ALUGUEL RESIDENCIAL FICA ESTÁVEL EM SP

O valor dos aluguéis residenciais dos contratos fechados em fevereiro na capital paulista ficou estável antes os preços observados em janeiro. Segundo pesquisa mensal do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), a variação porcentual dos contratos novos em fevereiro na comparação com o mês anterior foi de leve alta, de 0,1%. No acumulado dos 12 meses encerrados em fevereiro, a alta é de 16,96%, acima da inflação de 5,85%, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Por meio de nota, o vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP, Walter Cardoso, disse que esse descompasso com inflação acontece porque, atualmente, a demanda por imóveis para locação na cidade de São Paulo é superior à oferta. "Por causa do trânsito caótico, muita gente está preferindo residir perto do trabalho, aumentando a procura por aluguel, que sempre foi a opção número um de estudantes e profissionais que vêm à cidade para trabalhar por um período específico", explicou.

Na análise por tipo de imóvel, o aluguel do de dois dormitórios ficou, em média, 0,2% mais caro ante janeiro. O aluguel das residências de um dormitório ficou praticamente estabilizado e o de três teve leve alta de 0,1% no período. O tipo de garantia mais utilizado em fevereiro foi o fiador, que representou quase metade (47,5%) dos contratos assinados. Outra modalidade também muito usada, principalmente nos aluguéis de menor valor, foi o depósito de valores equivalentes a três meses de locação, responsável por cerca de um terço (32%) das moradias locadas. Aproximadamente um quinto dos inquilinos recorreu ao seguro-fiança.

A pesquisa do Secovi-SP ainda apontou que as casas foram alugadas mais rapidamente do que os apartamentos. Elas levaram em média de 13 a 31 dias para serem locadas. Já os apartamentos demoraram entre 18 e 37 dias para serem alugados. (AE)

SECOVI-SP FALA SOBRE QUALIDADE DE PROJETOS E SUSTENTABILIDADE

Seminário acontece em 10/4 na sede do Sindicato e conta com parceria de associações de profissionais ligados ao mercado imobiliário que desenvolvem o trabalho de produção dos Manuais de Escopo de Projeto

O Secovi-SP (Sindicato da Habitação) realiza no dia 10/4 o seminário "Sustentabilidade, Desempenho e Qualidade: contratação e desenvolvimento de projetos" em comemoração aos dez anos do trabalho de produção dos Manuais de Escopo de Projetos, coordenado pela vice-presidência de Tecnologia e Qualidade do Sindicato.

O trabalho é feito por 11 principais associações ligadas ao segmento imobiliário e visa estimular o desenvolvimento de melhores projetos, que alcancem elevados padrões de qualidade, sempre alinhados às novas práticas do mercado e à atualização da normalização que rege o mercado. Em uma década foram lançados 14 manuais, disponibilizados gratuitamente para download (www.manuaisdeescopo.com.br).

Todos os manuais passaram por uma minuciosa revisão ao longo de 2011 e foram atualizados também com conceitos de sustentabilidade, Norma Brasileira de Desempenho (ABNT NBR 15575) e tecnologia BIM (Building Information Modeling).

No evento, além da apresentação dos Manuais e de case de projeto que os utilizou em sua concepção, haverá palestras sobre Sustentabilidade com apresentação do Guia da AsBEA (Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura), que trata de contratação de projetos sustentáveis de arquitetura, e das Condutas de Sustentabilidade no Setor Imobiliário Residencial - trabalho desenvolvido pelo Secovi-SP em parceria com o CBCS (Conselho Brasileiro da Construção Sustentável); da importância de atender o conceito de desempenho nos projetos e uma mesa-redonda com especialistas que debaterão estas questões aplicadas em projetos e o diferencial competitivo que provocam.

O seminário acontece na sede do Secovi-SP (Rua Doutor Bacelar, 1043 - Vila Mariana - S. Paulo) das 8h30 às 12h30. As inscrições já estão abertas pelos telefones (11) 5591-1304 a 1308 e pelo portal www.secovi.com.br.

