DISPARA EMISSÃO DE LETRA IMOBILIÁRIA

Diante do apetite dos investidores para papéis de renda fixa que oferecem isenção de Imposto de Renda, os bancos têm utilizado as emissões de Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) como uma fonte de funding alternativa para financiar as operações de crédito imobiliário, engrossando os estoques desses papéis.

O saldo de LCIs cresceu 52,3% nos últimos 12 meses encerrados em abril, atingindo R$ 53,679 bilhões, segundo dados da Cetip. No período, a captação desses títulos avançou 42,65%, somando R$ 25,268 bilhões.

A Caixa é uma das instituições que têm utilizado esse instrumento para captar recursos para novas concessões de financiamento à habitação, respondendo por 33% do mercado. A carteira de LCIs do banco já soma R$ 20 bilhões, um crescimento de 58,2% do estoque nos últimos 12 meses encerrados em março. "Esses títulos têm sido uma importante fonte de funding, dado o ritmo de crescimento dos financiamentos imobiliários", afirma Márcio Percival Alves Pinto, vice-presidente de finanças da Caixa. A carteira de crédito imobiliário do banco tinha um saldo de R$ 164,6 bilhões em março, sendo R$ 85 bilhões relacionados a recursos da poupança.

No caso do crédito imobiliário, como a legislação obriga os bancos a aplicarem 65% do que é captado via caderneta de poupança em financiamento habitacional, as instituições acabam emitindo as LCIs quando a carteira de crédito imobiliário é maior que o volume destinado para cumprir essa exigência. Como a concessão de crédito tem crescido a um ritmo superior ao da captação da poupança, muitas instituições financeiras têm buscado fontes de recursos alternativas para bancar essas operações.

A emissão desses títulos representa uma fonte de funding mais barata que a captação de recursos por meio de Certificados de Depósito Bancário (CDBs) ou de Letras Financeiras para as operações de crédito imobiliário, tipicamente financiado com recursos da poupança. Isso porque como as LCIs contam com isenção de Imposto de Renda para os investidores pessoas físicas, os bancos podem oferecer uma taxa inferior a dos CDBs aos clientes.

O rendimento das LCIs varia entre 85% a 95% do CDI, dependo do prazo e valor da aplicação. Com o benefício fiscal, porém, o retorno acaba sendo superior ao dos CDBs, que contam com a incidência de Imposto de Renda - com alíquota que varia de 22,5% a 15% sobre os rendimentos.

Assim com os CDBs, as LCI também contam com a garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Além disso, esses títulos são isentos de recolhimento de compulsório e também estão liberados da cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), destaca o vice-presidente da Caixa.

No Itaú Unibanco, por exemplo, o estoque de LCIs ao fim do primeiro trimestre já alcançava o mesmo volume de Letras Financeiras, somando R$ 16,750 bilhões, crescimento de 67,75% em relação ao mesmo período do ano passado. Boa parte desses títulos é vendida para clientes do "private banking" do banco, que têm mais de R$ 3 milhões em investimentos, com alocação mínima em torno de R$ 100 mil.

O prazo das LCIs varia de 60 dias a dois anos. Mesmo sendo de curto prazo, o vice-presidente da Caixa não vê um risco de descasamento com o passivo imobiliário, que é de longo prazo, uma vez que a taxa de renovação desses investimentos costuma ser alta.

"Temos visto um alongamento dos prazos desses papéis, com os investidores aumentando a parcela de ativos de menor liquidez na carteira", reitera Charles Ferraz, responsável pelo aconselhamento aos investidores do private banking do Itaú Unibanco.

Na Caixa o prazo médio das emissões tem ficado entre 15 e 18 meses, e a aplicação mínima é de R$ 50 mil. "Estamos estudando reduzir esse valor para oferecer acesso a esses papéis aos clientes de varejo", afirma Alves Pinto.

