MERCADO DE IMÓVEIS ESTÁ EM ALTA NA REGIÃO



Fatores como a grande demanda e as promoções incentivaram o crescimento na venda de apartamentos novos.
 Nos três primeiros meses do ano, foram vendidos na região 1.427 apartamentos novos. Os resultados, apresentados ontem pela Acigabc (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC), são os melhores para o período nos últimos três anos."Isso é um reflexo da vitalidade do mercado. Continua existindo crédito e uma forte demanda por imóveis, impulsionada pelo crescimento da renda das famílias nos últimos anos. Houve também o reflexo das promoções feitas pelas construtoras para apartamentos de luxo", destacou o presidente da Acigabc, Milton Bigucci.
No período, a cidade com o melhor resultado foi São Bernardo, onde foram vendidos 740 apartamentos. A segunda posição ficou com Santo André, cidade na qual foram comercializados 248 imóveis no primeiro trimestre. São Caetano ficou em terceiro, com 218 apartamentos.
Tamanho/ Desse total, a maior parte é de apartamentos pequenos. Os imóveis de dois dormitórios correspondem a mais da metade (57%) das unidades comercializadas. No mesmo período, os apartamentos de quatro dormitórios contribuíram com 5% do total de imóveis vendidos.
"O perfil do comprador é formado em sua maioria por pessoas jovens, entre 25 e 30 anos. Atualmente todo mundo quer comprar o seu imóvel", ressaltou Bigucci.
Queda/ No mesmo período, porém, o número de novos lançamentos - empreendimentos em fase de venda - caiu 35,6% na comparação com os primeiros três meses de 2011.
A explicação para isso, segundo Bigucci, seria o ritmo acelerado de construções nos últimos anos. "As grandes construtoras fizeram um grande volume de lançamentos de imóveis, que estava acima da demanda do mercado. O estoque da região, que tradicionalmente era de 4 mil unidades, está em 5 mil", destacou.
Otimismo/ Ainda de acordo com o presidente da Acigabc, a expectativa para o restante do ano é de crescimento do setor, impulsionado por fatores como a queda dos juros para a concessão do crédito e as mudanças nas regras da poupança."A expectativa é por um ano bom, com estímulos para a compra de imóveis. Muita gente também deve migrar da poupança para o investimento em imóveis, que em alguns casos pode ser um investimento mais rentável, o que também podem impactar nos preços".
Residências novas são a escolha da maioria
Para delegado do Creci-SP, facilidade de crédito incentiva comprador a ir atrás da compra de casas e apartamentos na planta
Enquanto os imóveis novos cresceram 26%, o mercado de casas e apartamentos usados aumentou 7,1% na região. É o que aponta o último levantamento estadual do Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo), divulgado em janeiro.
Apesar de não ter ultrapassado a marca dos 10%, o percentual foi superior ao resultado da Capital e do Interior para o período: recuo de 46,06% e 25,72%, respectivamente.
Segundo o delegado regional do Creci-SP para o ABCD, Alvarino Lemes, é comum nos últimos anos que o desempenho do setor de usados seja mais baixo do que o de imóveis novos."Com o crescimento do mercado houve uma valorização dos preços, que não foi acompanhada pelo acesso mais fácil ao crédito. Ainda é mais fácil para o consumidor comprar um imóvel novo, que não exige um valor de entrada tão alto", explicou Lemes.
Mesmo assim, a compra por meio de financiamento bancário continua sendo a mais comum na região. A pesquisa do Creci-SP apontou que 64,17% optaram pelo pagamento parcelado do imóvel usado, ante os 33,69% que o fizeram à vista.
O mesmo levantamento indicou que os imóveis residenciais com valor médio superior a R$ 200 mil foram a escolha de 61,08% dos compradores.
A pesquisa sinalizou ainda que, de cada dez pessoas que adquiriram um imóvel usado no ABCD, seis escolheram um apartamento. A maior parte desses imóveis está em regiões centrais das cidades e tem três dormitórios.
Para o delegado do Creci-SP, o ideal seria que fossem criados projetos de estímulo para a compra dos imóveis mais antigos.
"Poderia haver um Minha Casa, Minha Vida também para o esses casos, com subsídios para quem quer um imóvel usado", opinou.
Aluguel de R$ 1 mil é mais comum no ABCD
No campo das locações, a maior parte dos imóveis do ABCD pesquisados pelo Creci-SP tinham valores de locação de mais de R$ 1 mil. No período do levantamento, o número de locações no estado de São Paulo cresceu 24,11%.
Com esse valor, é possível alugar uma casa de dois dormitórios em Santo André, ou um apartamento com o mesmo número de quartos em São Bernardo. O locador pode optar ainda pelo apartamento ou pela casa de três dormitórios em Diadema. "A procura por esse tipo de negócio é tradicionalmente muito grande. O que acontece é que faltam imóveis para serem alugados. Situação que complicou com a concorrência das construtoras. Tem gente que prefere vender a casa para ser demolida", afirmou o delegado regional do Creci-SP no ABCD, Alvarino Lemes.
De acordo com o levantamento, a maior procura foi por casas em regiões centrais das cidades da região. Seis em cada dez contratos foram assinados por meio de fiadores.
Ainda de acordo com o levantamento, a minoria dos contratos de locação foi cancelada por falta de pagamento do aluguel: 14,8% do total de contratos suspensos. O percentual é menor do que na Capital, onde a falta de pagamento foi a responsável pelo cancelamento de 21,70% dos contratos de locação.