Data 10/04/2012

CRÉDITO IMOBILIÁRIO PARA ALTA RENDA TEM DESCONTO EM TAXA

Machado, do Santander, convidou concorrentes para se tornarem clientes.

A disputa entre os bancos privados para oferecer crédito imobiliário à clientela de alta renda promete esquentar neste ano, em que o financiamento à construção tende ao arrefecimento. E o sinal mais claro desse ambiente concorrencial está na flexibilidade mostrada pelas instituições financeiras nas negociações de taxas de juro com o comprador do imóvel.

No Bradesco, por exemplo, embora a taxa de juro para imóveis com valor superior a R$ 500 mil seja de 11,5% ao ano - mais Taxa Referencial (TR) -, o custo do financiamento pode cair a 10,5% ao ano nas negociações entre cliente e banco.

No caso das operações realizadas no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), para imóveis avaliados entre R$ 171 mil e R$ 500 mil, é também comum que o financiamento saia com desconto. "A média tem sido de 10% ao ano [mais TR] por conta da concorrência", afirma Claudio Borges, diretor de crédito imobiliário do banco. "O cliente está pesquisando todo o custo, do juro ao seguro, e sabe que meio ponto percentual faz enorme diferença, pelo prazo da operação." O custo efetivo de um financiamento imobiliário, segundo Borges, é de 8,5% ao ano.

No Itaú Unibanco, o simulador do financiamento imobiliário usado pelos clientes na internet aplica uma taxa de 11%. No entanto, o juro médio que tem sido praticado está em 10% ao ano (mais TR), segundo o banco. Grande parte dos imóveis lá financiados giram em torno de R$ 600 mil - sendo o valor médio do financiamento de R$ 240 mil. No HSBC, o juro varia de 9,5% a 11% ao ano mais TR, a depender do perfil do cliente. "O foco é usar o financiamento imobiliário como produto de relacionamento e trazer esse cliente para a base", afirma Antonio Barbosa, diretor de crédito imobiliário do HSBC.

Nessa briga entre os bancos privados, sobra até para a Caixa Econômica Federal, que durante anos foi o único agente de financiamento habitacional do país - e não à toa, detém 73,9% de participação de mercado. Os concorrentes argumentam que, como banco público, a Caixa deveria estar focada onde há déficit habitacional, e não em oferecer financiamento a 9% ao ano para o público de alta renda.

"Isso é intriga da oposição", rebate Marcio Percival, vice-presidente de finanças da Caixa. "Quando o PanAmericano [no qual a Caixa detém 36,56% do capital total] começar a trabalhar com financiamento imobiliário, aí sim nossos concorrentes vão sentir a competição", acrescenta. Pessoas com renda mensal superior a dez salários mínimos responderam por 23% dos financiamentos concedidos pela Caixa em 2011.

Como a disposição para dar desconto é geral, os bancos privados lançam mão de outros "benefícios" para conquistar quem está em busca de um financiamento imobiliário. "Oferecemos, por exemplo, cheque especial com taxa competitiva", conta Borges, do Bradesco. Segundo o executivo, o tomador de crédito imobiliário é um cliente fiel, que consome de seis a oito produtos bancários.

O Santander "oficializou" os estímulos com o lançamento, em novembro do ano passado, do pacote "serviços imobiliários Van Gogh". Trata-se de uma conta corrente que oferece isenção da tarifa de serviços administrativos na contratação de crédito imobiliário, condições especiais para aplicações em CDB e taxas reduzidas para plano de previdência privada, possibilidade de pagamento das parcelas do imóvel na planta com o cartão de crédito e até descontos em lojas de móveis e decoração na linha de financiamento ao consumo. O segmento de alta renda do Santander representa 85% da carteira de crédito imobiliário.

Até mesmo clientes "private", com no mínimo R$ 1 milhão depositado em banco, têm mostrado interesse pelo financiamento imobiliário. "Quando esse cliente resolve dar um apartamento de presente para a filha, hoje, pensa duas vezes antes de abrir mão de liquidez e sacar o dinheiro", explica José Roberto Machado, diretor executivo de negócios imobiliários do Santander. No banco espanhol, 3,5% do volume de concessões feitas em 2011 foi para o público de altíssima renda.