O Santander já oferece LCIs para o segmento de varejo, com aplicação mínima a partir de R$ 30 mil. "Esse é um funding considerado estável, com maior pulverização na base de clientes de varejo, e é uma alternativa interessante que ajuda a compor com a poupança o funding para a carteira imobiliária", afirma José Roberto Machado, diretor executivo de negócios imobiliários do Santander. O volume de LCIs emitidas pelo banco cresceu 12% no ano passado em relação a 2010, somando um saldo de R$ 8,6 bilhões.

COMO APROVEITAR O FEIRÃO DA CAIXA

Veja o que o banco oferece e confira dicas de especialistas para fazer um negócio bom e seguro na compra da casa própria

O 8º Feirão Caixa da Casa Própria, que acontece neste final de semana em algumas cidades e termina em 10 de junho, é uma boa oportunidade para os brasileiros realizarem o sonho de ter um imóvel próprio para morar. Mas especialistas advertem que é preciso ter muito cuidado antes de fechar o negócio. "O ideal é voltar para casa e amadurecer a ideia da compra antes de assinar qualquer documento," diz Marco Aurélio Luz, presidente da Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências (AMSPA). 

Quem quiser sair do evento com um contrato de financiamento fechado consegue atingir o objetivo em poucas horas. Foi o que fizeram 31 mil participantes da primeira etapa do evento, que aconteceu duas semanas atrás em Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Salvador. Segundo a Caixa, com carteira de identidade, CPF e comprovante de rendimento é possível conseguir a carta de crédito durante o evento. "Mas isso não é o ideal, pois muitas vezes a compra é feita por impulso," diz Luz. 

Veja: Feirão da Caixa oferece mais de 200 mil imóveis em São Paulo

A sugestão dele para os participantes é que aproveitem o evento ao máximo, tirem todas as dúvidas e contem com a ajuda de especialistas para fazer contas. Mas antes de assinar qualquer documento, voltem para casa, leiam atentamente o contrato e, se possível, peçam a opinião de quem já financiou um imóvel ou de um advogado especialista. 

A possibilidade de obter um crédito de até 90% do valor do imóvel - como a Caixa oferece para os participantes da feira, dependendo de seu perfil - é atraente, principalmente pelo fato de a instituição ser conhecida e confiável. No entanto, o comprador tem que saber que os negócios fechados durante o evento não têm a garantia do banco estatal. 

"Embora o evento tenha o nome Feirão da Caixa, não é a Caixa que está vendendo os imóveis, mas sim as imobiliárias, incorporadoras e construtoras. Então os cuidados com a compra têm que ser o mesmo de outras situações,"diz Marcelo Tappia, especialista em direito imobiliário e sócio-fundador do escritório Tapai Advogados. 

Mais: Quer comprar a casa própria? Veja as taxas de juro do crédito imobiliário

Assim, a sugestão dos especialistas é que o visitante busque informações durante a feira, mas não se sinta pressionado para fechar negócios. Segundo a Caixa, as taxas oferecidas durante o feirão são as mesmas das agências. "Se as empresas forem sérias, saberão que o comprador precisará de um tempo para avaliar melhor a compra e fazer alguns levantamentos," acrescenta Tappia. 

Entre as pesquisas essenciais, segundo ele, está a comparação das taxas da Caixa com as oferecidas por outros bancos. A pesquisa pode ser feita na internet, nas agências bancárias ou nas próprias construtoras e incorporadoras. É possível inclusive fazer simulações nos sites das instituições financeiras. 

Também é importante pesquisar a idoneidade da construtora. É possível fazer isso com o CNPJ da empresa, que pode ser usado para consultas no Procon e no Cartório de Registro de Imóveis e Prefeitura. É bom verificar também se os engenheiros e os arquitetos responsáveis estão devidamente registrados no CREA, se estão envolvidos com ações cíveis, trabalhistas e criminais e se possuem débitos com a Prefeitura. 

Leia: Planeje-se para aproveitar os cortes das taxas de juros

Confira também a situação do corretor no Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI) e o memorial descritivo registrado. "Esse último documento deve conter a marca de todos os materiais e equipamentos que serão utilizados na obra, como elevadores, pisos, azulejos, pias, entre outros. Vale a pena pedir auxílio de um especialista para certificar-se sobre a qualidade dos produtos", diz Luz. Se preferir, o comprador pode solicitar todas essas informações às empresas durante ou após a feira. 

