OS BANCOS PÚBLICOS E OS EMPRÉSTIMOS IMOBILIÁRIOS


A presidente Dilma Rousseff, comemorando a contratação de mais 1 milhão de habitações no quadro do Programa Minha Casa, Minha Vida, assegurou que até o fim do seu mandato poderá oferecer um total de 2,4 milhões de casas, mostrando sua satisfação com um programa de investimento social que aparentemente funciona.
Na véspera, viera a notícia de que, respondendo ao apelo do governo federal, as instituições financeiras aumentaram em 70% seus créditos no segundo trimestre. Isso representou R$ 93 bilhões suplementares, com os organismos oficiais de crédito respondendo pela maior parcela: aumento de R$ 29 bilhões, da Caixa Econômica Federal, e de R$ 35 bilhões, do Banco do Brasil.
A maioria dessas operações de crédito, especialmente as da Caixa Econômica, foi de financiamento habitacional, em particular do Minha Casa, Minha Vida.
Os bancos públicos não só aumentaram seus volumes de crédito, como baixaram o custo, para forçar os bancos privados a seguirem o exemplo.
Utilizar os bancos públicos para dar um alento à economia não é condenável em si, desde que essa prática esteja no limite de risco aceitável, com uma remuneração que ponha os bancos públicos ao abrigo de problemas de insolvência e com reservas suficientes.
Como se sabe, o Minha Casa, Minha Vida oferece unidades de habitação para os mutuários que estejam classificados em três categorias: a mais baixa paga R$ 1,6 mil por mês; a segunda, R$ 3,1 mil; e a mais alta, R$ 5 mil. O programa foi implantado num momento em que a insolvência era muito limitada. E, quando ela apareceu, o mutuário, com medo de perder sua habitação, considerou que a prestação da casa era a última despesa a ser cortada, deixando a inadimplência para outros tipos de crédito.
Mas a amplitude recente assumida por essas operações nos leva a indagar se os bancos públicos constituíram as reservas prudenciais necessárias, levando em conta que são operações de longo prazo e cujo risco poderá aumentar com o passar dos anos. A ameaça maior é o desemprego do mutuário, numa conjuntura econômica que até agora não oferece boas perspectivas.
Nos bancos privados, as operações de crédito imobiliário são feitas com parcimônia e cercadas de todas as garantias, e a principal delas é o valor do imóvel em construção. Os bancos oficiais, por sua vez, não seguiram essa política e contam mais com a intervenção do Tesouro em caso de dificuldades.

