SETOR IMOBILIÁRIO DEFENDE CRIAÇÃO DE NOVAS FONTES DE FINANCIAMENTO



Representantes do mercado imobiliário alertaram para a necessidade de se desenvolver novas fontes de financiamento ao setor, em meio à crescente demanda por imóveis residenciais, apoiada em fatores como desemprego na mínima histórica, déficit habitacional elevado e aumento de renda.


"Temos desafios pela frente, o mais importante deles é como assegurar recursos de forma mais inteligente conforme o mercado vem demandando", disse o vice-presidente de governo da Caixa Econômica Federal, José Urbano Duarte, em seminário promovido pela associação que representa o crédito imobiliário no país, Abecip.


Ele assinalou, entretanto, que a caderneta de poupança deve se manter como a principal fonte de financiamento à compra de imóveis, se distanciando dos temores de que seus recursos se esgotariam no curto prazo.


"Independentemente do uso de novas alternativas, a poupança não se extingue como 'funding'", afirmou Duarte. "Pode ficar mais cara para ser contratada como operação, mas continuará sendo uma forma de investimento importante e que vem se desenvolvendo."


O presidente da empresa de securitização de recebíveis imobiliários Cibrasec, Onivaldo Scalco, ponderou que "embora a poupança seja perene, não vá se esgotar, se imaginarmos que o ritmo de contratações se mantenha como o atual, esse funding não será suficiente".



Além de garantir mais recursos à indústria, a criação de novas fontes de financiamento se mostra necessária para diversificar as opções de investimentos.


Dentre as alternativas, os fundos imobiliários, embora ainda recentes, são apontados como um dos instrumentos com maior potencial de crescimento.

"O fundo é o veículo de investimento mais adequado para participar da indústria imobiliária", disse o sócio e gestor de fundos de incorporação imobiliária da Kinea, Carlos Martins. "É possível carregar ativos, desenvolver projetos... Além da vantagem fiscal, do ponto de vista da pessoa física, de isenção de Imposto de Renda."

Além dos fundos, os profissionais destacaram como duas frentes para complementar os recursos de crédito habitacional a securitização de recebíveis e os "covered bonds", tradicionalmente usados na Europa, que funcionam como uma espécie de Letra de Crédito Imobiliário emitida por bancos.

ABMI ALERTA PARA RISCOS DE NEGOCIAÇÃO SEM CORRETOR DE IMÓVEIS



A Associação Brasileira do Mercado Imobiliário (ABMI) está em alerta com os movimentos que tem aparecido na mídia incentivando pessoas a venderem e comprarem imóveis sem a intermediação de um corretor. Através de redes sociais e do blog da presidente da ABMI, a entidade tem promovido debates a respeito do assunto e explicando as graves conseqüências que isso pode trazer.



Em agosto desse ano, começou a ser divulgado um site que se propõe a fazer a ligação entre quem quer comprar e quem quer vender um imóvel. Na página principal do www.proprietariodireto.com, está a mensagem aos internautas: “o mercado imobiliário agora está mais aberto. Negocie seu imóvel direto com o proprietário”.



Nos meses seguintes, reportagens em importantes veículos de comunicação também incentivaram esse tipo de negociação. No dia 19 de outubro, por exemplo, o Portal Exame publicou reportagem com o título “4 estratégias para vender seu imóvel mais rápido”, insinuando, durante todo o texto, que o corretor é completamente substituível.


A ABMI, como entidade que preza pela segurança nas transações imobiliárias e pelo profissionalismo no setor, tem a responsabilidade de alertar os leitores dessas reportagens e os usuários de sites desse tipo. “É claro que qualquer pessoa tem o direito de negociar seu imóvel livremente, escolhendo ter somente o auxílio de um advogado ou de um tabelião. Mas é preciso que este cidadão tenha consciência dos riscos que corre”, avisa a presidente da ABMI, Virgínia Duailibe.

A atividade de corretagem é prevista pelo Código Civil, tanto que, o artigo 723, prevê punições para o profissional que não exercer sua atividade corretamente.

“A intermediação imobiliária vai muito além da mera apresentação entre as partes envolvidas no negócio. Demanda conhecimento, exaustivas diligências, uma infinidade de propostas e contrapropostas, avaliações, pesquisas, contratos, enfim, uma série de etapas muito claras, bem definidas e absolutamente necessárias a concretização do negócio”, esclarece Virgínia Duailibe, que também é advogada e atua no setor imobiliário há mais de 15 anos.