No caso de imóveis usados, é preciso pesquisar sobre os donos atuais. A sugestão é verificar os pagamentos do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e condomínio, para checar se as cobranças devidas foram quitadas, e de eventuais ações ou embaraços judiciais em que o vendedor possa estar envolvido. Todas essas informações também podem ser solicitadas diretamente à imobiliária

Aproveite a feira 

Durante o feirão, o comprador tem a opção de escolher entre 431 mil imóveis. Quem quiser comprar um imóvel que não está na lista deve procurar uma agência do banco para fazer negócio fora do evento. 

Sobre as taxas oferecidas pela Caixa, a mínima é de 7,8% ao ano mais a taxa referencial (TR) para imóveis de até R$ 500 mil, enquanto para valores superiores é possível obter uma alíquota de 8,8% ao ano mais TR. Agentes públicos, servidores e demais empregados do setor público podem financiar 100% do imóvel em até 360 meses, segundo a Caixa, desde que não optem pela carência de até 6 meses para o pagamento da primeira parcela de amortização. 

Para os demais visitantes da feira, é possível chegar a uma quota de 90% do imóvel, dependendo da avaliação de risco de crédito, que varia de acordo com a capacidade de pagamento do cliente, segundo o banco, e do valor de avaliação da casa ou do apartamento feita pela Caixa. 

Mais: Caixa reduz juros para crédito imobiliário em até 21%

Para quem já sabe exatamente o que quer, a Caixa sugere que o comprador leve para a feira informações como o tipo de imóvel (novo ou usado, casa ou apartamento) que pretende adquirir, a localização, o valor aproximado, o quanto de recursos próprios possui para entrada, se tem FGTS e, em caso positivo, qual o seu saldo aproximado. 

O visitante que não sabe exatamente o que quer, ou não se preparou bem para fechar o negócio, deve aproveitar o evento para comparar as condições oferecidas pelas incorporadoras, imobiliárias, construtoras e demais empresas do setor imobiliário. É importante aproveitar a ocasião para tirar dúvidas e também se informar sobre todas as taxas administrativas e encargos cobrados para a compra da casa própria e para obter o do financiamento.

A dica de Marco Aurélio Luz para o comprador é que ele peça uma projeção da primeira até a última prestação do financiamento, para que saiba exatamente quanto gastará quando incluídas as taxas.

ALVENARIA ESTRUTURAL COM BLOCOS DE CONCRETO: MELHOR SOLUÇÃO TÉCNICO-ECONÔMICA

O Brasil vive, desde 2004, quando foi aprovado o novo marco regulatório para a indústria da construção, um boom de crescimento no mercado imobiliário e programas habitacionais, com o lançamento do Programa Minha Casa, Minha Vida, em 2009. De lá para cá, o número de unidades financiadas e a expansão do crédito para a casa própria não deixou de crescer: dos cerca de R$ 3 bilhões de crédito para o setor, em 2004, passou-se a R$ 205,8 bilhões, em janeiro de 2012, de acordo com o Banco Central.

Esse aumento do crédito, amparado em maior segurança para construtoras e incorporadoras e compradores de imóveis, também repercutiu no Distrito Federal e na Região Centro-oeste do país. Fatores como o crescimento da economia, mercado interno aquecido, aumento da renda familiar e a proximidade dos megaeventos esportivos mundiais devem garantir a manutenção desse aquecimento. O crescimento é reforçado por diferentes entidades internacionais. A Associação de Investidores Estrangeiros no Setor Imobiliário (Afire), por exemplo, estima que o Brasil será, em 2012, o segundo melhor mercado imobiliário do mundo na atração de investidores estrangeiros, superando até mesmo a China na lista de preferências. Especialistas avaliam que devido a Brasília ser uma cidade relativamente nova, com grandes possibilidades de crescimento, e as cidades do entorno, como Samambaia e Ceilândia, tende a dar continuidade a essa dinâmica. Segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), Julio Cesar Peres, a tendência é que o mercado alcance relativa estabilidade, mantendo crescimento de cerca de 12% ao ano.

