SECOVI ESPERA ALTA DE 10% EM VENDA RESIDENCIAL



As vendas de imóveis residenciais na cidade de São Paulo projetadas para o ano de 2012 devem atingir 31,1 mil unidades, segundo a Pesquisa sobre Mercado Imobiliário realizada pelo Departamento de Economia e Estatística do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). Se alcançado, este número representará um crescimento de 10% em relação as 28,3 mil unidades vendidas no ano passado, e movimentará cerca de R$ 14,8 bilhões, R$ 1,3 bilhão a mais que em 2011.
O economista-chefe do Sindicato da Habitação, Celso Petrucci, afirmou nesta terça-feira que o mercado caminha para um equilíbrio: "Os números da pesquisa nos permitem supor que há um processo de redução na diferença entre as unidades lançadas e as comercializadas", afirmou.
A projeção de lançamentos para 2012, na capital, totaliza 36,2 mil unidades, o que representa uma redução de 5%. De acordo com Petrucci, o mercado imobiliário passa agora por um processo natural de acomodação, mas que crescerá de modo sustentável ao longo do ano.
O presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes, salientou que as novas regras da poupança devem ser positivas para o mercado: "Existe uma tendência de queda de juros para os financiamentos imobiliários. Isso impactará positivamente o mercado". Ele afirmou ainda que a manutenção de alta nas vendas de imóveis neste ano será relevante para que o País atravesse mais uma onda anticíclica, sem se contaminar com a crise que atinge os países desenvolvidos.
Petrucci ponderou que o setor ainda não sentiu "efetivamente" o impacto da redução dos juros. Mas as perspectivas do mercado paulista de imóveis para este ano são favoráveis, por fatores como a reurbanização de áreas e criação de bairros dotados de lazer, comércio, serviços e residência para todos os padrões. Ele citou ainda fatores macroeconômicos, como baixas taxas de desemprego e aumento da renda média e da massa salarial, para as expectativas positivas. (AE)

QUE HERANÇA QUEREMOS DEIXAR?



