ALVENARIA ESTRUTURAL COM BLOCOS DE CONCRETO: MELHOR SOLUÇÃO TÉCNICO-ECONÔMICA

O Brasil vive, desde 2004, quando foi aprovado o novo marco regulatório para a indústria da construção, um boom de crescimento no mercado imobiliário e programas habitacionais, com o lançamento do Programa Minha Casa, Minha Vida, em 2009. De lá para cá, o número de unidades financiadas e a expansão do crédito para a casa própria não deixou de crescer: dos cerca de R$ 3 bilhões de crédito para o setor, em 2004, passou-se a R$ 205,8 bilhões, em janeiro de 2012, de acordo com o Banco Central.

Esse aumento do crédito, amparado em maior segurança para construtoras e incorporadoras e compradores de imóveis, também repercutiu no Distrito Federal e na Região Centro-oeste do país. Fatores como o crescimento da economia, mercado interno aquecido, aumento da renda familiar e a proximidade dos megaeventos esportivos mundiais devem garantir a manutenção desse aquecimento. O crescimento é reforçado por diferentes entidades internacionais. A Associação de Investidores Estrangeiros no Setor Imobiliário (Afire), por exemplo, estima que o Brasil será, em 2012, o segundo melhor mercado imobiliário do mundo na atração de investidores estrangeiros, superando até mesmo a China na lista de preferências. Especialistas avaliam que devido a Brasília ser uma cidade relativamente nova, com grandes possibilidades de crescimento, e as cidades do entorno, como Samambaia e Ceilândia, tende a dar continuidade a essa dinâmica. Segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), Julio Cesar Peres, a tendência é que o mercado alcance relativa estabilidade, mantendo crescimento de cerca de 12% ao ano.

Nessa conjuntura, porém, nem tudo são flores. Construtoras e incorporadoras precisam estar atentas aos custos dos empreendimentos, a fim de evitar problemas. Nesse sentido, um dos melhores sistemas construtivos disponíveis no país é a alvenaria estrutural com blocos de concreto. As maiores vantagens desse sistema é que ele oferece a possibilidade de erguer edifícios com até 30% de economia (em prédios de até cinco pavimentos), comparado aos sistemas convencionais de construção, de acordo com pesquisas desenvolvidas por pesquisadores de universidades renomadas, como a Poli-USP, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal de São Carlos-SP, entre outras.

A construção com blocos de concreto estruturais permite que, ao se erguer as paredes, a estrutura já está pronta, dispensando a execução de pilares e vigas e o uso de fôrmas para o concreto. Além disso, esse sistema estrutural conta com normas atualizadas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que abrangem desde a fabricação e ensaios dos blocos, projetos de arquitetura e engenharia e a construção. Todos esses fatores contribuem com o crescimento do uso dos blocos estruturais de concreto no Distrito Federal e no Centro-Oeste. "É visível o aumento do uso de blocos estruturais de concreto nos empreendimentos do DF, graças às vantagens técnico-econômicas que oferece", avalia o empresário Martim Francisco Marcondes, da indústria de bloc os Original, de Brasília, e diretor da Regional Centro-Oeste da BlocoBrasil-Associação Brasileira da Indústria de Blocos de Concreto. Essa opinião é compartilhada por Marley Antônio Rocha, proprietário da Goiarte, indústria de blocos de concreto localizada em Aparecida de Goiânia, a 25 km da capital goiana. "Tivemos um crescimento expressivo no uso dos blocos de concreto em nossa região, devido às suas evidentes vantagens em relação aos outros sistemas construtivos", avalia Rocha, integrante da BlocoBrasil. A Associação reúne os fabricantes de blocos que têm o Selo da Qualidade fornecido pela Associação Brasileira de Cimento Portland. O Selo de Qualidade é uma garantia aos compradores de que os blocos são fabricados de acordo com as normas da ABNT e, portanto, oferecem segurança aos compradores - construto ras e usuários finais.