De olho nesse filão, a equipe de Machado valeu-se de um expediente no mínimo inusitado para atrair novos clientes: enviou correspondência a diretores de bancos concorrentes, no fim do ano passado, para apresentar as vantagens do financiamento imobiliário do Santander. A lei do colarinho branco proíbe que esses altos funcionários tomem empréstimos na instituição em que trabalham.

A competição ainda está longe de um vale-tudo. Os bancos evitam divulgar (e estimular), por exemplo, a possibilidade de se transferir o financiamento imobiliário de uma instituição para outra - a chamada portabilidade -, para que eles mesmos não sofram os efeitos colaterais da prática. A briga para conquistar o cliente se dá em um estágio anterior, na hora de fechar a concessão do crédito.

No caso dos lançamentos empreendimentos imobiliários, a abordagem da equipe comercial dos bancos é feita durante a fase de obra. O Bradesco financiou, em 2011, a construção de cerca de 75 mil unidades, base que neste ano será usada para prospectar novos clientes pessoas físicas. De acordo com Borges, o banco consegue financiar de 50% a 55% dos compradores de uma obra. Desse total, de 25% a 30% já são correntistas do Bradesco. O desafio está em, justamente, atingir aquele que é correntista de outro banco.

O jogo de rouba monte, no caso dos imóveis usados, envolve uma extensa malha de consultores contratados pelos bancos para atuar nas imobiliárias, junto a corretores. O HSBC tem acordo de exclusividade com a Brasil Brokers, fechado no fim de 2010 e válido por cinco anos. O Itaú criou a financeira CrediPronto! com a corretora Lopes ainda em dezembro de 2007.

Diferentemente do Bradesco e do Santander, nos quais os imóveis novos representam metade dos financiamentos concedidos, no Itaú, os usados respondem por 70% da oferta de crédito e, no HSBC, essa fatia chega a 80%.

O Santander pretende reforçar, neste ano, sua força comercial que atende nas corretoras imobiliárias, das atuais 120 pessoas para 200. Borges, do Bradesco, reconhece que é preciso melhorar a performance nessa frente.

Aos analistas do BTG Pactual, Luiz Antonio França, diretor de crédito imobiliário do Itaú, informou que 37% do crédito a pessoas físicas é originado nas agências do banco; 22% vêm da sociedade com a Lopes na CrediPronto! e da parceria com a corretora Coelho da Fonseca; 26% advêm de parcerias com outras corretoras pelo Brasil; e 15% via repasses de obras financiadas pelo banco. No HSBC, a expectativa é que a parceria com a Brasil Brokers renda, neste ano, R$ 500 milhões em concessões.

MESMO COM CRESCIMENTO DE 15,8% EM 2011, ESTUDO APONTA PARA ESTABILIZAÇÃO DOS PREÇOS DOS IMÓVEIS

Dados do Secovi mostram crescimento também no norte e o nordeste do Estado.

O mercado imobiliário no Rio de Janeiro continua em alta e o preço dos imóveis não para de subir. O estudo Panorama do Mercado Imobiliário 2011 do SecoviRio (Sindicato da Habitação), lançado nesta terça-feira (27), revela que em 2011 o valor médio do m² para venda, na capital fluminense, subiu 15,8%. No entanto, no mesmo período do ano anterior essa variação ficou em 42,1%, o que aponta para uma fase de estabilização dos preços.

A previsão para 2012 é de crescimento moderado, confirmando a tendência de estabilidade do setor

Outro dado importante da pesquisa são os números que compreendem o norte e o nordeste do Estado. Em Macaé, por exemplo, os valores dos imóveis atingiram os maiores patamares fora da região metropolitana, praticamente alcançando os do bairro de Laranjeiras, na zona sul do Rio, um dos mais procurados pela classe média.

