Apartamentos com metragem de 30 m² a 50 m² ganham atrativos como varanda gourmet e nomes como 'smart', 'estúdio', 'compacto'
Pequenos apartamentos, que no passado foram chamados de quitinetes, agora são apostas de alto padrão das construtoras. São unidades com entre 30 e 50 metros quadrados, que chegam ao mercado com nomes mais atraentes. "Smart apartamento", "estúdio" e ainda "compacto de luxo" viraram sinônimos de unidades reduzidas, mas com regalias antes só comuns às construções de alto padrão.
E a partir daí muda tudo, até mesmo o papo do corretor. "Ele é pequeno, 45 m², mas tem varanda gourmet, lavabo, e até uma minilavanderia", diz um vendedor da construtora MAC, ao tentar convencer o interessado que o espaço não é assim tão pequeno quanto a metragem sugere.
Uma vez no apartamento decorado do empreendimento, que será levantado na Rua do Paraíso, na zona sul de São Paulo, o potencial comprador comprova que de fato está tudo lá. A varanda gourmet tem 6 m² e comporta uma mesa de jantar com quatro cadeiras. O lavabo alardeado como diferencial realmente existe, e esconde a minilavanderia, que fica atrás de uma porta de correr ao lado do sanitário, como se fosse dentro de um armário.
"Mas se você achar esquisito essa combinação de espaço, há opção de montar só o banheiro e usar a lavanderia coletiva do prédio, que será um dos serviços do condomínio", explica o corretor, que segue enumerando as demais vantagens, como concierge, piscina aquecida e área para churrasco.
"A ideia é oferecer todo o conforto de um apartamento grande, mas em uma área pequena", diz a arquiteta Fernanda Marques, que projetou o modelo decorado do empreendimento. Espelhos nos armários e nas paredes são alguns dos truques que ajudam a ampliar o espaço. Cozinha americana, sala e quarto não são separados por paredes, mas isso pode ser modificado.
Uma das grandes novidades desses empreendimentos, aliás, é a possibilidade de customizar o espaço ainda na planta. "O comprador pode pedir que o apartamento seja entregue igual ou com alguns itens do decorado", diz Fernanda. "Não é qualquer móvel que se adapta a um espaço pequeno." E como o projeto está pronto, não há gasto direto com o trabalho da arquiteta.
Com o aumento da demanda dos apartamentos smart, começam a surgir empresas especializadas em fazer móveis sob medida. Há pouco mais de um ano, desembarcou no Brasil a Uau! Haus. "Trouxemos a tecnologia da cama que levanta e fica na parede, além de outros itens, comuns nos apartamentos pequenos de Nova York", diz Eduardo Paraíso, sócio da empresa.
Perfil. Com o conceito de que apartamento pequeno também é para quem tem dinheiro, as incorporadoras lançam as unidades compactas em regiões nobres. "Construímos esses empreendimentos em bairros como Campo Belo, na zona sul, ao lado de prédios com apartamentos de 400 m² de área útil", diz Maurício Belo, diretor da Even.
O preço do metro quadrado vai de R$ 8 mil a R$ 12 mil, dependendo do bairro. "Usamos o mesmo conceito de arquitetura dos empreendimentos com unidades mais espaçosas e luxuosas. A fachada é contemporânea, o hall de entrada suntuoso, com pé-direito alto", conta Belo.
O arquiteto Júlio Leite Tescaro, de 28 anos, morava em um apartamento alugado nos Jardins, na zona sul. Com o aumento do preço dos aluguéis, acabou deixando o bairro e começou a procurar um imóvel na zona leste, onde já havia montado um escritório com amigos da faculdade. Comprou na planta um compacto de 35 m² no Red Tatuapé, da Even, que terá uma estrutura de condomínio-clube com 25 itens de lazer. Tescaro ainda poderá escolher com a construtora como quer a divisão do espaço. "É o meu primeiro apartamento", conta, orgulhoso.
Localizado no Brooklin, na zona sul, o Home Boutique, da Cyrela, tem como apelo de venda oferecer o mesmo "lifestyle de Manhattan". No projeto, um salão de festas na cobertura com pé-direito quádruplo, academia de ginástica coordenada por uma grande rede, restaurante, piscina aquecida e sauna. "Parece um hotel cinco-estrelas", diz Fábio Capuano, de 32 anos, que comprou uma unidade para investir e tem a opção de pedir que o apartamento seja entregue com a mesma decoração da unidade em exposição.
