div>
PROCURA POR CRÉDITO DEVE CRESCER ATÉ 20%
Estimativa da Superintendência Regional da Caixa é superar os R$ 2 bilhões em empréstimos este ano
O gerente de construção civil da Caixa, Marcos Fontes: otimismo com as taxas
A queda nos juros para o financiamento da casa própria pela Caixa Econômica Federal deve alavancar o mercado imobiliário na RMC (Região Metropolitana de Campinas). A Superintendência Regional da Caixa em Campinas, que abrange 18 das 19 cidades da RMC (a exceção é Itatiba), além dos municípios de Capivari, Elias Fausto, Mombuca, Rafard e Rio das Pedras, estima um aumento de 20% no crédito imobiliário já neste ano. No ano passado foram financiados R$ 2 bilhões, valor que segundo as projeções da Caixa deve saltar para R$ 2,4 bilhões.
O gerente regional da Construção Civil na Caixa Econômica Federal, Marcos Fontes, está otimista com o corte de juros efetuados pela Caixa e acredita num crescimento expressivo para o restante do ano. “No ano passado a Caixa financiou R$ 2 bilhões, e até o dia 20 de abril foram R$ 661 milhões. Se projetarmos mais três trimestre, vamos passar da marca dos R$ 2 bilhões, principalmente agora com essa redução dos juros”, afirmou o gerente regional.
O presidente da Habicamp (Associação Regional da Habitação) Francisco de Oliveira Lima Filho é ainda mais otimista e aposta num crescimento ainda maior nos créditos imobiliários na região com a entrada da nova taxa de juros. “Vai aumentar com certeza, e a tendência é de um crescimento de 35%. A taxa vai cair de cerca de 9% para 7%, o que é um número bastante expressivo”, afirmou Lima Filho. A Habicamp abrange 48 cidades, incluindo as 19 da RMC.
Em termos nacionais, o vice-presidente de Governo e Habitação da Caixa, José Urbano Duarte, projeta ultrapassar a barreira dos R$ 100 bilhões em crédito imobiliário. No ano passado foram financiados R$ 80 bilhões em todo o País. O crescimento deve ser impulsionado pelo 8º Feirão da Casa Própria, que teve início anteontem em cinco capitais do País, e irá oferecer mais de 430 mil imóveis, no período de 04 de maio a 10 de junho.
TAXAS REDUZIDAS
Desde sexta-feira, imóveis que custem até R$ 500 mil e forem financiados dentro do SFH (Sistema Financeiro de Habitação) tiveram a taxa reduzida de 10% para 9% ao ano, enquanto clientes da Caixa que possuem conta-salário no banco pagarão uma taxa mais baixa, de 7,9% ao ano.
Já quanto aos imóveis que custam mais de R$ 500 mil e são financiados fora do SFH, os novos juros variam de 9% ao ano, para clientes com conta-salário, a 10% anuais para o restante. Com essas reduções, um cliente que financiar R$ 100 mil terá uma economia de R$ 7 mil em 30 anos.
IMÓVEIS DE 2 E 3 DORMITÓRIOS SÃO PREFERÊNCIA NA BAIXADA SANTISTA, APONTA SECOVI-SP
Segundo estudo, entre março de 2011 e março de 2012, foram lançadas 5,665 mil unidades verticais na região, sendo a maioria com dois dormitórios, com 44,13% do total.
3 de maio de 2012 - O mercado imobiliário da região metropolitana da Baixada Santista deve expandir em mais de 200 mil unidades habitacionais nesta década, segundo estimativa do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).
Segundo estudo do sindicato, entre março de 2011 e março de 2012, foram lançadas 5,665 mil unidades verticais na região, sendo a maioria com dois dormitórios, com 44,13% do total.
Em seguida, também foram destaques as unidades com um dormitório, com 26,88% de todos os lançamentos na região.
Considerando todo o período do estudo, de março de 2009 e março deste ano, o total de lançamentos verticais, acrescido dos empreendimentos remanescentes, somam 14,270 mil unidades.
Novamente, os imóveis com dois dormitórios foram a preferência, com 43,4% do total, seguido por 30,2% de três dormitórios.
A Secovi-SP apontou que a cidade de Santos apresentou o maior número de lançamentos do modelo, com 54% do total, seguido por Praia Grande, com 37,6%.
O estudo ainda mostrou que, na análise por preço, os dois segmentos mais significativos foram de R$ 170 mil a R$ 350 mil e os de mais de R$ 500 mil.
Nos imóveis verticais de dois dormitórios padrão, o valor médio do metro quadrado ficou em R$ 4,759 mil.
O levantamento ainda apresentou que os empreendimentos horizontais corresponderam a apenas 2% dos lançamentos totais.