Exigir antiguidade de um bem imóvel para preservá-lo é mais que irônico: chega a ser sarcástico. Afinal, para que possa ser chamado de antigo, um imóvel precisa sobreviver a algumas gerações
A polêmica em torno da demolição da primeira pré-escola municipal de Sorocaba (o Centro de Educação Infantil número um, localizado na avenida Coronel Nogueira Padilha) teve pelo menos um efeito positivo, que foi o de demonstrar a ausência de uma política madura para preservação dos bens históricos, artísticos, paisagísticos e arquitetônicos da cidade. Mais que isso, o episódio serviu para que se pudesse aquilatar o quanto a ideia do que possa ser classificado como "histórico" encontra-se equivocada entre as autoridades, parte da imprensa e também dos profissionais que, por sua formação e biografia, são considerados referências no setor.
Com raras exceções, o conjunto das declarações veiculadas sobre o assunto revela uma concepção um tanto ortodoxa de "histórico". Para justificar a destruição do prédio, não foram poucos os que o taxaram de "acanhado" e alegaram ter sido modificado ao longo do tempo, como se o fato de ter estado em uso durante mais de 50 anos não justificasse mudanças e adaptações. Por esse mesmo argumento, a Catedral Metropolitana de Sorocaba e o Palacete Brigadeiro Tobias - para citar apenas dois exemplos - não mereceriam ser preservados, já que desde sua construção até muito recentemente passaram por reformas e foram alterados.
Resta o "acanhamento" da obra, algo bastante subjetivo. Confunde-se aqui, de maneira evidente, o valor estético com o valor histórico-cultural. Nem tudo o que é bonito é histórico. E nem tudo o que é histórico é relevante do ponto de vista artístico ou arquitetônico. Histórico pode ser um casebre em que nasceu uma personalidade de destaque; uma caneta comum, com a qual se assinou um tratado de paz, ou até mesmo a capelinha rústica de um túmulo como o de João de Camargo, que a devoção popular transformou em local de orações, pedidos e promessas. Pelo acanhamento, a capelinha de Nhô João também não mereceria ser preservada.
No bojo dessas alegações há ainda um terceiro equívoco, igualmente generalizado, segundo o qual só merece ser protegido aquilo que é realmente antigo e representa uma tendência ou escola arquitetônica bem definida. Exigir antiguidade de um bem imóvel para preservá-lo é mais que irônico: chega a ser sarcástico. Afinal, para que possa ser chamado de antigo, um imóvel precisa sobreviver a algumas gerações. E, para que não seja alterado ao longo do tempo, é preciso que se tenha, desde muito cedo, consciência de sua importância estética ou histórica, algo que nem sempre ocorre, já que a valoração muitas vezes é dada por fatos e circunstâncias posteriores.
Parece óbvio que, para decidir sobre a preservação, acima mesmo de critérios como antiguidade e pureza estilística, o que conta de fato é o valor sentimental, ditado por aquilo que o imóvel representa para a identidade, a memória e os valores de um povo ou grupo social. Por não ter uma visão clara sobre isso, Sorocaba perdeu muito de seu patrimônio histórico em décadas passadas e se mostra, ainda hoje, predisposta a continuar desdenhando seus bens atuais. Conceitos rígidos e carentes de uma reflexão mais aprofundada tornam a cidade incapaz de reconhecer a importância de imóveis que contam a história, mesmo quando o principal dos requisitos - a significância do imóvel no contexto das relações entre a população e a cidade - é demonstrado de maneira inequívoca.
A persistirem os critérios hoje utilizados para classificar imóveis históricos, o tempo presente será lembrado no futuro apenas pelos prédios de grife, assinados por arquitetos famosos, os palácios e as obras públicas faraônicas. Será preciso recorrer a fotos e vídeos para conhecer como as pessoas habitam, estudam, trabalham, interagem e se confraternizam no espaço urbano, uma vez que, daquilo que não é muito antigo ou arquitetonicamente grandioso - em poucas palavras, do que é recente ou "acanhado" -, não sobrará pedra sobre pedra.

O BOM HUMOR E O RENDIMENTO NO TRABALHO



Imagine você começar o dia trabalhando com aquela cara de poucos amigos. O bom humor é fundamental para começarmos o dia de trabalho engajados em ter um dia produtivo não apenas para contribuir com o sucesso da empresa, mas para o nosso próprio sucesso, afinal, para onde a empresa for, você vai junto. Segue abaixo uma reportagem sobre a influência do bom humor no rendimento dos colaboradores durante o dia de trabalho e pense em como você, líder, pode ajudá-los a começar o dia com um sorriso no rosto!
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual de Ohio, nos EUA, mostrou como o humor afeta a produtividade no ambiente de trabalho. Trabalhadores que começam bem o dia tendem a ter um melhor desempenho ao longo do período.
“Por isso é tão importante para as companhias descobrirem formas de ajudar seus empregados a começar o dia com o pé direito”, diz Steffanie Wilk, professora de gestão e recursos humano da Universidade.
O estudo envolveu 29 representantes do serviço de atendimento ao cliente de uma grande companhia de seguros dos EUA. Ao longo de três semanas, os participantes deveriam responder a um questionário em que informavam sobre seu humor logo no início da jornada de trabalho e em outros dois momentos aleatórios durante o dia. Nesses dois outros momentos, eles também deveriam indicar como o humor de seu último cliente lhes parecia: se era rude, calmo, bravo ou alegre.
As ligações dos participantes foram gravadas para que o humor dos clientes pudesse ser avaliado de forma mais objetiva, bem como o desempenho do trabalhador durante as ligações. Os pesquisadores também mediram a quantidade de chamadas atendidas pelos representantes durante cada dia, o número de chamadas transferidas, bem como a percentagem de tempo que os representantes estavam disponíveis para os clientes.
Os resultados mostraram que quando os funcionários começaram o dia de bom humor, a tendência foi a de lidar com os clientes de forma mais positiva, além de permanecerem de bom humor ao longo do período.
Apesar de o humor dar o tom do dia, isto não quer dizer que ele não possa variar. A boa notícia é que a tendência é que a mudança seja para melhor. Enquanto em 17% dos casos os funcionários que começaram o dia de bom humor acabaram ficando de mau humor durante uma de suas ligações, em 40% dos casos o contrário aconteceu. “Clientes bem-humorados – mais do que os mal-humorados – afetam positivamente o humor dos funcionários”, diz Steffanie.

