SABER AVALIAR CERTO O IMÓVEL PODE AJUDAR A GARANTIR BOA VENDA FUTURA


Avaliação do bem para comercialização precisa ser criteriosa e deve levar em conta aspectos como idade do edifício ou casa, número de vagas e estrutura do prédio



Em tempos de aquecimento do mercado  imobiliário, saber avaliar bem o imóvel é uma forma de tentar garantir fazer uma boa venda no futuro. Mas, entre as características do espaço e o que o rodeia, quais são os principais aspectos observados para definir o quanto ele vale? Segundo o diretor da área das corretoras de imóveis da Câmara do Mercado Imobiliário (CMI/Secovi-MG), Eduardo Novais, a idade do imóvel, o número de vagas de garagem e a estrutura que o prédio oferece são alguns dos principais itens analisados. A taxa de condomínio também é levada em conta, pois se ela é alta pode tirar a potencialidade de uma boa avaliação.


De acordo com Novais, o estado de conservação do imóvel também é uma parte importante no que se refere à sua valorização. “Manter o imóvel sempre em boas condições de habitabilidade e realizar as manutenções preventivas é importante”, destaca. Um imóvel mal conservado é sinônimo de gastos para o futuro comprador e isso desvaloriza o local. A diretora imobiliária, Adriana Magalhães, completa que a documentação em dia do espaço é primordial para uma boa avaliação.

Ela acredita que a localização é outro carro-chefe para que o imóvel passe por um aval positivo por parte do avaliador e seja considerado como valorizado. “E nesse aspecto não é analisado apenas onde o imóvel está hoje, mas se naquela área há perspectiva de valorização futura. Pode ser que atualmente a região esteja ruim, mas devido a uma intervenção urbana, como uma obra ou a construção de um empreendimento, ela pode vir a ser privilegiada”, explica. Adriana lembra que o processo de avaliação de um imóvel é como um exame médico para chegar a um diagnóstico. No caso de imóveis, são análises que pretendem concluir quanto aquele imóvel vale no mercado.

OS DOIS LADOS DO CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL


Na hora de adquirir bens, consumidores e vendedores devem estar atentos ao contrato de compra e venda. No caso de imóveis, as questões são ainda mais complexas. Tal é a complexidade, que o desembargador James Alberto Siano compara esse processo ao casamento. As colocações de Siano ocorreram durante palestra no Sindicato da Habitação (Secovi/SP), proferida durante evento realizado (05, maio) pelo Programa Qualificação Essencial (PQE).



Ao comparar compra de imóvel com casamento, Siano justifica: “É inevitável traçar um paralelo entre as duas situações. No começo, há o período de sedução e conquista, depois surgem as obrigações e condutas”.

Segundo o palestrante, a melhor forma de precaver-se de eventuais transtornos futuros é providenciar um bom alicerce. “Enquanto o casamento se alicerça com amor e respeito, um compromisso de compra e venda deve ser consolidado com um bom documento”, aconselha.

A fim de elaborar adequadamente o contrato de compra e venda de imóvel, Siano explica que o mesmo deve ser analisado não com os olhos de um profissional, mas com a visão de um leigo, interpretado segundo os princípios da boa-fé e equidade.

Para tanto, o desembargador aponta alguns itens como fundamentais na interpretação de um contrato de compra e venda. Entre eles, a intenção das partes e os motivos da contratação. As dúvidas, diz Siano, serão interpretadas em desfavor do estipulante (o vendedor), da maneira menos onerosa ao devedor.

NOVA CLASSE MÉDIA QUER LAZER E CONFORTO NA HORA DE COMPRAR UM IMÓVEL


Segundo estudo da MZM, nova classe média prefere apartamentos com academia, quadra esportiva, varanda gourmet entre outros serviços 



Com as facilidades de crédito para o financiamento de imóveis a nova classe média esta cada vez mais realizando o sonho da casa própria. Esse público também passou a ficar mais exigente na hora de comprar um apartamento.

Segundo pesquisa da MZM Construtora, o mercado de imóveis passa por readequações para atender as exigências dessa parcela da população que agora querem infraestrutura aliada a equipamentos de lazer.

Com o preço metro quadrado em torno de R$ 4 mil, os apartamentos estão ficando mais compactos para incluir diversos itens de lazer no condomínio.

Os condomínios-clube, como são chamados, contam com academia, quadra esportiva, varanda gourmet, brinquedoteca, espaço mulher, entre muitas outras alternativas de lazer que chamam atenção e são determinantes na hora de efetivar o negócio.

Segundo o presidente da MZM, Francisco Diogo Magnani, a nova classe média opta por imóveis mais próximos aos locais de trabalho e facilidade ao transporte público.

TREINAMENTO DIFERENCIA CORRETOR DE IMÓVEIS NO MERCADO


A carreira de corretor imobiliário foi listada pelo site de empregos CareerCast como a 10ª mais estressante. O ranking, que avaliou 200 profissões diferentes nos Estados Unidos, levou em conta fatores como condições do ambiente de trabalho, grau de competitividade, riscos, salário e potencial de crescimento na carreira.



Segundo Cláudio Tomanini, professor de MBA da FGV em Gestão de Vendas, trabalhar com vendas não é nada simples, muito menos quando se trata de vender imóveis, que dizem respeito aos sonhos dos clientes, seus desejos de aumentar a família, de casamento e de ter uma casa própria.