FEIRÃO DA CAIXA MOVIMENTA R$ 886 MILHÕES NO 1º DIA
A oitava edição do Feirão da Casa Própria da Caixa Econômica Federal (CEF) movimentou R$ 886,095 milhões ontem (4), em seu primeiro dia de negócios (até as 20h), de acordo com dados divulgados há pouco pela assessoria de imprensa do banco. O montante se refere a contratos assinados e encaminhados em Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e Brasília, cidades onde ocorre a primeira etapa do evento, que vai até amanhã, domingo (6). No primeiro dia, 46,2 mil pessoas passaram pelos locais de exposição.Outras oito cidades ainda vão receber o feirão: Curitiba, Fortaleza e São Paulo, de 18 a 20 de maio; Uberlândia (MG), Campinas (SP) e Porto Alegre, de 25 a 27 de maio; e por fim Belém e Florianópolis, de 8 a 10 de junho.
Esta edição do evento conta com mais de 760 construtoras, quase 400 imobiliárias e 460 correspondentes do banco. O feirão promete estimular a aquisição da casa própria pelas famílias, ao oferecer mais de 430 mil imóveis novos, usados e na planta. Segundo a Caixa, a última edição do evento movimentou R$ 10 bilhões em negócios assinados e encaminhados.
Juros reduzidos
O feirão de imóveis deste ano ocorre após a Caixa anunciar a redução em até 21% nas taxas de juros do financiamento imobiliário, que passaram a valer desde ontem (4), mesmo dia de abertura do evento.
Pelas novas regras, para imóveis dentro do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), os juros caíram de 10% para 9% ao ano para o público geral; e de 8,9% para 8,4% ao ano para cliente com "relacionamento" (conta com cheque especial e cartão de crédito).Também foi criada uma taxa especial, de 7,9%, para o cliente que recebe salário no banco.
Para imóveis fora do SFH, os juros baixaram de 11% para 10% ao ano para o público geral; e de 10,5% para 9,2% ao ano para cliente com relacionamento. Cliente que recebe salário no banco pagará taxa de 9%.
A decisão do banco público beneficiou também novos contratos para empréstimos com recursos do FGTS, com redução de cerca de 0 5 ponto porcentual na taxa anual. Para imóveis de até R$ 170 mil dentro das regras do FGTS, na faixa de renda acima de R$ 3.100, a taxa efetiva máxima do financiamento imobiliário caiu de 8,4% para 7,9% ao ano, para clientes que recebem salário no banco. Se o cliente for cotista do FGTS, os juros caem de 7,9% para 7,4% ao ano. (AE).
O SONHO DA CASA PRÓPRIA
A Caixa Econômica Federal vai diminuir as taxas de juros para o financiamento imobiliário a partir de 4 de maio, quando começa o Feirão da Casa Própria da instituição.
A redução pode chegar a até 21% em relação às atuais taxas de juros efetivas, nas condições do Sistema Financeiro de Habitação (SFH).
O anúncio não deve provocar mudanças bruscas na oferta e na demanda no setor, porque ainda há uma quantidade de imóveis estocados, oriundos dos dois últimos anos de animação no setor da construção civil, que fez com que os preços subissem. Santos é uma das cidades brasileira que lidera o ranking de supervalorização dos imóveis novos e usados.
Com a queda de juros o sonho da casa própria pode se tornar realidade já que a redução é positiva para o setor, pois o mercado é feito de oferta e procura. Uma menor taxa de juros no financiamento imobiliário significa uma prestação menor.
A redução dos juros também agitou a maioria dos empresários dos setores da construção civil e imobiliário que atua na Baixada Santista. Eles acreditam na estabilidade e crescimento sustentável do setor. Afirmam que a economia deve aquecer ainda mais e encontrar alternativas para atender à demanda e movimentar cerca de R$ 800 milhões na economia local, só este ano, com a entrega e venda de empreendimentos em andamento e o início de novos negócios.
Na opinião desses construtores, a Baixada Santista tem tudo para se tornar uma das regiões mais pujantes de todo o estado de São Paulo, principalmente, por conta do pré-sal e da vinda do Centro de Operações da Petrobrás, que deve significar um aumento geral de 30% nos postos de trabalho locais. A expansão da Baixada é tão latente que até 2020 devem ser investidos, aproximadamente R$ 45 bilhões em infraestrutura urbana e construção civil.
Ainda, segundo representantes das construtoras citadas, ao contrário do que muitos pensam, a região não vive uma bolha imobiliária. O número alto de ofertas foi responsável pela bolha dos Estados Unidos e da Europa. Aqui acontece justamente o contrário. Mesmo que se mantenha o ritmo, a Baixada Santista não conseguirá atender a demanda por mais 10 anos. É preciso ter cautela, sempre, mas não podemos acreditar que exista uma bolha no mercado econômico imobiliário.
MODERNIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS EM EDIFÍCIOS VALORIZAM O CONDOMÍNIO
Conhecida como ‘cirurgia plástica’ dos edifícios, o retrofit é um conjunto de medidas que valorizam os prédios antigos e consequentemente os apartamentos em até 10%. Preocupados com a desvalorização patrimonial e com a defasagem tecnológica, síndicos e moradores apostam nessa ação para recuperar o condomínio desgastado pelo tempo.