Com relação à qualidade do trabalho, funcionários bem-humorados apresentavam uma maior fluência verbal ao telefone. “Eles quase não usavam pausas na fala ou preenchimentos como ‘hum’ e ‘uh’, também ‘tropeçavam’ menos em palavras e não resmungavam”, diz.
A pesquisa mostrou que funcionários mal-humorados trabalhavam menos, fazendo mais pausas entre as ligações. “Os trabalhadores sabiam que estavam sendo monitorados e que seus supervisores sabiam quando eles não estavam trabalhando. Mesmo assim, quando estavam de mau humor, eles se mostraram menos disponíveis, o que sugeriu que realmente precisavam de um tempo. Não podiam simplesmente atender à ligação e fingir”.
Para a pesquisadora, a pesquisa deixa uma mensagem clara para os gestores. “Muitos de nós damos risada de empresas que começam o dia com ginástica ou algum exercício de cooperação para os funcionários. Mas o resultado mostra que os gestores devem fazer o que for possível para ajudar seus funcionários a começar o dia de bom humor”, conclui.

MERCADO DE IMÓVEIS ESTÁ EM ALTA NA REGIÃO



Fatores como a grande demanda e as promoções incentivaram o crescimento na venda de apartamentos novos.
 Nos três primeiros meses do ano, foram vendidos na região 1.427 apartamentos novos. Os resultados, apresentados ontem pela Acigabc (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC), são os melhores para o período nos últimos três anos."Isso é um reflexo da vitalidade do mercado. Continua existindo crédito e uma forte demanda por imóveis, impulsionada pelo crescimento da renda das famílias nos últimos anos. Houve também o reflexo das promoções feitas pelas construtoras para apartamentos de luxo", destacou o presidente da Acigabc, Milton Bigucci.
No período, a cidade com o melhor resultado foi São Bernardo, onde foram vendidos 740 apartamentos. A segunda posição ficou com Santo André, cidade na qual foram comercializados 248 imóveis no primeiro trimestre. São Caetano ficou em terceiro, com 218 apartamentos.
Tamanho/ Desse total, a maior parte é de apartamentos pequenos. Os imóveis de dois dormitórios correspondem a mais da metade (57%) das unidades comercializadas. No mesmo período, os apartamentos de quatro dormitórios contribuíram com 5% do total de imóveis vendidos.
"O perfil do comprador é formado em sua maioria por pessoas jovens, entre 25 e 30 anos. Atualmente todo mundo quer comprar o seu imóvel", ressaltou Bigucci.
Queda/ No mesmo período, porém, o número de novos lançamentos - empreendimentos em fase de venda - caiu 35,6% na comparação com os primeiros três meses de 2011.
A explicação para isso, segundo Bigucci, seria o ritmo acelerado de construções nos últimos anos. "As grandes construtoras fizeram um grande volume de lançamentos de imóveis, que estava acima da demanda do mercado. O estoque da região, que tradicionalmente era de 4 mil unidades, está em 5 mil", destacou.
Otimismo/ Ainda de acordo com o presidente da Acigabc, a expectativa para o restante do ano é de crescimento do setor, impulsionado por fatores como a queda dos juros para a concessão do crédito e as mudanças nas regras da poupança."A expectativa é por um ano bom, com estímulos para a compra de imóveis. Muita gente também deve migrar da poupança para o investimento em imóveis, que em alguns casos pode ser um investimento mais rentável, o que também podem impactar nos preços".
Residências novas são a escolha da maioria
Para delegado do Creci-SP, facilidade de crédito incentiva comprador a ir atrás da compra de casas e apartamentos na planta
Enquanto os imóveis novos cresceram 26%, o mercado de casas e apartamentos usados aumentou 7,1% na região. É o que aponta o último levantamento estadual do Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo), divulgado em janeiro.
Apesar de não ter ultrapassado a marca dos 10%, o percentual foi superior ao resultado da Capital e do Interior para o período: recuo de 46,06% e 25,72%, respectivamente.
Segundo o delegado regional do Creci-SP para o ABCD, Alvarino Lemes, é comum nos últimos anos que o desempenho do setor de usados seja mais baixo do que o de imóveis novos."Com o crescimento do mercado houve uma valorização dos preços, que não foi acompanhada pelo acesso mais fácil ao crédito. Ainda é mais fácil para o consumidor comprar um imóvel novo, que não exige um valor de entrada tão alto", explicou Lemes.
Mesmo assim, a compra por meio de financiamento bancário continua sendo a mais comum na região. A pesquisa do Creci-SP apontou que 64,17% optaram pelo pagamento parcelado do imóvel usado, ante os 33,69% que o fizeram à vista.
O mesmo levantamento indicou que os imóveis residenciais com valor médio superior a R$ 200 mil foram a escolha de 61,08% dos compradores.
A pesquisa sinalizou ainda que, de cada dez pessoas que adquiriram um imóvel usado no ABCD, seis escolheram um apartamento. A maior parte desses imóveis está em regiões centrais das cidades e tem três dormitórios.
Para o delegado do Creci-SP, o ideal seria que fossem criados projetos de estímulo para a compra dos imóveis mais antigos.
"Poderia haver um Minha Casa, Minha Vida também para o esses casos, com subsídios para quem quer um imóvel usado", opinou.
Aluguel de R$ 1 mil é mais comum no ABCD
No campo das locações, a maior parte dos imóveis do ABCD pesquisados pelo Creci-SP tinham valores de locação de mais de R$ 1 mil. No período do levantamento, o número de locações no estado de São Paulo cresceu 24,11%.
Com esse valor, é possível alugar uma casa de dois dormitórios em Santo André, ou um apartamento com o mesmo número de quartos em São Bernardo. O locador pode optar ainda pelo apartamento ou pela casa de três dormitórios em Diadema. "A procura por esse tipo de negócio é tradicionalmente muito grande. O que acontece é que faltam imóveis para serem alugados. Situação que complicou com a concorrência das construtoras. Tem gente que prefere vender a casa para ser demolida", afirmou o delegado regional do Creci-SP no ABCD, Alvarino Lemes.
De acordo com o levantamento, a maior procura foi por casas em regiões centrais das cidades da região. Seis em cada dez contratos foram assinados por meio de fiadores.
Ainda de acordo com o levantamento, a minoria dos contratos de locação foi cancelada por falta de pagamento do aluguel: 14,8% do total de contratos suspensos. O percentual é menor do que na Capital, onde a falta de pagamento foi a responsável pelo cancelamento de 21,70% dos contratos de locação.