Nessa conjuntura, porém, nem tudo são flores. Construtoras e incorporadoras precisam estar atentas aos custos dos empreendimentos, a fim de evitar problemas. Nesse sentido, um dos melhores sistemas construtivos disponíveis no país é a alvenaria estrutural com blocos de concreto. As maiores vantagens desse sistema é que ele oferece a possibilidade de erguer edifícios com até 30% de economia (em prédios de até cinco pavimentos), comparado aos sistemas convencionais de construção, de acordo com pesquisas desenvolvidas por pesquisadores de universidades renomadas, como a Poli-USP, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal de São Carlos-SP, entre outras.

A construção com blocos de concreto estruturais permite que, ao se erguer as paredes, a estrutura já está pronta, dispensando a execução de pilares e vigas e o uso de fôrmas para o concreto. Além disso, esse sistema estrutural conta com normas atualizadas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que abrangem desde a fabricação e ensaios dos blocos, projetos de arquitetura e engenharia e a construção. Todos esses fatores contribuem com o crescimento do uso dos blocos estruturais de concreto no Distrito Federal e no Centro-Oeste. "É visível o aumento do uso de blocos estruturais de concreto nos empreendimentos do DF, graças às vantagens técnico-econômicas que oferece", avalia o empresário Martim Francisco Marcondes, da indústria de bloc os Original, de Brasília, e diretor da Regional Centro-Oeste da BlocoBrasil-Associação Brasileira da Indústria de Blocos de Concreto. Essa opinião é compartilhada por Marley Antônio Rocha, proprietário da Goiarte, indústria de blocos de concreto localizada em Aparecida de Goiânia, a 25 km da capital goiana. "Tivemos um crescimento expressivo no uso dos blocos de concreto em nossa região, devido às suas evidentes vantagens em relação aos outros sistemas construtivos", avalia Rocha, integrante da BlocoBrasil. A Associação reúne os fabricantes de blocos que têm o Selo da Qualidade fornecido pela Associação Brasileira de Cimento Portland. O Selo de Qualidade é uma garantia aos compradores de que os blocos são fabricados de acordo com as normas da ABNT e, portanto, oferecem segurança aos compradores - construto ras e usuários finais.