A ABMI entende que em todos os setores existem profissionais gabaritados, responsáveis, e que acabam tendo que dividir espaço com outros menos dedicados. “Mas se há distorções e falta de informação na prestação de serviço dos corretores, que se indique soluções”, acrescenta a presidente da entidade.


O posicionamento do Cofeci e do Secovi

O presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis – sistema COFECI-CRECI, João Teodoro da Silva, concorda com o posicionamento da ABMI. Ele acrescenta que a contratação de um corretor de imóveis chega a ser uma questão de segurança até para a família dos envolvidos. “Quem defende a dispensabilidade do corretor não imagina que o tempo do possível comprador nunca é o mesmo do proprietário. Não leva em consideração a segurança do imóvel e da própria família do proprietário, que poderá estar colocando, inadvertidamente, dentro de sua própria casa, marginais como assaltantes, estupradores, etc. Tudo isso é preocupação do corretor de imóveis que ainda vai receber somente se a venda for bem sucedida”.

Para o diretor de Comercialização e Marketing do Sindicato da Habitação de São Paulo – Secovi-SP, Luiz Fernando Gambi, o mercado imobiliário sem corretor é inseguro e não-profissional. “O corretor tem condições de transformar o problema da pessoa em solução. Hoje, qualquer um consegue na internet informações extremamente ricas sobre como vender e comprar um imóvel. Mas só o corretor tem o feeling. Ele entende até aquilo que o cliente não consegue passar direito. É claro que, para ser um profissional assim, precisa abandonar a postura de detentor de informação e sempre se especializar

IMÓVEL MISTO CRESCE COM DEMANDA DA CLASSE A


Para atrair o novo modelo de classe A, caracterizada pela nova geração de milionários no País, as construtoras e incorporadoras têm investido cada vez mais em inovação. Exemplo disso, o complexo Parque da Cidade, localizado no bairro do Morumbi, reduto nobre da capital paulista, mesclará tecnologia, prédios comerciais e residenciais, assinados pela gigante Odebrecht. No ABC Paulista, a Vianna Negócios Imobiliários aponta a venda de imóveis de alto padrão comercial. Entre os condomínios que mesclam casas e apartamentos, há destaque para o Enjoy Prime House, realizado pela construtora Labes Mello.
"Em meio a um mercado saturado e com poucos terrenos as construtoras começam a investir no diferencial para atender a demanda da população mais abastada ", argumentou Frederico Ficca, professor de Economia e doutorando pela Universidade do Rio de Janeiro (UFRJ).
O professor acrescentou que essa variedade de opção faz parte do perfil das construtoras. "A classe A também está segmentada. Pode ser um executivo que mora durante a semana próxima ao trabalho, pode ser os novos ricos com família ou os filhos de alto executivo em busca do primeiro apartamento", detalha o acadêmico. Ele lembra que se a incorporadora oferece todas essas opções em um só terreno, consegue driblar a falta de espaços.
A Construtora Calçada , em parceria com a INK Engenharia lançou no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro, o empreendimento Concetto. Divido em dois terrenos de mais de 15 mil metros quadrados, o espaço contará com 258 unidades: 192 apartamentos e 66 casas.
De acordo com João Paulo, diretor-presidente da Calçada, os apartamentos vão custar a partir de R$ 489 mil e as casas serão vendidas a partir de R$ 1.290 milhão. O Valor Geral de Vendas (VGV) é estimado em R$ 230 milhões.