Para o especialista, no Brasil, a profissão de corretor de imóvel é vista como uma alternativa

“fácil” ao desemprego ou à falta de oportunidades em outras áreas. Isso acarreta a existência de uma série de profissionais despreparados, que não sabem como atender adequadamente as necessidades dos clientes.

“Se perguntarmos a alguém que procurou ou esteja procurando apartamento atualmente: quantas vezes foi bem atendido em plantão de vendas? Ou  quantas vezes o profissional tinha conhecimento profundo do produto vendido? Ou ainda quantos profissionais tinham um perfil de consultores, levando em conta seus reais desejos? A maioria das respostas será negativa”, diz Tomanini.

Ele explica que as construtoras e intermediadoras de vendas de imóveis investem pesadamente em materiais impressos e visuais de excelente qualidade, mas que quase não há investimento em treinamento da força de vendas. “O corretor ganha porcentagem em cima do imóvel vendido e nada mais. Só ganha se conseguir vender. Isso gera um desinteresse absurdo no processo todo de atendimento. Só se foca na assinatura da venda, e nada mais. É preciso gerar experiência positiva. O cliente que compra hoje, pode querer vender e comprar outro amanhã. E com certeza vai buscar aquele profissional que deixou uma marca positiva com atendimento de qualidade”.

PRÉ-REQUISITOS PARA O SUCESSO DE UM CORRETOR DE IMÓVEIS


A compra de um imóvel é um processo complexo de comunicação e de tomada de decisão



Um corretor de imóveis experiente sabe que a compra de qualquer imóvel não é um ato instantâneo nem uma ação impulsiva. A compra de um imóvel é um processo complexo de comunicação e de tomada de decisão: ocorre no transcurso do tempo e envolve diversos membros. Em consequência da sua complexidade, as decisões exigem mais informações e requerem avaliações mais completas em decorrência do grande volume monetário. As decisões são influenciadas por fatores culturais ou ambientais, pela educação, experiências anteriores, pelo status, pela renda e pela opinião de amigos, vizinhos e parentes. Todos esses fatores afetam a intensidade dos motivos para comprar e todos eles variam de pessoa para pessoa, de uma hora para outra. 


É importante considerar que, hoje, com a internet, a grande maioria dos clientes já dispõe de muitas informações sobre os imóveis que gostariam de visitar. Na prática, os corretores de imóveis e os clientes dispõem das mesmas informações disponibilizadas nos sites, folders, banners e outros.

O CORRETOR DE IMÓVEIS NA ERA DOS LANÇAMENTOS


Com o mercado  imobiliário aquecido muitas pessoas tem optado pela carreira de corretor de imóveis, o grande motivo para esse aumento é o incentivo de grandes empresas que recrutam vários vendedores para comercializar seus lançamentos. Essas empresas investem pesado em marketing para atrair cada vez mais clientes, deixando muitas vezes a desejar no que diz respeito ao treinamento dos seus vendedores.


Muitas empresas nem exigem que o vendedor tenha registro no creci e algumas que ele se inscreva em um curso para corretores de imóveis como estagiário, A intenção das empresas não é que esses profissionais se tornem corretores e sim que sejam mais uma forma de mão de obra barata para suprir a demanda do mercado imobiliário.

Com o atual cenário a tendência após o mercado imobiliário suprir essa grande demanda por lançamentos é que apenas os corretores que investirem em capacitação ou se adaptarem a outros nichos do mercado permaneçam atuando no ramo imobiliário.

ESPAÇOS REDUZIDOS - VEJA 8 DICAS PARA DECORAÇÃO DE SALAS PEQUENAS


Seguindo algumas orientações, é possível solucionar o problema da pouca metragem e criar um ambiente aconchegante


Planejar a decoração de uma sala pequena exige alguns cuidados. Devido à metragem reduzida, para conseguir criar um ambiente aconchegante, é preciso ter cuidado na escolha do mobiliário, paleta de cores e objetos decorativos. Veja algumas dicas da arquiteta Andrya Kohlmann e saiba como solucionar de forma inteligente a falta de espaço. 

Espelho, espelho meu

Quando queremos ampliar ambientes, a primeira dica é apostar em espelhos. “Através da reflexão, a sensação de espaço aumenta consideravelmente”, explica Andrya. No entanto, alguns cuidados são necessários antes de instalarmos esses objetos em casa. “Deve-se evitar a utilização de espelhos direcionados diretamente aos usuários. É preferível posicioná-los nos planos laterais ou nas costas de onde as pessoas vão sentar, pois o contato visual direto com esses objetos prejudica bastante a concentração”, esclarece. “Além disso, preferencialmente, espelhos não devem ser posicionados próximos a outros materiais reflexíveis, como, por exemplo, o vidro. Com graus de reflexão distintos, corre-se o risco de criar uma competição visual entre os elementos”, explica. 

Forro contínuo

Andrya também indica que se deve evitar a divisão de superfícies de forro. Planos contínuos dão a sensação de ampliação do espaço”, sugere. Por isso, sancas tradicionais que dividem o estar do jantar, por exemplo, não são boas alternativas para ambientes pequenos. “Para quem não abre mão de um forro diferenciado, sugere-se a utilização de sancas invertidas no perímetro de todo o espaço, uma solução moderna e que não afeta a sensação de amplitude”, recomenda. A foto abaixo mostra um projeto da arquiteta com esse recurso:





Nada de tapetes!

Para ajudar na sensação de amplitude, dê continuidade à superfície do piso. “Além de utilizar um só padrão de piso para todo o espaço, não utilizar tapetes ajuda bastante nessa sensação de continuidade”, diz Andrya.

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