TECNOLOGIA É ALIADA NO DIA A DIA DOS CONDOMÍNIOS



Produtos tecnológicos facilitam o dia-a-dia dos condôminos e gestores
Sensores de presença, softwares inteligentes, sistema de CFTV (Circuito Fechado de Televisão), identificadores com leitura biométrica, assembleias virtuais - todos esses recursos já podem ser encontrados em diversos condomínios espalhados pelo país.
Em alguns condomínios, é possível encontrar fechaduras que são acionadas por leitura da impressão digital e aparelhos eletroeletrônicos que podem ser acionados a distância.
A internet merece um grande destaque nesse cenário. Hoje, a maioria dos condôminos é composta por pessoas conectadas e que não possuem muito tempo para participar de reuniões de condomínio, ir até o banco, entre outros. O uso da internet é praticamente obrigatório e, dentro do condomínio, essa realidade não é diferente. 
Para Carlos Henrique Cêra, diretor da Superlógica, empresa que criou a plataforma de assembleia virtual para condomínios, a tecnologia se torna indispensável para o bom gerenciamento do condomínio. "O avanço da tecnologia dentro dos condomínios é impressionante. Um exemplo é a grande aceitação do uso da plataforma de assembleia virtual. A ferramenta existe a pouco mais de um ano e mais de 400 condomínios já aderiram ao sistema", explica.
De acordo com Cêra, a proposta de virtualizar as reuniões de condomínio, eximindo o morador de participar das discussões presenciais intermináveis, é uma invenção indispensável nos dias de hoje e mostra um novo caminho a ser seguido, adequado às expectativas dos moradores. "Esperamos que em dez anos todos os condomínios do Brasil já estejam utilizando o sistema para assembleia virtual e a proposta já esteja totalmente consolidada. Os benefícios são inúmeros", completa.
O executivo acrescenta que a tecnologia, além de facilitar o cotidiano do condomínio, gera economia e sustentabilidade. "Alguns recursos tecnológicos também ajudam a reduzir as contas do condomínio e são altamente sustentáveis. A economia de papel, energia, água, entre outros, pode ser sentida no pagamento mensal do condomínio".
Conheça um pouco mais sobre algumas tecnologias utilizadas pelos condomínios:
- Assembleia Virtual: Baseada em recursos online, a plataforma funciona da seguinte maneira: os condôminos são convidados via e-mail a fazerem um cadastro e, uma vez inscritos, passam a participar da elaboração da pauta e das votações. Qualquer condômino tem o direito de sugerir melhorias para o condomínio e cada sugestão é analisada e discutida por todos. A ferramenta também possibilita a realização de assembleias híbridas (aquelas onde o condômino escolhe participar virtualmente ou presencialmente);
- "Sem Parar": Alguns condomínios já utilizam o mesmo recurso do sistema Sem Parar, utilizado em pedágios de rodovias e estacionamentos de shopping centers. Ele funciona por meio das etiquetas de RFID (Radio Frequency Identification) e permite a criação de um banco de informações sobre o usuário do sistema;
- Sensores de presença: Acionam lâmpadas, torneiras e aparelhos de ar-condicionado;
- Sistema de CFTV: Permite captar e transmitir imagens do condomínio em tempo real e online;
- Identificadores com leitura biométrica: Aliados ao controle de acesso do prédio, podem ser leitores de reconhecimento facial, de impressão digital e da íris;
- Sistema de captação de chuva: Capta toda a água proveniente da chuva para a irrigação de jardins plantados sobre lajes. A água fica armazenada entre o jardim e a laje e é sugada pelas plantas em época de estiagem.
SOBRE A SUPERLÓGICA
Fundada em 2001, a Superlógica é hoje uma das principais especialistas em soluções tecnológicas para gestão de condomínios no Brasil. Com presença em todo o território nacional, tem seus produtos em mais de um milhão de unidades imobiliárias, mais de 15 mil condomínios e mais de 900 administradoras.
A Superlógica desenvolve diversas soluções para administração de condomínios e empresas, como a plataforma de assembleia virtual, o software Condor e o SL Financeiro. A empresa também criou e mantém o portal LicitaMais (www.licitamais.com.br), voltado a condomínios, um dos sites especializados mais acessados do país, com média de 250 mil acessos por mês.

