MEDIDA DO GOVERNO GERA EXPECTATIVA NO SETOR IMOBILIÁRIO

Imóveis podem ser comprados com dinheiro do FGTS. Presidente do Sinduscon está animado com as vendas de 2013.


A medida do Governo Federal de aumentar os valores dos imóveis que podem ser comprados com o dinheiro do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) trouxe expectativas ao mercado imobiliário para o segundo semestre deste ano.



O que muda com a nova medida é o valor máximo dos imóveis por meio do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que oferece juros mais baixos e permite utilizar o dinheiro do fundo de garantia. Antes, uma pessoa poderia comprar um apartamento no valor de R$ 500 mil. Agora, o valor máximo subiu para R$ 750 mil. "Essa alteração permite que uma série de imóveis que já haviam escapado do teto do SFH consigam ser financiados com recursos do FGTS", explicou o superintendente da Caixa Econômica, Jacemar Bittencourt de Souza.

IMOBILIÁRIAS PREOCUPAM ANALISTAS, MAS BOLHA É DESCARTADA


Enquanto Robert Shiller, Prêmio Nobel, prevê bolha no Brasil, analistas afastam possibilidade, mas mostram preocupação com algumas empresas listadas na Bovespa



Um dos alertas mais recentes de Robert Shiller (um dos ganhadores de hoje do prêmio Nobel de economia) para o Brasil é o de uma bolha imobiliária – tema que o professor de Yale domina. Para quatro analistas consultados por EXAME.com, não há bolha imobiliária no radar e a explicação para as dificuldades das empresas do setor estaria mais nelas mesmas do que no cenário externo.



 No primeiro semestre deste ano, das 20 construtoras e incorporadoras listadas na Bolsa relacionadas pela consultoria Economática, sete apresentaram prejuízo na primeira metade do ano e cinco viram seu lucro cair em relação ao mesmo período do ano passado. Por enquanto, o Índice Imobiliário (IMOB) tem o pior desempenho entre os índices setoriais da Bovespa em 2013.


Mas o desempenho tortuoso não estaria, necessariamente, ligado a uma bolha. “Os níveis atuais de preço, no mercado imobiliário, não condizem com a evolução da renda, isso sinaliza um excesso de valorização nos preços de imóveis, mas para chamar de bolha, estamos longe”, afirmou Marcelo Torto, analista da Ativa Corretora. Apesar de o crédito imobiliário ter crescido 37% entre janeiro e julho, no Brasil, a representatividade dele em relação ao PIB é de 7,5%.

Os preços no mercado imobiliário no Brasil mudaram nos últimos anos. O “reajuste” dos últimos cinco anos, como os analistas falam, reflete um mercado estagnado por muito tempo e uma conjunção de fatores, como o crescimento da renda da população e o déficit habitacional.

No final de 2009 e começo de 2010, algumas construtoras estavam com o caixa robusto em decorrência das ofertas públicas de ações em 2007 – ano em que o setor dominou os IPOS. Com dinheiro e incentivos do governo, foram realizados muitos lançamentos e com eles, em alguns casos, vieram os problemas.

“A partir de 2008, com capital estrangeiro, muitas construtoras tiveram grandes aportes de capital e começaram a investir sem bom direcionamento”, afirmou Marcelo Torto. Esse ciclo de investimentos está se encerrando agora, mas mesmo assim, o atual cenário para as construtoras é negativo, para o analista. De acordo com a Ativa, as empresas que estão se saindo melhor são as que não tiveram grandes aportes de capital no passado e um crescimento desordenado – mas a corretora não tem nenhuma recomendação de compra entre as construtoras.

“Execução é um fator estratégico. Muitas construtoras estão, até hoje, entregando prejuízo. Ainda é a execução que separa o joio do trigo no setor”, afirmou Felipe Silveira, analista da Coinvalores. Entre as recomendações de compra da Coinvalores estão Eztec, JHSF e Even. A Coinvalores não recomenda exposição aos papéis da Gafisa e PDG “mais por não conseguirmos ver se a estratégia adotada a partir do ano passado é vencedora ou não”, disse Silveira.

 Para Wesley Bernabé, analista do BB Investimentos, o que diferencia as empresas do setor que estão na bolsa hoje é a geração de caixa. “Hoje, com o mercado desacelerado, os investidores veem quem passou do nível de endividamento. Companhias que já geram caixa ou tem mais expectativa de gerar caixa no curto prazo são beneficiadas em relação às que ainda lutam com o endividamento”, afirmou Bernabé, citando, no segundo grupo, Rossi, PDG e Brookfield. O BB Investimentos vê com bons olhos MRV, Cyrela e Eztec.