"O Recreio foi uma das regiões que mais receberam investimentos nos últimos anos e isso se refletiu em mais conforto e acessibilidade. Tem crescido a demanda por empreendimentos com alto valor agregado. O projeto do Concetto surgiu para atender a procura por condomínios sofisticados", diz João Paulo.
Já a construtora Labes Mello também anunciou investimento em empreendimentos mistos, e lançou este mês a segunda fase do Enjoy Prime House, também na cidade do Rio de Janeiro. A primeira fase contou com 96 apartamentos, todos já vendidos. Para a segunda fase a empresa preparou 32 casas com cinco suítes cada. Cada casa também conta com churrasqueira, piscina exclusiva e um deck. De acordo com a empresa, os preços do imóvel começam em R$ 1,35 milhão e financiamento direto com a construtora em 120 meses.
Outra construtora de olho nesse mercado é a Leduca, que lançou em agosto o Private - Aqua & Gourmet, no Rio de Janeiro, com 92 apartamentos, em prédios de três andares com coberturas dúplex, além de 30 casas com sótão e quatro suítes. A novidade nesse modelo, de acordo com Paulo Marques, diretor da empresa, está na tomada para carro elétrico na garagem.
São Paulo
Em São Caetano do Sul, no ABC Paulista, a Vianna Negócios Imobiliários fechou parceria com a incorporadora Kallas para a realização de um edifício comercial na cidade. O empreendimento tem previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2013 e visa a atender a demanda da cidade.
"Estamos muito contentes com essa parceria, porque realmente é uma porta que se abre. Nós temos o conhecimento regional e a Kallas é uma empresa completa, com a qual teremos prazer em trabalhar", comentou Aparecido Vianna, presidente da empresa.
Outra novidade que promete mudar o conceito de empreendimentos que misturam prédios comerciais e residenciais em São Paulo é o Parque da Cidade, assinado pela Odebrecht Realizações Imobiliárias (OR). Em setembro, a empresa lançou a primeira fase do projeto que conta com cinco torres empresariais, duas residenciais, uma de salas comerciais, um hotel e um shopping Center.
No primeiro momento, a empresa lança a venda dos imóveis comerciais e está previsto para 2016 o inicio das vendas dos apartamentos, no entanto, as vendas já seguem altas, tanto que o hotel foi vendido, para o grupo pernambucano Cornélio Brennand. O Parque da Cidade, completo, com todas as torres, ficará pronto em 2020.
O custo da construção irá passar de R$ 1 bilhão, num terreno que custou R$ 290 milhões, comprado da Monark em 2010. A companhia calcula que o valor global de vendas será da ordem de R$ 4 bilhões. "O empreendimento da Odebrecht, além de extremamente bem localizado [na saída da Marginal do Pinheiros] nasceu para refazer a ideia de empreendimentos de alto padrão na capital. Desde o inicio da obra a construtora recebeu diversos selos de obra sustentável, inclusive, tornou-se um dos 18 projetos do mundo eleitos pela Fundação Clinton como parâmetro para desenvolvimento sustentável do planeta", apontou Margarida Romman, consultora imobiliária e arquiteta.
De acordo com Margarida, o projeto entra no mercado para virar cartão postal da cidade, fazendo frente com outras obras históricas. "Eles se juntam a edifícios como o Infinity, o JK Iguatemi, o Rochaverá como marcos da construção civil contemporânea", destaca.
"A gente podia, mas não quis fazer o maior prédio de São Paulo", brincou Saulo Nunes, diretor de Incorporação da Odebrecht Realizações, durante a apresentação do empreendimento ao mercado. Na ocasião, ele lembrou que, ao invés de investir em um empreendimento gigantesco a construtora optou por ser referencia com sustentabilidade.