CRECI QUER GARANTIR ÉTICA NO MERCADO



Corretores precisam garantir vínculo com o conselho da profissão para que clientes possam recorrer ao órgão em caso de problemas na negociação
A organização que reúne imobiliárias e corretores de imóveis, no Paraná, é o Conselho Regional de Corretores de Imó­­veis (Creci). O trabalho do grupo é fiscalizar a ação desses profissionais e empresas para garantir que a negociação de imóveis seja clara e atrativa para as partes envolvidas. Por isso, é exigido o pagamento de uma anuidade, que garante os recursos do grupo e mantém os profissionais vinculados ao conselho.
“Estando em dia com o con­­selho, o profissional estará constantemente atualizado e a transação imobiliária é feita com maior segurança, porque quem vende também tem responsabilidade civil pelo acordo”, explica Edson Gonçalves, coordenador de fiscalização do Creci no estado. Ele defende que, com o aumento do número de compra e venda de imóveis e a facilitação do crédito, a necessidade de regulação da profissão de corretor é ainda mais relevante.
“O papel do corretor é agiracom zelo na publicidade, ser claro e franco com o cliente, além de, por exemplo, poder receber um sinal de negócio em nome do proprietário”, exem­­plifica. Para Gonçalves, outro fator relevante é que a transação fica mais segura. “O corretor vai precisar equilibrar bem as vontades do cliente e do vendedor e não poderá ser desigual nesse tratamento”, acrescenta.
O campo de atuação dos agentes fiscais é externo. Gonçalves explica que o Creci faz uma triagem de propagandas, folhetos, publicações de anúncios de imóveis em impressos e sites e os agentes confirmam se o imóvel anunciado está autorizado a ser vendido pela empresa. “Do contrário, poderia gerar uma situação de propaganda enganosa, que o único objetivo fosse levar o cliente até a empresa, na tentativa de vender outro produto que não aquele anunciado”, explica. Além disso, os agentes também fiscalizam placas e plantões de venda, para conferir se a credencial oferecida corresponde mesmo a um profissional ligado ao conselho.
A estimativa do Creci-PR é que entre 50 e 70% dos profissionais que atuam no mercado imobiliário estão em dia com o órgão. “A profissão está mais organizada e isso é bom para quem está no mercado. É a forma de preservar tanto quem vai comprar quanto quem via vender”, defende o presidente do conselho, Junior Pucci.