AUMENTO DO TETO PARA FINANCIAR IMÓVEIS COM FGTS VAI REAQUECER MERCADO IMOBILIÁRIO

“Com o teto passando de R$ 500 mil a R$ 650 mil temos um alinhamento à realidade de nossos preços, porque nos últimos anos tivemos valorização imobiliária e também aumentos de ganhos salariais; é preciso adequar esses valores”. Eli acredita que já neste fim de ano os negócios devem sentir os efeitos da medida e de forma mais intensa no início do próximo. “Estamos contemplando uma faixa de compradores que estava de fora porque não podia usar o FGTS”. Sobre os preços de imóveis, não acredita que haja aumento de valores em virtude desta nova demanda, uma vez que imóveis acima de valor de mercado não têm vazão. “Por isso é importante a assessoria de um corretor de imóveis para quem está construindo porque é o profissional que pode orientar quanto à formação de preço. E da mesma forma também pode assessorar quem está comprando seu imóvel”.

Regras – A medida do CMN entrou em vigor no dia 1º de outubro e só vale para novos financiamentos. De acordo com o chefe adjunto de Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do Banco Central (BC), Júlio César Carneiro, o limite foi elevado para corrigir a inflação acumulada no período, que variava de 22% a 29% dependendo do índice. No caso dos materiais de construção, o aumento de preços foi ainda maior. O Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) acumula alta de 36,43%.

Além disso, ressaltou o técnico do BC, as empresas de construção civil e as próprias instituições financeiras pediam o reajuste do limite há pelo menos dois anos. “Os bancos reclamavam que o valor estava baixo demais para financiar unidades habitacionais”, explicou.

COMO VENDER IMÓVEL DE FORMA MAIS PERSUASIVA


O corretor de imóveis precisa mostrar-se capaz de conquistar a atenção do cliente, despertar seu interesse, incitar nele o desejo de possuir o imóvel e induzi-lo a comprar. Para chegar a este resultado, o corretor de imóveis precisa conhecer em detalhes o imóvel que quer oferecer, desenvolver uma boa entrevista e saber convencer e persuadir o cliente.
 
Fases do processo de vendas de imóveis


A condução das vendas de imóveis novos (em lançamento) ou das vendas de imóveis usados (de terceiros, seminovos ou avulsos) segue uma sequência de ações denominadas “fases do processo de vendas de imóveis”. Estas fases são: abordagem; entrevista; 

apresentação/demonstração; objeção e fechamento.

Para que estas fases possam evoluir de forma gradativa é imprescindível que o corretor de imóveis, antes de “sair vendendo”, faça a sua “lição de casa” e elabore o Sumário do Imóvel à Venda, do empreendimento imobiliário em lançamento ou do imóvel usado, que pretende oferecer.


 
Influência da internet


Outro ponto que reforça a importância do corretor de imóveis fazer a “lição de casa” antes de “sair vendendo” é a influência da internet, no mercado imobiliário.

De acordo com os dados da pesquisa Media-Screen, de julho de 2008, com 605 pessoas no Brasil, a pedido do Google, mostra que, entre aqueles que compraram imóveis residenciais nos últimos seis meses, 88% usaram a internet como fonte principal de informação. As principais atividades empreendidas por estes clientes potenciais, na fase de pesquisa e compra de imóveis residenciais são:



• identificar imóveis adequados às suas necessidades;
• pesquisar valor de compra; pesquisar características de imóveis à venda;
• visitar imóveis à venda;
• montar planejamento/orçamento de compra; pesquisar sobre bairros e regiões.

Pelo menos 52% dos compradores de imóveis novos valorizam e visitam estandes de vendas.

LEI GARANTE DESCONTO DE 50% EM TAXAS DE CARTÓRIOS PARA PRIMEIRO IMÓVEL



Comprar o primeiro imóvel não é fácil. Além de ter que enfrentar o alto preço das casas e dos apartamentos, o consumidor muitas vezes só se dá conta de que precisa de um dinheiro extra para pagar impostos e inúmeras taxas na hora em que vai a um Cartório de Notas e Registro de Imóveis. O que ele não sabe — nem os cartórios informam — é que o custo da aquisição ficaria bem mais em conta se exigisse o desconto de 50% dos valores cobrados pela escritura e registro quando se trata do primeiro imóvel.