"Fica no eixo empresarial Berrini-Faria Lima. O aluguel nessa parte da cidade, um imóvel desse padrão, fica em torno de R$ 7 mil por mês", conta Capuano. E qual é a metragem? "30 m²."
ACESSIBILIDADE NÃO ENCARECE IMÓVEL E BENEFICIA TODO TIPO DE CONDÔMINO
Apesar de já haver até decreto federal (nº 5296) que obriga todos os lançamentos a promoverem a acessibilidade, as adaptações em imóveis ainda sofre resistência de parte do mercado. Tem-se a ideia que este perfil de construção torna o projeto mais caro, além de não agradar esteticamente. Porém, segundo especialistas ouvidos pelo ZAP Imóveis, este conceito já não condiz com a realidade atual dos prédios voltados para pessoas portadoras de deficiência e idosos.
Para eles, não são as adaptações em áreas comuns, rampas de pedestres, entradas e saídas, corrimãos e até banheiros que deixarão o imóvel mais caro.
E acrescentam que estas obras melhoram o espaço para todo tipo de condômino, incluindo todas as pessoas com mobilidade reduzida, idosas, gestantes, obesas, com carrinho de bebê, com cadeira de rodas, com baixa visão ou audição, crianças, entre outros.
“O que pode encarecer o valor são as reformas em edifícios antigos, construídos antes desta legislação entrar em vigor”, avisa Patrícia Valadares, diretora de projetos da Tecnisa.
Em 2005, a construtora contratou profissionais especialistas no trato com os idosos, como geriatras e gerontólogos, e desenvolveu com arquitetos e decoradores o projeto Consciência Gerontológica.
O programa engloba espaços com barra de apoio em banheiros, piso antiderrapante, iluminação adequada, colocação de corrimões, substituição de rampas no lugar de escadas, fechaduras invertidas, eliminação de quinas e portas largas. Até um espaço de convivência faz parte da iniciativa.
“Notamos que a terceira idade representa uma fatia entre 15% a 20% dos compradores de imóveis. Então resolvemos focar neste público também. Mas o interessante foi constar depois que todos os condôminos são beneficiados”, completa Patrícia.
Já a Cosil, construtora sergipana com ramificações em Recife e São Paulo, oferece ao cliente o projeto Planta Acessível.
Idealizado para quem precisa de medidas especiais no imóvel, a empresa realiza as construções personalizadas para cada cliente, analisando as solicitações caso a caso.
As opções de APARTAMENTOS com acessibilidade são sempre para o 1º andar, pois no meio do prédio é mais complicado. Já os banheiros, que têm mais particularidades, são os espaços que exigem mais modificações”, aponta Mariana Coelho, gerente de incorporação da Cosil.
Para garantir a acessibilidade em um novo projeto ou em uma reforma das áreas de uso comum dos condomínios, existem padrões de medidas estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
“O principal problema em projetos que promovam a acessibilidade é a portaria. É preciso muita atenção na hora de elaborar a entrada no prédio”, recomenda Mara Cabral, arquiteta especialista em acessibilidade.