GOVERNO ELEVA SUBSÍDIOS DO "MINHA CASA" PARA FAIXA DE RENDA MAIS BAIXA


O governo federal decidiu subsidiar ainda mais a compra da casa própria para as famílias de menor renda do programa Minha Casa, Minha Vida. Os beneficiários, com orçamento mensal de até R$ 1,6 mil, vão comprometer apenas 5% de seu rendimento, durante dez anos, com pagamento de prestações. O restante - 95% do valor do imóvel - será bancado pelo Executivo. Antes, as famílias tinham que reservar 10% da renda. A parcela mínima paga caiu de R$ 50 para R$ 25.
Com a iniciativa, a área econômica pretende acelerar a execução do Minha Casa, Minha Vida, o que implica aumento de investimentos. Além disso, o governo quer abrir uma margem para aumento do consumo das famílias atendidas. A avaliação é que essas iniciativas ajudarão na retomada da economia brasileira. Segundo uma técnica do governo federal, a alteração não está relacionada ao aumento da inadimplência.
O maior volume de subsídio para as famílias do Minha Casa, Minha Vida foi garantido por meio de decreto presidencial, publicado ontem no "Diário Oficial da União". O impacto da medida na expansão das despesas do governo não foi divulgado.
No programa de rádio "Café com a Presidente", Dilma Rousseff explicou que uma família que tem renda de R$ 500 por mês, e recebe uma casa de R$ 60 mil, agora vai pagar uma prestação mensal de R$ 25 durante dez anos.
"Essa casa, no fim do período, terá custado R$ 3 mil para essa família e o governo terá pago os outros R$ 57 mil. Para as famílias com renda até R$ 3,1 mil, a ajuda do Executivo chega a R$ 23 mil", disse a presidente.
"Nessa segunda faixa (até R$ 3,1 mil), nós ainda entramos com o dinheiro para reduzir os juros e o valor do seguro, usado nos casos de morte, invalidez ou quando a família perde a sua renda por um período. Já para a última faixa, onde estão as famílias que recebem de R$ 3,1 mil a R$ 5 mil, o governo também paga uma parte do seguro", afirmou a presidente.
O decreto deixa claro ainda que o percentual de comprometimento de renda, assim como o valor da prestação mensal, pode ser alterado por meio de ato conjunto dos ministérios das Cidades, Fazenda e Planejamento.
Além disso, o governo elevou de R$ 1,6 mil para R$ 3,1 mil o valor da renda para que famílias vítimas de enchentes, ou que vivem em áreas que precisam ser desapropriadas por conta do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), recebam subsídios integrais para a aquisição da moradia.
Se a família for retirada de um imóvel legal, a quitação do imóvel é imediata, ou seja, a propriedade pode ser vendida com mais facilidade pelo proprietário. Caso o imóvel esteja em uma área ilegal, o subsídio do governo será liberado no decorrer de 120 meses, ou seja, a moradia não poderá ser vendida antes desse período. Caso o beneficiário opte por uma quitação antecipada, perderá o subsídio concedido pelo governo federal.
Dilma ressaltou ainda que, em agosto deste ano, foi atingida a marca de 1 milhão de casas e apartamentos construídos pelo Minha Casa, Minha Vida. De 2011 até agosto de 2012, foram contratadas 860 mil novas moradias.