O estudo constata também que o ano de 2011 foi importante para afastar o medo do risco de uma bolha imobiliária, como a que abalou a economia americana em 2008. De acordo com os especialistas ouvidos pelo Secovi, a supervalorização no Brasil está mais relacionada à prosperidade econômica do que a um excessivo endividamento da população, fator desencadeador da crise nos Estados Unidos.

Bairros do Rio

O Panorama do Mercado Imobiliário 2011 mostra que na zona sul os destaques são para Gávea e Lagoa, que tiveram uma valorização expressiva nos preços do m² para venda. No primeiro, a variação para apartamentos de três quartos, de janeiro a dezembro de 2011, foi de 46%. No segundo, os de um quarto tiveram valorização de 91,5%, o maior índice registrado pelo estudo.

Com a consolidação das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), as diversas melhorias de infraestrutura e o aumento do número de construções com padrão elevado, a zona norte cresceu consideravelmente, com destaque para Vila Isabel e Méier, que tiveram, respectivamente, valorização do m² para venda de 46,9% (dois quartos) e 62,4% (quatro quartos).

No que diz respeito ao aluguel de imóveis, o cenário se manteve positivo, principalmente para o centro da cidade. O m² dos imóveis de um quarto, no bairro, valorizou 45,2% em 2011, índice bastante superior ao obtido em 2010, de 0,8%. Os de dois quartos valorizaram 65,9%, ante os 10,2% do ano anterior.

REFINANCIAMENTO DE IMÓVEIS TEM FUTURO PROMISSOR NO BRASIL

SÃO PAULO - Atrelada ao aumento do número de pessoas proprietárias de imóveis, cresce no Brasil uma recente modalidade de crédito, o home equity, que utiliza o bem quitado como garantia. Segundo analistas entrevistados pelo DCI, a tendência é de expansão intensa nos próximos anos, já que o País passa por um momento de aquecimento do mercado imobiliário com expansão da renda média dos brasileiros, ascensão social, baixos índices de desempenho e aumento da oferta de crédito.

Segundo dados do Banco Central, o financiamento imobiliário elevou 44,5% nos últimos 12 meses, do saldo de R$ 142,483 bilhões em janeiro de 2011 para R$ 205,834 bilhões no mesmo mês deste ano.

Richard Rytenband, economista e professor de Finanças, explica que o mercado deve continuar aquecido. "Mais brasileiros terão imóveis e essa linha vai explodir, o que já aconteceu nos países desenvolvidos. Vai ser uma revolução do crédito, com prazos longos e baixas taxas", diz Rytenband, que ainda acrescenta: "O ganho de renda vai prevalecer até o final dessa década e outras modalidades de crédito vistas em outros países começarão a crescer por aqui, como a securitização".

Somente na cidade de São Paulo, as vendas de imóveis usados subiram 76,54% em 2011, de acordo com o Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP). Já a comercialização de residências novas deve expandir de 3,5% a 5% em 2012, aponta o Secovi-SP. "O home equity começou em 2007 e nos bancos mesmo em 2008, mas os números que vemos atualmente ainda são irrisórios perto do potencial que está por vir".

A Caixa Econômica Federal atingiu ao longo do último ano R$ 2,1 bilhões em saldo de operações no crédito pessoal, sem destinação específica, que aceita imóvel como garantia. O valor representa um acréscimo de 550% na comparação com 2010. Segundo o gerente da superintendência regional paulista, Nédio Henrique Rosselli Filho, o principal público tomador do financiamento está no sócio de uma pequena ou média empresa. "É a pessoa física que pega para investir na pessoa jurídica". Para 2012, a estimativa está em atingir R$ 5 bilhões.

O executivo detalha que o desempenho está atrelado a ampliação do prazo máximo, de 120 para 180 meses, e aceitação do imóvel único, rural ou terreno como garantia. Para as instituições financeiras, Rosselli diz que o incentivo vem com a alienação fiduciária, que garante a transferência do devedor ao credor em caso de inadimplência. "Antes a hipoteca era muito burocratizada e havia a questão social, o que gerava insegurança para os bancos. Quando entrou a alienação, em atrasos acima de 90 dias chega a notificação e depois a execução, que é muito fácil e dá garantia".
No entanto, o gerente garante que a Caixa avalia também a capacidade de pagamento. "Além de ter baixo índice de inadimplência, permite a expansão da base de clientes e fidelização, porque é de longo prazo e as taxas variam com o relacionamento".