Ela mostrou quais são as principais exigências para se construir um local dentro dos padrões. Confira:
Entradas e saídas:
-Devem apresentar superfície regular, firme, contínua, estável e antiderrapante sob quaisquer condições climáticas; passagem livre de obstáculos e largura mínima de 1,20m; superfície com
inclinação transversal de no máximo 2%
-Uso de piso tátil para indicação de obstáculos ou mudança de plano da superfície
-Junta de dilatação e grelha devem ser embutidas no piso transversalmente à direção do movimento, com vãos máximos de 1,5 cm entre as grelhas e preferencialmente instaladas fora do fluxo principal de circulação
-Capachos devem ser embutidos no piso, não ultrapassando 1,5 cm de altura
Rampas de pedestre:
-Qualquer desnível de plano superior a 1,50 cm é considerado degrau. Portanto, tem de ser vencido com rampa (a largura mínima deve ser de 1,20 m)
-Patamar no início e final de cada segmento de rampa, com comprimento igual à largura da rampa, ou seja, no mínimo 1,20 m
-Guia de balizamento (elemento instalado junto aos limites laterais das superfícies do piso, perceptível por pessoas com deficiência visual) com altura mínima de 5 cm
-Piso tátil para sinalização: largura mínima de 28 cm, localizado antes do início e após o término de cada segmento de rampa
-Inclinação transversal de no máximo 2%
-Inclinação longitudinal de 5%
Corrimãos:
-O ideal é que escadas e rampas possuam corrimão nos dois lados e em duas alturas (0,92 cm e opcional para 0,70 cm) , para que crianças e cadeirantes também possam alcançar
- Devem ter seção circular com diâmetros entre 3 cm e 4,5 cm com afastamento de 4 cm da parede. É importante também o prolongamento recurvado nas extremidades, com 30 cm no início e no final de escadas e rampas
Sinalização visual:
-Informações visuais devem seguir premissas de textura, dimensionamento e contraste de cor dos textos e figura de acordo com a NBR 9050
Sinalização de emergência:
-As rotas de fuga e saídas de emergência devem ser sinalizadas com informações visuais e sonoras de acordo com a NBR 9050
VALE A PENA COMPRAR IMÓVEL PEQUENO PARA ALUGAR?
Obter um bom retorno no mercado de locação residencial tornou-se mais difícil com o atual patamar de preços
A alta de preços tem levado a lançamentos de imóveis cada vez menores
São Paulo - Imóveis compactos de um ou dois quartos e até 60 metros quadrados costumam ser bastante procurados tanto para compra quanto para locação em grandes cidades como Rio e São Paulo. Isso significa que comprar imóveis com esse perfil para alugar em grandes capitais é um ótimo negócio, certo? Não necessariamente. Os preços altos dificultaram a obtenção de bons retornos com os aluguéis, ao mesmo tempo em que a legislação e a economia já não ajudam. Mas em alguns casos pontuais, o investimento ainda pode ser vantajoso, como no caso dos imóveis de excelente localização.No primeiro semestre deste ano, 52% dos imóveis comercializados na capital paulista tinham dois dormitórios. Embora não haja dados nesse sentido, a demanda de imóveis compactos para locação no segmento residencial também é relativamente alta, segundo pessoas com experiência no ramo imobiliário. Porém, a demanda dos que compram para alugar, dizem especialistas, é significativamente menor que a demanda de quem compra para morar.
"Ainda não há um grande volume de investidores no segmento residencial no Brasil. O mercado, em geral, é voltado para uso próprio. O que se encontra, muito frequentemente, são pessoas que herdaram imóveis ou que querem um imóvel maior que o atual, mas que ainda não precisam vendê-lo. Elas simplesmente compram um novo e alugam o antigo", explica Mark Turnbull, diretor do Secovi-SP, o sindicato da habitação de São Paulo.
Existem alguns motivos para isso. De acordo com especialistas ouvidos por EXAME.com, a legislação brasileira é limitadora, por proteger demais o inquilino residencial. "Isso faz com que os imóveis residenciais não sejam dos produtos mais interessantes. Do ponto de vista de investimento, os comerciais fazem mito mais sentido. Imóvel residencial não é um grande negócio no Brasil", diz João da Rocha Lima, coordenador do núcleo de Real Estate da Poli-USP.
Os prós dos "mini-imóveis"
Investimento menor. Nesse contexto, os imóveis compactos de um e dois quartos e as quitinetes têm alguns trunfos em relação aos imóveis maiores. Além de serem mais buscados para locação, é mais fácil conseguir uma boa remuneração sobre o investimento inicial, uma vez que os valores absolutos dos compactos são significativamente menores que os preços dos mais amplos.
"Na compra, considera-se o preço por metro quadrado. Já o aluguel não é tão sensível a isso. Portanto, para o bolso do comprador faz diferença comprar um imóvel de 50 ou de 65 metros quadrados. É isso que altera a relação da remuneração e do investimento. Já o aluguel tem a ver com o valor máximo que o inquilino pode pagar por mês, mas para ele tanto faz morar em um imóvel de 50 ou 65 metros quadrados", explica o economista Luiz Calado, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF) e autor de livros sobre fundos e imóveis.
