CONDEPACC TOMBA IMÓVEIS NO ENTORNO DA CASA DE SAÚDE DE CAMPINAS

Após reunião do Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (Condepacc), a cidade ganhou mais um patrimônio histórico e cultural. Os 12 imóveis localizados no entorno da Casa de Saúde foram tombados e qualquer intervenção nesses locais só poderão acontecer mediante liberação do órgão, preservando a arquitetura e a história desses imóveis. Com o tombamento, os locais passam a ser reconhecidos pelo seu valor cultural e histórico para a cidade e adquirem regime jurídico especial de propriedade, levando em conta sua função social. “Tombado”, o local passa a figurar na relação de bens culturais reconhecidos pelo órgão que tem essa atribuição, no caso, em Campinas, o Condepacc. Complexo Agora tombadas, as moradias fazem parte do complexo que envolve a Casa de Saúde, que é uma das três instituições da área de saúde tombadas em Campinas (os outros são a Santa Casa de Misericórdia e o Hospital da Beneficência Portuguesa). Elas foram erguidas no início do século XX e marcam o desenvolvimento da cidade que começava, à época, se expandir para a atual região Sul, nos bairros Ponte Preta e Proença. A Casa de Saúde teve importante papel no surto de febre amarela que assolou o Brasil no final do século XIX, quando se calcula que 3% da população campineira à época morreram devido à doença e três quartos deixaram a cidade por causa da febre amarela. Antes desse surto, o hospital só atendia imigrantes italianos. Para ajudar a combater a doença, o local passou a atender toda população e se mantém até hoje com uma das mais importantes instituições de saúde da cidade. Abertura de estudo Na mesma reunião do Condepacc, ficou decidida também a abertura de estudos para tombamento de quatro imóveis do antigo conjunto da imigração em Campinas, situado na Rua Sales de Oliveira, número 1380, no bairro Vila Industrial, região central da cidade. Os imóveis eram utilizados primeiramente pelos imigrantes que chegavam da Europa e da Ásia ao estado pelo Porto de Santos, passavam pela capital, depois por Jundiaí e paravam em Campinas para servirem como mão de obra nas lavouras de café da região. Todos eles foram construídos também no início do século XX, com arquitetura que coloca-os de costas para o bairro e de frente para a linha férrea para manter o imigrante convivendo apenas uns com os outros, sem interação com a comunidade local. O pensamento dos donos das lavouras era de que, agindo assim, evitariam que esses imigrantes fossem influenciados pelos brasileiros e não cumprissem seus contratos de trabalho. Posteriormente, os imóveis foram utilizados pelos migrantes vindos de todas as regiões do país, que trabalhavam na estação de ferro da Mogiana. Atualmente, os locais fazem parte do acervo imobiliário da Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA), e estão sob responsabilidade da América Latina Logística (ALL).

