ROBERTO NASCIMENTO, NOVO CEO DO IMOVELWEB, FOI DESTAQUE EM PALESTRA, NO SECOVI-SP, SOBRE O USO DA INTERNET NO MERCADO IMOBILIÁRIO


O portal Imovelweb, representado pelo seu novo CEO Roberto Nascimento, marcou presença no debate sobre o uso da internet como ferramenta de vendas no mercado imobiliário, organizado pelo presidente do Secovi-SP, ontem (dia 5 de setembro).
setembro 6, 2012
O portal Imovelweb, representado pelo seu novo CEO Roberto Nascimento, marcou presença no debate sobre o uso da internet como ferramenta de vendas no mercado imobiliário, organizado pelo presidente do Secovi-SP, ontem (dia 5 de setembro). Com mais de 350 participantes, o evento foi sucesso de público demonstrando como os profissionais estão ávidos por informações sobre como potencializar suas vendas usando a internet.
"Durante os 5 anos em que trabalhei em uma imobiliária, o outro lado deste mercado, adquiri muita experiência e conhecimento. Nesse período, constatei que 30 a 40% dos negócios são fechados através da internet e esta participação só tende a crescer", afirma Roberto Nascimento que hoje oferece essa ferramenta para as imobiliárias, corretores e incorporadores interessados.
Para que a venda pela internet seja um sucesso, de acordo com o Roberto, é importante eficiência e agilidade no atendimento dado pela imobiliária para converter essa consulta em venda. "Um dos problemas mais graves é quando os leads gerados por um portal não recebem a devida importância. Por isso, é importante treinar os profissionais, corretores e imobiliárias, que trabalham com a internet, para potencializar esse atendimento", acrescenta.

BOOM DO MERCADO IMOBILIÁRIO FAZ CRESCER SERVIÇOS DELIVERY DE ESPORTE NOS “CONDOMÍNIOS-CLUBES”


Renée Beralde NOTÍCIAS – Demais
Serviço voltado ao bem-estar tem registrado crescimento médio de 60% ao ano. Crianças, adultos e idosos podem se beneficiar de aulas acompanhadas por profissionais capacitados
Nos últimos anos, o mercado imobiliário sofreu uma expressiva expansão e valorização. Em destaque, os empreendimentos que possuem infraestrutura de lazer. Os novos "condomínios-clubes" que, disponibilizam verdadeiros clubes privados, viraram objeto de desejo de muitos consumidores, por apresentar uma excelente relação custo-benefício.
Além da praticidade de ter todos os serviços - pistas de cooper, quadra de tênis, piscina, salas de ginásticas, SPA, entre outros ambientes como gourmet e espaços para o entretenimento de toda família - à total disposição, o conceito zela por mais qualidade de vida, segurança e conforto dos moradores. Atributos cada vez mais desejados por todos os perfis de clientes.
Inspirado neste modelo de negócio, George Procópio de Carvalho criou um serviço terceirizado para saúde e bem-estar. "Assim como os condomínios terceirizam segurança, limpeza, e demais serviços, criei um projeto para vender qualidade de vida para toda família. Sabia que o trânsito caótico da cidade, assim como a preocupação com a segurança, tornavam inviável a prática de qualquer atividade física", explica Carvalho.
Desde então, a Rent a Pro, atua em diversos condomínios em São Paulo com o "delivery" de saúde. Segundo George, a empresa desenvolve algumas sugestões de atividades, de acordo com os espaços disponíveis no empreendimento. São enviados professores, totalmente capacitados, para a modalidade escolhida pelos moradores.
"Neste projeto, é possível que os filhos estejam envolvidos em aulas de tênis, judô, futebol, natação, dentre outros, enquanto os pais realizam um treino com personal na academia ou, ainda, uma partida de tênis. Tudo isso a um preço muito acessível", relata Carvalho.
Na modalidade "all Iinclusive", os moradores podem pagar de R$ 80,00 a R$ 100,00 para ter atividades para toda família. O investimento é inserido junto ao valor do condomínio. Só nos últimos três anos, o modelo de negócio teve uma expansão, em São Paulo, de cerca de 60% ao ano. Caminhando a passos largos nesse mercado promissor, a Rent a Pro planeja duplicar o crescimento nos próximos anos.

