290 MIL IMÓVEIS À ESPERA DE MORADORES
Centro de São Paulo tem casas e apartamentos vazios em número mais do que suficiente para atender à população que não tem onde morar
15 de setembro de 2012 | 3h 03
DÉBORA ÁLVARES - O Estado de S.Paulo
A reocupação do centro tornou-se uma das principais discussões urbanas de São Paulo. Além de ser uma questão essencial para o problema da habitação na capital, levar de volta moradores à região, que contempla os bairros Bela Vista, Bom Retiro, Brás, Cambuci, Consolação, Liberdade, Pari, República, Santa Cecília e Sé, envolve ainda temas como transporte, segurança, serviços e atrações culturais.
Degradado, o centro foi abandonado por famílias, empresas e governo. Dados do IBGE mostram que o local perdeu 179.584 habitantes ao longo das décadas de 1980 e 90 - para se ter ideia, o Censo aponta que há 290 mil domicílios vazios na região, o que seria mais do que suficiente para criar casas e os apartamentos para atender às 130 mil famílias de São Paulo que não têm onde morar. Ao todo, o déficit habitacional conta ainda com outras 800 mil famílias que vivem atualmente em situação de risco, em áreas precárias ou em terrenos irregulares
CRESCE NÚMERO DE LANÇAMENTOS DE UM DORMITÓRIO EM SÃO PAULO
16/09/2012 - 07h07 | da Folha Online
GUSTAVO FIORATTI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A irmã que irrita; a mãe e o pai que cobram horários; o amigo divertido que topou dividir apê e depois se mostrou um belíssimo bagunceiro.
E então o jeito foi apostar em outro estilo de vida, em um lugar onde é permitido fazer xixi de porta aberta, deixar a louça para o dia seguinte, ouvir música no volume adequado --ou em um volume nem tão adequado assim.
Lucas Lima/Folhapress
A produtora Nathalia Birkholz, que mora sozinha no Sumaré, na zona oeste em São Paulo
Há cinco anos, quem optasse por morar sozinho teria dificuldade de encontrar um imóvel novo em folha. Apenas 1% dos lançamentos imobiliários em São Paulo, em 2007, tinha esse perfil.
Reforma diminui aperto de quem mora sozinho
O MERCADO IMOBILIÁRIO SE AJUSTA À DEMANDA
15 de setembro de 2012 | 3h 09
O Estado de S.Paulo
Sinais de melhora do mercado imobiliário da capital e da região metropolitana de São Paulo (RMSP) foram registrados entre junho e julho: o número de imóveis novos vendidos avançou 65,3%, de 3.468 para 5.731, segundo pesquisa do Secovi. É uma indicação de ajuste do mercado ao aumento de custos, refletido nos preços do m2 de área construída.
Parece ter havido uma reviravolta no mercado, a ser confirmada nas próximas pesquisas. Houve aumento da oferta de apartamentos de dois dormitórios, os lançamentos cresceram nas cidades vizinhas a São Paulo (+149,2%), em especial em Barueri, Santo André e Diadema, mas diminuíram na capital (-8,5%).
MOGI CONQUISTA O SEU 1º PRÊMIO MÁSTER IMOBILIÁRIO
Mais de duas mil pessoas prestigiaram a cerimônia de entrega do Prêmio Máster Imobiliário, realizada ontem à noite, no Clube Monte Líbano, em São Paulo, onde a Helbor Empreendimentos S.A. e a MPD Engenharia receberam a homenagem pelo sucesso de vendas do Helbor Concept, que está sendo construído ao lado do Mogi Shopping.
O Helbor Concept, formado por uma torre residencial e duas torres comerciais (salas e lajes corporativas) foi reconhecido pelo júri do prêmio como "um complexo multiuso (comercial, corporativo e residencial) que teve mais de 400 unidades vendidas em apenas sete horas, valorizando o mercado imobiliário da região".
O Prêmio Master Imobiliário 2012, organizado pelo Sindicato da Habitação (Secovi/SP) e pela FIABCI Brasil (Capítulo Brasileiro da Federação Internacional das Profissões Imobiliárias), contou com mais de 70 projetos inscritos e apenas 17 vencedores, distribuídos em três categorias - Empreendimentos (8 ganhadores), Profissionais (8) e Hors Concours (1).