4 FORMAS DE DRIBLAR OS PREÇOS ELEVADOS DOS IMÓVEIS


SÃO PAULO - Com a forte valorização dos imóveis na última década, o sonho de ter uma casa própria que caiba no orçamento se torna uma tarefa que exige dedicação. De acordo com o Índice Fipe/Zap, em São Paulo, por exemplo, entre fevereiro de 2008 e julho de 2012, a valorização no m² acumulou 144,1%. No Brasil, no último ano, o crescimento foi de 17,1%.
Ainda que os atuais valores desanimem muita gente, existem diversas opções de imóveis que podem sair mais barato - ainda que alguns cuidados sejam necessários. Veja a seguir algumas opções:
Na Planta
Para o vice-presidente de habitação econômica do Secovi-SP, Flávio Prando, os imóveis ainda na planta "são a melhor opção para quem quer economizar, pois a propriedade valoriza durante o tempo de construção e existe a possibilidade de fazer um financiamento que cubra até 85% do seu valor". Com o imóvel na planta é possível decorá-lo do seu jeito e escolher, no caso de apartamentos, o andar, face norte ou sul (quantidade de incidência de luz solar ao longo do ano) e a quantidade de vagas.
Mas fique de olho no contrato e no tempo previsto para a entrega do imóvel, já que muita gente tem tido problema com essas cláusulas. Em caso de atraso ou defeito no imóvel, o responsável é a incorporadora. Também analise com cuidado as promessas de valorização futura do imóvel. Com os preços hoje em patamares elevados, as perspectivas de novas altas diminuem.
Imóveis usados
Os imóveis usados, além de serem mais baratos do que os novos (valor que varia de acordo com as condições do imóvel), possibilitam a negociação com o proprietário, que dependendo dos motivos da venda, pode aceitar um valor menor do que o esperado.
Porém, é preciso ficar atento com o estado de conservação da propriedade, pois, normalmente, é necessário fazer alguns consertos que podem sair caro. Verifique as instalações elétricas e hidráulicas, rachaduras e infiltrações. Reformas também são comuns quando se trata de imóveis usados, pois eles não costumam ser do jeito que o comprador deseja. Nesses casos, faça as contas do que precisa de conserto e do que necessita ser reformado e inclua no seu orçamento.
Feirão
A vantagem dos feirões de imóveis é que, além de os proprietários oferecerem descontos, você pode realizar o processo de aquisição num único lugar, pois lá estarão imobiliárias, cartórios e responsáveis por análise e liberação de créditos.
Caso esteja interessado em adquirir uma casa em feirão, compare os preços e pesquise as taxas de juros, que mudam conforme o valor do imóvel e do financiamento. A diretora comercial da Imobiliária Lello, Roseli Hernandes, afirma que os feirões são ótimas oportunidades. "Em um feirão que realizamos, os proprietários ofereceram até 30% de desconto", afirmou.
Com a redução na velocidade de vendas, as próprias incorporadoras também têm realizado feirões mais constantes. Em geral, os imóveis colocados à venda com os maiores descontos são aqueles mais difíceis de vender - como apartamentos no primeiro andar.
Leilão
Nos leilões é possível encontrar imóveis um pouco mais baratos. Mas é preciso tomar cuidado, pois muitos ainda estão ocupados, e a compra pode virar uma briga judicial. Faça uma visita antecipada ao local para averiguar o estado de conservação da propriedade, as condições de venda, formas de pagamento, levantamento de dívidas, comissão do leiloeiro, impostos e modelo de contrato. Se não for possível visitar o imóvel porque o atual ocupante não deixa, é melhor desistir. Também tome muito cuidado para não se empolgar no dia do leilão e fazer propostas acima do razoável apenas para não perder uma oportunidade. Os bancos e a Justiça estão sempre realizando leilões de imóveis retomados. Então não é preciso fazer loucuras.
Cuidados principais
Mesmo aqueles que não querem economizar na compra de um imóvel devem tomar alguns cuidados. O comprador precisa saber de quanto é seu orçamento e se é possível acrescentar na planilha de gastos, mais essa conta. Na opinião do educador financeiro e presidente da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos, "tudo começa com uma análise do seu padrão de vida para saber qual é o valor que cabe no seu bolso e o quanto você está disposto a investir".
Além disso, lembra, é preciso analisar o custo de vida no novo local, pois, caso o comprador esteja querendo se mudar para um bairro ou cidade com infraestrutura melhor, o custo de vida pode subir de 20% a 30%, se for levado em contra transporte, segurança, preço dos supermercados e drogarias.
Depois de analisar o orçamento e decidir o quanto está disposto a gastar, é preciso pesquisar e conhecer muitos locais. Para Roseli Hernandes, "é importante buscar uma imobiliária especializada na região em que você deseja adquirir o imóvel, pois ela vai te ajudar a encontrar o local que melhor se encaixa com o seu perfil".