Velocidade de locação. Não existem dados sobre vacância de imóveis residenciais do mercado como um todo, mas o Secovi-SP, por exemplo, aufere a velocidade de aluguel das unidades por número de dormitórios. Em julho, imóveis de um quarto levaram de 15 a 22 dias para serem alugados em São Paulo, enquanto que os de dois quartos levaram de 21 a 24 dias. Já os de três dormitórios demoraram pouco mais de um mês para serem alugados.
CONHEÇA ALGUMAS LINHAS DE CRÉDITO POPULARES PARA QUEM QUER REFORMAR
SÃO PAULO - Existem no mercado, diversas opções de linhas de crédito para quem deseja construir ou reformar um imóvel e não dispõe do valor todo do investimento naquele momento.
O consumidor interessado em utilizar uma dessas linhas precisa saber que é possível contratá-las com algum banco ou lojas de materiais para construção que oferecem esse tipo de financiamento.
Como em qualquer outro tipo de financiamento, o consumidor precisa estar atento às taxas de juros e se o valor de cada parcela do empréstimo cabe no orçamento da família. Não adianta estar com a casa em perfeitas condições e atolado em dívidas.
Para que o crédito seja feito no valor correto, é importante que o consumidor procure um profissional da construção especializado. Este profissional fará todos os cálculos necessários e dirá a quantidade de material que precisará ser comprada.
Quem utiliza alguma linha de crédito para construir ou reformar deve estar ciente de que não pode haver desperdício na obra, nem que será necessário comprar mais materiais fora do valor obtido. Qualquer desperdício ou compra fora do previsto pode se tornar um problema para as finanças. Conheça algumas opções:
Banco do Brasil
A instituição possui a linha de financiamento BB Crédito Material de Construção. Com esta linha de crédito, o consumidor pode finaciar 100% do valor gasto com o material de construção, acabamento e até móveis planejados.
De acordo com a aprovação do crédito, é possível realizar operações com valores que variam de R$ 70 a R$ 50 mil. O pagamento do empréstimo pode ser feito em até 54 meses.
A linha de crédito do Banco do Brasil aonda permite que a primeira prestação seja paga após seis meses da compra. As taxas de juros variam de 1,53% a 1,98% ao mês.
O empréstimo pode ser feito em uma das 21 mil lojas cadastradas pela linha de crédito.
Caixa Econômica
Com o Construcard da Caixa é possível financiar materiais de construção, itens de acabamento e até aquecedor solar. O valor mínimo para fazer o financiamento é de R$ 1 mil.
O prazo máximo do financiamento é de 60 meses, com seis meses de carência. A taxa de juros para as operações varia de 1,40% a 1,85% ao mês.
Esta linha de crédito precisa ser feita na agência. Para os que são clientes da instituição, em muitos casos, o limite já pode estar pré-aprovado.
Quem optar pode essa linha poderá comprar os materiais em uma das 80 mil lojas conveniadas.
Amanco
A empresa de material de construção tem um cartão de crédito exclusivo para construção. Para ter o cartão, o consumidor precisa ter uma renda mínima de R$ 600 e a aprovação do crédito é feito na hora.
O limite máximo para financiamento é de R$ 5 mil, que pode ser parcelado em até 24 vezes. Caso queira compar os materias à vista, o consumidor terá até 40 dias para pagar as contas sem juros.
A cada pagamento da fatura, o consumidor tem seu crédito aumentado. Além disso, o cartão permite que o consumidor compre materiais de outras marcas.
A linha de crédito tem taxa de juros a partir de 4,90% ao mês, e está disponível em 2.500 lojas em todo o Brasil, sendo 195 na capital.
Dicico
A rede de lojas também oferece uma linha de crédito para financiar material de construção. Neste caso, o financiamento é feito por CDC Sorocred e pode ser parcelado em até 24 meses.Para conseguir realizar o financiamento, o consumidor precisa ter talão de cheques e cadastro na loja.
A aprovação do crédito não tem burocracia e as taxas de juros variam entre 1,62% e 2,69% ao mês. Ao todo são 55 lojas disponíveis para o consumidor comprar.
COMPROU IMÓVEL NA PLANTA E NÃO RECEBEU? PODE SER INDENIZADO
Construtoras que descumprem o prazo de entrega de imóveis vendidos na planta estão sendo condenadas pela Justiça a indenizar compradores não só por prejuízos materiais: por danos morais, também.