CRECI QUER GARANTIR ÉTICA NO MERCADO



Corretores precisam garantir vínculo com o conselho da profissão para que clientes possam recorrer ao órgão em caso de problemas na negociação
A organização que reúne imobiliárias e corretores de imóveis, no Paraná, é o Conselho Regional de Corretores de Imó­­veis (Creci). O trabalho do grupo é fiscalizar a ação desses profissionais e empresas para garantir que a negociação de imóveis seja clara e atrativa para as partes envolvidas. Por isso, é exigido o pagamento de uma anuidade, que garante os recursos do grupo e mantém os profissionais vinculados ao conselho.
“Estando em dia com o con­­selho, o profissional estará constantemente atualizado e a transação imobiliária é feita com maior segurança, porque quem vende também tem responsabilidade civil pelo acordo”, explica Edson Gonçalves, coordenador de fiscalização do Creci no estado. Ele defende que, com o aumento do número de compra e venda de imóveis e a facilitação do crédito, a necessidade de regulação da profissão de corretor é ainda mais relevante.
“O papel do corretor é agiracom zelo na publicidade, ser claro e franco com o cliente, além de, por exemplo, poder receber um sinal de negócio em nome do proprietário”, exem­­plifica. Para Gonçalves, outro fator relevante é que a transação fica mais segura. “O corretor vai precisar equilibrar bem as vontades do cliente e do vendedor e não poderá ser desigual nesse tratamento”, acrescenta.
O campo de atuação dos agentes fiscais é externo. Gonçalves explica que o Creci faz uma triagem de propagandas, folhetos, publicações de anúncios de imóveis em impressos e sites e os agentes confirmam se o imóvel anunciado está autorizado a ser vendido pela empresa. “Do contrário, poderia gerar uma situação de propaganda enganosa, que o único objetivo fosse levar o cliente até a empresa, na tentativa de vender outro produto que não aquele anunciado”, explica. Além disso, os agentes também fiscalizam placas e plantões de venda, para conferir se a credencial oferecida corresponde mesmo a um profissional ligado ao conselho.
A estimativa do Creci-PR é que entre 50 e 70% dos profissionais que atuam no mercado imobiliário estão em dia com o órgão. “A profissão está mais organizada e isso é bom para quem está no mercado. É a forma de preservar tanto quem vai comprar quanto quem via vender”, defende o presidente do conselho, Junior Pucci.

