação e depois a execução, que é muito fácil e dá garantia".
No entanto, o gerente garante que a Caixa avalia também a capacidade de pagamento. "Além de ter baixo índice de inadimplência, permite a expansão da base de clientes e fidelização, porque é de longo prazo e as taxas variam com o relacionamento".

O limite máximo do crédito é de até 70% do valor de avaliação do imóvel, com prazo máximo de 180 meses (15 anos) e taxas que variam de 1,35% a 1,76% ao mês, mais taxa referencial (TR).

Em outros países, como os Estados Unidos, há a permissão de financiar acima de 100% do valor do imóvel, mas no Brasil ainda é limitado a 70% para evitar excessos de endividamento. O economista Richard Rytenband explica que começou com o limite de 50%, mas já passou para 70% e pode sim chegar ou ultrapassar a totalidade do valor da moradia. "O caminho natural é que o banco fique mais confiante e se exponha mais ao risco".

Na Brazilian Mortgages, companhia hipotecária que possui a BM Sua Casa, o refinanciamento do imóvel quitado corresponde a cerca de 60% da originação das receitas. Em 2011, os ganhos com crédito cresceram 74%, para R$ 154,921 milhões em 2011.

No Bradesco, o limite também é de 70%, com taxa a partir de 2,44% ao mês e prazo de até 120 meses. No Santander é permitido financiar até 60%, com juros de 1,53% ao mês e até 15 para pagar. Já no HSBC o crédito liberado é de até 50%, com prazo de até 10 anos e taxa de juros de 19,5% ao ano, cerca de 1,60% ao mês.

VENDA DE IMÓVEIS NOVOS CAI 15,3% EM SÃO PAULO


Com total de R$ 13,3 bi, , descontada a inflação, negócios em 2011 recuaram para o menor nível desde 2006

O mercado de imóveis residenciais novos passou por um "freio de arrumação" em 2011. As vendas na cidade de São Paulo somaram R$ 13,3 bilhões em 2011 e caíram 15,3% ante 2010, descontada a inflação.

Com isso, os valores comercializados recuaram para a menor marca em cinco anos. Em 2006, tinham sido vendidos R$ 12,5 bilhões em imóveis novos, aponta a pesquisa do Secovi-SP, entidade que representa o setor da habitação.

Para este ano, a perspectiva é de que o valor das vendas de imóveis residenciais novos volte a crescer entre 3,5% e 5%, acompanhando o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB), prevê o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Claudio Bernardes. "O número de unidades vendidas poderá até ser menor."

Quatro dormitórios. Bernardes argumenta que, com base recentes anúncios de lançamentos, o foco das vendas neste ano deve ser imóveis mais caros de quatro dormitórios, cujo preço é mais alto. Além disso, a pressão de custos, especialmente de mão de obra e de terrenos, persiste, o que deve encarecer os valores pedidos.

No ano passado, das 28,4 mil unidades vendidas na cidade de São Paulo, volume 21,2% menor na comparação com 2010 e o menor desde 2005, 77% foram de imóveis de dois e três dormitórios. As unidades de dois dormitórios tiveram a maior fatia no bolo de vendas (46,8%).

Bernardes não está preocupado com a queda nas vendas registrada em 2011 e considera o resultado normal, fruto de uma acomodação do mercado.

Ele atribui a retração ao desempenho mais fraco do PIB, que cresceu no ano passado 2,7%, depois de uma alta de 7,5% em 2010.

Além disso, com a forte pressão de custos, elevação de preços e maior oferta de crédito por parte dos bancos para a compra de imóveis usados, parte da demanda foi deslocada para os imóveis de segunda mão.

Velocidade. Também a velocidade de vendas diminuiu no ano passado. Depois de atingir o pico em 2010, quando 70,3% dos imóveis ofertados (lançamentos e estoques)foram vendidos na cidade de São Paulo, esse indicador recuou para 57,2% no ano passado e ficou a baixo da média registrada desde 2004, que é de 60,2%. O ritmo de vendas d e 2011 também foi o menor desde 2006 (59,6%).