Ao todo o projeto conta Itens como estação de tratamento de água, feiras orgânicas, ciclovia e um sistema de coleta a vácuo de lixo reciclável (os sacos viajam por dutos a 70 km/h). O projeto terá 22 mil metros quadrados de área verde e 62 mil abertos à circulação pública. "O perfil do público desse empreendimento vai além de executivos, são também famílias, estrangeiros e novos empresários", finalizou Margarida.

ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEIS PELAS CONSTRUTORAS


Pedro Benedito Maciel Neto Advogado, professor universitário, sócio da Maciel Neto Advocacia e Consultoria
Há muito tempo, consumidores vêm sendo prejudicados com os costumeiros atrasos injustificados na entrega de imóvel adquirido junto a construtoras.
Não restam dúvidas que o negócio jurídico firmado entre comprador e construtora encontra-se respaldado pelas disposições do Código de Defesa do Consumidor.
A natureza da relação é consumeirista, ou seja, o consumidor encontra-se em posição desprivilegiada em comparação às construtoras. É hipossuficiente na relação.
Outrossim, o contrato firmado entre as partes é contrato de adesão, os quais se caracterizam pela inexistência da liberdade de convenção, porque excluem a possibilidade de debate ou discussão sobre os seus termos. Um dos contratantes se limita a aceitar as cláusulas e condições previamente redigidas pelo outro, aderindo a uma situação contratual que já está previamente definida.
O que temos, portanto, em síntese, é uma contratação de adesão que privilegia o fornecedor, em detrimento do consumidor, que justamente é a parte vulnerável da relação jurídica (CDC, art. 4°, inc. I), colocando-o assim em desvantagem exagerada.
Pode-se afirmar, neste cenário, que há a responsabilidade civil objetiva das construtoras ao darem causa a prejuízos aos compradores, em decorrência do descumprimento de cláusula contratual, por atrasarem, injustificadamente, a entrega do imóvel adquirido, ou seja, estes prejuízos causados merecem reparação independente de verificação de culpa.
Mormente, as incorporadoras e os construtores defendem-se, alegando a ocorrência de "casos fortuitos ou de força maior", como escassez de material e mão de obra, ou intempéries climáticas.
No entanto, é certo que a maioria dos argumentos trazidos pelas construtoras integram o risco do empreendimento, ou seja, são inerentes à própria atividade desenvolvida pelas empresas, não podendo tal risco ser transferido ao consumidor.
Assim, os prejuízos existem e decorrem diretamente da privação pelo uso do bem, ao consumidor não obter a entrega da unidade no prazo contratado.
Os prejuízos podem ser, dentre outros:
  se o imóvel seria usado para moradia do comprador, todos os eventuais custos, durante o período de atraso, como aluguéis e taxas condominiais da atual moradia do comprador;
 se o imóvel seria usado para locação, os lucros cessantes em decorrência da privação do bem para esta finalidade;
o valor da desvalorização dos bens móveis adquiridos sob a expectativa da mudança de residência e que não foram utilizados e tiveram seus prazos de garantia vencidos;
 de ordem moral, diante de todas as frustrações e constrangimentos gerados pelo atraso na entrega do imóvel;
No entanto, um dos principais prejuízos absorvidos pelos consumidores, e que normalmente passam despercebidos, diz respeito à continuação da atualização do saldo remanescente do contrato durante o atraso até a data da entrega das chaves.
Na maioria destas transações, o consumidor assume o pagamento inicial de parte do valor do contrato direto à construtora, durante a execução da obra, sendo que o eventual saldo do valor do imóvel é quitado ou financiado após a entrega das chaves.
É inequívoco que a manutenção da correção monetária incidente sobre o saldo residual do contrato firmado, em decorrência do inadimplemento da obrigação das construtoras, levará o consumidor a pagar ou financiar um valor muito além do que o pactuado, podendo até inviabilizar este pagamento ou financiamento.
Ora, possibilitar tal situação é, não só promover o enriquecimento ilícito das construtoras, mas afirmar que esta conduta, de atraso na entrega dos imóveis, deve ser remunerada!
Portanto, resta imprescindível que os consumidores, ao socorrem-se do Judiciário em busca por uma solução justa aos tantos prejuízos absorvidos em decorrência destes prosaicos hábitos das construtoras, requeiram o congelamento do valor do saldo contratual à data do atraso da entrega da obra.

A INTERNET GRAÇAS À SUA INCRÍVEL EXPANSÃO



A internet, graças à sua incrível expansão, tornou-se importante ferramenta para aumentar as vendas, sobretudo no mercado imobiliário. Por isso, é preciso encarar as redes sociais, como o Facebook e Twitter, por exemplo, como aliadas do seu negócio.


Muito se fala do potencial da internet, mas pouco se presta atenção à maneira como ela deve ser explorada, já que ela possui características muito diferentes dos meios tradicionais, exigindo, portanto, tratamento diferenciado.


Não perceber esses detalhes é um problema recorrente e, às vezes, fatal para quem pretende alavancar as vendas de imóveis usando o mundo online.


Entre os erros mais comuns e que devem ser evitados, destacamos alguns que podem comprometer seu negócio.



Utilização do mesmo texto do jornal em um anúncio online

A internet disponibiliza uma série de ferramentas e recursos que devem ser explorados, por exemplo, a possibilidade de criar conteúdo interativo e exclusivo;


Erros ortográficos



O anúncio é o primeiro contato do potencial cliente com seu produto, essa é a primeira imagem que ele terá de sua empresa. Logo, erros ortográficos, de concordância ou linguagem inadequada passam uma imagem pouco confiável.



A abordagem textual deve ainda encontrar um equilíbrio, pois excesso de formalidade tende a passar um ar enfadonho e tornar a negociação demasiadamente burocrática, por outro lado, linguagem pouco monitorada com muitas gírias acaba comprometendo a confiabilidade.


Dados incompletos ou informações erradas

O cliente que procurar por dados como localização, preço, disponibilidade e por contato e não encontrar irá atrás de outros anúncios que apresentem essas informações. Manter os dados atualizados e bem aparentes é fundamental. A dica é incluir mapas e rotas, tudo para auxiliar o cliente.


Ausência de fotos ou imagens de baixa qualidade


O cliente precisa ser seduzido. Por isso, coloque imagens de boa qualidade, foque nos detalhes e lembre-se de não fotografar espaços “bagunçados”, mal cuidados ou sujos.