O limite máximo do crédito é de até 70% do valor de avaliação do imóvel, com prazo máximo de 180 meses (15 anos) e taxas que variam de 1,35% a 1,76% ao mês, mais taxa referencial (TR).

Em outros países, como os Estados Unidos, há a permissão de financiar acima de 100% do valor do imóvel, mas no Brasil ainda é limitado a 70% para evitar excessos de endividamento. O economista Richard Rytenband explica que começou com o limite de 50%, mas já passou para 70% e pode sim chegar ou ultrapassar a totalidade do valor da moradia. "O caminho natural é que o banco fique mais confiante e se exponha mais ao risco".
Na Brazilian Mortgages, companhia hipotecária que possui a BM Sua Casa, o refinanciamento do imóvel quitado corresponde a cerca de 60% da originação das receitas. Em 2011, os ganhos com crédito cresceram 74%, para R$ 154,921 milhões em 2011.

No Bradesco, o limite também é de 70%, com taxa a partir de 2,44% ao mês e prazo de até 120 meses. No Santander é permitido financiar até 60%, com juros de 1,53% ao mês e até 15 para pagar. Já no HSBC o crédito liberado é de até 50%, com prazo de até 10 anos e taxa de juros de 19,5% ao ano, cerca de 1,60% ao mês.

CERCA DE 64% DAS PESSOAS QUE PROCURAM UM IMÓVEL UTILIZAM AS REDES SOCIAIS

Ferramentas aproximam as empresas dos clientes e auxiliam na hora da decisão da compra.

A aquisição da casa própria leva tempo e sempre faz surgir várias dúvidas, afinal, essa é uma decisão importante na vida de qualquer pessoa. Com o crescimento cada vez mais veloz da internet, os compradores têm à disposição inúmeras ferramentas que trazem acesso à informação e facilitam na hora da escolha do imóvel. Nesse novo cenário, o mercado imobiliário passa a adotar uma comunicação unidirecional. Uma pesquisada realizada pela imobiliária Lopes com 1.193 entrevistados revelou que 64% das pessoas que estão à procura de um imóvel utilizam as redes sociais. Entre os jovens (com idade de 18 a 34 anos), esse índice sobe para 72%. Com isso, as companhias têm percebido o potencial da internet, uma maneira eficiente de estabelecer o diálogo com o cliente, ao mesmo tempo em que as marcas são promovidas, criando uma esfera de aproximação entre as partes. Antenada a essa mudança, a Requadra Desenvolvimento Imobiliário (www.requadra.com.br) lança nesta terça (13) o novo site da empresa.

Conhecida por investir na região central de São Paulo e contribuir para a revitalização do local, a incorporadora optou por transmitir o sentimento de amor pelo bairro no novo site da empresa. "Nosso objetivo é fazer com que as pessoas conheçam melhor os locais aonde vivem e saibam quais as vantagens de se morar nesses lugares". A organização se preocupou, principalmente, em fornecer um conteúdo diferenciado na página da incorporadora. Além da presença das principais redes sociais (Twitter, Facebook e Youtube), que serão totalmente integradas ao site, a empresa disponibilizará informações sobre pontos turísticos, transporte, aspectos históricos, urbanísticos e culturais sobre o centro da capital paulista.

O diretor comercial da Requadra, Marcos França, reconhece a importância desse tipo de iniciativa, em que "muitas empresas do mercado imobiliário têm receio de inovar e preferem não permitir um diálogo entre cliente e companhia, temendo críticas". Segundo o executivo, a ausência de um canal de comunicação com o cliente não impede o surgimento de reclamações, ou até mesmo uma avaliação positiva do desempenho da empresa. "A inclusão nas redes sociais afirma uma relação de transparência com o consumidor, facilita na hora de identificar as necessidades dos clientes, agiliza a solução de problemas e faz também com que nos antecipemos, fornecendo perguntas e respostas, esclarecendo todas as dúvidas", comenta.

