ALTA NAS VENDAS FAZ DOBRAR EXPECTATIVA DE EXPANSÃO DO MERCADO IMOBILIÁRIO EM SP

SÃO PAULO - Com alta de 27% na venda de imóveis novos - em termos reais (valor relacionado às vendas) -, no primeiro trimestre do ano, o Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP) dobrou a expectativa de crescimento no setor para 2012, na capital paulista. A projeção passou de 5% para 10%. De acordo com a pesquisa sobre o mercado imobiliário divulgada nesta terça-feira (8), foram comercializados R$ 2,73 bilhões de janeiro a março de 2012, ante R$ 2,15 bilhões no mesmo período do ano passado. Em unidades, também houve crescimento. Foram vendidos 5,4 mil imóveis, contra 4.265 no primeiro trimestre do ano passado, representando alta de 26,6%. Para Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP, a alta se deve a um ambiente econômico favorável nos meses de janeiro a março deste ano. "É completamente diferente do primeiro trimestre do ano passado. A gente falava de aumento de juros, de aumento da inflação e a crise na Europa era muito acentuada. Iniciamos este ano com boas notícias na economia", avaliou. Como sinais desse cenário mais favorável, o economista citou a geração de empregos formais, o crescimento da massa salarial e a queda da taxa básica de juros, a Selic. Segundo Petrucci, também há um componente que não é, necessariamente, financeiro, que leva ao aquecimento do mercado imobiliário. "Quando você está permeado de más notícias, você posterga decisões e, quando está cercado de boas notícias, toma decisões. O mercado imobiliário vai a esse sabor", avalia. Ele acredita que a repercussão direta no setor imobiliário das medidas anunciadas recentemente pelo governo, como alterações na poupança e redução da taxa de juros, só poderá ser avaliada daqui a alguns meses. A pesquisa mostra, ainda, que os imóveis de dois e três dormitórios são os mais procurados para a compra em São Paulo. A procura por esse tipo de residência aumentou de 72,9%, no primeiro trimestre de 2011, para 81,9%, de janeiro a março deste ano. As unidades de dois dormitórios representam 50% do volume total negociado nesse período. A região metropolitana de São Paulo, que é formada pela capital e mais 38 municípios, no entanto, ainda registra desaquecimento nas vendas. No primeiro trimestre de 2011, foram negociados 10.162 imóveis. Pelos dados do Secovi, houve queda de 4,5%, em igual período em 2012, quando foram comercializados 9.703.

COMUNICAÇÃO É A PALAVRA-CHAVE

Não há o que negar que a vida em condomínio requer muito desprendimento. Apesar de ser pronunciada constantemente, quase nunca se pára para pensar no significado da palavra condomínio. Pelo Aurélio, sua definição exprime exatamente a abrangência de seu emprego: “domínio exercido juntamente com outrem; co-propriedade”. Na prática, viver em condomínio nem sempre é tão simples como parece. Se fossem enumeradas, as razões que geram desentendimentos neste exercício de compartilhar um espaço comum, teríamos uma lista quilométrica. Aqui seguem alguns motivos de confusão, que não se limitam às quatro paredes do apartamento: barulho, disputa pela vaga da garagem, animais de estimação e desavenças entre crianças e adolescentes (estes são exemplos mais recorrentes).

As dificuldades advém da incapacidade em cumprir as regras e às diferenças de comportamento. Existe uma falta de respeito do condômino em relação ao regulamento, por falta de conhecimento, ou por uma certa negligência e vontade de fazer as coisas da sua própria forma. Outro aspecto é o das diferenças sociais e culturais, inerentes ao ser humano. Quando você tem várias pessoas com opiniões diferentes é natural que haja conflitos. Agora, se não existe uma gestão forte para administrar as brigas, aí a situação se agrava.

Para morar em paz e exercer a “co-propriedade” como deve ser – com respeito e dignidade –, comunicação é a palavra-chave, já que a vida no condomínio nada mais é que uma microamostra do viver em sociedade. Ter em mente a abrangência da palavra coletividade também é fundamental para manter um bom nível de relações dentro do edifício.