Bernardes observa que parte da demanda por imóveis novos já foi atendida e a perspectiva é de que a velocidade de vendas de 2011 se mantenha ao longo deste ano. Como o indicador é uma proporção entre vendas em relação ao total da oferta (estoque e lançamentos), ele caiu no ano passado porque o número de unidades vendidas diminuiu mais que o total dos lançamentos.

Balanço. A pesquisa do Secovi-SP mostrou que em 2011 foram lançadas 37,7 mil unidades residenciais na capital paulista, com destaque para um e dois dormitórios, que representaram mais da metade do total de lançamentos (63,3%). O número de lançamentos em 2011 foi só 1,3% menor em relação a 2010 (38,2 unidades).

A menor velocidade de vendas de imóveis novos no ano passado teve reflexo nos estoques. O volume total de imóveis novos disponíveis para venda nas construtoras paulistas somou 19,7 mil unidades em dezembro de 2011, aponta a pesquisa.

Quase 40% das unidades encalhadas são de imóveis de dois dormitórios.

VENDA DE IMÓVEIS EM SP TERÁ ALTA MODESTA EM 2012


Após registrar queda da comercialização de imóveis residenciais novos em número de unidades e em Valor Global de Vendas (VGV) na cidade de São Paulo, em 2011, o Secovi-SP, o Sindicato da Habitação, espera crescimento modesto na cifra total de vendas em 2012 e já considera a possibilidade que o volume apresente nova retração.

O total de imóveis residenciais novos a ser comercializado no maior mercado imobiliário do país, neste ano, é estimado de R$ 13,5 bilhões a R$ 14 bilhões pelo presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes, ante os R$ 13,3 bilhões de 2011. O número de unidades dependerá do perfil dos empreendimentos lançados, podendo ficar abaixo do registrado no ano passado se confirmada a tendência de projetos de três ou quatro dormitórios, de acordo com Bernardes.

Em 2011, número de unidades vendidas na capital paulista caiu 21%, enquanto valor total teve queda de 15%

As projeções do Secovi-SP, divulgadas ontem, vão ao encontro da percepção do mercado de que, após alguns anos de expressivo crescimento, o setor imobiliário passa por período de acomodação. O setor ainda se beneficia da demanda superior à oferta de imóveis, do crescimento da renda e do crédito e da disponibilidade de financiamento habitacional, mas não se espera a euforia vivida, no mercado, entre a onda de abertura de capital das incorporadoras e 2010.

Os números referentes ao desempenho do mercado imobiliário paulistano, em 2011, deixam claro que parte da demanda reprimida já foi atendida com o expressivo volume de lançamentos dos últimos anos. Na cidade de São Paulo, as vendas de imóveis caíram 21% na comparação com 2010, para 28,3 mil unidades, menor patamar em cinco anos. O VGV comercializado, de R$ 13,3 bilhões, foi 15,2% menor que os R$ 15,7 bilhões do ano anterior. As quedas são expressivas mesmo quando se considera que 2010 foi um ano atípico, com recordes de lançamentos e vendas.

Na avaliação de Bernardes, o que mede o desempenho das empresas é o VGV comercializado, pois o volume vendido depende do perfil dos produtos. "O VGV de 2011 ficou acima da média anual de R$ 13,2 bilhões dos últimos anos", disse Bernardes. Já o número de unidades comercializadas caiu não só em relação a 2010, como quando comparado à média anual de 30,2 mil imóveis vendidos de 2004 a 2011.

Segundo o presidente do Secovi-SP, a diferença do ritmo de crescimento econômico do país em 2010 e 2011 contribuiu para a queda das vendas de imóveis na capital paulista no ano passado. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a economia brasileira teve expansão de 2,7% em 2011, ante 7,5% em 2010.

Em 2011, ressalta o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, o volume de lançamentos na cidade enquadrados no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida foi inferior ao dos anos de 2009 e 2010, o que resultou em menos vendas desse perfil de produtos, contribuindo para a queda total da comercialização. A maior oferta de crédito imobiliário para imóveis usados foi outra razão para a queda da venda de unidades novas.