No dia 15, o juiz da 4ª Vara Cível da Comarca de Santos, Frederico dos Santos Messias, julgou procedente o pedido de condenação de uma construtora que entregou um apartamento, no Embaré, após o prazo máximo previsto legalmente - até 180 dias para a entrega das chaves.
Comente esta reportagem com o subeditor Rafael Motta no Blog Papo com Editores
Além dos danos materiais, calculados em R$ 19 mil por ressarcimento de gastos com aluguel provisório, o juiz fixou que o consumidor lesado seja indenizado em 33% do valor do imóvel por danos morais.
Na decisão, o magistrado alega a frustração da expectativa gerada pelo descumprimento do prazo, o desgaste emocional pela incerteza quanto ao retorno do investimento e a clara possibilidade de perda do capital investido.
"Este nosso cliente deveria ter recebido o imóvel em 31 de dezembro de 2009. Porém, a construtora ultrapassou em mais de um ano o limite legal, que expirava em 30 de junho de 2010. O apartamento só foi entregue em 27 de agosto de 2011", diz o advogado Octávio Borba de Vasconcelos Neto.
Juízes consideram que a demora na entrega de um imóvel gera prejuízo e frustração para o comprador
O advogado também destaca que juízes já estão proferindo sentenças que indenizam até o(a) cônjuge do autor da ação. Sentenças por danos materiais são mais comuns devido à maior facilidade de calcular o prejuízo. Mas "juízes estão ressarcindo consumidores lesados também pelo aspecto moral, cujo dano é imensurável".
Pesadelo
O presidente da Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências (Amspa), Marco Aurélio Luz, ressalta que a punição de construtoras imobiliárias que desrespeitam o prazo de entrega do imóvel deve ser exemplar.
"Além de causar prejuízo financeiro, porque muitos consumidores têm de alugar um local para morar enquanto o bem não é entregue, o atraso na entrega das chaves de um apartamento provoca aborrecimento e frustração incalculáveis. Afinal, a compra da casa própria é um sonho que, neste caso, vira pesadelo", frisa Luz.
SATI
O Serviço de Assessoria Técnica Imobiliária (Sati) é outro alvo de ações na Justiça. Trata-se de uma taxa de 0,88% sobre o preço do imóvel, cobrada pelas construtoras, a fim de pagar os advogados da empresa por ter redigido o contrato de compra e venda e prestar outros serviços advocatícios.
"Esse custo não pode ser repassado ao consumidor. Pelo fato de o setor utilizar contratos de adesão, em alguns casos o comprador é submetido a cláusulas leoninas", explica o advogado Murilo Lima.
Ele destaca o aspecto da ilegalidade da venda casada. "O Código de Defesa do Consumidor proíbe esta prática. Muitas construtoras condicionam a venda do imóvel ao pagamento da Sati, o que é abusivo e arbitrário", frisa Lima.
O advogado informa que o mesmo ocorre em relação à cobrança da comissão de corretagem. "Já defendemos consumidores que tiveram de pagar pelos serviços do corretor de imóveis contratado pela construtora. Isso também é totalmente ilegal. Quem contrata um serviço é o responsável pelo seu pagamento", finaliza.
Somente neste ano, os advogados Murilo Lima e Octávio Borba de Vasconcelos Neto já encaminharam à Justiça mais de 40 ações por irregularidades nos contratos imobiliários e atraso na entrega de imóveis vendidos na planta.
Mais consumidores estão reclamando
De acordo com a Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências (Amspa), o número de queixas de imóveis entregues além do prazo máximo estipulado em lei (180 dias) cresceu 21,7% na Baixada Santista.
O balanço compara o primeiro semestre de 2011 com o mesmo período deste ano. Das 297 reclamações registradas de janeiro a junho, 31% foram computadas em Santos, 28% em Praia Grande, 25% em Guarujá, 12% em São Vicente e 4% nas demais cidades.
A Amspa também constata crescimento de 15,3% no número de queixas feitas à Justiça. Nos primeiros seis meses de 2011, o órgão formulou 72 ações judiciais. No primeiro semestre deste ano, o total de ações aumentou para 83.