TECNOLOGIA É ALIADA NO DIA A DIA DOS CONDOMÍNIOS



Produtos tecnológicos facilitam o dia-a-dia dos condôminos e gestores
Sensores de presença, softwares inteligentes, sistema de CFTV (Circuito Fechado de Televisão), identificadores com leitura biométrica, assembleias virtuais - todos esses recursos já podem ser encontrados em diversos condomínios espalhados pelo país.
Em alguns condomínios, é possível encontrar fechaduras que são acionadas por leitura da impressão digital e aparelhos eletroeletrônicos que podem ser acionados a distância.
A internet merece um grande destaque nesse cenário. Hoje, a maioria dos condôminos é composta por pessoas conectadas e que não possuem muito tempo para participar de reuniões de condomínio, ir até o banco, entre outros. O uso da internet é praticamente obrigatório e, dentro do condomínio, essa realidade não é diferente. 
Para Carlos Henrique Cêra, diretor da Superlógica, empresa que criou a plataforma de assembleia virtual para condomínios, a tecnologia se torna indispensável para o bom gerenciamento do condomínio. "O avanço da tecnologia dentro dos condomínios é impressionante. Um exemplo é a grande aceitação do uso da plataforma de assembleia virtual. A ferramenta existe a pouco mais de um ano e mais de 400 condomínios já aderiram ao sistema", explica.
De acordo com Cêra, a proposta de virtualizar as reuniões de condomínio, eximindo o morador de participar das discussões presenciais intermináveis, é uma invenção indispensável nos dias de hoje e mostra um novo caminho a ser seguido, adequado às expectativas dos moradores. "Esperamos que em dez anos todos os condomínios do Brasil já estejam utilizando o sistema para assembleia virtual e a proposta já esteja totalmente consolidada. Os benefícios são inúmeros", completa.
O executivo acrescenta que a tecnologia, além de facilitar o cotidiano do condomínio, gera economia e sustentabilidade. "Alguns recursos tecnológicos também ajudam a reduzir as contas do condomínio e são altamente sustentáveis. A economia de papel, energia, água, entre outros, pode ser sentida no pagamento mensal do condomínio".
Conheça um pouco mais sobre algumas tecnologias utilizadas pelos condomínios:
- Assembleia Virtual: Baseada em recursos online, a plataforma funciona da seguinte maneira: os condôminos são convidados via e-mail a fazerem um cadastro e, uma vez inscritos, passam a participar da elaboração da pauta e das votações. Qualquer condômino tem o direito de sugerir melhorias para o condomínio e cada sugestão é analisada e discutida por todos. A ferramenta também possibilita a realização de assembleias híbridas (aquelas onde o condômino escolhe participar virtualmente ou presencialmente);
- "Sem Parar": Alguns condomínios já utilizam o mesmo recurso do sistema Sem Parar, utilizado em pedágios de rodovias e estacionamentos de shopping centers. Ele funciona por meio das etiquetas de RFID (Radio Frequency Identification) e permite a criação de um banco de informações sobre o usuário do sistema;
- Sensores de presença: Acionam lâmpadas, torneiras e aparelhos de ar-condicionado;
- Sistema de CFTV: Permite captar e transmitir imagens do condomínio em tempo real e online;
- Identificadores com leitura biométrica: Aliados ao controle de acesso do prédio, podem ser leitores de reconhecimento facial, de impressão digital e da íris;
- Sistema de captação de chuva: Capta toda a água proveniente da chuva para a irrigação de jardins plantados sobre lajes. A água fica armazenada entre o jardim e a laje e é sugada pelas plantas em época de estiagem.
SOBRE A SUPERLÓGICA
Fundada em 2001, a Superlógica é hoje uma das principais especialistas em soluções tecnológicas para gestão de condomínios no Brasil. Com presença em todo o território nacional, tem seus produtos em mais de um milhão de unidades imobiliárias, mais de 15 mil condomínios e mais de 900 administradoras.
A Superlógica desenvolve diversas soluções para administração de condomínios e empresas, como a plataforma de assembleia virtual, o software Condor e o SL Financeiro. A empresa também criou e mantém o portal LicitaMais (www.licitamais.com.br), voltado a condomínios, um dos sites especializados mais acessados do país, com média de 250 mil acessos por mês.

SECOVI ESPERA ALTA DE 10% EM VENDA RESIDENCIAL



As vendas de imóveis residenciais na cidade de São Paulo projetadas para o ano de 2012 devem atingir 31,1 mil unidades, segundo a Pesquisa sobre Mercado Imobiliário realizada pelo Departamento de Economia e Estatística do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). Se alcançado, este número representará um crescimento de 10% em relação as 28,3 mil unidades vendidas no ano passado, e movimentará cerca de R$ 14,8 bilhões, R$ 1,3 bilhão a mais que em 2011.
O economista-chefe do Sindicato da Habitação, Celso Petrucci, afirmou nesta terça-feira que o mercado caminha para um equilíbrio: "Os números da pesquisa nos permitem supor que há um processo de redução na diferença entre as unidades lançadas e as comercializadas", afirmou.
A projeção de lançamentos para 2012, na capital, totaliza 36,2 mil unidades, o que representa uma redução de 5%. De acordo com Petrucci, o mercado imobiliário passa agora por um processo natural de acomodação, mas que crescerá de modo sustentável ao longo do ano.
O presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes, salientou que as novas regras da poupança devem ser positivas para o mercado: "Existe uma tendência de queda de juros para os financiamentos imobiliários. Isso impactará positivamente o mercado". Ele afirmou ainda que a manutenção de alta nas vendas de imóveis neste ano será relevante para que o País atravesse mais uma onda anticíclica, sem se contaminar com a crise que atinge os países desenvolvidos.
Petrucci ponderou que o setor ainda não sentiu "efetivamente" o impacto da redução dos juros. Mas as perspectivas do mercado paulista de imóveis para este ano são favoráveis, por fatores como a reurbanização de áreas e criação de bairros dotados de lazer, comércio, serviços e residência para todos os padrões. Ele citou ainda fatores macroeconômicos, como baixas taxas de desemprego e aumento da renda média e da massa salarial, para as expectativas positivas. (AE)

QUE HERANÇA QUEREMOS DEIXAR?