EX-QUITINETES AGORA SÃO APOSTAS DE ALTO PADRÃO

Apartamentos com metragem de 30 m² a 50 m² ganham atrativos como varanda gourmet e nomes como 'smart', 'estúdio', 'compacto'
Pequenos apartamentos, que no passado foram chamados de quitinetes, agora são apostas de alto padrão das construtoras. São unidades com entre 30 e 50 metros quadrados, que chegam ao mercado com nomes mais atraentes. "Smart apartamento", "estúdio" e ainda "compacto de luxo" viraram sinônimos de unidades reduzidas, mas com regalias antes só comuns às construções de alto padrão.
E a partir daí muda tudo, até mesmo o papo do corretor. "Ele é pequeno, 45 m², mas tem varanda gourmet, lavabo, e até uma minilavanderia", diz um vendedor da construtora MAC, ao tentar convencer o interessado que o espaço não é assim tão pequeno quanto a metragem sugere.
Uma vez no apartamento decorado do empreendimento, que será levantado na Rua do Paraíso, na zona sul de São Paulo, o potencial comprador comprova que de fato está tudo lá. A varanda gourmet tem 6 m² e comporta uma mesa de jantar com quatro cadeiras. O lavabo alardeado como diferencial realmente existe, e esconde a minilavanderia, que fica atrás de uma porta de correr ao lado do sanitário, como se fosse dentro de um armário.
"Mas se você achar esquisito essa combinação de espaço, há opção de montar só o banheiro e usar a lavanderia coletiva do prédio, que será um dos serviços do condomínio", explica o corretor, que segue enumerando as demais vantagens, como concierge, piscina aquecida e área para churrasco.
"A ideia é oferecer todo o conforto de um apartamento grande, mas em uma área pequena", diz a arquiteta Fernanda Marques, que projetou o modelo decorado do empreendimento. Espelhos nos armários e nas paredes são alguns dos truques que ajudam a ampliar o espaço. Cozinha americana, sala e quarto não são separados por paredes, mas isso pode ser modificado.
Uma das grandes novidades desses empreendimentos, aliás, é a possibilidade de customizar o espaço ainda na planta. "O comprador pode pedir que o apartamento seja entregue igual ou com alguns itens do decorado", diz Fernanda. "Não é qualquer móvel que se adapta a um espaço pequeno." E como o projeto está pronto, não há gasto direto com o trabalho da arquiteta.
Com o aumento da demanda dos apartamentos smart, começam a surgir empresas especializadas em fazer móveis sob medida. Há pouco mais de um ano, desembarcou no Brasil a Uau! Haus. "Trouxemos a tecnologia da cama que levanta e fica na parede, além de outros itens, comuns nos apartamentos pequenos de Nova York", diz Eduardo Paraíso, sócio da empresa.

Perfil. Com o conceito de que apartamento pequeno também é para quem tem dinheiro, as incorporadoras lançam as unidades compactas em regiões nobres. "Construímos esses empreendimentos em bairros como Campo Belo, na zona sul, ao lado de prédios com apartamentos de 400 m² de área útil", diz Maurício Belo, diretor da Even.
O preço do metro quadrado vai de R$ 8 mil a R$ 12 mil, dependendo do bairro. "Usamos o mesmo conceito de arquitetura dos empreendimentos com unidades mais espaçosas e luxuosas. A fachada é contemporânea, o hall de entrada suntuoso, com pé-direito alto", conta Belo.
O arquiteto Júlio Leite Tescaro, de 28 anos, morava em um apartamento alugado nos Jardins, na zona sul. Com o aumento do preço dos aluguéis, acabou deixando o bairro e começou a procurar um imóvel na zona leste, onde já havia montado um escritório com amigos da faculdade. Comprou na planta um compacto de 35 m² no Red Tatuapé, da Even, que terá uma estrutura de condomínio-clube com 25 itens de lazer. Tescaro ainda poderá escolher com a construtora como quer a divisão do espaço. "É o meu primeiro apartamento", conta, orgulhoso.
Localizado no Brooklin, na zona sul, o Home Boutique, da Cyrela, tem como apelo de venda oferecer o mesmo "lifestyle de Manhattan". No projeto, um salão de festas na cobertura com pé-direito quádruplo, academia de ginástica coordenada por uma grande rede, restaurante, piscina aquecida e sauna. "Parece um hotel cinco-estrelas", diz Fábio Capuano, de 32 anos, que comprou uma unidade para investir e tem a opção de pedir que o apartamento seja entregue com a mesma decoração da unidade em exposição.
"Fica no eixo empresarial Berrini-Faria Lima. O aluguel nessa parte da cidade, um imóvel desse padrão, fica em torno de R$ 7 mil por mês", conta Capuano. E qual é a metragem? "30 m²."