O sistema completo consiste na atualização das instalações elétricas, hidráulicas e dos principais equipamentos instalados nas áreas comuns dos edifícios, como elevadores, sistemas de iluminação, mobiliários, entre outros.
"Um projeto bem elaborado, apesar de parecer caro à primeira vista, traz grande rentabilidade para os moradores a longo prazo. Além da valorização da unidade, a medida pode reduzir o consumo de energia elétrica em até 40%", afirma Angélica Arbex, gerente de Marketing da Lello Condomínios.
A iniciativa busca, além da modernização do condomínio, tornar o imóvel mais ‘competitivo e atrativo’ no mercado em relação aos novos empreendimentos imobiliários, já equipados com o que há de mais avançado no ramo da construção.
Mão de obra especializada é essencial
O primeiro passo para a implantação de um projeto de retrofit, no entanto, é buscar auxílio de um profissional especializado, como um arquiteto. Ele pode sugerir diversas tecnologias muitas vezes desconhecidas pelo condomínio, como elementos de proteção solar para a fachada, itens de acústica dos ambientes, substituição dos caixilhos, entre outros. Alguns projetos, além trazer melhorias estéticas para o edifício, podem torná-los mais eficiente com a instalação de equipamentos que economizam água e energia.
De olho neste mercado, as empresas de construção oferecem aos condomínios alternativas interessantes e econômicas de retrofit, como o financiamento da mão de obra e dos materiais de construção, por meio de empresas de crédito.
"Para se ter uma ideia, uma reforma que custe R$ 5 mil para cada condômino pode valorizar o imóvel em cerca de R$ 50 mil", afirma Angélica. Ela alerta, porém, que a medida, deve ser aprovada pelos condôminos em assembleia, pois se trata de despesa extraordinária.
MERCADO IMOBILIÁRIO ESTÁ IMPULSIONADO POR DEMANDA E VERBA
Todos os olhos do mercado estão em cima da nova classe média. Com o aumento do poder aquisitivo da classe C, a formação de domicílios aumentou consideravelmente, alcançando cerca de 2 milhões nos últimos cinco anos. Durante a edição da Brazil Investment Summit, quatro CEO’s de grandes empresas brasileiras e internacionais abordaram o tema do "boom" imobiliário e opinaram sobre o assunto.
José Eduardo Varandas, da Brookfield Incorporações afirmou que apesar do número alto, a oferta ainda é maior que a demanda. "Em 2011 houve a criação de 40 mil novos domicílios, o que é um número bom, mas os lançamentos superaram em 20 mil essa marca, com 60 mil novas unidades. É preciso adequar a oferta com a demanda".
Entretanto, o cenário é de mudança. Segundo James Worms, CEO da Palladin Realty, o aumento da oferta de crédito já está impulsionando o crescimento imobiliário. "O brasileiro nunca teve essa cultura de hipoteca. Agora ele pode comprar um imóvel e pagá-lo em 20 ou 30 anos, o que, aliado a outros fatores, vai aumentar a procura por novas unidades", afirmou Worms.
Luiz Largman, CEO da PDG Securitizadora, acredita que o único ponto que está faltando para o mercado imobiliário crescer em todo seu potencial é a parte de infra-estrutura no Brasil, que ainda é muito deficiente. "Aqui faltam bons terrenos e com bom acesso. Não temos rodovias boas e os terrenos disponíveis nem sempre estão prontos para construir, o que demanda um tempo maior só para a preparação do terreno. Isso encarece a obra". Além disso, Largman citou o caso recente do empreendimento na Avenida Juscelino Kubitschek, que foi paralisado por reclamações sobre o transito e a infra-estrutura local. "Ainda falta no Brasil uma boa infra-estrutura que possibilite uma expansão imobiliária efetiva", afirmou.
Outro problema levantado por Largman é que o setor de crédito hipotecário é o único segmento que ainda não possui padrões internacionais de regulamentação, o que também dificulta algumas transações, desperdiçando o potencial brasileiro. "O Brasil tem um potencial de criar 405 milhões novos domicílios. Nenhum outro país tem esse potencial. Aliando a isso as taxas de juros que ‘se encaixam no bolso do comprador’, temos números muito positivos para o crescimento imobiliário no Brasil" completou.
Assinar:
Postagens (Atom)
LANÇAMENTO - CONDOMÍNIO FECHADO - VARANDAS DOS JEQUITIBÁS - HOME RESORT
O Loteamento Fechado projetado como um Resort, integra de forma harmoniosa a vida da metrópole com a natureza exuberante, em ter...
-
O Loteamento Fechado projetado como um Resort, integra de forma harmoniosa a vida da metrópole com a natureza exuberante, em ter...
-
Construtora Aposta Em Locação Para Desovar Estoques De Imóveis Como forma de driblar a crise que afetou o mercado de construç...
-
"Loteamento Pronto para Construir em Campinas. O Condomínio Parque dos Alecrins, sabe que é um condomínio com ótima localização a...