No ano passado, a velocidade de vendas anual foi de 57,2%, ante a média de 2004 a 2011 de 60,2%. Para 2012, a expectativa do Secovi-SP é de manutenção da velocidade de vendas de 2011.

CURSO SOBRE REDES SOCIAIS NAS NEGOCIAÇÕES IMOBILIÁRIAS ORIENTA CORRETORES DE IMÓVEIS


O mercado imobiliário aquecido e as boas perspectivas para o setor nos próximos anos, como a Copa do Mundo e a Olimpíada, vêm estimulando novos projetos e negócios no Rio de Janeiro. Mas, para que as construtoras, incorporadoras e imobiliárias possam driblar a concorrência, atrair mais clientes e aumentar suas vendas, elas devem estar atentas às novas ferramentas de comunicação com o público, que podem e devem ser usadas, como as redes sociais.

Diante dessa realidade e para atender à crescente demanda de informações, a Nasajon Educacional - divisão de cursos da Nasajon Sistemas - está oferecendo o curso "Redes Sociais nas Negociações Imobiliárias", que será realizado nos próximos dias 14 e 15 de março, das 15h às 19h, na sede da empresa, no Centro do Rio de Janeiro (R. Teófilo Otoni nº 102).

As inscrições devem ser realizadas pelo telefone: (21) 2233-0800. Mais informações através do site: www.nasajoneducacional.com.br.

O curso é dirigido a corretores de imóveis, alunos e estagiários do Curso TTI (técnico de transações imobiliárias), tecnólogos em gestão de negócios imobiliários, advogados e pessoas interessadas em ingressar no mercado imobiliário.

Ministrado pelo corretor de imóveis Carlos Oberdan, que também é analista de redes e coordenador de Mídias Digitais do CRECI-RJ, o curso irá apresentar e discutir os modelos de redes sociais existentes e as principais estratégias utilizadas pelas empresas. Além disso, vai possibilitar aos profissionais do setor montarem um plano de ação para atuar em redes sociais.

O professor vai analisar as mudanças e oportunidades trazidas pelas redes sociais e as variadas formas de atuação na web 2.0, bem como apresentar o perfil dos clientes e sua forma de interação com as empresas do ramo imobiliário. Além disso, Carlos Oberdan vai mostrar como estabelecer uma relação com os clientes através do Twitter e como usar o Facebook para divulgar o negócio. Casos de sucesso serão apresentados.

Os participantes aprenderão na prática a utilizar as novas mídias digitais e vão conhecer em detalhes como funcionam a Redimob - A rede social do setor imobiliário; e os Classificados On-line: Zap, Imovelweb e Creci-RJ.

Programa:

A Internet em Números

Mídias Sociais

Por Onde Começar

Planejamento

Características das Principais Mídias Sociais

Monitoramento

Ferramentas

Exercício Prático.

Como funcionam as Redes Sociais:

- Mudanças e oportunidades trazidas pelas redes sociais

- As variadas formas de atuação em redes sociais

- Perfil dos consumidores e sua forma de interação com as empresas

- Quais são os efeitos positivos e negativos de propagação da marca nas redes sociais

O Poder das Mídias Sociais:

- Hábitos de uso e comportamento dos internautas Brasileiros

- Métricas para publicidade em Mídias Sociais

- O que não fazer em Mídias Socias

Estabelendo Uma Relação com Clientes Através do Twitter:

- Criando listas personalizadas

- Tipos de publicações no Twitter

- Cases de sucesso no Twitter

- Pesquisando comportamentos e concorrentes

- Vendas no Twitter

Usando o Facebook para o seu negócio:

- Diferença de Page, profile e Group

- Criando uma página no Facebook

- Criando anúncios

- Entendendo as métricas disponíveis

- Qual é a periodicidade ideal para as publicações

- Criando eventos

- O Facebook Connect

- Vendas no Facebook

Exercício Prático:

- Ferramentas de busca - A inversão do vetor de marketing;

- Blogs | Wordpress | Joomla

- Redimob - A rede social do setor imobiliário

- Classificados On-line: Zap, Imovelweb e Creci-RJ

- Tendências

COMO COMPRAR A CASA PRÓPRIA !