ACESSIBILIDADE NÃO ENCARECE IMÓVEL E BENEFICIA TODO TIPO DE CONDÔMINO


Apesar de já haver até decreto federal (nº 5296) que obriga todos os lançamentos a promoverem a acessibilidade, as adaptações em imóveis ainda sofre resistência de parte do mercado. Tem-se a ideia que este perfil de construção torna o projeto mais caro, além de não agradar esteticamente. Porém, segundo especialistas ouvidos pelo ZAP Imóveis, este conceito já não condiz com a realidade atual dos prédios voltados para pessoas portadoras de deficiência e idosos.
Para eles, não são as adaptações em áreas comuns, rampas de pedestres, entradas e saídas, corrimãos e até banheiros que deixarão o imóvel mais caro.
E acrescentam que estas obras melhoram o espaço para todo tipo de condômino, incluindo todas as pessoas com mobilidade reduzida, idosas, gestantes, obesas, com carrinho de bebê, com cadeira de rodas, com baixa visão ou audição, crianças, entre outros.
“O que pode encarecer o valor são as reformas em edifícios antigos, construídos antes desta legislação entrar em vigor”, avisa Patrícia Valadares, diretora de projetos da Tecnisa.
Em 2005, a construtora contratou profissionais especialistas no trato com os idosos, como geriatras e gerontólogos, e desenvolveu com arquitetos e decoradores o projeto Consciência Gerontológica.
O programa engloba espaços com barra de apoio em banheiros, piso antiderrapante, iluminação adequada, colocação de corrimões, substituição de rampas no lugar de escadas, fechaduras invertidas, eliminação de quinas e portas largas. Até um espaço de convivência faz parte da iniciativa.
“Notamos que a terceira idade representa uma fatia entre 15% a 20% dos compradores de imóveis. Então resolvemos focar neste público também. Mas o interessante foi constar depois que todos os condôminos são beneficiados”, completa Patrícia.
Já a Cosil, construtora sergipana com ramificações em Recife e São Paulo, oferece ao cliente o projeto Planta Acessível.
Idealizado para quem precisa de medidas especiais no imóvel, a empresa realiza as construções personalizadas para cada cliente, analisando as solicitações caso a caso.
As opções de APARTAMENTOS com acessibilidade são sempre para o 1º andar, pois no meio do prédio é mais complicado. Já os banheiros, que têm mais particularidades, são os espaços que exigem mais modificações”, aponta Mariana Coelho, gerente de incorporação da Cosil.
Para garantir a acessibilidade em um novo projeto ou em uma reforma das áreas de uso comum dos condomínios, existem padrões de medidas estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
“O principal problema em projetos que promovam a acessibilidade é a portaria. É preciso muita atenção na hora de elaborar a entrada no prédio”, recomenda Mara Cabral, arquiteta especialista em acessibilidade.
Ela mostrou quais são as principais exigências para se construir um local dentro dos padrões. Confira:
Entradas e saídas:
-Devem apresentar superfície regular, firme, contínua, estável e antiderrapante sob quaisquer condições climáticas; passagem livre de obstáculos e largura mínima de 1,20m; superfície com
inclinação transversal de no máximo 2%
-Uso de piso tátil para indicação de obstáculos ou mudança de plano da superfície
-Junta de dilatação e grelha devem ser embutidas no piso transversalmente à direção do movimento, com vãos máximos de 1,5 cm entre as grelhas e preferencialmente instaladas fora do fluxo principal de circulação
-Capachos devem ser embutidos no piso, não ultrapassando 1,5 cm de altura
Rampas de pedestre:
-Qualquer desnível de plano superior a 1,50 cm é considerado degrau. Portanto, tem de ser vencido com rampa (a largura mínima deve ser de 1,20 m)
-Patamar no início e final de cada segmento de rampa, com comprimento igual à largura da rampa, ou seja, no mínimo 1,20 m
-Guia de balizamento (elemento instalado junto aos limites laterais das superfícies do piso, perceptível por pessoas com deficiência visual) com altura mínima de 5 cm
-Piso tátil para sinalização: largura mínima de 28 cm, localizado antes do início e após o término de cada segmento de rampa
-Inclinação transversal de no máximo 2%
-Inclinação longitudinal de 5%
Corrimãos:
-O ideal é que escadas e rampas possuam corrimão nos dois lados e em duas alturas (0,92 cm e opcional para 0,70 cm) , para que crianças e cadeirantes também possam alcançar
- Devem ter seção circular com diâmetros entre 3 cm e 4,5 cm com afastamento de 4 cm da parede. É importante também o prolongamento recurvado nas extremidades, com 30 cm no início e no final de escadas e rampas