"Com o Helbor Concept, a Helbor demonstra que acredita no potencial de Mogi, onde mantém a sede da companhia desde sua fundação, em 1977. Por isso, investe em projetos inovadores e firma parcerias com empresas renomadas, como a MPD", afirmou o economista Henrique Borenstein, presidente da Helbor.
Já para Mauro Piccolotto Dottori, presidente da MPD Engenharia, o prêmio é motivo de muito orgulho e estímulo a todos da empresa: "O Master consolida ainda mais nossa parceria com a Helbor, além de nos motivar a continuar investindo em projetos como esse, que impulsionam o desenvolvimento das cidades."
Empresários do setor de construção, incorporação e vendas do setor imobiliário, além de autoridades participaram do evento, incluindo o prefeito de Mogi das Cruzes, Marco Bertaiolli.
Os promotores do Master elogiaram o projeto. O presidente da Fiabci/Brasil, Basilio Jafet, afirmou que todos os projetos inscritos neste ano tiveram uma qualidade excepcional. "Estar entre os 17 vencedores é uma grande conquista. Parabéns à Helbor, à MPD e a Mogi".
Já para Claudio Bernardes, presidente do Secovi-SP, o prêmio demonstra que o mercado imobiliário está atento ao potencial de outras cidades. "O Helbor Concept de Mogi é um projeto inovador", conclui.
SAIBA O QUANTO CUSTA DE VERDADE UM IMÓVEL
Matéria do Infomoney revela que o comprador de imóveis esquece de somar aos gastos taxas, impostos, despesas com cartórios, entre outros. Por isso, aqui vão algumas dicas de despesas que a pessoa precisa levar em conta para saber se a compra do imóvel cabe em seu orçamento. Para registrar um imóvel, por exemplo, cada município tem seu percentual. Aqui na vizinha Campinas custa 50% mais barato o registro de imóveis do que em Indaiatuba.
*De acordo com a advogada especializada em direito imobiliário Carla Lobato, considerando todo o Estado de São Paulo, as tabelas de custo dos Tabelionatos de Notas (cartório responsável pela lavratura das escrituras) e dos Cartórios de Registro de Imóveis (cartório responsável pelo registro da operação de compra) são progressivas e variam de acordo com o valor total do imóvel.
*Há também despesas com os custos de ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Intervivos) pagos diretamente à Prefeitura, que giram em torno de 2%, dependendo do município.
*Para aqueles que desejam usar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para comprar o imóvel, também será necessário desembolsar o custo bancário adicional de até R$ 1.900.
*Para situar o leitor foi feita avaliação de custos de um imóvel no valor de R$ 200 mil na cidade de São Paulo. Veja quais são os custos que deverão ser pagos no ato da lavratura da escritura:
Corretagem: 6% sobre o valor da transação ou R$ 12 mil. O custo geralmente é pago pelo vendedor, mas provavelmente estará embutido no valor da transação;
ITBI: 2% ou R$ 4 mil;
Cartório de Notas: R$ 2,5 mil;
Cartório de Registro de Imóveis: R$ 1.580.
O custo total, portanto, supera R$ 20 mil – ou mais de 10% do valor do imóvel. De acordo com a advogada, para realizar o cálculo dessas despesas, é preciso levar em consideração o maior valor entre o preço de compra e venda e o valor venal do imóvel. “Imóveis com vaga de garagem - matrícula e IPTU à parte -, exigem um registro separado para ela”, explica.
*De acordo com a advogada, no financiamento imobiliário é o comprador que deve custear o serviço de despachante e as taxas sobre a avaliação do bem e dos documentos jurídicos que compõe o processo de financiamento, que podem variar de R$ 1 mil a R$ 2 mil dependendo da instituição financeira e o valor do imóvel.
*Quando o consumidor opta por comprar um imóvel, também é necessário levar em consideração manutenção ou para o caso de apartamentos o condomínio mensal cobrado. Quanto mais moradores, maior será o rateio.
*Outro fator importante a ser analisado é o nível de inadimplência. Um imóvel comprado na planta pode demorar para sair do papel.
*Outro tributo que envolve um imóvel é o IPTU, que varia em cada cidade.
*Também pesa no bolso do comprador os custos relativos aos juros contratuais e os seguros de morte e invalidez permanente e danos físicos do imóvel. Esses últimos são obrigatórios na contratação do financiamento, além da correção monetária incidente.