ALTA DA INADIMPLÊNCIA NO SETOR IMOBILIÁRIO É FOCO DE ESCRITÓRIO


Andréia Henriques
SÃO PAULO
Depois da explosão do mercado imobiliário, escritórios de advocacia aproveitam o nicho de mercado que já se abre com a inadimplência dos consumidores. É o caso do Boin Aguiar & Soneghet Vlavianos Advogados, fundado em 2009 com foco no direito imobiliário e na inadimplência contratual. Atendendo a grandes e médias incorporadoras, a banca, no entanto, tem um diferencial: a filosofia é a da mediação e conciliação. "Focamos na resolução da questão, com uma linguagem mediadora. As empresas estão preocupadas em privilegiar a negociação e a conversa e em considerar as dificuldades de seus clientes", afirma a sócia Carla Zamith Boin Aguiar.
A briga no Judiciário é a última saída, mas antes há um trabalho de tentativa de diálogo e consenso. "O litígio é o ponto-limite, para situações inevitáveis. Mas com a base anterior de atuação temos um resultado melhor. Ela demonstra a boa-fé das empresas que tentaram solucionar o conflito e respeitaram o cliente", afirma Carla Aguiar.
Segundo as advogadas, o próprio Judiciário já tem mudado sua visão e levado em conta o diálogo e a solução diferenciada - além de ter interpretado que nem sempre o consumidor é o hipossuficiente (que tem o mínimo de condições financeiras) e que o mercado também depende dos pagamentos para pagamento de seus empregados.
Não havendo acordo, são colocadas em prática as medidas cabíveis, como leilão extrajudicial, ação de rescisão na Justiça ou rescisão unilateral do contrato. De 60% a 70% dos casos do escritório são solucionados e não precisam ser levados à Justiça.
"Quando os devedores são investidores que compraram as unidades apenas para especulação e não honraram com seus compromissos, já encaminhamos para o Judiciário para não haver perda de tempo", ressalta Carla. No entanto, quando existe diálogo, são abertas possibilidade de alternativas criativas. "Na mesa de negociação as possibilidades são maiores e o comprometimento também."
A sócia Adriana Vlavianos afirma que a proposta é fugir do conceito de escritório de cobrança. "O objetivo é defender o interesse da incorporadora, com foco especial à inadimplência no mercado imobiliário, mas escutando os clientes das empresas", afirma.
A aposta é seguir pelos próximos anos nesse nicho. "A tendência é de os escritórios se especializarem. No nosso caso, com o boom no setor imobiliário, a questão da inadimplência só deve crescer e chegar a níveis elevados. Estamos sempre vendo os reflexos do constante lançamento de empreendimentos. É uma bola de neve", diz Adriana.
A advogada afirma que antigamente as incorporadoras tratavam a questão da inadimplência com as empresas de cobrança, como são cobrados, por exemplo, os cheques sem fundos. "Hoje essa falta de pagamento é tratada de forma diferenciada das demais cobranças. As incorporadoras estão mudando e dando atenção a isso", diz Adriana.
O escritório lida com inadimplência do comprador e dos fornecedores de produtos e serviços nas obras particulares. Os clientes são, em sua maioria, incorporadoras de grande porte.
Além do imobiliário, outro carro-chefe do escritório é o direito de família, também com enfoque da linguagem mediadora do escritório - uma visão inovadora em uma área que usualmente traz um caráter de briga. "Prestamos um auxílio e uma consultoria quando, por exemplo, um casal pensa em se separar. Junto a isso existe acompanhamento para dizer quais os próximos passos e diminuir a tensão. Tudo é feito para propiciar o diálogo com a outra parte", destaca Carla.
A banca não atua no contencioso no direito de família; portanto, não advoga para as partes nesses casos. "É por uma questão ética. Ao iniciar o diálogo, firmamos um compromisso de que não vamos advogar para uma parte ou outra", explica Carla.
Segundo Carla, as questões em direito de família, se discutidas no Judiciário, trazem desgaste emocional que aumenta o conflito e por vezes não traz solução.
Altamente especializada, a banca pode ter nova área no próximo ano. Com apenas dois anos de atuação, já aumentou seu faturamento em 2011 em mais de sete vezes e a expectativa é manter o ritmo aquecido.
O escritório conta hoje com oito advogados (duas sócias) e já está em processo de expansão. Pela alta demanda de clientes, a banca deve triplicar seu número de profissionais até o início de 2013. O investimento, portanto, do próximo ano está voltado à infraestrutura interna e contratação de profissionais. A atuação do escritório é nacional, por meio de escritórios parceiros ou até mesmo por meio do uso de ferramentas que possibilitam mediações virtuais. Existe a possibilidade de estabelecer em 2013 uma unidade no Rio de Janeiro, local com inadimplência crescente.
O atendimento, por conta da especialização, é individualizado e personalizado. "Percebemos na abordagem pessoal com as incorporadoras que elas demandam um trabalho pessoal e diferente também com seus clientes", destacam as advogadas.