ALTA NAS VENDAS FAZ DOBRAR EXPECTATIVA DE EXPANSÃO DO MERCADO IMOBILIÁRIO EM SP

SÃO PAULO - Com alta de 27% na venda de imóveis novos - em termos reais (valor relacionado às vendas) -, no primeiro trimestre do ano, o Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP) dobrou a expectativa de crescimento no setor para 2012, na capital paulista. A projeção passou de 5% para 10%. De acordo com a pesquisa sobre o mercado imobiliário divulgada nesta terça-feira (8), foram comercializados R$ 2,73 bilhões de janeiro a março de 2012, ante R$ 2,15 bilhões no mesmo período do ano passado. Em unidades, também houve crescimento. Foram vendidos 5,4 mil imóveis, contra 4.265 no primeiro trimestre do ano passado, representando alta de 26,6%. Para Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP, a alta se deve a um ambiente econômico favorável nos meses de janeiro a março deste ano. "É completamente diferente do primeiro trimestre do ano passado. A gente falava de aumento de juros, de aumento da inflação e a crise na Europa era muito acentuada. Iniciamos este ano com boas notícias na economia", avaliou. Como sinais desse cenário mais favorável, o economista citou a geração de empregos formais, o crescimento da massa salarial e a queda da taxa básica de juros, a Selic. Segundo Petrucci, também há um componente que não é, necessariamente, financeiro, que leva ao aquecimento do mercado imobiliário. "Quando você está permeado de más notícias, você posterga decisões e, quando está cercado de boas notícias, toma decisões. O mercado imobiliário vai a esse sabor", avalia. Ele acredita que a repercussão direta no setor imobiliário das medidas anunciadas recentemente pelo governo, como alterações na poupança e redução da taxa de juros, só poderá ser avaliada daqui a alguns meses. A pesquisa mostra, ainda, que os imóveis de dois e três dormitórios são os mais procurados para a compra em São Paulo. A procura por esse tipo de residência aumentou de 72,9%, no primeiro trimestre de 2011, para 81,9%, de janeiro a março deste ano. As unidades de dois dormitórios representam 50% do volume total negociado nesse período. A região metropolitana de São Paulo, que é formada pela capital e mais 38 municípios, no entanto, ainda registra desaquecimento nas vendas. No primeiro trimestre de 2011, foram negociados 10.162 imóveis. Pelos dados do Secovi, houve queda de 4,5%, em igual período em 2012, quando foram comercializados 9.703.

COMUNICAÇÃO É A PALAVRA-CHAVE

Não há o que negar que a vida em condomínio requer muito desprendimento. Apesar de ser pronunciada constantemente, quase nunca se pára para pensar no significado da palavra condomínio. Pelo Aurélio, sua definição exprime exatamente a abrangência de seu emprego: “domínio exercido juntamente com outrem; co-propriedade”. Na prática, viver em condomínio nem sempre é tão simples como parece. Se fossem enumeradas, as razões que geram desentendimentos neste exercício de compartilhar um espaço comum, teríamos uma lista quilométrica. Aqui seguem alguns motivos de confusão, que não se limitam às quatro paredes do apartamento: barulho, disputa pela vaga da garagem, animais de estimação e desavenças entre crianças e adolescentes (estes são exemplos mais recorrentes).

As dificuldades advém da incapacidade em cumprir as regras e às diferenças de comportamento. Existe uma falta de respeito do condômino em relação ao regulamento, por falta de conhecimento, ou por uma certa negligência e vontade de fazer as coisas da sua própria forma. Outro aspecto é o das diferenças sociais e culturais, inerentes ao ser humano. Quando você tem várias pessoas com opiniões diferentes é natural que haja conflitos. Agora, se não existe uma gestão forte para administrar as brigas, aí a situação se agrava.

Para morar em paz e exercer a “co-propriedade” como deve ser – com respeito e dignidade –, comunicação é a palavra-chave, já que a vida no condomínio nada mais é que uma microamostra do viver em sociedade. Ter em mente a abrangência da palavra coletividade também é fundamental para manter um bom nível de relações dentro do edifício.

Para aprimorar a comunicação, uma sugestão seja que as informações resultantes das reuniões de condomínio e outras decisões tomadas sejam transformadas em circulares objetivas e agradáveis de se ler, ou em informativos que possam ser fixados na área comum.

"Uma pessoa para compreender tem de se transformar."

( Antoine De Saint Exupery )
Máteria da amiga
Graziela Menezes Abreu
Consultora Imobiliária: CRECI 21.568
Perita Avaliadora Imobiliária

PROCURA POR CRÉDITO DEVE CRESCER ATÉ 20%

Estimativa da Superintendência Regional da Caixa é superar os R$ 2 bilhões em empréstimos este ano

O gerente de construção civil da Caixa, Marcos Fontes: otimismo com as taxas

A queda nos juros para o financiamento da casa própria pela Caixa Econômica Federal deve alavancar o mercado imobiliário na RMC (Região Metropolitana de Campinas). A Superintendência Regional da Caixa em Campinas, que abrange 18 das 19 cidades da RMC (a exceção é Itatiba), além dos municípios de Capivari, Elias Fausto, Mombuca, Rafard e Rio das Pedras, estima um aumento de 20% no crédito imobiliário já neste ano. No ano passado foram financiados R$ 2 bilhões, valor que segundo as projeções da Caixa deve saltar para R$ 2,4 bilhões.