CONFIRA 10 DICAS PARA MELHORAR A HABILIDADE INTERPESSOAL

Ter habilidade interpessoal pode ajudar muito no crescimento da carreira. Entretanto, alguns profissionais encontram dificuldade de desenvolver este tipo de competência. Para o sócio-fundador da Alliance Coaching, Pablo Aversa, o segredo é buscar se relacionar bem com todo tipo de pessoa. “Todos nós sabemos que, para ser efetivo no mundo corporativo, é necessário construir sólidas pontes ao nosso redor. O mais importante é segurar ou neutralizar possíveis reações pessoais e se concentrar primeiro nos outros”. Dez dicas Pensando nisso, o especialista apontou 10 dicas que podem ajudar no desenvolvimento de habilidades no relacionamento interpessoal. Confira abaixo: Coloque-se no lugar do outro: cada pessoa é diferente da outra. Existe, portanto, uma riqueza de variedade e diversidade de indivíduos. O principal, para fazer qualquer coisa importante no mundo corporativo, é a capacidade de ver as diferenças nas pessoas e saber utilizá-las para o bem da organização. Ter habilidade no relacionamento interpessoal é encontrar a pessoa que fará o que você deseja que seja feito. Adapte a sua abordagem: você conhece pessoas arrogantes? Insensíveis? Distantes? Ocupadas demais para dar atenção? Com pressa de discutir a própria pauta? Mas... e você? Oferece respostas, soluções, conclusões, declarações ou simplesmente dá ordens rápido demais durante uma interação? Este tipo de comportamento é comum em pessoas que não ouvem. Interprete o seu público. Para uma melhor abordagem, selecione sua abordagem interpessoal focando no outro, em vez de ter como ponto de partida você mesmo. Sugestão: pense em cada interação como se a outra pessoa fosse um cliente que você quer conquistar. Como você criaria uma abordagem efetiva? Gerencie os primeiros três minutos: administrar os três minutos iniciais é vital. Tente ficar aberto e acessível para receber a maior quantidade de informação possível no começo da interação. Isso significa deixar os outros à vontade para que possam compartilhá-la. Ou seja, significa iniciar uma boa relação com os colaboradores, ouvir, compartilhar, entender e oferecer um ombro amigo. Quanto mais você deixar que deem o primeiro passo e falem no início da interação, mais você saberá sobre elas para poder adaptar sua abordagem. Isso não tem preço. Ouça ativamente: pessoas com habilidade nos relacionamentos interpessoais são boas ouvintes. Elas ouvem para compreender e recebem as informações para escolher melhor a própria reação. Ouvem sem interromper e fazem perguntas para ter um esclarecimento maior. Não julgam imediatamente: a impressão poderá vir depois. Fazem que sim com a cabeça e reafirmam o que a outra pessoa disse, para mostrar que compreenderam. Podem até mesmo fazer anotações. Ouvintes ativos obtêm mais dados. Fale mais de si mesmo: fale o que pensa sobre um tema corporativo e pergunte pelo ponto de vista dos demais. Repasse algumas informações que considera que ajudarão os outros a trabalhar melhor ou ampliar seus horizontes. Revele mais coisas sobre si. Revele coisas que as pessoas não precisam saber para fazer um bom trabalho, mas que podem ajudá-las a se sentir valorizadas. Invista tempo e energia para saber e se lembrar de coisas importantes sobre as pessoas ao redor das quais, para as quais e com as quais você trabalha. Tome conhecimento, se possível, de três coisas sobre todos – seus interesses, seus filhos ou um assunto sobre o qual possam conversar além da pauta corporativa. Estabeleça temas sobre os quais possa conversar com cada uma das pessoas com quem trabalha e que transcendam as interações estritamente profissionais. Administre a linguagem não verbal: manter o olho no olho, concordar com a cabeça quando o outro está falando, além de falar com ritmo e de maneira agradável, faz uma enorme diferença no processo interativo. Esforce-se para eliminar os hábitos inconvenientes, tais como falar rápido demais e de maneira forçada, usando palavras fortes ou uma linguagem carregada, e evite entrar em muitos detalhes. Tenha sempre cuidado ao dar sinais de falta de interesse, como olhar para o relógio, mexer em papéis ou lançar olhares de impaciência do tipo "estou ocupado". Abrace as diferenças: há quem fique à vontade e seja eficiente diante de algumas pessoas, mas não de outras. Alguns podem ficar calmos com os colaboradores diretos, mas sentem-se tensos diante da alta gerência. O que as pessoas com quem você se sente à vontade têm em comum? E aquelas com as quais não se sente à vontade? É o cargo? Estilo? Sexo? Os princípios da habilidade nos relacionamentos interpessoais são os mesmos, independentemente do público-alvo. Diante dos grupos com os quais não se sente à vontade, faça o mesmo que faz diante daqueles com os quais se sente confortável. É simples assim. E os resultados geralmente serão os mesmos. Tome a iniciativa: você é tímido? Geralmente hesita e deixa os outros assumirem o comando? Sente-se vulnerável demais? Tem medo de como os outros vão reagir? Não está plenamente confiante das suas habilidades sociais? Estenda a mão primeiro. Mantenha o contato visual. Faça a primeira pergunta. Pratique num ambiente de baixo risco, conversando com estranhos fora do local de trabalho. Estabeleça uma meta de conhecer pessoas novas em todas as reuniões sociais e descubra o que você tem em comum com elas. A única maneira de as pessoas saberem que é tímido e está nervoso é se você demonstrar isso. E não deixe de observar o que os extrovertidos fazem que você não faz. É sempre um aprendizado ver e praticar esses comportamentos. Lide habilmente com quem você não gosta: o que os demais enxergam nessas pessoas para acabar gostando delas? Que aspectos positivos elas têm? Existem interesses em comum com elas? Faça o que fizer, não deixe transparecer o que pensa. Coloque suas opiniões sobre elas de lado, concorde com a cabeça, faça perguntas e resuma o que foi dito, da mesma forma que faria com qualquer outra pessoa. Não permita que ninguém seja capaz de distinguir se são seus amigos ou não. Use e abuse do aikidô: pratique o aikidô, a arte milenar de absorver a energia do adversário, utilizando-a a seu favor para dominá-lo. Deixe o outro lado desabafar suas frustrações, mas não reaja diretamente. Lembre-se de que, geralmente, a pessoa que revida é a que acaba tendo mais problemas. Não reaja. E não julgue. Quando o outro lado tomar uma posição rígida, não a rejeite. Separe a pessoa do problema. Quando alguém atacá-lo, reformule a frase como um ataque ao problema. Em reação a propostas irracionais, falta de resposta a uma pergunta ou mesmo ataque, você tem sempre a opção de ficar calado. Geralmente, elas respondem falando mais, deixando um pouco de lado a posição que assumiram, ou ao menos revelam seus verdadeiros interesses. Muitas vezes, os desabafos sem limites e a sua compreensão são o bastante para diminuir o conflito.