SECOVI ESPERA ALTA DE 10% EM VENDA RESIDENCIAL



As vendas de imóveis residenciais na cidade de São Paulo projetadas para o ano de 2012 devem atingir 31,1 mil unidades, segundo a Pesquisa sobre Mercado Imobiliário realizada pelo Departamento de Economia e Estatística do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). Se alcançado, este número representará um crescimento de 10% em relação as 28,3 mil unidades vendidas no ano passado, e movimentará cerca de R$ 14,8 bilhões, R$ 1,3 bilhão a mais que em 2011.
O economista-chefe do Sindicato da Habitação, Celso Petrucci, afirmou nesta terça-feira que o mercado caminha para um equilíbrio: "Os números da pesquisa nos permitem supor que há um processo de redução na diferença entre as unidades lançadas e as comercializadas", afirmou.
A projeção de lançamentos para 2012, na capital, totaliza 36,2 mil unidades, o que representa uma redução de 5%. De acordo com Petrucci, o mercado imobiliário passa agora por um processo natural de acomodação, mas que crescerá de modo sustentável ao longo do ano.
O presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes, salientou que as novas regras da poupança devem ser positivas para o mercado: "Existe uma tendência de queda de juros para os financiamentos imobiliários. Isso impactará positivamente o mercado". Ele afirmou ainda que a manutenção de alta nas vendas de imóveis neste ano será relevante para que o País atravesse mais uma onda anticíclica, sem se contaminar com a crise que atinge os países desenvolvidos.
Petrucci ponderou que o setor ainda não sentiu "efetivamente" o impacto da redução dos juros. Mas as perspectivas do mercado paulista de imóveis para este ano são favoráveis, por fatores como a reurbanização de áreas e criação de bairros dotados de lazer, comércio, serviços e residência para todos os padrões. Ele citou ainda fatores macroeconômicos, como baixas taxas de desemprego e aumento da renda média e da massa salarial, para as expectativas positivas. (AE)

QUE HERANÇA QUEREMOS DEIXAR?



Exigir antiguidade de um bem imóvel para preservá-lo é mais que irônico: chega a ser sarcástico. Afinal, para que possa ser chamado de antigo, um imóvel precisa sobreviver a algumas gerações
A polêmica em torno da demolição da primeira pré-escola municipal de Sorocaba (o Centro de Educação Infantil número um, localizado na avenida Coronel Nogueira Padilha) teve pelo menos um efeito positivo, que foi o de demonstrar a ausência de uma política madura para preservação dos bens históricos, artísticos, paisagísticos e arquitetônicos da cidade. Mais que isso, o episódio serviu para que se pudesse aquilatar o quanto a ideia do que possa ser classificado como "histórico" encontra-se equivocada entre as autoridades, parte da imprensa e também dos profissionais que, por sua formação e biografia, são considerados referências no setor.
Com raras exceções, o conjunto das declarações veiculadas sobre o assunto revela uma concepção um tanto ortodoxa de "histórico". Para justificar a destruição do prédio, não foram poucos os que o taxaram de "acanhado" e alegaram ter sido modificado ao longo do tempo, como se o fato de ter estado em uso durante mais de 50 anos não justificasse mudanças e adaptações. Por esse mesmo argumento, a Catedral Metropolitana de Sorocaba e o Palacete Brigadeiro Tobias - para citar apenas dois exemplos - não mereceriam ser preservados, já que desde sua construção até muito recentemente passaram por reformas e foram alterados.
Resta o "acanhamento" da obra, algo bastante subjetivo. Confunde-se aqui, de maneira evidente, o valor estético com o valor histórico-cultural. Nem tudo o que é bonito é histórico. E nem tudo o que é histórico é relevante do ponto de vista artístico ou arquitetônico. Histórico pode ser um casebre em que nasceu uma personalidade de destaque; uma caneta comum, com a qual se assinou um tratado de paz, ou até mesmo a capelinha rústica de um túmulo como o de João de Camargo, que a devoção popular transformou em local de orações, pedidos e promessas. Pelo acanhamento, a capelinha de Nhô João também não mereceria ser preservada.
No bojo dessas alegações há ainda um terceiro equívoco, igualmente generalizado, segundo o qual só merece ser protegido aquilo que é realmente antigo e representa uma tendência ou escola arquitetônica bem definida. Exigir antiguidade de um bem imóvel para preservá-lo é mais que irônico: chega a ser sarcástico. Afinal, para que possa ser chamado de antigo, um imóvel precisa sobreviver a algumas gerações. E, para que não seja alterado ao longo do tempo, é preciso que se tenha, desde muito cedo, consciência de sua importância estética ou histórica, algo que nem sempre ocorre, já que a valoração muitas vezes é dada por fatos e circunstâncias posteriores.
Parece óbvio que, para decidir sobre a preservação, acima mesmo de critérios como antiguidade e pureza estilística, o que conta de fato é o valor sentimental, ditado por aquilo que o imóvel representa para a identidade, a memória e os valores de um povo ou grupo social. Por não ter uma visão clara sobre isso, Sorocaba perdeu muito de seu patrimônio histórico em décadas passadas e se mostra, ainda hoje, predisposta a continuar desdenhando seus bens atuais. Conceitos rígidos e carentes de uma reflexão mais aprofundada tornam a cidade incapaz de reconhecer a importância de imóveis que contam a história, mesmo quando o principal dos requisitos - a significância do imóvel no contexto das relações entre a população e a cidade - é demonstrado de maneira inequívoca.
A persistirem os critérios hoje utilizados para classificar imóveis históricos, o tempo presente será lembrado no futuro apenas pelos prédios de grife, assinados por arquitetos famosos, os palácios e as obras públicas faraônicas. Será preciso recorrer a fotos e vídeos para conhecer como as pessoas habitam, estudam, trabalham, interagem e se confraternizam no espaço urbano, uma vez que, daquilo que não é muito antigo ou arquitetonicamente grandioso - em poucas palavras, do que é recente ou "acanhado" -, não sobrará pedra sobre pedra.