CAIXA CRESCE 409% EM LINHA DE EMPRÉSTIMO PARA A CONSTRUÇÃO


Voltadas para a compra de material de construção, as contratações da linha Construcard, da Caixa Econômica Federal, tiveram alta de 409% entre abril e agosto de 2012. Segundo os dados da Caixa, em abril o valor contratado pelo Construcard foi de R$ 127 milhões. Em agosto, chegou a R$ 647 milhões.
Em julho, o banco cortou os juros cobrados para financiar material de construção. A taxa mínima, que era de 1,96% ao mês, passou para 1,4% ao mês. A máxima, que era de 2,35% ao mês, agora é de 1,85% ao mês.
Na mesma época, a Caixa também ampliou o prazo máximo de financiamento, de 60 meses para até 96 meses.
Desde que as mudanças foram feitas, o volume médio contratado diariamente aumentou quase cinco vezes. O valor, segundo o banco, passou de R$ 5,8 milhões para R$ 27,7 milhões por dia. Só em agosto, cerca de 35 mil pessoas contrataram o financiamento. Em cinco anos, o Construcard foi usado por 1,2 milhão de famílias.
O financiamento pode ser contratado em lojas de material de construção conveniadas com a Caixa. A lista pode ser consultada no site do banco e não é direcionada somente para a compra de material de construção, mas também pode ser usada pelo cliente para a aquisição de móveis embutidos.
Segundo o vice-presidente de Pessoa Física da Caixa, Fábio Lenza, "os números demonstram o sucesso no reposicionamento do produto, reafirmando que a Caixa garante as melhores formas de acesso ao crédito para seus clientes e, no caso do Construcard, permite condições muito mais atrativas para construir ou reformar a casa".
Novo Presidente
O ministro da Fazenda Guido Mantega dará posse ao novo presidente do Banco do Nordeste, Ary Joel Lanzarin, hoje.
Funcionário de carreira do Banco do Brasil, Ary Joel exercia a função de diretor de distribuição do banco. É graduado em gestão de serviços Executivos, com MBAs em Formação de Altos Executivos e Executivo em Gestão Avançada de Negócios.
Entre suas mais recentes atividades profissionais estão a de conselheiro do Sebrae Nacional, presidente da Comissão Nacional de Orientação do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas e vice-presidente da Associação Brasileira de Instituições Financeiras de Desenvolvimento (ABDE).

PREÇO DO IMÓVEL DEVE SE ESTAGNAR NA CAPITAL NOS PRÓXIMOS 4 ANOS


Os resultados financeiros apresentados pelas principais incorporadoras com ações na Bolsa não têm sido nada animadores.
Com o capital obtido com o lançamento de seus papéis no mercado financeiro há alguns anos, muitas empresas alteraram seus focos de lançamento, investindo em uma expansão para outros Estados jamais vista no setor, mas sem o retorno desejado.
Já as que apostaram em trabalhar com o chamado "mais do mesmo", ou seja, aplicar seus recursos em áreas geográficas e produtos em que já tinham experiência, tiveram resultados mais satisfatórios.
Em decorrência disso, muitas incorporadoras resolveram voltar agora para o conhecido "arroz com feijão". São Paulo retoma seu lugar como foco de investimentos dessas empresas, mas não é tão simples como antes atuar nesse mercado.
Como nos anos recentes houve um boom imobiliário nas regiões metropolitanas e um encarecimento (e também esgotamento) expressivo de áreas para incorporação, a taxa de retorno nas grandes metrópoles ficou menor, quando não inexistente.
Nesse cenário, há um impasse: baixas velocidades de venda e não viabilidade de novos empreendimentos.
E o alto nível de estoque de apartamentos prontos cria ainda mais barreiras para novos lançamentos.
Assim, é possível afirmar que a tendência para os próximos quatro anos é a redução no ritmo de vendas e, consequentemente, estagnação do preço por metro quadrado, o que significa, na prática, redução do preço real, devido ao efeito da inflação.
Para solucionar a vida das incorporadoras, a única saída é a inovação.
Ou as empresas trabalham na criação de empreendimentos considerados surpreendentes pelo consumidor ou o arroz com feijão não encherá mais a barriga dessas companhias.
DANIEL BRITTO é especialista em mercado imobiliário da FIA (Fundação Instituto de Administração).