O gerente regional da Construção Civil na Caixa Econômica Federal, Marcos Fontes, está otimista com o corte de juros efetuados pela Caixa e acredita num crescimento expressivo para o restante do ano. “No ano passado a Caixa financiou R$ 2 bilhões, e até o dia 20 de abril foram R$ 661 milhões. Se projetarmos mais três trimestre, vamos passar da marca dos R$ 2 bilhões, principalmente agora com essa redução dos juros”, afirmou o gerente regional.

O presidente da Habicamp (Associação Regional da Habitação) Francisco de Oliveira Lima Filho é ainda mais otimista e aposta num crescimento ainda maior nos créditos imobiliários na região com a entrada da nova taxa de juros. “Vai aumentar com certeza, e a tendência é de um crescimento de 35%. A taxa vai cair de cerca de 9% para 7%, o que é um número bastante expressivo”, afirmou Lima Filho. A Habicamp abrange 48 cidades, incluindo as 19 da RMC.

Em termos nacionais, o vice-presidente de Governo e Habitação da Caixa, José Urbano Duarte, projeta ultrapassar a barreira dos R$ 100 bilhões em crédito imobiliário. No ano passado foram financiados R$ 80 bilhões em todo o País. O crescimento deve ser impulsionado pelo 8º Feirão da Casa Própria, que teve início anteontem em cinco capitais do País, e irá oferecer mais de 430 mil imóveis, no período de 04 de maio a 10 de junho.

TAXAS REDUZIDAS

Desde sexta-feira, imóveis que custem até R$ 500 mil e forem financiados dentro do SFH (Sistema Financeiro de Habitação) tiveram a taxa reduzida de 10% para 9% ao ano, enquanto clientes da Caixa que possuem conta-salário no banco pagarão uma taxa mais baixa, de 7,9% ao ano.

Já quanto aos imóveis que custam mais de R$ 500 mil e são financiados fora do SFH, os novos juros variam de 9% ao ano, para clientes com conta-salário, a 10% anuais para o restante. Com essas reduções, um cliente que financiar R$ 100 mil terá uma economia de R$ 7 mil em 30 anos.

IMÓVEIS DE 2 E 3 DORMITÓRIOS SÃO PREFERÊNCIA NA BAIXADA SANTISTA, APONTA SECOVI-SP

Segundo estudo, entre março de 2011 e março de 2012, foram lançadas 5,665 mil unidades verticais na região, sendo a maioria com dois dormitórios, com 44,13% do total.

3 de maio de 2012 - O mercado imobiliário da região metropolitana da Baixada Santista deve expandir em mais de 200 mil unidades habitacionais nesta década, segundo estimativa do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).

Segundo estudo do sindicato, entre março de 2011 e março de 2012, foram lançadas 5,665 mil unidades verticais na região, sendo a maioria com dois dormitórios, com 44,13% do total.

Em seguida, também foram destaques as unidades com um dormitório, com 26,88% de todos os lançamentos na região.

Considerando todo o período do estudo, de março de 2009 e março deste ano, o total de lançamentos verticais, acrescido dos empreendimentos remanescentes, somam 14,270 mil unidades.

Novamente, os imóveis com dois dormitórios foram a preferência, com 43,4% do total, seguido por 30,2% de três dormitórios.

A Secovi-SP apontou que a cidade de Santos apresentou o maior número de lançamentos do modelo, com 54% do total, seguido por Praia Grande, com 37,6%.

O estudo ainda mostrou que, na análise por preço, os dois segmentos mais significativos foram de R$ 170 mil a R$ 350 mil e os de mais de R$ 500 mil.

Nos imóveis verticais de dois dormitórios padrão, o valor médio do metro quadrado ficou em R$ 4,759 mil.

O levantamento ainda apresentou que os empreendimentos horizontais corresponderam a apenas 2% dos lançamentos totais.

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