Para obter o abatimento, é necessário, ainda, que o bem seja utilizado para moradia e financiado pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH). A orientação dos especialistas é que o comprador já vá ao cartório com todas a documentação que comprove que aquela é a aquisição da primeira residência, como certidões cartorárias e declaração de Imposto de Renda.

A redução acaba sendo uma economia e tanto para o comprador. Para imóveis que custam mais de R$ 29.108,55 na declaração fiscal — grande maioria no Brasil — as taxas de escritura e registro chegam a R$ 1.214,88, teto máximo. Para aqueles que custam até R$ 1.083,24, menor valor da tabela, a cobrança é de R$ 113,77.

Por incrível que pareça o desconto está previsto na legislação desde 1973. O artigo 290 da Lei nº 6.015 é bem explícito: “Os emolumentos devidos pelos atos relacionados com a primeira aquisição imobiliária para fins residenciais, financiada pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), serão reduzidos em 50%”. A lei, entretanto, quase nunca é aplicada porque não interessa nem ao cartório nem ao vendedor alertar o adquirente. A legislação também não específica de quem é a obrigação de levar essa informação ao consumidor.

CORRETOR DE IMÓVEIS: DESCUBRA OS SEGREDOS DE UMA MOSTRAGEM DE IMÓVEIS


O mercado imobiliário é um dos setores que mais se desenvolvem no país e tem atraído profissionais das mais diversas áreas de atuação. E em um segmento tão democrático como esse, garantir um diferencial competitivo se torna fundamental para o corretor de imóveis que quer ser da tropa de elite.



Conversando com vários colegas de profissão cheguei à conclusão de que um dos grandes desafios do corretor de imóveis, hoje, é conquistar o cliente na hora da visita a um empreendimento. Você concorda? Por isso, no artigo de hoje irei abordar algumas dicas de como se tornar um especialista na arte da mostragem de imóveis. Vamos aprender e crescer juntos.

Primeiramente, o corretor de imóveis precisa entender que a mostragem de um imóvel não se inicia na visita ao empreendimento. Esse momento deve ser precedido por um planejamento e começa na escolha de qual imóvel apresentar ao cliente.





Por exemplo, em um atendimento é identificado que o orçamento atual do cliente permite que ele adquira um imóvel até o valor de R$ 100 mil. O corretor de imóveis nesse momento deve ser estratégico. Ao invés de apresentar três imóveis muito idênticos que se aproximam desse valor, vai olhar em seu banco de dados os empreendimentos que tenham características distintas.

CORRETORES DE IMÓVEIS PODEM GANHAR DINHEIRO COM IMÓVEIS DE LEILÃO


Com o recente aquecimento do mercado imobiliário brasileiro um grande numero de novos investidores migraram para o mercado imobiliário. Durante esses anos de ``boom imobiliário` as incorporadoras, proprietários e corretores de imóveis surfaram a onda desse aquecimento e aumentaram significativamente os ganhos em relação aos anos de estagnação. 



Porém, nem tudo são flores a quem atua no segmento. Com a enxurrada de noticias falando sobre a supervalorização o assunto virou conversa de bar. O que antes poucos se arriscavam a opinar de um tempo pra cá se tornou conversa cotidiana de todos. A esposa dona de casa, o marido engenheiro mecânico, o zelador do prédio até o taxista viraram especialistas em imóveis. Quem nunca ouviu a historia do vizinho que vendeu seu imóvel com 300% da valorização apenas um ano após a sua compra?
Como resultado, os proprietários acabam influenciados pela enxurrada de informações e acabam pedindo muito além do que o mercado está disposto a pagar. Essa tendência engessa o mercado de revenda e torna casa vez mais complicado o fechamento de bons negócios.

Uma alternativa ao investidor que procura um bom negócio, mas se depara com esse sobre preço, são os leilões judiciais eletrônicos. Em 2009 o TJ/SP publicou um provimento que permitiu a empresas que possuíssem tecnologia adequada - como requisitos de segurança digital e auditoria, pudessem realizar leilões judicias pela internet. Desde então o segmento viveu a sua revolução. O que antes era acessível a poucos que se dispunham a enfrentar o labirinto dos fóruns hoje está disponível a todos que possuam um computador ligado a internet.

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