Desatualização dos imóveis


A frustração do cliente por não encontrar o que procura, pode comprometer sua vontade em fechar negócio com sua empresa. Se ele se interessar por um imóvel e, ao tentar contato, descobrir que a casa ou apartamento em questão já foi vendido, ele, provavelmente, não voltará procurar serviços em seu site/perfil.


Excesso de promoção


Sobretudo nas redes sociais, excesso de louvor às suas conquistas pode soar como arrogância e prepotência. Lembre-se, o cliente é a principal parte desse relacionamento. Mostre-se preocupado em mostrar e oferecer a ele o que ele precisa e procura.

Adequando seus anúncios, com as dicas que propomos, a chance de um cliente chegar até pode crescer consideravelmente.

SEJA UM CORRETOR DE IMÓVEIS DE ALTO DESEMPENHO


Inovação, criatividade, engajamento, comprometimento, aperfeiçoamento. Estas são algumas das expressões mais utilizadas no mercado imobiliário na atualidade e se fossemos agrupá-las em um único cenário, diria que tais palavras traduzem o mesmo objetivo: a busca por resultados mais ousados.
A pressão pelo alcance de metas está cada vez mais inserida em nossas vidas e para isso temos que nos adaptar às mudanças dos tempos modernos que exige do corretor de imóveis uma melhor capacidade de se relacionar com pessoas de perfis diferentes e mais qualificação. Em resumo, o mercado, hoje, demanda corretores de alto desempenho.
Muitos têm o desejo de ser esse profissional, mas ainda falta o saber como fazer para alcançar este objetivo. Em minha carreira, utilizei uma ferramenta que muito contribuiu para minha evolução profissional, mas também pessoal: o ciclo PDCA.
O PDCA é uma ferramenta de melhoria contínua muito utilizada na gestão de processos e vem da sigla dos verbos em inglês que significam: P- Plan (planejamento) , D – Do (executar), C – Check (checar) e A – Action (ação). Vamos conhecer um pouco mais sobre cada etapa desta metodologia.
P(Plan) – Planejamento
Nesta etapa é preciso planejar como você alcançará o resultado que quer, ou seja, como você chegará às suas metas. Exemplo: um lançamento se aproxima e sua meta é vender 30% do empreendimento em 24 horas. Então é preciso saber o que fazer e como fazer para alcançar esta meta.
Sendo assim, é primordial estabelecer um plano de ação definindo os métodos que serão utilizados.
D(Do) – Executar
Vencida a etapa do planejamento, vamos à execução do que foi planejado. Lembre-se: é importante estar atento à realização do que foi programado.
Evite sair do que foi planejado. O que não é mensurado não pode ser analisado. 
C (check) – Verificar
Respeitadas as duas primeiras etapas, agora é hora de verificar se o que o foi planejado e executado estava dentro do previsto.
É importante avaliar o que deu certo e o que precisa ser melhorado.

A (Action) – Ação Corretiva
Se depois da verificação for constado que algo não saiu como programado, é chegado o momento das ações corretivas entrarem em ação, sendo necessário avaliar o que contribuiu para que o fato ocorresse e assim traçar novos passos para que possíveis falhas não se repitam.
Vivemos em uma época em que o aprendizado e a melhoria deve ser contínua para alcançarmos a excelência. O que foi feito pode e deve ser melhorado. Então vamos planejar, agir, analisar as ações, corrigi-las quando necessário. e recomeçar um novo ciclo de aprimoramento, até alcançarmos nossas metas. Isso é melhoria contínua.
Um corretor de imóveis de alto desempenho é um profissional da transformação da realidade, que não fica acomodado diante do mercado e que busca o aprimoramento permanente dos seus processos.
E você, pode ser considerado um corretor de alto desempenho? Compartilhe conosco suas experiências, elas são muito importantes.