O BOM HUMOR E O RENDIMENTO NO TRABALHO



Imagine você começar o dia trabalhando com aquela cara de poucos amigos. O bom humor é fundamental para começarmos o dia de trabalho engajados em ter um dia produtivo não apenas para contribuir com o sucesso da empresa, mas para o nosso próprio sucesso, afinal, para onde a empresa for, você vai junto. Segue abaixo uma reportagem sobre a influência do bom humor no rendimento dos colaboradores durante o dia de trabalho e pense em como você, líder, pode ajudá-los a começar o dia com um sorriso no rosto!
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual de Ohio, nos EUA, mostrou como o humor afeta a produtividade no ambiente de trabalho. Trabalhadores que começam bem o dia tendem a ter um melhor desempenho ao longo do período.
“Por isso é tão importante para as companhias descobrirem formas de ajudar seus empregados a começar o dia com o pé direito”, diz Steffanie Wilk, professora de gestão e recursos humano da Universidade.
O estudo envolveu 29 representantes do serviço de atendimento ao cliente de uma grande companhia de seguros dos EUA. Ao longo de três semanas, os participantes deveriam responder a um questionário em que informavam sobre seu humor logo no início da jornada de trabalho e em outros dois momentos aleatórios durante o dia. Nesses dois outros momentos, eles também deveriam indicar como o humor de seu último cliente lhes parecia: se era rude, calmo, bravo ou alegre.
As ligações dos participantes foram gravadas para que o humor dos clientes pudesse ser avaliado de forma mais objetiva, bem como o desempenho do trabalhador durante as ligações. Os pesquisadores também mediram a quantidade de chamadas atendidas pelos representantes durante cada dia, o número de chamadas transferidas, bem como a percentagem de tempo que os representantes estavam disponíveis para os clientes.
Os resultados mostraram que quando os funcionários começaram o dia de bom humor, a tendência foi a de lidar com os clientes de forma mais positiva, além de permanecerem de bom humor ao longo do período.
Apesar de o humor dar o tom do dia, isto não quer dizer que ele não possa variar. A boa notícia é que a tendência é que a mudança seja para melhor. Enquanto em 17% dos casos os funcionários que começaram o dia de bom humor acabaram ficando de mau humor durante uma de suas ligações, em 40% dos casos o contrário aconteceu. “Clientes bem-humorados – mais do que os mal-humorados – afetam positivamente o humor dos funcionários”, diz Steffanie.

Com relação à qualidade do trabalho, funcionários bem-humorados apresentavam uma maior fluência verbal ao telefone. “Eles quase não usavam pausas na fala ou preenchimentos como ‘hum’ e ‘uh’, também ‘tropeçavam’ menos em palavras e não resmungavam”, diz.
A pesquisa mostrou que funcionários mal-humorados trabalhavam menos, fazendo mais pausas entre as ligações. “Os trabalhadores sabiam que estavam sendo monitorados e que seus supervisores sabiam quando eles não estavam trabalhando. Mesmo assim, quando estavam de mau humor, eles se mostraram menos disponíveis, o que sugeriu que realmente precisavam de um tempo. Não podiam simplesmente atender à ligação e fingir”.
Para a pesquisadora, a pesquisa deixa uma mensagem clara para os gestores. “Muitos de nós damos risada de empresas que começam o dia com ginástica ou algum exercício de cooperação para os funcionários. Mas o resultado mostra que os gestores devem fazer o que for possível para ajudar seus funcionários a começar o dia de bom humor”, conclui.