CONFIRA 10 DICAS PARA MELHORAR A HABILIDADE INTERPESSOAL

Ter habilidade interpessoal pode ajudar muito no crescimento da carreira. Entretanto, alguns profissionais encontram dificuldade de desenvolver este tipo de competência. Para o sócio-fundador da Alliance Coaching, Pablo Aversa, o segredo é buscar se relacionar bem com todo tipo de pessoa. “Todos nós sabemos que, para ser efetivo no mundo corporativo, é necessário construir sólidas pontes ao nosso redor. O mais importante é segurar ou neutralizar possíveis reações pessoais e se concentrar primeiro nos outros”. Dez dicas Pensando nisso, o especialista apontou 10 dicas que podem ajudar no desenvolvimento de habilidades no relacionamento interpessoal. Confira abaixo: Coloque-se no lugar do outro: cada pessoa é diferente da outra. Existe, portanto, uma riqueza de variedade e diversidade de indivíduos. O principal, para fazer qualquer coisa importante no mundo corporativo, é a capacidade de ver as diferenças nas pessoas e saber utilizá-las para o bem da organização. Ter habilidade no relacionamento interpessoal é encontrar a pessoa que fará o que você deseja que seja feito. Adapte a sua abordagem: você conhece pessoas arrogantes? Insensíveis? Distantes? Ocupadas demais para dar atenção? Com pressa de discutir a própria pauta? Mas... e você? Oferece respostas, soluções, conclusões, declarações ou simplesmente dá ordens rápido demais durante uma interação? Este tipo de comportamento é comum em pessoas que não ouvem. Interprete o seu público. Para uma melhor abordagem, selecione sua abordagem interpessoal focando no outro, em vez de ter como ponto de partida você mesmo. Sugestão: pense em cada interação como se a outra pessoa fosse um cliente que você quer conquistar. Como você criaria uma abordagem efetiva? Gerencie os primeiros três minutos: administrar os três minutos iniciais é vital. Tente ficar aberto e acessível para receber a maior quantidade de informação possível no começo da interação. Isso significa deixar os outros à vontade para que possam compartilhá-la. Ou seja, significa iniciar uma boa relação com os colaboradores, ouvir, compartilhar, entender e oferecer um ombro amigo. Quanto mais você deixar que deem o primeiro passo e falem no início da interação, mais você saberá sobre elas para poder adaptar sua abordagem. Isso não tem preço. Ouça ativamente: pessoas com habilidade nos relacionamentos interpessoais são boas ouvintes. Elas ouvem para compreender e recebem as informações para escolher melhor a própria reação. Ouvem sem interromper e fazem perguntas para ter um esclarecimento maior. Não julgam imediatamente: a impressão poderá vir depois. Fazem que sim com a cabeça e reafirmam o que a outra pessoa disse, para mostrar que compreenderam. Podem até mesmo fazer anotações. Ouvintes ativos obtêm mais dados. Fale mais de si mesmo: fale o que pensa sobre um tema corporativo e pergunte pelo ponto de vista dos demais. Repasse algumas informações que considera que ajudarão os outros a trabalhar melhor ou ampliar seus horizontes. Revele mais coisas sobre si. Revele coisas que as pessoas não precisam saber para fazer um bom trabalho, mas que podem ajudá-las a se sentir valorizadas. Invista tempo e energia para saber e se lembrar de coisas importantes sobre as pessoas ao redor das quais, para as quais e com as quais você trabalha. Tome conhecimento, se possível, de três coisas sobre todos – seus interesses, seus filhos ou um assunto