IMÓVEL LEILOADO PODE CUSTAR METADE DO PREÇO


Especialistas recomendam cautela para participar dos 150 pregões feitos por dia em SP
O advogado André Xavier, 30, não titubeou ao entrar na disputa por um apartamento de 120 m², na região da Vila Mariana, que acabou arrematando por R$ 600 mil -aproximadamente 55% do valor de mercado.
O negócio foi fechado on-line, em menos de cinco minutos, por meio de um dos vários sites de leilão que existem hoje.
Seja virtual ou presencial, esse tipo de compra vem caindo no gosto de pessoas comuns e, sobretudo, investidores, atraídos pelos preços e pela comodidade da web.
De 100 a 150 imóveis
são arrematados por dia no Estado de São Paulo, de acordo com a consultoria Dr. Leilões. Para os próximo três meses, 300 já estão agendados apenas na capital paulista.
"A demanda é grande, temos feito dez leilões por dia", revela Fábio Zuckerman, sócio da Zuckerman, empresa que também faz pregões virtuais e registra 1 milhão de visitas por mês em seu site.
Quem quiser começar a dar os primeiros lances pode procurar, além das empresas especializadas, os principais bancos brasileiros, que oferecem centenas de oportunidades todos os meses.
No entanto, especialistas recomendam cautela para que o sonho do imóvel mais barato não se transforme em um grande pesadelo.
A principal desvantagem da compra por leilões é que a ocupação do imóvel quase nunca é imediata. Retomados após calotes no financiamento ou por dívidas de IPTU e condomínio, os bens dificilmente encontram-se liberados. E é do comprador a responsabilidade de negociar a saída do ex-proprietário.
Em alguns casos, é preciso acionar a Justiça e aguardar até dois anos.
"Sou adepto da política da boa vizinhança. O melhor é tentar chegar a um acordo", recomenda um investidor que arrematou neste ano uma casa em Alphaville por metade do valor de mercado e que prefere não se identificar.
"Em outras compras, já deixei a pessoa ficar mais dois meses e depois paguei por toda a mudança."
Outra dica importante é ficar atento aos custos da compra por leilão que vão além do preço do imóvel: a comissão do leiloeiro (5% do valor do bem), as taxas dos cartórios e o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (juntos, podem somar 6%).
"OUTLETS" VIRTUAIS
Outra alternativa para pagar menos nos imóveis são os "outlets" virtuais.
São sites que anunciam unidades que sobraram de lançamentos recentes, com desconto de até 30%.
A RealtON) e a Homes4less, por exemplo, trazem opções de R$ 170 mil a R$ 12 milhões na capital paulista.
Diferentemente das empresas de leilão, os sites podem agendar as reuniões entre o comprador e as construtoras e acompanhar o processo de venda, conforme o caso.