Poupar e pesquisar são os primeiros passos para quem busca adquirir um imóvel.

O primeiro passo para quem sonha com a casa própria é poupar. "Não tem outro jeito, é preciso guardar o dinheiro", afirma Jeane Machado, superintendente de incorporação da ACS. E para saber quanto é preciso guardar, o comprador precisa saber qual tipo de imóvel procura, qual o custo e até quanto poderá gastar. "Juntar dinheiro sem saber o quanto precisa é complicado - é mais difícil para poupar. É preciso ter meta", alerta Jeane.

Para conseguir o financiamento de um imóvel pronto é preciso dar de entrada cerca de 20 a 30% do valor do imóvel. "O ideal mesmo é ter 50% do valor do empreendimento - pois aí o cliente consegue juros menores e diminui o tempo de financiamento que vai variar de 10 a 30 anos, dependendo da renda do comprador".

Outra opção é comprar o imóvel na planta. "Você paga para a construtora até que o empreendimento fique pronto, depois entra o financiamento", explica a executiva. Mesmo assim é preciso ter poupado. "Normalmente durante o período da obra o cliente paga 20% do valor final do contrato em parcelas mensais e anuais. Este prazo varia de 24 a 36 meses e permite que o cliente se programe para o financiamento que irá assumir ao final da obra".

Não cumprimento do contrato

Pesquisa divulgada pela Associação dos Mutuários de São Paulo registrou aumento de 60% nas reclamações contra as construtoras por não entregarem o imóvel no prazo. Com a alta demanda por imóveis e o grande número de lançamentos do mercado imobiliário: mão de obra e material tem sido uma preocupação constante para os construtores. Com isso, as construtoras têm iniciado as obras cada vez mais cedo do que o necessário e mesmo assim ainda tem que correr para conseguir cumprir os prazos. "É uma situação frustrante para todos, pois o comprador faz planos, cria expectativas e esse tipo de problema acontece. O incorporador, por sua vez, quer entregar o imóvel, fazer o repasse e trabalhar em novos projetos, já que o aumento do prazo da obra também gera desgaste e prejuízo para ele", explica Jeane.

Mas dá para fazer negócio seguro, sem dor de cabeça e com garantia de entrega dentro de um prazo legal. "A sugestão é ler e entender o contrato antes de assinar. Além disso, fazer uma boa pesquisa sobre a incorporadora da obra: checar a credibilidade, prazo de entrega, qualidade dos serviços etc. São cuidados básicos que tomamos no início para não ter problemas no futuro", destaca.

Dica

Caso o cliente não possa contratar um advogado para avaliar o contrato, deve contar com a ajuda da empresa que está vendendo o imóvel para dirimir todas as dúvidas ou ainda com os departamentos de defesa do consumidor que oferecem esse tipo de consultoria em todo o país. "O comprador que não se sentir seguro, pode buscar esse serviço e verificar se o processo está sendo feito de maneira adequada", finaliza.

Sobre a ACS

A ACS Incorporadora é uma empresa controlada pelos acionistas do Grupo EMS Pharma, que atua no segmento de Incorporação Imobiliária, de grande potencial de crescimento no país, desenvolvendo soluções de imóveis nos diversos padrões. Localizada em Campinas, a ACS faz uso do conceito de modernidade com sustentabilidade e criatividade, para desenvolver soluções de projetos, construções e incorporações.

Assumindo um forte compromisso com a sociedade e o meio ambiente, a ACS tem buscado intensamente novas tecnologias. Os serviços prestados pela empresa estão em constante evolução, com foco na maximização da sua eficácia, aliada aos cuidados com seus integrantes, o meio ambiente e a responsabilidade para com a comunidade.

Para a ACS, não basta construir habitações, é preciso desenvolver soluções, com projetos rentáveis, que aliem redução de custos, velocidade de realização e qualidade, respeitando o meio ambiente.

A ACS prima pelo desenvolvimento de projetos imobiliários bem resolvidos, inovadores, com soluções simples, que atendam às necessidades das pessoas. Segurança, lazer e conforto estão entre as prioridades dos projetos da ACS, que contemplam itens diferenciados nas áreas comuns, além de ampla área verde.