sobre o qual possam conversar além da pauta corporativa. Estabeleça temas sobre os quais possa conversar com cada uma das pessoas com quem trabalha e que transcendam as interações estritamente profissionais. Administre a linguagem não verbal: manter o olho no olho, concordar com a cabeça quando o outro está falando, além de falar com ritmo e de maneira agradável, faz uma enorme diferença no processo interativo. Esforce-se para eliminar os hábitos inconvenientes, tais como falar rápido demais e de maneira forçada, usando palavras fortes ou uma linguagem carregada, e evite entrar em muitos detalhes. Tenha sempre cuidado ao dar sinais de falta de interesse, como olhar para o relógio, mexer em papéis ou lançar olhares de impaciência do tipo "estou ocupado". Abrace as diferenças: há quem fique à vontade e seja eficiente diante de algumas pessoas, mas não de outras. Alguns podem ficar calmos com os colaboradores diretos, mas sentem-se tensos diante da alta gerência. O que as pessoas com quem você se sente à vontade têm em comum? E aquelas com as quais não se sente à vontade? É o cargo? Estilo? Sexo? Os princípios da habilidade nos relacionamentos interpessoais são os mesmos, independentemente do público-alvo. Diante dos grupos com os quais não se sente à vontade, faça o mesmo que faz diante daqueles com os quais se sente confortável. É simples assim. E os resultados geralmente serão os mesmos. Tome a iniciativa: você é tímido? Geralmente hesita e deixa os outros assumirem o comando? Sente-se vulnerável demais? Tem medo de como os outros vão reagir? Não está plenamente confiante das suas habilidades sociais? Estenda a mão primeiro. Mantenha o contato visual. Faça a primeira pergunta. Pratique num ambiente de baixo risco, conversando com estranhos fora do local de trabalho. Estabeleça uma meta de conhecer pessoas novas em todas as reuniões sociais e descubra o que você tem em comum com elas. A única maneira de as pessoas saberem que é tímido e está nervoso é se você demonstrar isso. E não deixe de observar o que os extrovertidos fazem que você não faz. É sempre um aprendizado ver e praticar esses comportamentos. Lide habilmente com quem você não gosta: o que os demais enxergam nessas pessoas para acabar gostando delas? Que aspectos positivos elas têm? Existem interesses em comum com elas? Faça o que fizer, não deixe transparecer o que pensa. Coloque suas opiniões sobre elas de lado, concorde com a cabeça, faça perguntas e resuma o que foi dito, da mesma forma que faria com qualquer outra pessoa. Não permita que ninguém seja capaz de distinguir se são seus amigos ou não. Use e abuse do aikidô: pratique o aikidô, a arte milenar de absorver a energia do adversário, utilizando-a a seu favor para dominá-lo. Deixe o outro lado desabafar suas frustrações, mas não reaja diretamente. Lembre-se de que, geralmente, a pessoa que revida é a que acaba tendo mais problemas. Não reaja. E não julgue. Quando o outro lado tomar uma posição rígida, não a rejeite. Separe a pessoa do problema. Quando alguém atacá-lo, reformule a frase como um ataque ao problema. Em reação a propostas irracionais, falta de resposta a uma pergunta ou mesmo ataque, você tem sempre a opção de ficar calado. Geralmente, elas respondem falando mais, deixando um pouco de lado a posição que assumiram, ou ao menos revelam seus verdadeiros interesses. Muitas vezes, os desabafos sem limites e a sua compreensão são o bastante para diminuir o conflito.