"Quem decidir comprar um imóvel na planta deve se certificar do histórico da construtora e da incorporadora do empreendimento. Esse é um procedimento simples que pode evitar dor de cabeça no futuro", orienta o presidente da Amspa, Marco Aurélio Luz.
O órgão mantém em seu site (www.amspa.com.br) uma cartilha destinada ao comprador de imóveis na planta. "É um instrumento que reúne as dúvidas mais comuns do consumidor", afirma Luz.
Ele também salienta que o prazo de até 180 dias previsto em lei só pode ser usado em casos especiais. "Na verdade, as construtoras têm até 30 dias para entregar as chaves depois do prazo previsto. O período de 180 dias só pode usado por motivos de força maior, como catástrofes naturais".
Secovi
O diretor regional do Sindicato da Habitação (Secovi) na Baixada Santista, Renato Monteiro, garante que as construtoras estabelecidas na região não descumpriram os prazos de entrega das unidades habitacionais determinados pela legislação vigente. "As empresas que tiveram este problema se perderam na execução da obra".
Segundo ele, o Secovi também orienta os compradores de imóveis na planta a realizar uma "profunda e vasta pesquisa sobre a trajetória da construtora e da incorporadora responsáveis pela obra".
AVALIADORA PERITA JUDICIAL
Ana Esmeralda Lucas Brasileira
Idade: 53 anos Divorciada
Residência: Rua Christina Giordano Miguel, 250 – Barão Geraldo – Campinas – SP-Cep:13.084-752
Cadastro Nacional dos Avaliadores de Imóveis – Perito Judicial – CNAI 007672
Proprietária da Empresa :Kalamis Assessoria Imobiliária e Comercio Ltda-
Nome Fantasia: Ismê Imobiliária . Fundada em:1997
Site – http://www.isme.com.br
Proprietária da Empresa :Terra Firme Imóveis Ltda. Fundada:2011
Site:http://www.terrafirmeimobiliaria.com.br
Formação Acadêmica: Superior Incompleto( 4º Semestre)- Direito, Faculdade PUC/SP
• Delegada Distrital de Barão Geraldo desde 1998 pelo CRECI SP 2ª. Região.
• Correspondente Bancário Especializada em Financiamento Imobiliário, desde de 2.008 dos seguintes Bancos: Caixa Econômica Federal, Banco Itaú e Banco Bradesco .
• Cofundadora da Rede Imobiliária Campinas em 2006
• Membro da Comissão Ética da Rede Imobiliária Campinas
• Corretora Credenciada da Caixa Econômica Federal para venda de imóveis retomados.
• Curso completo de leilões de imóveis, financiamentos e todos os procedimentos imobiliários e judiciais de imóveis.
• Curso de Direito Imobiliário, em Campinas em 2001
• Curso de Perito para avaliação judicial, em 2009.
• Avaliações para advogados e clientes para o âmbito judicial.
• SEBRAE:
• Membro da Diretoria da Associação dos Empretecos de Campinas
• Curso Empretec do Sebrae em 1997
• Curso Projeto Ideal Sebrae em 2001
• Cursos SEBRAE de Oratória, Reengenharia, PNL, Empreendorismo,Vendas .
• Membro desde 1997 da Rosa Cruz – Amorc
• Curso de Criatividade Empresarial com Administração Holística com o professor Valter Francischine em 1997.
• Curso Internacional pela Actius e Instituto Internacional Milton Erickson de Hipnose Ericksoriana no ano de 2005 e 2006, com o Dr. Stefen Paul Adler.
• Formação em Emotologia pela Cidade do Cérebro em 2005, com o professor Luiz Machado.
• Curso da UNIPAZ, Universidade de Paz em 2007 e 2008.
• Curso de formação de liderança em Abril de 2012, com Rodrigo Cardoso.
AP00653 - APTO NO CONDOMÍNIO VILLAGIO DI FIRENZE
APTO COM 3 DORMS SENDO 1 SUITE, SALA 2 AMBIENTES, COZINHA PLANEJADA, ÁREA DE SERVIÇO, ESCRITÓRIO, VARANDA, ACABAMENTO EM PISO FRIO E TÁBUA CORRIDA. LAZER NO CONDOMÍNIO COM CHURRASQUEIRA, PLAYGROUNG, SALÃO DE FESSTAS, ACADEMIA.
AT: 80 m2
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