O DESAFIO DE CONCILIAR COMPRA DE IMÓVEL E QUALIDADE DE VIDA



O casal não deve ter pressa em comprar um imóvel. O aluguel pode servir como um fôlego para se investir na independência financeira.
Um dos maiores desafios da sociedade moderna é equilibrar a vida financeira. Com prestações que incluem 30% da renda, organizar o orçamento a partir da hora que é realizada a compra da casa própria é o desafio para os recém-casados.
Quebrar paradigmas é necessário para aliar investimentos, economia e bem estar. Sobre o assunto conversamos com Gustavo Cerbasi, consultor financeiro e sócio do comparador de produtos financeiros Canal do Crédito. Cerbasi também escreveu livros voltados às finanças pessoais e educação financeira, como Casais Inteligentes Enriquecem Juntos.
A compra da casa própria envolve um bom planejamento financeiro . Em sua opinião, o que é ser bem sucedido na administração de finanças para a compra da casa própria?
As pessoas costumam planejar a compra da casa própria pensando se o momento é bom para a compra. Normalmente esquecem que quando se diz que o mercado está bom, estamos falando de uma média de mercado, que não é uniforme. Sempre haverá uma oportunidade e sempre haverá uma escolha. Não é interessante pensar em prazo para comprar imóvel.
Em minha opinião, acho um erro casais recém-casados, em uma faixa etária de 33 anos comprarem logo o imóvel. Esta é uma fase da vida em que se esperam muitas mudanças, seja de emprego, ter ou não ter filhos, por isso é aconselhável esperar para realizar um financiamento.
Muitas pessoas ainda invertem as escolhas e isso possibilita que o casal esteja engessado financeiramente e também em outros aspectos. É capaz de não ousar em sair do emprego com receio de que não possa dar certo. Por isso é recomendado manter-se flexível. Em um primeiro momento, o casal pode iniciar uma vida alugando um apartamento menor e assim ir se ajustando às necessidades que a carreira demandar.
Isso futuramente facilitará a compra de imóveis. As dificuldades em realizar isso também decorrem da preocupação do jovem em corresponder ao que a sociedade espera do casal.
Como consultor , quais os principais erros que você observa no planejamento das finanças pessoais para a aquisição do imóvel?
O primeiro erro é a falta de conversa sobre o assunto entre o casal. O debate sobre este assunto já acontece no ambiente de compra, durante a visita ao empreendimento onde o casal já se submete ao processo de sedução. É importante essa reflexão ocorrer de uma forma tranquila.
O segundo grande erro está na ordem das escolhas. O casal se vê diante de um aumento de salário e começa a pensar quanto será o gasto com a moradia, o carro, enfim em toda a burocracia do orçamento, deixando em segundo plano o quanto é preciso para poupar no futuro e isso é um erro. As famílias hoje tem um orçamento muito engessado, que funciona direitinho para pagar as prestações, mas que não está preparado para os imprevistos.
Também é necessário desde o início investir em quanto gastar com a qualidade de vida. Perpetuar hábitos que fazem as pessoas felizes. Durante a vida, precisamos de recompensa. Casa, carro são recompensadores no momento da escolha e da quitação então precisamos investir nesses bons hábitos para estimular nossa qualidade de vida durante todo esse período.
Como conciliar gastos entre compra do imóvel e outras despesas da casa, como estudos, automóvel, ou filhos?
Se o casal sente que o dinheiro está faltando, isso significa que raramente se consegue fazer uma poupança e o padrão de vida pode estar alto demais.
A primeira reação é economizar no jantar fora, no cafezinho, e as frequentes fontes de bem estar que o casal tem na vida. Mas acho mais interessante mudar um grande gasto. Por que não trocar um carro para outro 20% mais barato ou se isto não for suficiente, que se faça a mesma coisa com o imóvel. Por que não mudar de uma casa para um padrão mais simples? Assim, você nivela mais rapidamente seu orçamento.
A dificuldade em realizar estes procedimentos também está vinculada a uma questão filosófica. As pessoas ainda dão vazão demais à opinião de terceiros, ao que a sociedade espera. Investir em bem estar é um bom estímulo .E essa tranquilidade é muito prazerosa.
Sair do aluguel e comprar a casa própria é o desejo de praticamente todas as pessoas. Afinal, vale a pena pagar aluguel por mais tempo para economizar ou é melhor investir o mais rápido possível na compra do imóvel?
O aluguel de certa forma não é algo confortável, pois além de estar em um imóvel que não é seu, corre o risco de acontecer algo, como o dono querer o imóvel de volta. Pagá-lo por si só não faz sentido. Recomendo pensar nessa possibilidade como um fôlego para que haja tempo hábil de focar na construção da renda e na independência financeira, afinal a falta de estabilidade também é um desconforto. Não adianta em um primeiro momento comprar um imóvel grande, pagar por um metro quadrado que não está sendo utilizado e como mencionei anteriormente, viver com um orçamento engessado.

LANÇAMENTO - CONDOMÍNIO FECHADO - VARANDAS DOS JEQUITIBÁS - HOME RESORT

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