MERCADO DE IMÓVEIS ESTÁ EM ALTA NA REGIÃO



Fatores como a grande demanda e as promoções incentivaram o crescimento na venda de apartamentos novos.
 Nos três primeiros meses do ano, foram vendidos na região 1.427 apartamentos novos. Os resultados, apresentados ontem pela Acigabc (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC), são os melhores para o período nos últimos três anos."Isso é um reflexo da vitalidade do mercado. Continua existindo crédito e uma forte demanda por imóveis, impulsionada pelo crescimento da renda das famílias nos últimos anos. Houve também o reflexo das promoções feitas pelas construtoras para apartamentos de luxo", destacou o presidente da Acigabc, Milton Bigucci.
No período, a cidade com o melhor resultado foi São Bernardo, onde foram vendidos 740 apartamentos. A segunda posição ficou com Santo André, cidade na qual foram comercializados 248 imóveis no primeiro trimestre. São Caetano ficou em terceiro, com 218 apartamentos.
Tamanho/ Desse total, a maior parte é de apartamentos pequenos. Os imóveis de dois dormitórios correspondem a mais da metade (57%) das unidades comercializadas. No mesmo período, os apartamentos de quatro dormitórios contribuíram com 5% do total de imóveis vendidos.
"O perfil do comprador é formado em sua maioria por pessoas jovens, entre 25 e 30 anos. Atualmente todo mundo quer comprar o seu imóvel", ressaltou Bigucci.
Queda/ No mesmo período, porém, o número de novos lançamentos - empreendimentos em fase de venda - caiu 35,6% na comparação com os primeiros três meses de 2011.
A explicação para isso, segundo Bigucci, seria o ritmo acelerado de construções nos últimos anos. "As grandes construtoras fizeram um grande volume de lançamentos de imóveis, que estava acima da demanda do mercado. O estoque da região, que tradicionalmente era de 4 mil unidades, está em 5 mil", destacou.
Otimismo/ Ainda de acordo com o presidente da Acigabc, a expectativa para o restante do ano é de crescimento do setor, impulsionado por fatores como a queda dos juros para a concessão do crédito e as mudanças nas regras da poupança."A expectativa é por um ano bom, com estímulos para a compra de imóveis. Muita gente também deve migrar da poupança para o investimento em imóveis, que em alguns casos pode ser um investimento mais rentável, o que também podem impactar nos preços".
Residências novas são a escolha da maioria
Para delegado do Creci-SP, facilidade de crédito incentiva comprador a ir atrás da compra de casas e apartamentos na planta
Enquanto os imóveis novos cresceram 26%, o mercado de casas e apartamentos usados aumentou 7,1% na região. É o que aponta o último levantamento estadual do Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo), divulgado em janeiro.
Apesar de não ter ultrapassado a marca dos 10%, o percentual foi superior ao resultado da Capital e do Interior para o período: recuo de 46,06% e 25,72%, respectivamente.
Segundo o delegado regional do Creci-SP para o ABCD, Alvarino Lemes, é comum nos últimos anos que o desempenho do setor de usados seja mais baixo do que o de imóveis novos."Com o crescimento do mercado houve uma valorização dos preços, que não foi acompanhada pelo acesso mais fácil ao crédito. Ainda é mais fácil para o consumidor comprar um imóvel novo, que não exige um valor de entrada tão alto", explicou Lemes.
Mesmo assim, a compra por meio de financiamento bancário continua sendo a mais comum na região. A pesquisa do Creci-SP apontou que 64,17% optaram pelo pagamento parcelado do imóvel usado, ante os 33,69% que o fizeram à vista.
O mesmo levantamento indicou que os imóveis residenciais com valor médio superior a R$ 200 mil foram a escolha de 61,08% dos compradores.
A pesquisa sinalizou ainda que, de cada dez pessoas que adquiriram um imóvel usado no ABCD, seis escolheram um apartamento. A maior parte desses imóveis está em regiões centrais das cidades e tem três dormitórios.
Para o delegado do Creci-SP, o ideal seria que fossem criados projetos de estímulo para a compra dos imóveis mais antigos.
"Poderia haver um Minha Casa, Minha Vida também para o esses casos, com subsídios para quem quer um imóvel usado", opinou.
Aluguel de R$ 1 mil é mais comum no ABCD
No campo das locações, a maior parte dos imóveis do ABCD pesquisados pelo Creci-SP tinham valores de locação de mais de R$ 1 mil. No período do levantamento, o número de locações no estado de São Paulo cresceu 24,11%.
Com esse valor, é possível alugar uma casa de dois dormitórios em Santo André, ou um apartamento com o mesmo número de quartos em São Bernardo. O locador pode optar ainda pelo apartamento ou pela casa de três dormitórios em Diadema. "A procura por esse tipo de negócio é tradicionalmente muito grande. O que acontece é que faltam imóveis para serem alugados. Situação que complicou com a concorrência das construtoras. Tem gente que prefere vender a casa para ser demolida", afirmou o delegado regional do Creci-SP no ABCD, Alvarino Lemes.
De acordo com o levantamento, a maior procura foi por casas em regiões centrais das cidades da região. Seis em cada dez contratos foram assinados por meio de fiadores.
Ainda de acordo com o levantamento, a minoria dos contratos de locação foi cancelada por falta de pagamento do aluguel: 14,8% do total de contratos suspensos. O percentual é menor do que na Capital, onde a falta de pagamento foi a responsável pelo cancelamento de 21,70% dos contratos de locação.