VENDA DE IMÓVEIS NO ABC CRESCE 8% EM 2011

O setor imobiliário no ABC registrou forte expansão no ano passado. A venda deimóveis cresceu 8% em 2011, em relação ao ano anterior. O ritmo acelerado de expansão do setor imobiliário deve continuar na região em 2012. A previsão é do presidente da Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC, que acredita que a demanda por habitação se manterá aquecida neste ano.

Em entrevista exclusiva ao RD, Milton Bigucci demonstrou otimismo. "Desde 2007 o mercado de imóveis no ABC está muito forte. Só teve uma pequena diminuição em função daquela crise internacional. Os números que temos de 2007 a 2010 são ótimos", revela Bigucci. Durante este período foram vendidas cerca de 8 mil unidades no ABC.

Na visão de Bigucci, o boom imobiliário que ocorre na região e em todo o País não tem data para acabar, apesar de alguns especialistas temerem que a alta da demanda - e dos preços - não vai durar para sempre.

"O preço do imóvel não vai abaixar nunca. Você acha que um dono de terreno vai abaixar o preço do terreno? O trabalhador da construção civil que agora se acostumou a ganhar bem vai abaixar o salário? Não tem mais volta, isso é progresso, é desenvolvimento", afirma o empresário. O mercado aquecido reflete no bom desempenho das construtoras que atuam no ABC, entre elas a Construtora MBigucci, presidida por Milton Bigucci. Em 2011, a empresa bateu todos os recordes de vendas. O desempenho deve ser ainda melhor neste ano.

"Esperamos lançar praticamente o dobro do que foi lançado em 2011. Um volume muito maior do que aquilo que nós já temos no mercado. Já temos os terrenos e os projetos aprovados para poder fazer os lançamentos", projeta o dirigente da construtora, que tem 65% dos imóveis comercializados no ABC, 30% estão localizados na cidade de São Paulo e 5% no Interior.

Mão de obra é o desafio

Na entrevista concedida ao RD, Milton Bigucci falou sobre os desafios enfrentados pelo setor imobiliário da região. Um dos problemas é que as construtoras estão se deparando com falta de mão de obra. "O empregado não estava preparado para enfrentar esse desenvolvimento que aconteceu nos últimos quatro anos. Não existia gente suficiente, de qualidade, para enfrentar isso. Hoje temos essa preocupação: conseguir mão-de-obra", avalia.

Outro desafio é se adaptar às mudanças que estão sendo adotadas por algumas cidades da região, com o objetivo de limitar a verticalização. Cidades como São Bernardo e São Caetano, por exemplo, adotaram a ferramenta da outorga onerosa - o construtor é obrigado a pagar um valor para a prefeitura caso o edifício passe de uma altura pré-determinada pela Prefeitura.

"O grande problema é que só se olham os grandes prédios. O foco deveria ser direcionado para os meios de transporte, para as vias públicas", acredita Bigucci. "A habitação é uma necessidade básica do cidadão, mais importante que o carro. Parece que se visualiza sempre muitos prédios estão sendo feitos", completa.

Secovi

O empresário Milton Bigucci foi reeleito no mês passado para novo mandato na diretoria do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), no biênio 2012/2014.
"Vamos continuar lutando para que todo esse segmento registre crescimento, que tenha um valor cada vez maior. Não precisa mudar muita coisa. O setor se presta a fazer habitação e emprego. Não tem utopia no meio, só tem coisa concreta", afirma o representante do sindicato na região.

NAS RUAS, OS "CAÇADORES DE IMÓVEIS"

Escassez de apartamentos e casas muda comportamento do mercado imobiliário, reeditando uma prática que foi comum no carro usado.

A forte procura de imóveis para comprar ou alugar mudou o comportamento do mercado. Hoje são os corretores que saem à caça de imóveis, repetindo uma prática comum no passado com carros usados. Há imobiliárias que criaram equipes só para isso, chamadas de "house hunters". Outras põem carros na rua com placa anunciando o interesse por imóvel. Também é enviada carta ao morador para sondar possibilidade de negócio.