BRADESCO APOSTA EM IMÓVEIS PRÓPRIOS PARA AMPLIAR GANHOS


Com o novo cenário de queda da taxa básica de juros (Selic) e do spread bancário, o Bradesco busca alternativas para manter e ampliar seus ganhos. Uma das formas encontradas recentemente foi a criação da BSP Empreendimentos Imobiliários. Segundo o presidente da Bradesco Seguros, Marco Antônio Rossi, o intuito é ampliar a estrutura dos imóveis próprios para potencializar o valor e, assim, elevar os ganhos dos acionistas e dos ativos da seguradora, além da criação de novos produtos financeiros, como um fundo imobiliário que deve ser lançado em breve.
A informação foi passada pelo executivo durante o encontro Apimec, realizado em São Paulo para analistas e investidores da instituição financeira.
Atualmente, o grupo Bradesco possui 827 empreendimentos próprios, que somam o valor de custo de R$ 1,3 bilhão. "Primeiro, vamos ampliar a estrutura e, em um segundo momento, o acionista poderá investir por meio de fundos imobiliários", disse Rossi. Para exemplificar, o executivo mencionou um terreno no qual está instalada única agência: "Pode ampliar para 20 andares além da agência e potencializar com ganhos de aluguel".
Em relação ao segmento de seguros, Rossi afirmou que será uma oportunidade para potencializar os ativos, já que estes poderão ser investidos nos empreendimentos imobiliários. "Gera hedge adequado para a seguradora, porque temos aposentados, por exemplo, que terão ganhos no longo prazo e, assim, promovemos uma otimização dos ativos", comentou.
Questionado pelo DCI se a criação da BSP Empreendimentos Imobiliários tem relação direta com a queda da Selic, já que o resultado financeiro da seguradora tende a ser menor com a diminuição dos rendimentos das aplicações em Renda Fixa, o presidente da Bradesco Seguros declarou que esse não é o principal motivo, mas um complemento. "É uma oportunidade que surge."
No atual momento, há dois projetos em andamento, um dos quais é em Alphaville, com 32 mil metros quadrados e direcionado para a ocupação de lojas e escritórios. Também voltado para o ramo de salas comerciais, o segundo projeto está localizado no Rio de Janeiro, na região de Visconde de Pirajá, e tem cerca de quatro mil metros quadrados.
Sobre o desenvolvimento do ramo de seguros dentro do grupo Bradesco, Marco Antônio Rossi afirmou que a participação deve permanecer em torno de 30%, mesmo com a expansão acelerada do mercado. "Os negócios são diferentes [seguros e bancário] e prevemos uma manutenção, até porque o setor financeiro deve crescer também." No mercado segurador, o Bradesco possui 24,9% de market share, com faturamento de R$ 20,988 bilhões, alta de 20,1% contra o primeiro semestre de 2011.
Estratégia
Com 4,650 mil agências, 40,476 mil postos do Bradesco Expresso e 65,370 mil pontos de atendimento, o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, falou na Apimec sobre o foco da instituição no crescimento orgânico. "A rede de distribuição é o eixo central dos negócios do Bradesco."
Apesar da revisão para baixo das projeções de expansão no segundo semestre, Trabuco acrescentou que os últimos 12 meses foram "auspiciosos" (sic). "Nosso ativo cresceu R$ 141 bilhões, a carteira de crédito R$ 46 bilhões e a carteira de investimento mais R$ 23 bilhões. O valor das ações de mercado evoluiu ainda R$ 23 bilhões no período", afirmou.
Questionado por um investidor presente no encontro Apimec sobre a competição com os bancos públicos, que apresentaram forte expansão da carteira de crédito no segundo trimestre, Trabuco foi enfático ao dizer que é acirrada, mas não arrefeceu os ânimos. "Estamos vivendo um ciclo em que o aumento da competição bancária tem sido acentuado. O Bradesco sempre se coloca, mas é evidente que possuem [instituições públicas] outra estrutura de funding e acionistas controladores. Respeitamos, mas o relacionamento [com clientes] está entre as razões que a gente consiga competir nesse mercado", comentou.
Já Maurício Machado de Minas, diretor-executivo-gerente do banco, acentuou que o desenvolvimento dos canais digitais é o novo caminho da instituição. "Somos um país de classe média e de jovens, então há uma dinâmica diferente. Hoje, 91% das transações estão nos canais digitais e temos o foco em enxergar o novo cenário, prestando bom serviço."
O executivo acrescenta que, por dia, 256 milhões de transações são realizadas nesses canais, que incluem as redes sociais, telefone, caixas eletrônicos (ATMs), entre outros. De 2007 ao primeiro semestre de 2012, o Bradesco investiu R$ 18,5 bilhões em infraestrutura e tecnologia da informação, com mais R$ 5 bilhões orçados para os próximos meses.
O economista-chefe da instituição, Octávio de Barros, projetou ainda o cenário econômico brasileiro para os próximos meses. Segundo o economista, problemas atípicos podem ter afetado negativamente em um ponto percentual o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012.

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