CONDEPACC TOMBA IMÓVEIS NO ENTORNO DA CASA DE SAÚDE DE CAMPINAS

Após reunião do Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (Condepacc), a cidade ganhou mais um patrimônio histórico e cultural. Os 12 imóveis localizados no entorno da Casa de Saúde foram tombados e qualquer intervenção nesses locais só poderão acontecer mediante liberação do órgão, preservando a arquitetura e a história desses imóveis. Com o tombamento, os locais passam a ser reconhecidos pelo seu valor cultural e histórico para a cidade e adquirem regime jurídico especial de propriedade, levando em conta sua função social. “Tombado”, o local passa a figurar na relação de bens culturais reconhecidos pelo órgão que tem essa atribuição, no caso, em Campinas, o Condepacc. Complexo Agora tombadas, as moradias fazem parte do complexo que envolve a Casa de Saúde, que é uma das três instituições da área de saúde tombadas em Campinas (os outros são a Santa Casa de Misericórdia e o Hospital da Beneficência Portuguesa). Elas foram erguidas no início do século XX e marcam o desenvolvimento da cidade que começava, à época, se expandir para a atual região Sul, nos bairros Ponte Preta e Proença. A Casa de Saúde teve importante papel no surto de febre amarela que assolou o Brasil no final do século XIX, quando se calcula que 3% da população campineira à época morreram devido à doença e três quartos deixaram a cidade por causa da febre amarela. Antes desse surto, o hospital só atendia imigrantes italianos. Para ajudar a combater a doença, o local passou a atender toda população e se mantém até hoje com uma das mais importantes instituições de saúde da cidade. Abertura de estudo Na mesma reunião do Condepacc, ficou decidida também a abertura de estudos para tombamento de quatro imóveis do antigo conjunto da imigração em Campinas, situado na Rua Sales de Oliveira, número 1380, no bairro Vila Industrial, região central da cidade. Os imóveis eram utilizados primeiramente pelos imigrantes que chegavam da Europa e da Ásia ao estado pelo Porto de Santos, passavam pela capital, depois por Jundiaí e paravam em Campinas para servirem como mão de obra nas lavouras de café da região. Todos eles foram construídos também no início do século XX, com arquitetura que coloca-os de costas para o bairro e de frente para a linha férrea para manter o imigrante convivendo apenas uns com os outros, sem interação com a comunidade local. O pensamento dos donos das lavouras era de que, agindo assim, evitariam que esses imigrantes fossem influenciados pelos brasileiros e não cumprissem seus contratos de trabalho. Posteriormente, os imóveis foram utilizados pelos migrantes vindos de todas as regiões do país, que trabalhavam na estação de ferro da Mogiana. Atualmente, os locais fazem parte do acervo imobiliário da Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA), e estão sob responsabilidade da América Latina Logística (ALL).

LANÇAMENTO - CONDOMÍNIO FECHADO - VARANDAS DOS JEQUITIBÁS - HOME RESORT

O Loteamento Fechado projetado como um Resort, integra de forma harmoniosa a vida da metrópole com a natureza exuberante, em ter...