Sinalização visual:
-Informações visuais devem seguir premissas de textura, dimensionamento e contraste de cor dos textos e figura de acordo com a NBR 9050
Sinalização de emergência:
-As rotas de fuga e saídas de emergência devem ser sinalizadas com informações visuais e sonoras de acordo com a NBR 9050

VALE A PENA COMPRAR IMÓVEL PEQUENO PARA ALUGAR?


Obter um bom retorno no mercado de locação residencial tornou-se mais difícil com o atual patamar de preços
A alta de preços tem levado a lançamentos de imóveis cada vez menores
São Paulo - Imóveis compactos de um ou dois quartos e até 60 metros quadrados costumam ser bastante procurados tanto para compra quanto para locação em grandes cidades como Rio e São Paulo. Isso significa que comprar imóveis com esse perfil para alugar em grandes capitais é um ótimo negócio, certo? Não necessariamente. Os preços altos dificultaram a obtenção de bons retornos com os aluguéis, ao mesmo tempo em que a legislação e a economia já não ajudam. Mas em alguns casos pontuais, o investimento ainda pode ser vantajoso, como no caso dos imóveis de excelente localização.No primeiro semestre deste ano, 52% dos imóveis comercializados na capital paulista tinham dois dormitórios. Embora não haja dados nesse sentido, a demanda de imóveis compactos para locação no segmento residencial também é relativamente alta, segundo pessoas com experiência no ramo imobiliário. Porém, a demanda dos que compram para alugar, dizem especialistas, é significativamente menor que a demanda de quem compra para morar.
"Ainda não há um grande volume de investidores no segmento residencial no Brasil. O mercado, em geral, é voltado para uso próprio. O que se encontra, muito frequentemente, são pessoas que herdaram imóveis ou que querem um imóvel maior que o atual, mas que ainda não precisam vendê-lo. Elas simplesmente compram um novo e alugam o antigo", explica Mark Turnbull, diretor do Secovi-SP, o sindicato da habitação de São Paulo.
Existem alguns motivos para isso. De acordo com especialistas ouvidos por EXAME.com, a legislação brasileira é limitadora, por proteger demais o inquilino residencial. "Isso faz com que os imóveis residenciais não sejam dos produtos mais interessantes. Do ponto de vista de investimento, os comerciais fazem mito mais sentido. Imóvel residencial não é um grande negócio no Brasil", diz João da Rocha Lima, coordenador do núcleo de Real Estate da Poli-USP.
Os prós dos "mini-imóveis"
Investimento menor. Nesse contexto, os imóveis compactos de um e dois quartos e as quitinetes têm alguns trunfos em relação aos imóveis maiores. Além de serem mais buscados para locação, é mais fácil conseguir uma boa remuneração sobre o investimento inicial, uma vez que os valores absolutos dos compactos são significativamente menores que os preços dos mais amplos.
"Na compra, considera-se o preço por metro quadrado. Já o aluguel não é tão sensível a isso. Portanto, para o bolso do comprador faz diferença comprar um imóvel de 50 ou de 65 metros quadrados. É isso que altera a relação da remuneração e do investimento. Já o aluguel tem a ver com o valor máximo que o inquilino pode pagar por mês, mas para ele tanto faz morar em um imóvel de 50 ou 65 metros quadrados", explica o economista Luiz Calado, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF) e autor de livros sobre fundos e imóveis.
Velocidade de locação. Não existem dados sobre vacância de imóveis residenciais do mercado como um todo, mas o Secovi-SP, por exemplo, aufere a velocidade de aluguel das unidades por número de dormitórios. Em julho, imóveis de um quarto levaram de 15 a 22 dias para serem alugados em São Paulo, enquanto que os de dois quartos levaram de 21 a 24 dias. Já os de três dormitórios demoraram pouco mais de um mês para serem alugados.