Para aprimorar a comunicação, uma sugestão seja que as informações resultantes das reuniões de condomínio e outras decisões tomadas sejam transformadas em circulares objetivas e agradáveis de se ler, ou em informativos que possam ser fixados na área comum.

"Uma pessoa para compreender tem de se transformar."

( Antoine De Saint Exupery )
Máteria da amiga
Graziela Menezes Abreu
Consultora Imobiliária: CRECI 21.568
Perita Avaliadora Imobiliária

PROCURA POR CRÉDITO DEVE CRESCER ATÉ 20%

Estimativa da Superintendência Regional da Caixa é superar os R$ 2 bilhões em empréstimos este ano

O gerente de construção civil da Caixa, Marcos Fontes: otimismo com as taxas

A queda nos juros para o financiamento da casa própria pela Caixa Econômica Federal deve alavancar o mercado imobiliário na RMC (Região Metropolitana de Campinas). A Superintendência Regional da Caixa em Campinas, que abrange 18 das 19 cidades da RMC (a exceção é Itatiba), além dos municípios de Capivari, Elias Fausto, Mombuca, Rafard e Rio das Pedras, estima um aumento de 20% no crédito imobiliário já neste ano. No ano passado foram financiados R$ 2 bilhões, valor que segundo as projeções da Caixa deve saltar para R$ 2,4 bilhões.

O gerente regional da Construção Civil na Caixa Econômica Federal, Marcos Fontes, está otimista com o corte de juros efetuados pela Caixa e acredita num crescimento expressivo para o restante do ano. “No ano passado a Caixa financiou R$ 2 bilhões, e até o dia 20 de abril foram R$ 661 milhões. Se projetarmos mais três trimestre, vamos passar da marca dos R$ 2 bilhões, principalmente agora com essa redução dos juros”, afirmou o gerente regional.

O presidente da Habicamp (Associação Regional da Habitação) Francisco de Oliveira Lima Filho é ainda mais otimista e aposta num crescimento ainda maior nos créditos imobiliários na região com a entrada da nova taxa de juros. “Vai aumentar com certeza, e a tendência é de um crescimento de 35%. A taxa vai cair de cerca de 9% para 7%, o que é um número bastante expressivo”, afirmou Lima Filho. A Habicamp abrange 48 cidades, incluindo as 19 da RMC.

Em termos nacionais, o vice-presidente de Governo e Habitação da Caixa, José Urbano Duarte, projeta ultrapassar a barreira dos R$ 100 bilhões em crédito imobiliário. No ano passado foram financiados R$ 80 bilhões em todo o País. O crescimento deve ser impulsionado pelo 8º Feirão da Casa Própria, que teve início anteontem em cinco capitais do País, e irá oferecer mais de 430 mil imóveis, no período de 04 de maio a 10 de junho.

TAXAS REDUZIDAS

Desde sexta-feira, imóveis que custem até R$ 500 mil e forem financiados dentro do SFH (Sistema Financeiro de Habitação) tiveram a taxa reduzida de 10% para 9% ao ano, enquanto clientes da Caixa que possuem conta-salário no banco pagarão uma taxa mais baixa, de 7,9% ao ano.

Já quanto aos imóveis que custam mais de R$ 500 mil e são financiados fora do SFH, os novos juros variam de 9% ao ano, para clientes com conta-salário, a 10% anuais para o restante. Com essas reduções, um cliente que financiar R$ 100 mil terá uma economia de R$ 7 mil em 30 anos.

IMÓVEIS DE 2 E 3 DORMITÓRIOS SÃO PREFERÊNCIA NA BAIXADA SANTISTA, APONTA SECOVI-SP

Segundo estudo, entre março de 2011 e março de 2012, foram lançadas 5,665 mil unidades verticais na região, sendo a maioria com dois dormitórios, com 44,13% do total.

3 de maio de 2012 - O mercado imobiliário da região metropolitana da Baixada Santista deve expandir em mais de 200 mil unidades habitacionais nesta década, segundo estimativa do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).