A escassez de imóveis usados para locação ou compra tem impacto nos preços. No mês passado, o preço médio do m² de apartamentos para compra subiu 1,5% em seis capitais do País e no Distrito Federal. Em 12 meses até fevereiro, acumula aumento de 24,8%, segundo o Índice FipeZap de preços de imóveis anunciados na internet. Na locação, o quadro é semelhante. O preço do m² em fevereiro subiu 1,2% em São Paulo e 1,37% no Rio, com alta em 12 meses de 12,6% e de 20,2%, respectivamente.

"Houve desaceleração no ritmo de alta dos preços de compra de imóvel do primeiro para o segundo semestre de 2011, mas, mesmo assim, a expansão mensal na faixa de 1% supera a inflação", diz o coordenador do índice e pesquisador da Fipe, Eduardo Zylberstajn. Diante da forte procura por imóveis, ele acredita que os preços continuem subindo ao longo deste ano.

A imobiliária Lello, por exemplo, com 17 filiais em São Paulo, deixou de atender cerca de 300 clientes no em janeiro e fevereiro porque não tinha imóveis adequados às necessidades dos clientes, diz a diretora, Roseli Hernandes. "Apartamento de dois dormitórios para locação falta em todas as regiões."

A saída encontrada para resolver a escassez de imóveis para venda foi criar um departamento só voltado para captá-los. São 24 corretores, metade trabalhando para locação e metade para venda, que percorrem os quatro cantos de São Paulo para descobrir oportunidades de negócio. Roseli conta que esse serviço para compra e venda começou a funcionar faz quatro meses.

Lançamento. A 2House Imóveis é outra que está à caça de imóveis. O diretor da empresa, Bial Pessoa, conta que coloca nas ruas carros com placas anunciando o interesse de compra e venda de imóveis. Além disso, os 17 corretores da empresa mandam cartas aos moradores de edifícios inteiros. O texto sucinto diz ao morador que há pessoas interessadas em comprar o imóvel e, caso haja interesse, pede para que entre em contato.

"Já mandamos 20 mil cartas e tivemos um retorno de cerca de 15%", explica Pessoa. Egresso do mercado de imóveis novos, o corretor abriu a própria imobiliária em julho do ano passado e, segundo ele, decidiu usar na sua empresa uma estratégia mais agressiva, semelhante a do mercado de imóveis em lançamento. "Não se trata de um trabalho de arrastão", pondera.

A escassez de apartamentos usados para venda foi o que motivou esse trabalho para formar um grande banco de apartamentos, diz Pessoa. Ele explica que a procura por usados cresceu porque o preço do m² do imóvel no lançamento hoje se equipara ao do imóvel pronto. Com isso, houve uma migração da procura dos novos para os usados.

Seis anos atrás, lembra ele, o preço do m² do lançamento era 40% menor que o do imóvel pronto. Mas, com o aumento de custo de terreno e da mão de obra, as cotações se equipararam. Resultado: os compradores começaram a achar mais vantajoso comprar o imóvel pronto, que pode ser alugado ou destinado a uso próprio imediatamente.

"Hoje o mercado está líquido, o giro cresceu com a maior oferta de financiamento", diz Lucas Penteado, diretor da Pronto, marca de imóveis de terceiros do Grupo LPS Brasil. Segundo ele, não há falta de imóveis. O que existe é mais pessoas querendo comprar e querendo vender.

Uma das alternativas seguidas pela empresa para atender esse maior volume de negócios com usados foi a criação de uma escola para os corretores. Batizado de "Academia Pronto", o curso dura um mês e metade do tempo é destinado a ensinar os alunos a captarem imóveis no mercado.

"Só se forma aquele aluno que consegue obter 20 imóveis na carteira", conta Penteado. Ele observa que não adianta ter imóvel fora do preço, e o importante é a qualidade. Pelo projeto-piloto lançado em São Paulo, já passaram 30 do 500 corretores da empresa. A meta é expandir o curso para as demais filiais.

LANÇAMENTO - CONDOMÍNIO FECHADO - VARANDAS DOS JEQUITIBÁS - HOME RESORT

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