CONHEÇA ALGUMAS LINHAS DE CRÉDITO POPULARES PARA QUEM QUER REFORMAR


SÃO PAULO - Existem no mercado, diversas opções de linhas de crédito para quem deseja construir ou reformar um imóvel e não dispõe do valor todo do investimento naquele momento.
O consumidor interessado em utilizar uma dessas linhas precisa saber que é possível contratá-las com algum banco ou lojas de materiais para construção que oferecem esse tipo de financiamento.
Como em qualquer outro tipo de financiamento, o consumidor precisa estar atento às taxas de juros e se o valor de cada parcela do empréstimo cabe no orçamento da família. Não adianta estar com a casa em perfeitas condições e atolado em dívidas.
Para que o crédito seja feito no valor correto, é importante que o consumidor procure um profissional da construção especializado. Este profissional fará todos os cálculos necessários e dirá a quantidade de material que precisará ser comprada.
Quem utiliza alguma linha de crédito para construir ou reformar deve estar ciente de que não pode haver desperdício na obra, nem que será necessário comprar mais materiais fora do valor obtido. Qualquer desperdício ou compra fora do previsto pode se tornar um problema para as finanças. Conheça algumas opções:
Banco do Brasil
A instituição possui a linha de financiamento BB Crédito Material de Construção. Com esta linha de crédito, o consumidor pode finaciar 100% do valor gasto com o material de construção, acabamento e até móveis planejados.
De acordo com a aprovação do crédito, é possível realizar operações com valores que variam de R$ 70 a R$ 50 mil. O pagamento do empréstimo pode ser feito em até 54 meses.
A linha de crédito do Banco do Brasil aonda permite que a primeira prestação seja paga após seis meses da compra. As taxas de juros variam de 1,53% a 1,98% ao mês.
O empréstimo pode ser feito em uma das 21 mil lojas cadastradas pela linha de crédito.
Caixa Econômica
Com o Construcard da Caixa é possível financiar materiais de construção, itens de acabamento e até aquecedor solar. O valor mínimo para fazer o financiamento é de R$ 1 mil.
O prazo máximo do financiamento é de 60 meses, com seis meses de carência. A taxa de juros para as operações varia de 1,40% a 1,85% ao mês.
Esta linha de crédito precisa ser feita na agência. Para os que são clientes da instituição, em muitos casos, o limite já pode estar pré-aprovado.
Quem optar pode essa linha poderá comprar os materiais em uma das 80 mil lojas conveniadas.
Amanco
A empresa de material de construção tem um cartão de crédito exclusivo para construção. Para ter o cartão, o consumidor precisa ter uma renda mínima de R$ 600 e a aprovação do crédito é feito na hora.
O limite máximo para financiamento é de R$ 5 mil, que pode ser parcelado em até 24 vezes. Caso queira compar os materias à vista, o consumidor terá até 40 dias para pagar as contas sem juros.
A cada pagamento da fatura, o consumidor tem seu crédito aumentado. Além disso, o cartão permite que o consumidor compre materiais de outras marcas.
A linha de crédito tem taxa de juros a partir de 4,90% ao mês, e está disponível em 2.500 lojas em todo o Brasil, sendo 195 na capital.
Dicico
A rede de lojas também oferece uma linha de crédito para financiar material de construção. Neste caso, o financiamento é feito por CDC Sorocred e pode ser parcelado em até 24 meses.Para conseguir realizar o financiamento, o consumidor precisa ter talão de cheques e cadastro na loja.
A aprovação do crédito não tem burocracia e as taxas de juros variam entre 1,62% e 2,69% ao mês. Ao todo são 55 lojas disponíveis para o consumidor comprar.

LANÇAMENTO - CONDOMÍNIO FECHADO - VARANDAS DOS JEQUITIBÁS - HOME RESORT

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