A vida em condomínio, cada vez mais comum nas cidades, gera muitos conflitos e custos que poderiam ser amenizados ou até extintos se os projetos fossem pensados principalmente na sua operação. Muitos empreendimentos contam com inúmeros atributos e facilidades que ajudam a vender o projeto, mas que, por vezes, tornam-se verdadeiros elefantes brancos que consomem parte significativa da arrecadação condominial.
Em contrapartida, atributos que deveriam ser valorizados, como medição individualizada de consumo e reuso de água (de suma importância para o momento que atravessamos hoje em São Paulo), raramente são planejados nos empreendimentos residenciais.
Sem falar da eficiência de projeto, como, por exemplo, o posicionamento da portaria (entrada e saída de pedestres, veículos e encomendas), circulação de serviços (armazenamento, separação e retirada de lixo), que podem economizar alguns postos de trabalho. E não para por aí. Os atributos de projeto deveriam adentrar nas unidades para evitar, sempre que possível, o quebra-quebra pós entrega das chaves ou esporadicamente quando a unidade ganha um novo proprietário.