CONDEPACC TOMBA IMÓVEIS NO ENTORNO DA CASA DE SAÚDE DE CAMPINAS

Após reunião do Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (Condepacc), a cidade ganhou mais um patrimônio histórico e cultural. Os 12 imóveis localizados no entorno da Casa de Saúde foram tombados e qualquer intervenção nesses locais só poderão acontecer mediante liberação do órgão, preservando a arquitetura e a história desses imóveis. Com o tombamento, os locais passam a ser reconhecidos pelo seu valor cultural e histórico para a cidade e adquirem regime jurídico especial de propriedade, levando em conta sua função social. “Tombado”, o local passa a figurar na relação de bens culturais reconhecidos pelo órgão que tem essa atribuição, no caso, em Campinas, o Condepacc. Complexo Agora tombadas, as moradias fazem parte do complexo que envolve a Casa de Saúde, que é uma das três instituições da área de saúde tombadas em Campinas (os outros são a Santa Casa de Misericórdia e o Hospital da Beneficência Portuguesa). Elas foram erguidas no início do século XX e marcam o desenvolvimento da cidade que começava, à época, se expandir para a atual região Sul, nos bairros Ponte Preta e Proença. A Casa de Saúde teve importante papel no surto de febre amarela que assolou o Brasil no final do século XIX, quando se calcula que 3% da população campineira à época morreram devido à doença e três quartos deixaram a cidade por causa da febre amarela. Antes desse surto, o hospital só atendia imigrantes italianos. Para ajudar a combater a doença, o local passou a atender toda população e se mantém até hoje com uma das mais importantes instituições de saúde da cidade. Abertura de estudo Na mesma reunião do Condepacc, ficou decidida também a abertura de estudos para tombamento de quatro imóveis do antigo conjunto da imigração em Campinas, situado na Rua Sales de Oliveira, número 1380, no bairro Vila Industrial, região central da cidade. Os imóveis eram utilizados primeiramente pelos imigrantes que chegavam da Europa e da Ásia ao estado pelo Porto de Santos, passavam pela capital, depois por Jundiaí e paravam em Campinas para servirem como mão de obra nas lavouras de café da região. Todos eles foram construídos também no início do século XX, com arquitetura que coloca-os de costas para o bairro e de frente para a linha férrea para manter o imigrante convivendo apenas uns com os outros, sem interação com a comunidade local. O pensamento dos donos das lavouras era de que, agindo assim, evitariam que esses imigrantes fossem influenciados pelos brasileiros e não cumprissem seus contratos de trabalho. Posteriormente, os imóveis foram utilizados pelos migrantes vindos de todas as regiões do país, que trabalhavam na estação de ferro da Mogiana. Atualmente, os locais fazem parte do acervo imobiliário da Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA), e estão sob responsabilidade da América Latina Logística (ALL).