Exigir antiguidade de um bem imóvel para preservá-lo é mais que irônico: chega a ser sarcástico. Afinal, para que possa ser chamado de antigo, um imóvel precisa sobreviver a algumas gerações
A polêmica em torno da demolição da primeira pré-escola municipal de Sorocaba (o Centro de Educação Infantil número um, localizado na avenida Coronel Nogueira Padilha) teve pelo menos um efeito positivo, que foi o de demonstrar a ausência de uma política madura para preservação dos bens históricos, artísticos, paisagísticos e arquitetônicos da cidade. Mais que isso, o episódio serviu para que se pudesse aquilatar o quanto a ideia do que possa ser classificado como "histórico" encontra-se equivocada entre as autoridades, parte da imprensa e também dos profissionais que, por sua formação e biografia, são considerados referências no setor.
Com raras exceções, o conjunto das declarações veiculadas sobre o assunto revela uma concepção um tanto ortodoxa de "histórico". Para justificar a destruição do prédio, não foram poucos os que o taxaram de "acanhado" e alegaram ter sido modificado ao longo do tempo, como se o fato de ter estado em uso durante mais de 50 anos não justificasse mudanças e adaptações. Por esse mesmo argumento, a Catedral Metropolitana de Sorocaba e o Palacete Brigadeiro Tobias - para citar apenas dois exemplos - não mereceriam ser preservados, já que desde sua construção até muito recentemente passaram por reformas e foram alterados.
Resta o "acanhamento" da obra, algo bastante subjetivo. Confunde-se aqui, de maneira evidente, o valor estético com o valor histórico-cultural. Nem tudo o que é bonito é histórico. E nem tudo o que é histórico é relevante do ponto de vista artístico ou arquitetônico. Histórico pode ser um casebre em que nasceu uma personalidade de destaque; uma caneta comum, com a qual se assinou um tratado de paz, ou até mesmo a capelinha rústica de um túmulo como o de João de Camargo, que a devoção popular transformou em local de orações, pedidos e promessas. Pelo acanhamento, a capelinha de Nhô João também não mereceria ser preservada.
No bojo dessas alegações há ainda um terceiro equívoco, igualmente generalizado, segundo o qual só merece ser protegido aquilo que é realmente antigo e representa uma tendência ou escola arquitetônica bem definida. Exigir antiguidade de um bem imóvel para preservá-lo é mais que irônico: chega a ser sarcástico. Afinal, para que possa ser chamado de antigo, um imóvel precisa sobreviver a algumas gerações. E, para que não seja alterado ao longo do tempo, é preciso que se tenha, desde muito cedo, consciência de sua importância estética ou histórica, algo que nem sempre ocorre, já que a valoração muitas vezes é dada por fatos e circunstâncias posteriores.
Parece óbvio que, para decidir sobre a preservação, acima mesmo de critérios como antiguidade e pureza estilística, o que conta de fato é o valor sentimental, ditado por aquilo que o imóvel representa para a identidade, a memória e os valores de um povo ou grupo social. Por não ter uma visão clara sobre isso, Sorocaba perdeu muito de seu patrimônio histórico em décadas passadas e se mostra, ainda hoje, predisposta a continuar desdenhando seus bens atuais. Conceitos rígidos e carentes de uma reflexão mais aprofundada tornam a cidade incapaz de reconhecer a importância de imóveis que contam a história, mesmo quando o principal dos requisitos - a significância do imóvel no contexto das relações entre a população e a cidade - é demonstrado de maneira inequívoca.
A persistirem os critérios hoje utilizados para classificar imóveis históricos, o tempo presente será lembrado no futuro apenas pelos prédios de grife, assinados por arquitetos famosos, os palácios e as obras públicas faraônicas. Será preciso recorrer a fotos e vídeos para conhecer como as pessoas habitam, estudam, trabalham, interagem e se confraternizam no espaço urbano, uma vez que, daquilo que não é muito antigo ou arquitetonicamente grandioso - em poucas palavras, do que é recente ou "acanhado" -, não sobrará pedra sobre pedra.