O fato da compra de um imóvel ser uma decisão importante e cada vez mais analisada faz com que essa interatividade seja muito importante. "Queremos estar ao lado dos nossos clientes e parceiros, promovendo as regiões para os que já as conhecem e também para os que não a conhecem", explica França. Na página da Requadra no Facebook, por exemplo, o cliente poderá acompanhar o estágio das obras do apartamento, e indicar o projeto para um amigo, que também poderá acompanhar o andamento da construção.

Sobre a Requadra - No mercado há 22 anos, a Requadra - Desenvolvimento Imobiliário é pioneira na retomada de incorporações de residenciais na região central da cidade de São Paulo. Seu trabalho é focado no desenvolvimento de empreendimentos nessa região e busca atender a necessidade de um novo mercado que está interessado por localizações privilegiadas, próximas aos centros comerciais, culturais e de lazer. A incorporadora desenvolve seus negócios respeitando as particularidades da região, sempre empregando qualidade, sofisticação e compromisso com a renovação do entorno.

AS VENDAS DE IMÓVEIS USADOS SUBIRAM 76,54% EM 2011, APONTA O CRECI-SP

SÃO PAULO - Enquanto houve queda na comercialização de imóveis novos ano passado, as vendas de imóveis usados, na capital paulista, subiram 30,87% em dezembro sobre novembro. Com o resultado, as vendas fecharam o ano de 2011 com crescimento de 76,54%. Em relação ao volume de novos aluguéis contratados, houve alta de 11,64% em dezembro ante novembro e de 25,49% no acumulado do ano. Os dados foram divulgados pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP) com base em pesquisa realizada com 460 imobiliárias da cidade.

Os dados do Creci-SP mostram que o preço médio das casas e apartamentos usados negociados permaneceu estável em 2011. Em dezembro, houve queda de 1,93% nos preços médios dos imóveis vendidos em dezembro, levando o acumulado do ano para uma alta de 6,78%, nível próximo ao registrado pela inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 6,5%.

Já o preço médio dos aluguéis fechou 2011 com elevação de 13,6%. Os imóveis usados mais vendidos em dezembro corresponderam aos de valor superior a R$ 200 mil - foram 67,99% dos contratos fechados pelas imobiliárias. O preço médio passou de R$ 3.230 o metro quadrado em novembro para R$ 5.000 no mês seguinte, alta de 54,8%. As maiores valorizações se concentraram entre os apartamentos de padrão médio com até sete anos de construção e localizados nos bairros com maiores valores médios da capital paulista, como Alto da Boa Vista, Jardim Paulista e Moema. Mais da metade (50,53%) das vendas foram feitas por meio de financiamento bancário, seguido de compra à vista (44,88%) e parcelamento direto com o proprietário (4,59%). Em dezembro, as imobiliárias consultadas pelo Creci-SP alugaram 970 imóveis, 50,72% de casas e 49,28% de apartamentos. A faixa de valor com maior número de novas locações (17,64%) foi a dos aluguéis entre R$ 401 e R$ 600 mensais. O aluguel que mais aumentou em dezembro na cidade foi o de apartamentos de dois dormitórios situados em bairros como Itaquera, Brasilândia e São Miguel Paulista. O preço médio subiu 69,27%, de R$ 640 em novembro para R$ 1.083,33 em dezembro.

Inadimplência

O percentual de inquilinos com pagamento atrasado nas imobiliárias consultadas foi de 5,1% em dezembro, ou 22,01% a mais do que o patamar de 4,18% de devedores verificado em novembro. No último mês de 2011, as imobiliárias receberam de volta as chaves de 676 imóveis. Desses, 43,93% tiveram motivos financeiros para deixar o imóvel. O número de imóveis devolvidos é equivalente a 69,69% do total de novas locações, maior que os 56,67% apurados em novembro.

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