ALTA NAS VENDAS FAZ DOBRAR EXPECTATIVA DE EXPANSÃO DO MERCADO IMOBILIÁRIO EM SP

SÃO PAULO - Com alta de 27% na venda de imóveis novos - em termos reais (valor relacionado às vendas) -, no primeiro trimestre do ano, o Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP) dobrou a expectativa de crescimento no setor para 2012, na capital paulista. A projeção passou de 5% para 10%. De acordo com a pesquisa sobre o mercado imobiliário divulgada nesta terça-feira (8), foram comercializados R$ 2,73 bilhões de janeiro a março de 2012, ante R$ 2,15 bilhões no mesmo período do ano passado. Em unidades, também houve crescimento. Foram vendidos 5,4 mil imóveis, contra 4.265 no primeiro trimestre do ano passado, representando alta de 26,6%. Para Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP, a alta se deve a um ambiente econômico favorável nos meses de janeiro a março deste ano. "É completamente diferente do primeiro trimestre do ano passado. A gente falava de aumento de juros, de aumento da inflação e a crise na Europa era muito acentuada. Iniciamos este ano com boas notícias na economia", avaliou. Como sinais desse cenário mais favorável, o economista citou a geração de empregos formais, o crescimento da massa salarial e a queda da taxa básica de juros, a Selic. Segundo Petrucci, também há um componente que não é, necessariamente, financeiro, que leva ao aquecimento do mercado imobiliário. "Quando você está permeado de más notícias, você posterga decisões e, quando está cercado de boas notícias, toma decisões. O mercado imobiliário vai a esse sabor", avalia. Ele acredita que a repercussão direta no setor imobiliário das medidas anunciadas recentemente pelo governo, como alterações na poupança e redução da taxa de juros, só poderá ser avaliada daqui a alguns meses. A pesquisa mostra, ainda, que os imóveis de dois e três dormitórios são os mais procurados para a compra em São Paulo. A procura por esse tipo de residência aumentou de 72,9%, no primeiro trimestre de 2011, para 81,9%, de janeiro a março deste ano. As unidades de dois dormitórios representam 50% do volume total negociado nesse período. A região metropolitana de São Paulo, que é formada pela capital e mais 38 municípios, no entanto, ainda registra desaquecimento nas vendas. No primeiro trimestre de 2011, foram negociados 10.162 imóveis. Pelos dados do Secovi, houve queda de 4,5%, em igual período em 2012, quando foram comercializados 9.703.

COMUNICAÇÃO É A PALAVRA-CHAVE

Não há o que negar que a vida em condomínio requer muito desprendimento. Apesar de ser pronunciada constantemente, quase nunca se pára para pensar no significado da palavra condomínio. Pelo Aurélio, sua definição exprime exatamente a abrangência de seu emprego: “domínio exercido juntamente com outrem; co-propriedade”. Na prática, viver em condomínio nem sempre é tão simples como parece. Se fossem enumeradas, as razões que geram desentendimentos neste exercício de compartilhar um espaço comum, teríamos uma lista quilométrica. Aqui seguem alguns motivos de confusão, que não se limitam às quatro paredes do apartamento: barulho, disputa pela vaga da garagem, animais de estimação e desavenças entre crianças e adolescentes (estes são exemplos mais recorrentes).

As dificuldades advém da incapacidade em cumprir as regras e às diferenças de comportamento. Existe uma falta de respeito do condômino em relação ao regulamento, por falta de conhecimento, ou por uma certa negligência e vontade de fazer as coisas da sua própria forma. Outro aspecto é o das diferenças sociais e culturais, inerentes ao ser humano. Quando você tem várias pessoas com opiniões diferentes é natural que haja conflitos. Agora, se não existe uma gestão forte para administrar as brigas, aí a situação se agrava.

Para morar em paz e exercer a “co-propriedade” como deve ser – com respeito e dignidade –, comunicação é a palavra-chave, já que a vida no condomínio nada mais é que uma microamostra do viver em sociedade. Ter em mente a abrangência da palavra coletividade também é fundamental para manter um bom nível de relações dentro do edifício.

Para aprimorar a comunicação, uma sugestão seja que as informações resultantes das reuniões de condomínio e outras decisões tomadas sejam transformadas em circulares objetivas e agradáveis de se ler, ou em informativos que possam ser fixados na área comum.

"Uma pessoa para compreender tem de se transformar."

( Antoine De Saint Exupery )
Máteria da amiga
Graziela Menezes Abreu
Consultora Imobiliária: CRECI 21.568
Perita Avaliadora Imobiliária

LANÇAMENTO - CONDOMÍNIO FECHADO - VARANDAS DOS JEQUITIBÁS - HOME RESORT

O Loteamento Fechado projetado como um Resort, integra de forma harmoniosa a vida da metrópole com a natureza exuberante, em ter...