Segundo estudo do sindicato, entre março de 2011 e março de 2012, foram lançadas 5,665 mil unidades verticais na região, sendo a maioria com dois dormitórios, com 44,13% do total.

Em seguida, também foram destaques as unidades com um dormitório, com 26,88% de todos os lançamentos na região.

Considerando todo o período do estudo, de março de 2009 e março deste ano, o total de lançamentos verticais, acrescido dos empreendimentos remanescentes, somam 14,270 mil unidades.

Novamente, os imóveis com dois dormitórios foram a preferência, com 43,4% do total, seguido por 30,2% de três dormitórios.

A Secovi-SP apontou que a cidade de Santos apresentou o maior número de lançamentos do modelo, com 54% do total, seguido por Praia Grande, com 37,6%.

O estudo ainda mostrou que, na análise por preço, os dois segmentos mais significativos foram de R$ 170 mil a R$ 350 mil e os de mais de R$ 500 mil.

Nos imóveis verticais de dois dormitórios padrão, o valor médio do metro quadrado ficou em R$ 4,759 mil.

O levantamento ainda apresentou que os empreendimentos horizontais corresponderam a apenas 2% dos lançamentos totais.

FEIRÃO DA CAIXA MOVIMENTA R$ 886 MILHÕES NO 1º DIA

A oitava edição do Feirão da Casa Própria da Caixa Econômica Federal (CEF) movimentou R$ 886,095 milhões ontem (4), em seu primeiro dia de negócios (até as 20h), de acordo com dados divulgados há pouco pela assessoria de imprensa do banco. O montante se refere a contratos assinados e encaminhados em Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e Brasília, cidades onde ocorre a primeira etapa do evento, que vai até amanhã, domingo (6). No primeiro dia, 46,2 mil pessoas passaram pelos locais de exposição.Outras oito cidades ainda vão receber o feirão: Curitiba, Fortaleza e São Paulo, de 18 a 20 de maio; Uberlândia (MG), Campinas (SP) e Porto Alegre, de 25 a 27 de maio; e por fim Belém e Florianópolis, de 8 a 10 de junho.

Esta edição do evento conta com mais de 760 construtoras, quase 400 imobiliárias e 460 correspondentes do banco. O feirão promete estimular a aquisição da casa própria pelas famílias, ao oferecer mais de 430 mil imóveis novos, usados e na planta. Segundo a Caixa, a última edição do evento movimentou R$ 10 bilhões em negócios assinados e encaminhados.

Juros reduzidos

O feirão de imóveis deste ano ocorre após a Caixa anunciar a redução em até 21% nas taxas de juros do financiamento imobiliário, que passaram a valer desde ontem (4), mesmo dia de abertura do evento.

Pelas novas regras, para imóveis dentro do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), os juros caíram de 10% para 9% ao ano para o público geral; e de 8,9% para 8,4% ao ano para cliente com "relacionamento" (conta com cheque especial e cartão de crédito).Também foi criada uma taxa especial, de 7,9%, para o cliente que recebe salário no banco.

Para imóveis fora do SFH, os juros baixaram de 11% para 10% ao ano para o público geral; e de 10,5% para 9,2% ao ano para cliente com relacionamento. Cliente que recebe salário no banco pagará taxa de 9%.

A decisão do banco público beneficiou também novos contratos para empréstimos com recursos do FGTS, com redução de cerca de 0 5 ponto porcentual na taxa anual. Para imóveis de até R$ 170 mil dentro das regras do FGTS, na faixa de renda acima de R$ 3.100, a taxa efetiva máxima do financiamento imobiliário caiu de 8,4% para 7,9% ao ano, para clientes que recebem salário no banco. Se o cliente for cotista do FGTS, os juros caem de 7,9% para 7,4% ao ano. (AE).

LANÇAMENTO - CONDOMÍNIO FECHADO - VARANDAS DOS JEQUITIBÁS - HOME RESORT

O Loteamento Fechado projetado como um Resort, integra de forma harmoniosa a vida da metrópole com a natureza exuberante, em ter...