O BOM HUMOR E O RENDIMENTO NO TRABALHO



Imagine você começar o dia trabalhando com aquela cara de poucos amigos. O bom humor é fundamental para começarmos o dia de trabalho engajados em ter um dia produtivo não apenas para contribuir com o sucesso da empresa, mas para o nosso próprio sucesso, afinal, para onde a empresa for, você vai junto. Segue abaixo uma reportagem sobre a influência do bom humor no rendimento dos colaboradores durante o dia de trabalho e pense em como você, líder, pode ajudá-los a começar o dia com um sorriso no rosto!
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual de Ohio, nos EUA, mostrou como o humor afeta a produtividade no ambiente de trabalho. Trabalhadores que começam bem o dia tendem a ter um melhor desempenho ao longo do período.
“Por isso é tão importante para as companhias descobrirem formas de ajudar seus empregados a começar o dia com o pé direito”, diz Steffanie Wilk, professora de gestão e recursos humano da Universidade.
O estudo envolveu 29 representantes do serviço de atendimento ao cliente de uma grande companhia de seguros dos EUA. Ao longo de três semanas, os participantes deveriam responder a um questionário em que informavam sobre seu humor logo no início da jornada de trabalho e em outros dois momentos aleatórios durante o dia. Nesses dois outros momentos, eles também deveriam indicar como o humor de seu último cliente lhes parecia: se era rude, calmo, bravo ou alegre.
As ligações dos participantes foram gravadas para que o humor dos clientes pudesse ser avaliado de forma mais objetiva, bem como o desempenho do trabalhador durante as ligações. Os pesquisadores também mediram a quantidade de chamadas atendidas pelos representantes durante cada dia, o número de chamadas transferidas, bem como a percentagem de tempo que os representantes estavam disponíveis para os clientes.
Os resultados mostraram que quando os funcionários começaram o dia de bom humor, a tendência foi a de lidar com os clientes de forma mais positiva, além de permanecerem de bom humor ao longo do período.
Apesar de o humor dar o tom do dia, isto não quer dizer que ele não possa variar. A boa notícia é que a tendência é que a mudança seja para melhor. Enquanto em 17% dos casos os funcionários que começaram o dia de bom humor acabaram ficando de mau humor durante uma de suas ligações, em 40% dos casos o contrário aconteceu. “Clientes bem-humorados – mais do que os mal-humorados – afetam positivamente o humor dos funcionários”, diz Steffanie.

Com relação à qualidade do trabalho, funcionários bem-humorados apresentavam uma maior fluência verbal ao telefone. “Eles quase não usavam pausas na fala ou preenchimentos como ‘hum’ e ‘uh’, também ‘tropeçavam’ menos em palavras e não resmungavam”, diz.
A pesquisa mostrou que funcionários mal-humorados trabalhavam menos, fazendo mais pausas entre as ligações. “Os trabalhadores sabiam que estavam sendo monitorados e que seus supervisores sabiam quando eles não estavam trabalhando. Mesmo assim, quando estavam de mau humor, eles se mostraram menos disponíveis, o que sugeriu que realmente precisavam de um tempo. Não podiam simplesmente atender à ligação e fingir”.
Para a pesquisadora, a pesquisa deixa uma mensagem clara para os gestores. “Muitos de nós damos risada de empresas que começam o dia com ginástica ou algum exercício de cooperação para os funcionários. Mas o resultado mostra que os gestores devem fazer o que for possível para ajudar seus funcionários a começar o dia de bom humor”, conclui.

LANÇAMENTO - CONDOMÍNIO FECHADO - VARANDAS DOS JEQUITIBÁS - HOME RESORT

O Loteamento Fechado projetado como um Resort, integra de forma harmoniosa a vida da metrópole com a natureza exuberante, em ter...