COMPRADOR DE IMÓVEL OPTA PELO INTERIOR
Agências
SÃO PAULO
A Região Metropolitana de São Paulo sofre cada vez mais com o custo de vida elevado. Pesquisas recentes mostraram que o bairro mais barato para comprar um imóvel, atualmente, é o de Guaianases, em média, R$ 2,6 mil por metro quadrado.
Já no Ibirapuera tem o preço mais caro da cidade, um imóvel do mesmo tamanho sai por R$ 14.300 m². Devido a esses altos índices nos valores dos empreendimentos muitos consumidores e empresas se deslocam para outras regiões do estado.
"Além da elevação dos preços que estão em ritmo intenso, o que também vem incomodando a população são os problemas de mobilidade e a queda na qualidade de vida. Tudo isso aquece a economia e o mercado do interior e por consequência gera demanda por novos imóveis, tanto industriais como residenciais", explica Rodolfo Scamilla, diretor-presidente da Total Construtora S.A.
O interior paulista é o maior mercado consumidor do Brasil, responsável por mais de 15% do PIB do País. "São Paulo conta com diversos grandes centros urbanos além da capital, como Campinas, Sorocaba, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, São José dos Campos, entre outros. São regiões que dispõem de excelente infraestrutura e oferecem espaço para crescimento, cada vez mais raro na capital. Apresentam ainda, em comparação à capital, menores custos de produção para as empresas e maior qualidade de vida para seus habitantes", finaliza Scamilla.
Referência no mercado imobiliário, a Total atua há dez anos na região do Vale do Paraíba. Com grandes projetos em andamento, a empresa vem crescendo a cada dia nas áreas residenciais, comerciais e industriais.
VENDAS DE APARTAMENTOS NA REGIÃO CRESCERAM 15% NESTE ANO
Por: Michelly Cyrillo (michelly@abcdmaior.com.br)
Promoções de preços realizados pelas construtoras puxaram as vendas no primeiro semestre
As vendas de imóveis verticais novos no ABCD aumentaram 15% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2011. A pesquisa divulgada nesta terça-feira (04/09) pela Acigabc (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC) revela ainda que houve as promoções de apartamentos de luxo, iniciativa que influenciou positivamente o resultado. Por conta deste desempenho, os estoques estão bem abaixo da média.
Neste primeiro semestre foram vendidos 3.412 unidades. A quantidade é superior às vendas do mesmo período dos últimos três anos. Os apartamentos com dois dormitórios lideraram as vendas com 61% das unidades, seguido dos empreendimentos com três dormitórios com 33%. Já os apartamentos de quatro quartos, apesar de representar 4% das unidades, foi considerado pelo presidente da entidade, Milton Bigucci, os responsáveis pelo resultado positivo do período e também por eliminar os estoques. "Os apartamentos de luxo receberam ações de vendas com promoções de em média 15% mais baratos. E por isso os municípios que venderam mais unidades foram São Bernardo, São Caetano e Santo André com mais empreendimentos deste patamar".
Os apartamentos de luxo custam em média na Região de R$ 700 mil a R$1,2 milhão.
O estoque total de apartamentos é de 3.423 unidades. "Essas ações de vendas e os baixos lançamentos contribuíram para diminuir os estoques. É normal as construtoras esperarem diminuír os estoques para lançar outros empreendimentos. O estoque geralmente é de cinco mil unidades, então isso demonstra que essas ações foram eficazes", afirmou Bigucci.
Imóveis novos sobem em 2014
A disponibilidade de terrenos para os empreendimentos imobiliários no ABCD estão cada vez menor. Com as novas leis de zoneamento aprovadas em alguns municípios como São Caetano e São Bernardo, que restringiram o tamanho das construções, os novos imóveis poderão custar ainda mais caro.
Para Bigucci somente a partir de 2014 é que o setor enfrentará este problema, já que todos os projetos em andamento ou que ainda serão erguidos até esta data, já foram protocolados e aprovados nas prefeitura antes das alterações. "O terreno continuará com o mesmo valor, só que em um espaço que construíamos 40 apartamentos, poderemos construir a metade. Com certeza o custo disso acabará em parte revertida ao consumidor."
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