CRECI QUER GARANTIR ÉTICA NO MERCADO



Corretores precisam garantir vínculo com o conselho da profissão para que clientes possam recorrer ao órgão em caso de problemas na negociação
A organização que reúne imobiliárias e corretores de imóveis, no Paraná, é o Conselho Regional de Corretores de Imó­­veis (Creci). O trabalho do grupo é fiscalizar a ação desses profissionais e empresas para garantir que a negociação de imóveis seja clara e atrativa para as partes envolvidas. Por isso, é exigido o pagamento de uma anuidade, que garante os recursos do grupo e mantém os profissionais vinculados ao conselho.
“Estando em dia com o con­­selho, o profissional estará constantemente atualizado e a transação imobiliária é feita com maior segurança, porque quem vende também tem responsabilidade civil pelo acordo”, explica Edson Gonçalves, coordenador de fiscalização do Creci no estado. Ele defende que, com o aumento do número de compra e venda de imóveis e a facilitação do crédito, a necessidade de regulação da profissão de corretor é ainda mais relevante.
“O papel do corretor é agiracom zelo na publicidade, ser claro e franco com o cliente, além de, por exemplo, poder receber um sinal de negócio em nome do proprietário”, exem­­plifica. Para Gonçalves, outro fator relevante é que a transação fica mais segura. “O corretor vai precisar equilibrar bem as vontades do cliente e do vendedor e não poderá ser desigual nesse tratamento”, acrescenta.
O campo de atuação dos agentes fiscais é externo. Gonçalves explica que o Creci faz uma triagem de propagandas, folhetos, publicações de anúncios de imóveis em impressos e sites e os agentes confirmam se o imóvel anunciado está autorizado a ser vendido pela empresa. “Do contrário, poderia gerar uma situação de propaganda enganosa, que o único objetivo fosse levar o cliente até a empresa, na tentativa de vender outro produto que não aquele anunciado”, explica. Além disso, os agentes também fiscalizam placas e plantões de venda, para conferir se a credencial oferecida corresponde mesmo a um profissional ligado ao conselho.
A estimativa do Creci-PR é que entre 50 e 70% dos profissionais que atuam no mercado imobiliário estão em dia com o órgão. “A profissão está mais organizada e isso é bom para quem está no mercado. É a forma de preservar tanto quem vai comprar quanto quem via vender”, defende o presidente do conselho, Junior Pucci.

LANÇAMENTO - CONDOMÍNIO FECHADO - VARANDAS DOS JEQUITIBÁS - HOME RESORT

O Loteamento Fechado projetado como um Resort, integra de forma harmoniosa a vida da metrópole com a natureza exuberante, em ter...